– quero que seja minha rainha...

Clary engoliu em seco. Naquele momento ela sentiu como se tudo ao seu redor tivesse deixado de existir, e a única coisa de que tinha certeza, era da respiração pesada de Jonathan contra seu pescoço.

– eu... eu não posso.. – disse ela se levantando do sofá e começou a recolher suas roupas. Jonathan pegou a calça ao seu lado e a colocou antes de se levantar e a andar até a irmã, que já havia recolocado o vestido.

– qual o seu problema Clary? – perguntou ele segurando seu pulso, fazendo-a se virar para ele. – eu lhe dei tudo! Eu lhe dei amor, um lar, e posso lhe dar muito mais! Mas você não enxergar isso! Você esta cega por causa dele!

Clary abaixou a cabeça enquanto lutava contra as lagrimas. O loiro segurou seu queixo com uma das mãos a obrigando a encara-lo.

– me de um bom motivo para me casar com você... apenas um motivo, Jonathan, para esquecer minha família, meus amigos, todos os que eu amo e tentar ver algo bom em você... – disse Clary entre dentes, enquanto tentava controlar as lagrimas.

– lembra-se do dia em que acordou? – Clary assentiu com tristeza. – lembra-se do que eu lhe disse?

– “que poderia ter perdido a batalha, mas...”

– mas você é algo que eu não estou disposto a abrir mão... – completou Jonathan. Ele sorriu malignamente para a irmã e lhe tocou delicadamente seu rosto. – e que mataria qualquer um que tentasse te tirar de mim...

Os olhos de Clary se arregalaram. Ela deu um passo para trás tentando se afastar do irmão, mas o mesmo a puxou de volta pelo pulso.

– q-quer dizer... que.. você... – começou Clary com um nó na garganta. A ruiva sentiu lagrimas silenciosas escorrerem por seu rosto. o loiro sorriu de lado para ela.

– não irmãzinha, ainda não. – ela olhou para ele com um pingo de esperança. – mas eu mandei um “amigo” ficar de olho neles, caso eu mude de ideia. – o ar nos pulmões de Clary pareceu sumir naquele momento. – mas eu posso te propor um acordo.

A ruiva olhou para o chão por alguns segundos. Ela não podia deixar Jonathan ferir sua família só por causa dela. Clary levantou os olhos para encarar a imensidão negra dos olhos de seu irmão.

– estou ouvindo.. – disse ela tentando manter a cabeça levantada.

– muito bem irmãzinha. Não se preocupe não quero muita coisa, só quero que os esqueça, que pare de pensar em Jace.. – Clary assentiu levemente. Jonathan levou seus lábios até o ouvido de Clary e sussurrou:

– e que se torne minha, permanentemente.

A ruiva estremeceu com a sensação de seu halito quente em seu pescoço. Jonathan pressionou os lábios contra o pescoço de Clary, fazendo-a se sentir paralisada.

– estou esperando sua resposta meu amor... – ele sussurrou contra sua pele enquanto a puxava para mais perto de seu corpo.

– promete que não fará mal a eles? – perguntou Clary mordendo o lábio interior com força para tentar não gemer quando Jonathan lhe mordeu delicadamente o pescoço.

– sua vontade é uma ordem, meu amor. – disse Jonathan enquanto descia os beijos por seu pescoço até o decote de seu vestido.

Clary respirou fundo enquanto Jonathan se afastava dela para olhar em seus olhos quando ela dissesse as palavras.

– e-eu.. eu aceito... – disse ela com a voz cortada pelas lagrimas. Jonathan segurou seu rosto delicadamente com as mãos e a beijou com paixão.

– lembre-se Clary nós fazemos coisas que não queremos quando amamos alguém. E não estou disposto a te perder.

Clary assentiu relutantemente. Mas Jonathan estava certo, as pessoas fazer coisas que não querem quando amam; ela era a prova disso. Estava disposta a se entregar a uma demônio para proteger aqueles que amava.

Uma das mãos de Jonathan envolveu sua cintura e ele a beijou devagar e com paixão, aproveitando ao máximo a sensação do lábios que agora pertenciam a ele.

Por um momento sua mente vagou nas lembranças dos tempos que havia passado com Jace, varias das brigas que tiveram voltaram a sua mente; logo depois flashes das ultimas semanas passaram por sua mente, o moto como Jonathan a beijava, como a abraçava antes de dormir.

Por um momento seus pensamentos só se concentraram no que poderia significar aquele momento, talvez, apenas talvez, sua vida não estivesse totalmente arruinada. Talvez ainda houvesse uma chance de que ele pudesse mudar mais um pouco.

Mas independente de Jonathan mudar ou não, Clary sabia de uma coisa: não haveria como voltar atrás agora, ela agora pertencia a ele. Agora ela aprenderia a ama-lo, de um jeito ou de outro.

[...]

Clary saiu do banheiro enrolada numa toalha branca, já estava noite e após um dia longo ela só queria deitar em sua cama e descansar. A ruiva entrou no quarto e viu o irmão sentado na cama usando apenas uma calça de moletom cinza. Por um momento Clary se viu olhando para seu abdome definido e corou desviando o olhar.

– não precisa ficar com vergonha amor, não é nada que você já não tenha visto. – disse ele cruzando os braços atrás da cabeça. Seus olhos seguiram Clary enquanto a mesma andava pelo quarto até o armário.

