Zumbis á solta- Interativa escrita por Frost Nightmare


Capítulo 13
A Garota da Moto


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não abandonei a fic!
Demorei pois tive uns problemas de saúde e fiquei internada, tive que fazer cirurgia e fiquei internada novamente. Voltei para casa, mas estava com a cabeça cheia de mais e não consegui escrever.
Como se tudo isso não bastasse, começei a duvidar da mim como escritora, se eu realmente escrevia bem, e se realmente valia a pena continuar com meus projetos. Eu até cogitei abandonar a fanfic, mas vi que para os que realmente gostam, isso seria uma puta sacanagem, por isso estou aqui.
Já estava com o capítulo pronto há quatro dias, mas não tive oportunidade de postar. Então, senhoras e senhores, zumbis e alienígenas, lhes apresento mais um capítulo de ZS, esse dedicado à JuMoraes e a topbe diva da America Crumpbel ( desculpe se errei algo, estou procurando o pendrive com as fichas, que eu fiz o favor de perder).



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A Garota da Moto

Carreguei minha arma, assim como todos no carro. Logan aproximou o carro do posto, atraindo a atenção de quem estava lá.

Assim que ele parou o carro, todos nós descemos, apontando as armas para a garota. Ela era alta e tinha cabelos castanhos e olhos escuros; ela parecia surpresa. Quando assimilou o que estava acontecendo, puxou uma Katana que estava em sua cintura, nos analisando da cabeça aos pés.

– Pelo visto, não somos só nós que estávamos procurando um posto. – Bill disse se aproximando dela, que ergueu a espada na direção. Ele riu. – Isso não é necessário. – Ele disse ainda sorrindo, abaixando a arma. Ela ergueu uma sobrancelha.

– Você foi mordida? – Jake perguntou a analisando.

– Pareço que fui mordida? – Ela perguntou irônica. Suspirei e abaixei a arma, assim como o resto de nós. Ela hesitou, mas alguns segundos depois guardou a espada na bainha novamente.

– E vocês?

– Nem um de nós foi mordido. – Respondi antes que Jake o fizesse.

– Moto legal. – Bill disse se aproximando do veículo, e ela colocou a mão no guidão.

– Vim colocar gasolina nela, e ver se achava algo comestível.

– Estamos aqui pelo mesmo motivo. – Becca disse se aproximando da loja de conveniência. – Tem algum zumbi lá dentro? – Becca perguntou erguendo a arma novamente, dessa vez de costas para nós.

– Não sei. – Ela disse dando de ombros. – Cheguei quase agora. E propósito, meu nome em America. - Ela disse, esperando alguma resposta, obtendo somente o silêncio.

Peguei minha arma e segui Becca. A loja estava em bom estado, sem contar com o cheiro de mofo, a cortina de poeira que se estendia por todo o local, e as várias coisas espalhadas pelo chão. O resto do pessoal, assim como a menina da Katana, entraram atrás da gente.

Depois de olhar o local, que não era assim tão grande, abaixei a arma e fui na direção das comidas. Como as estantes eram pequenas, era fácil visualizar tudo. Peguei uma das sacolas recicláveis que estavam no chão e derrubei tudo de uma das prateleiras dentro.

Bill foi até o caixa, onde pegou as únicas duas caixas de cigarro, as guardando no bolso; Logan foi até uma das geladeiras, e depois de quebrar o vidro com um chute, colocou as bebidas dentro de outra sacola.

– Nossa, aqui tem bastante coisa. – Becca disse colocando alguns doces e chocolates dentro de outra bolsa. A garota se aproximou dela, arregalando os olhos e pegando algo da mão de Becca.

Devido ao susto, a azulada soltou o objeto e se afastou. Nessa hora percebemos o que a garota queria: ela segurava um pote de Nutella como se sua vida dependesse disso. Ela abriu o pote, melou um dedo, e depois de saborear o creme, colocou o pote no bolso da camiseta.

Pegueu uma lata de coca-cola em umas das geladeiras, depois da abri-la, tomei o líquido como se fosse o último copo d'água do universo. Tomei tão desesperada que alguns filetes do líquido escuro escorreram por meus lábios. Não levou muito tempo, e a lata estava vasia.

– Manda uma. - Logan disse me encarando, peguei mais uma lata e joguei para ele.

O resto do grupo se aproximou, pegando cada um uma lata, em seguida tomando tão desesperadamente quanto eu fizera.

– Não lembrava que era tão gostosa. - Becca disse sorrindo e limpando algumas gotas de sua boca. Concoradamos e voltamos à recolher provisões.

