A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo, meu povo. Olha, eu não demorei mais do que 24h pra escrever esse capítulo, o que me surpreendeu bastante, mas eu até que gostei. Achei que ele ficou bom e, melhor ainda, acho que vocês vão gostar. A surpresa está bem no início.
E, claro, eu não poderia deixa de dedicar esse capítulo a pessoa mais diva desse mundo: Ingrid Condal. Pra começo de conversa, foi ela quem me apresentou esse site. Então, sim, se não fosse por ela, eu não estaria aqui. E, tanto em A Filha do Diretor, quanto em Amor Fotografado, ela me ajudou, me incentivou, me deu idéias e inspiração. É a pessoa mais perfeita do mundo. É uma artista muito talentosa, faz tudo com perfeição: escreve, atua, desenha, canta (ela diz que tem a voz feia... acho que tem problemas auditivos, só pode). E, quero dizer também que, não importa a distante, minha Bluerose, você continua sendo muito importante para mim. Te amo



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O jogo acabou com a vitória da equipe Amarela. Não parei para prestar atenção em quem estava em que time. Fiquei ocupado demais olhando um graveto. O jogo demorou, mas não tanto quanto normalmente demora. O que foi bom e, ao mesmo tempo, ruim. Bom, porque, quanto mais rápido começarmos isso, mas rápido terminamos. E ruim porque, para terminar, temos que começar. E bem, minha disposição está abaixo de zero. Não nem onde estou arrumando energia para respirar.

O professor de Educação Física sopra em seu apito, fazendo soar um som que faz aumentar minha dor de cabeça. Me levanto do bando de madeira onde estava sentado o tempo todo, e me dirijo para a mata junto com os outros. Só que eu me separo deles em algum momento e sigo para o mais longe possível disso tudo. Sei que vou ficar num tédio total, mas eu não estou com vontade de jogar, competir. Mal tenho disposição para andar. Caramba! Eu posso estar doente! Isso é uma possibilidade, certo? Se eu estiver doente, posso ir para casa mais cedo e dormir 10 dias seguidos. Acho que nunca quis tanto ficar doente.

Agora percebo a vantagem de ter andado por todo esse lugar nos primeiros dias. Graças a essas “aventuras” sei exatamente onde estou e como voltar para a área das cabanas. Sei que o campo adversário está a minha esquerda e o campo do meu time, a minha direita. Estou andando em direção ao leste, na direção contrária a área das cabanas.

Não estou mesmo com a mínima vontade de participar desse jogo. E nem sei o porquê. Mas não quero seguir estratégias, proteger bandeiras, vigiar e impedir o adversário de prosseguir... É tudo muito cansativo e complexo para o meu gosto. Prefiro me sentar numa pedra e esperar isso tudo acabar. Certamente ouvirei o grito da vitória de uma das equipes daqui.

Ainda estou andando, com a intensão de chegar ao muro do limite do acampamento. Parei subitamente ao ouvir um barulho: um galho se partindo. Estou me sentindo em um filme de terror. O barulho veio do meu lado esquerdo. Encarei aquela área até conseguir ver uma silhueta, que logo se tornou um rosto conhecido.

– Alysson Cooper. – disse abrindo os braços e um largo sorriso. – E você ainda diz que nós dois juntos não é coisa do destino. - Estou realmente feliz em vê-la. Não me culpe, meu tédio é grande. E, além do mais, posso aproveitar esse momento... Sozinhos no meio da mata.

Alysson suspirou pesadamente ao ouvir minhas palavras, mas não ficou me olhando por muito tempo.

– Não enche, Scott. – disse quanto andava a passos pesados em direção ao campo da minha equipe. Passou por mim sem me olhar.

Antes que se afastasse, agarrei seu braço direito na altura do cotovelo e a puxei de forma que se virasse para mim. Ela assustou-se com o movimento e desequilibrou por um momento, mas logo recuperou a postura e me encarou.

– Seja lá o que esteja pensando em fazer, não vai funcionar.

– Você é tão segura de si. – comentei – Impressionante. – dá para ver claramente que ela está nervosa, embora tente não demonstrar. Acho que ela não se importa de eu me divertir um pouquinho com isso, certo?

Errado, idiota

Sinto muito, mas não vou te ouvir dessa vez, consciência.

– Você está invadindo o meu campo, Alysson Cooper. Não posso te deixar seguir.

Ela revirou os olhos.

– Eu só quero ficar sozinha um pouco, Scott. Dá para ser ou está difícil?

– Você pode ficar sozinha comigo. – sugeri, sem nunca largar seu braço.

– Você não existe. – disse em meio a uma risada fraca.

– Eu sei, eu sei. Sou bom demais para ser verdade.