– você vai ficar me olhando? – perguntou Clary se virando para o irmão. O loiro levantou uma sobrancelha e sorriu maliciosamente.

– não tem nada ai que eu já não tenha visto irmãzinha. – disse ele e lambeu os lábios antes de se levantar da cama e andar até ela.

Clary engoliu em seco quando o irmão parou a sua frente com um sorriso indecente nos lábios. Ele segurou sua cintura com força, fazendo Clary gemer baixinho. Ela o viu se inclinar capturando seus lábios num beijo voraz e apaixonado.

A ruiva passou os braços em volta de seu pescoço o puxando para mais perto. Jonathan gemeu contra seus lábios enquanto suas mãos saiam da cintura de Clary e subiam até onde a toalha estava amarrada.

– o que esta fazendo? – perguntou Clary num sussurro segurando a mão do irmão que tentava retirar sua toalha.

– só relaxe meu amor. – ela retirou, devagar, a mão de cima da dele, deixando-o retirar sua toalha e a jogar num canto do quarto. Ele olhou para seu corpo por alguns minutos antes de beijá-la novamente com ferocidade.

Jonathan a pegou nos braços e a levou até a cama. Quando sentiu o colchão macio em suas costas Clary começou a ficar com medo. Era a primeira vez que ela o estava deixando prosseguir sem protestar ou tentar afasta-lo, e a ideia de estar gostando a assustava.

– o que foi amor? – perguntou Jonathan enquanto beijava seu pescoço. Clary negou com a cabeça e gemeu baixinho. A ruiva entrelaçou as mãos no cabelo loiro e sedoso de Jonathan enquanto o mesmo descia seus beijos até o vale entre seus seios.

– você é linda... – ele lambeu um de seus mamilos e o mordiscou de leve, enquanto massageava o outro agressivamente com uma das mãos. Clary engasgou de prazer por um minuto, suas mãos se agarraram ao lençol da cama enquanto o loiro descia seus lábios por seu corpo.

Ele beijou sua barriga, virilha, coxas e pernas. Jonathan olhou para ela por um minuto e viu que ela estava ofegante. Ele sorriu e voltou a beija-la.

Ele segurou suas pernas e as afastou mais uma da outra. Ele beijou a parte interna de suas coxas antes de levar seus lábios até sua entrada. Clary arfou quando sentiu a língua de Jonathan a penetrar devagar.

– Huum... oh Jonathan! – Clary gemeu segurando o lençol com força. Jonathan sorriu e olhou para ela.

– isso é bom, não é? – ele perguntou enquanto seus dedos passavam por sua entrada molhada. Clary gemeu alto em resposta ao toque do irmão.

– é... muito bom.. – ela disse num fio de voz. Jonathan sorriu antes de voltar a estimula-la com a língua. Clary fechou os olhos com força enquanto aproveitava aquela sensação. – Oh meu..! Oh pelo Anjo! – gritou Clary enquanto Jonathan a penetrava com dois dedos e continuava a estimula-la com a língua.

Ela engasgou novamente sentindo a sensação de prazer a consumir, mas de repente Jonathan parou e se afastou dela.

– mas o que..? – ela se inclinou um pouco para vê-lo retirar a calça junto com a cueca antes de deitar sobre ela novamente. Ele a penetrar rápido e forte. – Oh, por deus..!

– isso é bom, não é Clary? – perguntou ele enquanto a penetrava fundo e forte num ritmo lento e constante. Ele agarrou suas coxas as apertando forte.

– oh Jonathan! Mais rápido! – ela pediu manhosa enquanto suas unhas arranhavam suas costas, deixando marcas vermelhas. Ele levou os lábios até o ouvido de Clary e sussurrou:

– se quiser que eu vá mais rápido vai ter que se comportar. Entendeu? – ela assentiu ofegante, seus seios subiam de desciam com a respiração irregular. – quero que abra mais as pernas, isso assim mesmo.

Ela gemeu quando ele começou a aumentar o ritmo, a ruiva levou uma das mãos até o cabelo dele, massageando seus fios quase bancos. Ela jogou a cabeça para trans enquanto ele a penetrava com força indo cada vez mais rápido.

– hmmm! Você é tão gostosa Clary. – disse ele batendo em sua coxa com força. A ruiva gemeu alto enquanto arranhava suas costas com mais força.

– Hmm! Faça-me sua... – ela sussurrou contra seu pescoço o fazendo se arrepiar.

Jonathan segurou sua cintura com força estocando mais fundo, depois de mais algumas estocadas eles chegaram ao clímax gritando o nome um dos outro. Jonathan caiu ao lado de Clary completamente ofegante.

Ele olhou para a irmã ao seu lado e viu que ela não estava muito diferente dele. Ele passou um braço em volta de sua cintura a puxando contra seu corpo, depositando um beijo contra sua testa.

– pronto para a segunda rodada? – ele perguntou completamente ofegante. Clary olhou para ele com os olhos arregalados e o loiro sorriu divertido. Ela lhe deu um tapa no braço o que o fez sorrir mais.

– quem sabe mais tarde. – antes que Jonathan pudesse dizer se ela estava brincando ou falando serio a ruiva deitou a cabeça contra seu peito e adormeceu. Jonathan sorriu puxando o lençol por cima deles e enterrando o rosto nos cabelos vermelhos de Clary, adormecendo com sua noiva nos braços.