Depois de mais ou menos uma ou duas horas, que mais pareceram segundos, decidimos voltar para o ônibus, saí da loja e procurei o sol, mas devido às grandes construções em todas as direções, vi apenas as nuvens em tons de laranja e azul.

– Está na hora de voltarmos. – Logan disse depois de me imitar, e fomos à direção do carro. Pegamos os galões e fomos até a mala. Depois de Jake dar um chute na mala, a mesma abriu, revelando um espaço relativamente grande, comparado ao tamanho do carro.

Depositamos os galões de gasolina, em seguida as inúmeras sacolas de suprimentos, e “fechamos” a mala e voltamos para o carro, ficando todos nos mesmos lugares de antes.

America subiu em sua moto e a ligou, esperando que saíssemos. Logan deu partida e seguimos pelo mesmo caminho que viemos, sendo seguidos pela Meri. À medida que andávamos, o sol se punha rapidamente.

Passamos por alguns zumbis na volta, mas não um número preocupante.

– Eu estou achando isso muito estranho. – Becca disse depois de passarmos por um zumbi, eu assenti.

– Las Vegas era uma cidade enorme e cheia de gente, não faz sentido ter ficado vazia do nada. - Jake disse pensativo.

Depois desse mínimo diálogo, levamos mais uns vinte minutos para chegar ao lugar de onde tínhamos saído, mas a essa altura, a lua já brilhava na escuridão da noite. Paramos o carro perto do ônibus e descemos, deixando os faróis do carro ligado. Meri parou sua moto, e depois de equilibrá-la, desceu, seguindo-nos.

Pegamos as várias sacolas no porta-malas e seguimos em direção ao ônibus, quando ficamos a três metros do veículo, John desceu correndo.

– Que bom que vocês estão bem. – Ele disse com um semblante preocupado, me abraçando, eu fiquei confusa.

– Do que você está falando? – Fiz a pergunta que todos queriam fazer. Nessa hora, Sel e Sue desceram do ônibus também.

– Ficamos preocupados. – Sue disse esfregando os braços e nos analisando junto de Sav, provavelmente procurando alguém ferimento. Mas os olhos delas e de John pararam em Meri.

– Eu sou Meri. – Ela se apresentou antes que alguém perguntasse, os três ficaram com um semblante confuso e ao mesmo tempo desconfiado.

– Ainda bem que vocês estão vivos. – James disse vindo ao nosso encontro e quebrando o clima tenso.

– Por que não estaríamos? – Bill perguntou já impaciente com esse assunto.

– Vocês não viram a explosão? – Sav perguntou cruzando os braços, todos negamos.

– Vamos entrar, aqui está muito frio. Explicamos tudo a vocês lá dentro. – James disse indicando a porta do ônibus, onde todos nós adentramos.

Dentro do ônibus o resto do “grupo” estava sentado aleatoriamente nas cadeiras. Bill jogou sua espingarda e as sacolas que segurava em uma cadeira e se jogou em outra, suspirando.

– A comida. – Jake disse entregando uma das sacolas à Sav e estendendo um tipo de sanduiche natural para Alexis, que estava deitada em uma das cadeiras, claramente num estado ruim.

Ela pegou o sanduiche das mãos de Jake, suas mãos estavam trêmulas e ela estava claramente anêmica. Abriu a embalagem da comida e a colocou na boca, depois da primeira mordida, ela comeu o sanduiche a sua frente como se fosse a única comida do universo.

Levou questão de segundos para ela terminar de comê-lo, e quando terminou, deu um sorriso para Jake que retribuiu e sentou numa das cadeiras vazias. Jogamos as sacolas nas cadeiras e ficamos apoiados nelas.

– Pensei que tínhamos que racionar água e comida. – Alex disse se levantando e apontando para Alexis, que o ignorou. Sav lançou um olhar ameaçador para Alex, que baixou a mão e voltou a se sentar.

– Vamos ao que importa. – Logan disse se pronunciando pela primeira vez, depois de jogar duas das sacolas na cadeira ao lado de Alexis. – O que aconteceu na nossa ausência?

– Vocês não viram a explosão? – Sel perguntou incrédula, franzi o cenho.

– Que explosão? – Meri perguntou por mim, fazendo todos direcionarem o olhar para ela.

– A encontramos no posto, ela é legal. – Logan disse antes que alguém perguntasse, encerrando o assunto.

– Vimos uma explosão, ao Norte. – Emily explicou.

– Não vimos nem ouvimos nada. – Bill disse limpando sua arma.

– Estranho. – Kenai concluiu com a mão no queixo.