Alysson tornou a revirar os olhos, com um sorriso divertido no rosto dessa vez. Deslizei minha mão por seu braço e segurei sua mão. Ela olhou para as nossas mãos, depois para mim. O sorriso que antes continha em seu rosto, desaparecera.

– E você – comecei – não consegue resistir.

Ela puxou sua mão bruscamente, a separando da minha. Tudo bem, por essa eu não esperava.

– O seu problema, Scott, é que você é muito seguro de si. Seguro até demais. – ela deu alguns passos em direção ao seu destino anterior, então parou e virou-se para mim – E eu tenho namorado. Devia respeitar isso.

Não aguentei e comecei a rir, talvez alto demais.

– Você pode me xingar, dizer que eu não sirvo pra você, ou qualquer coisa do tipo. Mas dizer que tem namorado não. Isso é uma grande mentira. – não acredito que ela ainda chama aquele troglodita de namorado. Vai entender a cabeça dessas mulheres.

– Ah, é uma mentira?! Então, se não é o meu namorado, o que o Kyle é? – essa é a minha deixa. Vamos completar o serviço.

– Uma desculpa. – respondi. Fiz uma pausa e observei sua expressão de dúvida – Uma desculpa para você continuar resistindo.

Comecei a andar em sua direção. Ela por sua vez, regressava na mesma velocidade, até bater numa árvore. Me aproximei mais rapidamente e estiquei o braço esquerdo, o apoiando na árvore, a impedindo de sair. Posso escutar sua respiração acelerada.

Não dissemos nada, nem nos movemos durante um tempo. Então, ela tentou me empurrar com as duas mãos, sem sucesso. Segurei ambas as mãos, cada uma com uma mão, e as prendi na árvore, acima da cabeça de Alysson.

Aproximei-me de seu ouvido e sussurrei pausadamente:

– A verdade é que você não consegue e não quer resistir.

Afastei-me alguns poucos milímetros para observar sua expressão. Ah, sim. O nervosismo e a ansiedade estão estampados em seu rosto.

Aproximei-me de seu rosto lentamente. Ela respirou fundo e fechou os olhos. Com meus lábios quase roçando nos dela, sorri vitorioso.

– Eu não disse?! – soltei suas mãos, pronto para ir embora, e me afastei apenas alguns poucos centímetros antes de sentir duas mãos envolverem minha nuca e me puxarem para um beijo.

Alysson Cooper está me beijando? ALYSSON COOPER ESTÁ ME BEIJANDO! Não sei se fico feliz ou preocupado. Não estou mais no controle da situação. Talvez, eu nunca estivesse.

Reaja! Não fique aí parado como um idiota!

Só agora percebi que estava parado com uma estátua, com os olhos levemente arregalados. Rapidamente fechei os olhos e correspondi ao beijo. Segurei sua cintura suavemente. O beijo era inocente, sem língua, sem selvageria... Um beijo puro. Um tipo de beijo que eu nunca dou nem recebo. Estamos nisso há um tempo e sim, está me irritando. Vamos lá, Alysson. Se é para fazer, vamos fazer direito. Pedi permissão para a língua. Ela hesitou, mas logo cedeu a passagem. Puxei mais a sua cintura, fazendo-a ficar na ponta dos pés. Ela respondeu ao meu toque puxando ainda mais a minha nuca. Nossas línguas estão a travar uma guerra. Quando a empurro e a pressiono contra a árvore, ouço uma melodia começar, e logo a reconheço: close your eyes do Michael Bublé.

Close your eyes

Let me tell you all the reasons why

I think you’re one of a kind

Here’s to you

The one that always pulls us through

You always do what you got to do

You’re one of a kind

Thank God you’re mine...

Separei nossos lábios e franzi a testa.

– Michael Bublé. Sério? – disse com desdém.

– Disse o cara que curte Ed Sheeran. – rebateu tirando o celular, que já havia parado de tocar, do bolso da calça jeans. Ambos estamos ofegantes.

– Ei, Ed Sheeran é um ícone da música romântica! – exclamei.

– Não vou discutir gosto musical com você. – murmurou.

– Espera. Você está usando celular? – ela me olhou com uma sobrancelha arqueada.

– Acho que sim. – ela respondeu, estranhando minha pergunta.

– Contra as regras. – expliquei.

– Vai dizer que você não está usando também?

– Claro que estou. Mas você é...

– A filha do diretor. – me interrompeu – Devia seguir as regras, ser a certinha e a mais inteligente, um verdadeiro exemplo e blá blá blá... Poupe-me desse discurso, por favor.

– Tudo bem. Foi mal.

O celular voltou a tocar.

– É melhor atender. – e foi o que ela fez... Bem longe de mim para que eu não ouvisse.

