Bizarre Love Triangle escrita por Mila Hepburn


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse capítulo não é tão grande, é apenas pra satisfazer a curiosidade de vocês.



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A viagem para Washington não foi uma escolha. Foi uma exigência do meu irmão e governador de Nova Iorque, ajudá-lo numa missão para salvar uma amigo seu senador de um escândalo. Não era uma missão fácil, mas como já tinha idéia do que ia fazer, foi apenas uma questão de horas.

Logo eu já estaria com Rachel Berry em Nova Iorque, esperava em breve ajudá-la a recuperar sua vida. Tinha algumas pistas de onde Brody poderia estar, contudo, nada concreto até então.

Demos uma parada para o almoço e acabei por finalmente olhar meu celular, me surpreendi com algumas ligações de Rachel e com mensagens de Puck e Santana. Eles sabiam que eu estava viajando a trabalho, devia ser algo muito urgente. Pedi licença aos dois homens engravatados e fui em direção ao banheiro.

Todas as mensagens diziam pra ligar imediatamente para o meu escritório. Respirei fundo tentando me acalmar, pois já imaginava que aconteceu alguma coisa grave com Rachel. Liguei diretamente pra ela.

A voz desesperada de Puck do outro lado da linha me alarmou.

– O que aconteceu com Rachel?

– Calma, Quinn. Eu preciso que você se acalme.

– E eu preciso que você me diga a verdade.

– Ok, Rachel estava jogando Just Dance comigo, quando recebemos uma carta por correio. A carta era do Brody. – apertei meu punho com tanta força que deve ter feito uma marca em minha palma. – ele ameaçou você e a Rachel pirou com isso acabando por desmaiar.

– Onde ela está agora?

– No hospital presbiteriano. Ela está bem, não se preocupe. Só vai ficar internada sob observação e amanhã terá alta.

– Eu tô indo pra aí agora. Vou pegar o primeiro vôo.

Puck suspirou do outro lado da linha.

– É melhor não, Quinn. Aqui está tudo sob controle, Santana está aqui e Kurt também. Você será mais útil aí, eu aviso a Rach que você está bem.

Santana não era uma boa pessoa em termos de acalmar os nervos, ela proliferava sua atmosfera de estresse em qualquer lugar. Nenhum estagiário passava por ela no escritório sem chorar no banheiro no primeiro mês. Ela era implacável.

Voltei pra mesa ainda com aquilo na cabeça, Cortez, Brody, Rachel desmaiando.Tudo girava na minha cabeça.

– Quinn, qual é o problema?

Ele olhou nos meus olhos e soube na hora sobre quem eu estava pensando.

– Que tal resolvermos isso logo, Quinn precisa voltar para Nova Iorque o mais breve possível.

Eles concordaram e seguimos como o combinado.

Ainda bem que eu era comprometida com meu trabalho e não me deixava afetar. E com isso, ao final do dia eu já estava voltando para NY. Para minha Rachel. Assim que cheguei, mandei o taxista ir direto para o hospital. Cheguei tarde demais, á tempo de encontrar Santana e Puck saindo.

– Ela vai ser liberada amanhã de manhã, Quinn. Como você voltou tão rápido?

– Voltando. Eu sou a melhor em resolução de crises, esqueceu?

– E modesta também. – minha amiga sorriu me abraçando. – Vem, precisamos de uma bebida.

Ela tinha razão, foi um dia péssimo. Mas antes precisava falar com a Rachel. Puck confirmou que ela estava com o telefone que eu dei em mãos. Um blackberry curve branco. Então liguei e nada, ela não me atendeu. Liguei mais uma vez porque ela poderia estar sei lá, no banheiro. Mas talvez ela não quisesse realmente me atender, aquilo me matava, porque eu precisava ouvir a voz dela.

– Rach, sei que você deve estar assustada, mas eu vou te proteger meu amor. Eu vou fazer de tudo pra encontrar esse marginal e colocá-lo na cadeia. E aí nós vamos pra Cacún, tomar drinks coloridos cujo nome não saberemos e relaxar. Eu estou com você nessa e ninguém vai me machucar, ninguém ameaça Quinn Fabray e sai ileso. Amanhã vou te buscar, ok? – deixei o seguinte recado na caixa de voz dela e desliguei. Espero que ela ouça pelo menos.

– Own Fabray que lindo, agora: vamos beber um scotch.

Eu precisava pensar rápido. Era questão de tempo até Brody me contactar, era questão de tempo até termos um conflito direto. Eu precisava de aliados, eu precisava pegá-lo desprevenido, estar um passo á frente dele. Mesmo que tivesse que fazer o papel de advogada do diabo, mesmo que fosse atrás de: Cortez. O homem que tentou me matar.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Como vocês acham que será o conflito da Quinn com o Brody? Quem é mais inteligente? E o coração da nossa morena favorita?



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