– Mas vamos ao que interessa. – Alex disse esfregando as mãos e se aproximando de uma das sacolas que trouxemos. Kenai pôs seu machado na frente de Alex, que engoliu em seco.

– Racionar água e comida, lembra. – Ele perguntou erguendo uma sobrancelha, Alex bufou e voltou para seu lugar.

– Onde foi a explosão? – Perguntei, curiosa.

– Ao norte, há uns dois quilômetros depois daquele cassino. – Emily disse apontando para o local através da janela.

– Ótimo. – Disse me virando e indo até a porta.

– Para onde você vai? – Meri perguntou enquanto eu abria a porta do ônibus.

– Verificar. – Disse descendo do ônibus.

– Pensei que ele fosse o maluco. – Logan disse ficando na porta do ônibus e acenando para Bill.

– Se quiser se matar, faça sozinha. – Becca disse quando eu estava do lado de fora.

– Não pedi para que nenhum de vocês fosse comigo. – Disse quando John desceu do ônibus e me deu alguns cartuchos.

– Temos gasolina, armas e comida. O que nos impede de ir sem você? – Kenai perguntou de braços cruzados, também na porta.

– Nada. – Respondi colocando a arma em minha cintura. – A única coisa que peço é que esperem o amanhecer. Se eu não chegar até lá, podem ir sem mim.

Disse olhando para todos, Alex bateu a mão na testa, revirando os olhos.

– Ela vai se matar. – Alex sussurrou um pouco alto.

– Eu vou com você, não precisa insistir. – Bill disse descendo do ônibus e indo na frente, revirei os olhos.

– Eu não pedi a sua ajuda. – Disse enquanto íamos à direção do carro que antes era da Alexis.

– EI! – Meri chamou-nos, descendo correndo do ônibus. Ela se aproximou e jogou as chaves da moto para mim, eu as peguei, erguendo uma sobrancelha. – Tomem cuidado, ela é rápida. – Ela sorriu, dando as costas e voltando para o ônibus.

– BOA SORTE! – Logan gritou com metade do corpo para fora da janela, acenando freneticamente.

– E NÃO MORRAM! –Alex gritou, imitando Logan, também com o corpo para fora da janela.

– Você sabe que elas podem deixar a gente, né? – Perguntei a Bill enquanto seguíamos até a moto.

– Pelo menos tenho uma boa companhia. – Ele disse subindo na moto e lançando um sorriso malicioso, revirei os olhos e entreguei as chaves a ele, subindo na garupa. – É melhor se segurar. – Bill disse ligando a moto, enquanto eu segurava a parte de trás da moto.

Ele deu a partida, já arrancando. Bill seguiu o mais rápido que a moto conseguia, ainda fazendo manobras um tanto “suicidas”, a fim de evitar obstáculos. O vento forte, mesclado com o frio da noite, me fazia trincar os dentes. Arrependi-me de não ter pegado um casaco ou algo assim.

A única coisa que se ouvia era o rugido do vento, que preenchia cada canto dos nossos ouvidos, o que impedia qualquer um de nós de tentar iniciar uma conversa, porque sem dúvida, não escutaríamos direito.

Na velocidade em que estávamos não levou nem quarenta minutos para chegar ao local indicado. No momento uma cratera enorme se formava no chão. O terreno, que antes deve ter pertencido a uma casa de show; ao menos era o que indicava a placa de metal à nossa frente.

– Nossa. – Bill disse deixando o farol ligado, e descendo da moto.

– Estranho. – Disse descendo da moto, o acompanhando.

– O que foi isso? – Ele pegou a arma, olhando ao redor.

– Isso o quê? – Perguntei confusa. Um grito e o barulho de algo quebrando ressonou de um dos estabelecimentos a poucos metros de onde estávamos.

– Isso. – Ele foi em direção do som, empunhei minha pistola e o segui. O breu noturno tornava a nossa visibilidade precária e debilitada.

Aproximamos-nos de uma loja que identifiquei como sendo de acessórios, por uma placa luminosa, acabada e com várias letras faltando. Mesmo da porta e sem luz, conseguíamos ver um movimento de zumbis. Uma luz no fundo da loja, os grunhidos altos e a movimentação deles, indicava que alguém vivo estava ali.

– Hora do pesadelo.


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Notas finais do capítulo

E AÍ TESUDOS?! SEUS TOTOSOS E GATÕES! ME FAÇAM FELIZ, FAÇAM COM QUE EU POSTE RÁPIDO, COMENTEM!
Sério, comentem, quero saber a opinião de vocês. Kissus :3