– Temos que ir. O jogo já acabou há algum tempo. Somos os únicos que faltam. – Por quanto tempo ficamos aqui?

– Tudo bem, então. – a segurei pela cintura e a beijei novamente. Ela logo correspondeu. Não era um beijo tão desesperado, mas também não era tão delicado. É estranho estar com ela assim. Depois de tanto tempo correndo atrás dela, tentando mudar por ela, finalmente (FINALMENTE!) nossos lábios se tocaram. E, tenho que confessar, ela beija (muito) bem! Talvez essa aposta não tenha sido uma total perda de tempo.

– Ai meu Deus! – ela gritou separando nossos lábios de uma forma bruta. – EU TENHO NAMORADO! – sim, eu tinha esquecido do Kyle.

...

– Eu não acredito. Finalmente! – Sarah exclamou, depois de eu contar o que aconteceu na mata – Não me leve a mal, Scott. Mas eu estava começando a duvidar desses seus poderes de sedução. – hoje é o dia seguinte do beijo.

– Beleza, agora eu me senti ofendido.

– Me desculpa, mas você demorou uns dois meses para fazer uma garota beijar você. Queria que eu pensasse o que?

– Podia ter guardado o pensamento para você. As palavras machucam, Sarah. – fingi estar magoado.

– Ai, me desculpa. Feri seu ego? – ela disse e logo começou a rir. Eu revirei os olhos e logo a acompanhei – Você gosta mesmo dela, não é? – arregalei levemente os olhos, surpreso. Eu, definitivamente, não estava à espera desse tipo de pergunta.

– Dela quem? – me fiz de desentendido.

– Alysson. Quer dizer, você não fez esse esforço todo para nada. – tão ingênua, Sarah. Tão ingênua... – Acho que você encontrou sua garota, afinal. – Não respondi. Não quero mentir para ela, mas também não posso dizer a verdade.

– Ah, te achei. – me virei para ver quem havia falado. E ali estava uma Paris toda suja de terra – Preciso da sua ajuda.

– O combinado era você fazer essa parte, já que não fez quase nada na horta antes. – Sarah respondeu.

– É, mas... Eu acho que fiz alguma coisa errada. – Paris sendo relativamente educada... com a Sarah. Acho que eu perdi a alguma coisa. Sarah bufou e revirou os olhos.

– A gente se fala depois. – disse para mim. Eu assenti e lá se foi ela.

Hoje era dia de jogo, mas resolvi não participar. Participei de todos até hoje. Vou me dar mais um dia de folga. Ficar lendo o resto do dia. Aproveitar enquanto posso, amanhã tem mais atividade.

...

– Acabamos. – informei.

– Finalmente! Eu não aguentava mais mexer com terra. – disse Alysson com um sorriso no rosto.

– É. Nem eu. Mas fizemos um ótimo trabalho.

– Claro, eu fiz a maior parte.

– O que? Claro que não. Eu é que peguei no pesado aqui.

– Isso é uma grande mentira! – Alysson declarou.

– Ah, é?!

– É. – peguei a mangueira que usamos para regar a horta e comecei a molhá-la. Alysson começou a soltar gritos agudos.

– Para, Scott! Para! – dizia, mas sorrindo. Depois que já estava encharcada, desviei a mangueira dela, me acabando de tanto rir – Por que tem tanto prazer em me molhar?

– É engraçado. – respondi dando de ombros.

– Idiota. – murmurou e fomos para a cabana.

Ela tomou banho primeiro. Depois fui eu. Tomei um banho bem demorado, para tirar todo resíduo de terra, adubo, planta e essas coisas todas, do meu corpo. Quando saí do banho, peguei meu livro e me juntei a Alysson no sofá.

– O que está lendo? – ela perguntou.

– A Culpa É Das Estrelas. Não tive tempo de terminar antes. Tenho lido bem pouco esses dias. E você?

– Relendo Em Chamas.

– Ah, sim. – e a conversa acabou aí.

Acabei de ler o livro quando anoiteceu. Alysson ainda estava lá pela metade do livro. A deixei sozinha no sofá e saí para dar um volta, sem dizer uma palavra (sei como é detestável quando interrompem nossa leitura).

Depois que saí da cabana, não deu tempo de dar mais do que 3 passos para dar de cara com mais uma confusão, só que essa tem a ver comigo e, provavelmente, sou quem vai começar.

– Perdeu alguma coisa por aqui, Peter? – perguntei.

– Calma, Scott. – pediu com um sorriso no rosto – Eu vim em paz.

– Diz logo o que você quer e me deixa em paz.

– Quero saber da aposta. Soube que vocês se beijaram. – instintivamente, olhei para trás, para a porta da cabana, para me certificar de que Alysson não estava ouvindo. Segurei Peter pelo braço e o levei para longe dali.

– Como sabe disso? – perguntei.

– Tenho meus informantes. – respondeu simplesmente – Bom, já cumpriu a primeira parte do acordo. Só falta levar ela pra cama.

– Como é? – perguntei – O acordo era um encontro. – quase berrei.

– Acordos mudam.

– Não, Peter. Não mudam. Não foi isso que eu combinei.

– Bom, você que sabe. Eu estou pensando em um serviço que preciso que alguém faça para mim. E, pode acreditar, não vai ser uma coisa tão banal quanto roubar gabaritos.

– E se eu não fizer o nenhuma das duas coisas? O que você vai fazer? – perguntei com desdém evidente na voz.

– Você se acha invencível, não é, Scott?! Vou te provar o contrário em breve. É melhor tomar cuidado. – disto isto, saiu andando.

E agora essa. O que esse cara tem na cabeça? Acha mesmo que eu tenho medo dele? Ele por acaso não viu o estado em que deixei o Kyle? E olha que o Kyle é muito maior e mais forte do que ele. É muito coragem que ele tem mesmo.

Depois dessa, até perdi a vontade de andar por aí. Passei pela sala sem falar com a Alysson e entrei no quarto. Fiquei lendo até tarde e não jantei, assim como nas noites anteriores.

...

23° dia de acampamento. Só mais 7 dias e estamos livres disso aqui. Hoje tivemos mais atividades: fazer uma escultura com coisas recicláveis. Fizemos um robô de papelão. Nem um pouco original, eu sei. Mas nós gostamos de robô.

O clima entre eu e a Alysson está cada vez melhor, apesar de ter sido um pouco constrangedor para ela nos primeiros momentos depois do beijo. Eu levei tudo numa boa. Mas não tocamos mais no assunto, porque, bem, ela tem o Kyle.

Não falei com o Anthony, nem com ninguém sobre a conversa que eu tive com o Peter. Não achei necessário. Aquela conversa começou e morreu ontem. Eu não vou fazer aquilo e ponto. Já acho iludi-la desse jeito horrível. Fazer algo mais está fora de cogitação.

Saí no meio da tarde para encontrar com a Sarah. Ficamos conversando na área de esportes durante um bom tempo. Ela estava me contando como tem sido as fogueiras dos últimos dias, já que eu não tenho participado. Parece que arrumaram um outro músico, um tal de Lucca. Acho que sei quem é. Mas, segundo ela, Lucca não é tão bom quanto.

– Fazer o que... É difícil me superar. – comentei.

Mas ela não pôde ficar muito tempo comigo. A ruiva a solicitou novamente. Ainda estou tentando descobrir como elas estão conseguindo conviver uma com a outra sem se matarem.

Como não tinha mais nada para fazer, resolvi voltar para a cabana. A mesma estava vazia. Nenhum sinal da Alysson, a não ser por um papel em cima da mesa. Dizia:

"Encontre-me atrás da cabana – Alysson"

Estranho? Sim, claro, com certeza, muito. Mas está tudo tão estranho ultimamente que eu nem me importo mais com isso. Saí imediatamente da cabana e fui em direção a parte de trás da cabana. Curioso. A única palavra que pode me definir no momento. Andei cautelosamente, tentando não fazer barulho nenhum até lá. Mas quando eu cheguei, não encontrei que eu esperava.


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Notas finais do capítulo

Então, quem vocês acham que estava esperando o Scott? O que acharam do primeiro beijo Scalysson? Gente, eu já tinha imagina e escrito esse beijo há muito tempo. Sério. Estava muito ansiosa para escrever esse capítulo. E, olha, eu gostei do resultado. Espero que tenham gostado também.
Aaahhh, e claro. Vou fazer uma pequena propaganda aqui:
Lembram da diva que eu falei nas notas iniciais, certo? Ingrid. Sim, ela escreve e sim, ela tem uma história aqui. E devo dizer, é uma das melhores histórias que eu já li. "Incondicional" é realmente surpreendente, emocionante. Lendo você sente uma mistura de emoções. A personagem principal, Chrystal, é simplesmente apaixonante. Sim, apaixonante, porque eu amo as ignorâncias dela e seu mal-humor, amo o fato de ela ter cabelo azul e amo mais ainda o fato de ela valorizar tanto sentimento amor. Vocês vão amar, sério. Ela começou a postar a segunda temporada ontem, então, corre com a leitura
Primeira temporada:http://fanfiction.com.br/historia/460615/Incondicional_-_primeira_temporada/
Segunda temporada:http://fanfiction.com.br/historia/528591/Incondicional_-_segunda_temporada/
Então, é isso. Beijos e beijos. Até breve.