Holigans escrita por Zombie


Capítulo 8
Elizabeth parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente! Desculpa mesmo a demora pra postar, hein?! Olhem pelo lado bom: estou aqui agr! Viram? Isso é bom! Eu acho... Ah estou muitoooooooo feliz hoje! Desde um bom tempo! Eu ganhei três livros de Pascoa: A Culpa é Das Estrelas, Cidades de Papel, O Mundo Pelos olhos de Bob. São esses, mas tem um livro que ganhei de Natal do meu irmão mais velho e ainda não li. Jogos Vorazes. E de aniversário do meu pai, ano passado. Dork Diaries. Meu pai e meu irmão querem estimular minha leitura em outras línguas que, para especificar, seria o inglês. Sim, eu faço curso de inglês. Agora estou lendo os cinco livros ao mesmo tempo. Um para cada dia da semana. Também tenho uma meta: no minimo trinta paginas por dia. Os fins de semana ficam para finalizar os temas. Viram? Agenda organizada. Quer dizer... mais ou menos. Com certeza vou ter temas para entregar na mesma semana o que, provavelmente, significa que não vou poder passar um dia inteiro lendo ou usando o pc Bom, chega de falar de mim. Acho que querem mesmo ler o cap novo. O Peter que está narrando.
Bjuss



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Eu e Caio fomos para sala de aula antes de todos. O sinal nem havia batido, o que significava que, provavelmente, a sala estaria fazia. Eu me sentei logo atrás do Yankee. Tinha certeza que se ficasse longe de Elizabeth não iria ficar pensando só nela, ou tendo pensamentos muito, mas muito mesmo, maliciosos. Ela me tirava do sério! Me tirava de meu estado de sanidade! Bem, voltando ao assunto de parar de pensar nela: acho que fiquei mais hipnotizado ainda! Parecia que quanto mais longe, mais eu a desejava. O pior era que também fiquei nervoso, esperando para vê-la. Aquilo era horrível! Não acredito que estou apaixonado por alguém que mal conheço! E duvido que ela vá gostar de mim. Devemos ser muito diferentes... E ainda tem a Alexandra. Acho que o que eu sentia por ela era, talvez, só amor ou carinho ou compaixão ou afeto de amigo, ou, eu acho, uma leve atração física. Nada muito grande. Paixonites de adolescentes. E por que eu acho isso? O que sinto por Elizabeth é diferente. Com ela é mais. Melhor. Maior e mais intenso.

– Oi - Ouvi uma voz bem suave e calma, mas um pouco irritada, invadir meus ouvidos.

Olhei em direção a voz para saber quem era. Emily.

– Ah. Oi - Cumprimentei minha amiga. - Está fazendo o que aqui? - perguntei. Devia ser mais preocupação (me sentia na obrigação de defender ela, porque era como uma irmã mais nova para mim. E era tão inocente.) do que curiosidade. Por incrível que pareça, ela é a melhor amiga da Alicia. Sempre com ela. Me surpreendi sabendo que não estavam juntas.

– Só quis vir antes - Mily falou. Na verdade, mentiu. E ela não sabe mentir. De jeito nenhum!

– A verdade - Pedi, encarando minha amiga.

– Odeio Elizabeth. É metida, arrogante, egoísta, chata e, o pior de tudo, disse que sou "certinha demais". Idiota! - Agora foi sincera demais! Ri um pouco com esse pensamento.

– Nossa! Por que será que ela falou isso? - Perguntei ironicamente.

– Não foi engraçado - Dito isso, saiu muito mau humorada da sala. Não sei para onde foi, mas, de qualquer jeito, não iria muito longe. Ficaria pelos corredores ou iria até Ali. Tudo bem que Elizabeth estava lá, mas Emily não vive sem Alicia.

Segundos depois, percebi que estava, novamente, olhando vidrado para frente enquanto pensava em Elizabeth. Que saco! Não aguentava mais aquilo! Não queria sofrer por alguém que não me quer.

– Morreu? - Alguém sussurrou em meu ouvido direito.

Virei o rosto e vi que era quem eu menos, e mais ou mesmo tempo, queria ver. Mas antes de responder, percebi que Caio estava dormindo bem calmo e silencioso na minha frente.

Resumindo: babando.

– Não. Achei que fosse ficar conversando lá fora. Pelo visto gostou de ficar conversando com Alicia e Charlotte.

– Elas são bem legais. Principalmente Alicia. Cara, eu preciso conhecer os Hooligans! Ao menos vou jogar minha raiva em alguém. E não estou lá fora porque Emily está. É tão santa que acho que nem transou se quer uma vez na vida. Isso me irrita! - Falou Elizabeth.

– O fato de ela ser virgem ou de ser santa demais?

– Os dois. Acho que mais o fato de ser santa que acaba influenciando na fama de "virgem".

– Espera... você é virgem? - Falava tanto de transar, virgindade e tanta coisa do tipo que comecei a achar que sim.

– Não. Tinha dezesseis anos. E você?

– Quinze. E suponho que então tenha namorado... - Fiquei com um pouco de raiva de pensar isso. Eu queria ter ela só para mim.

– Não. Éramos namorados, mas eu me mudei para cá. Vim para essa escola... Sinto saudades dele, mas preciso superar isso. Terminei porque não iria dar certo namoro a distância. Não comigo. Prefiro a proximidade - Abriu um sorriso malicioso, mas ao mesmo tempo triste. - Mas e você?

– Era a própria Alexandra. Eu gostava dela. E só ela sabia. Todo mundo sabe que não sou virgem, mas não sabem com quem eu transei - Respondi. - Se quiser te ajudo a esquecer ele. O... qual o nome dele?

Ela suspirou.

– Isaac. E seria uma boa - Mas não parecia estar falando comigo. Estava com o olhar distante. Queria tanto saber no que ela estava pensando. Queria tanto poder saber tantas coisas sobre a vida dela.

Ela se sentou na carteira ao meu lado. Me apoiei na parede e fiquei de frente para ela. Tão perfeita. Tão linda. Tão... tudo!

O tempo passou e, até o sinal soar e o professor William entrar na sala, ela ficou calada, pensando em algo que, provavelmente estava gostando. As vezes abria um sorriso brincalhão ou malicioso ou os dois juntos. Um meio sorriso pensativo. Uma expressão triste lá uma vez que outra. Perfeita... isso era a definição correta para ela.

– Eu te amo - Sussurrei uma hora. Acho que ela não ouviu, mas levantou um pouco a cabeça para mim e me encarou pouco antes de abrir outro sorriso.

Em um momento tive certeza de que ela havia dito "eu também", mas não acreditei e resolvi achar que era só minha imaginação. Isso era meio impossível. E também não queria ter falsas esperanças. Não seria uma boa ideia.

– Ok, alunos. Quero que prestem atenção em mim. Vou explicar o segundo trabalho trimestral de vocês - Anunciou o professor, calmamente. Logo que ele deu as "coordenadas" do trabalho começou a falar as duplas. - Antes de ditar as duplas, preciso afirmar que fiz por casais. Assim, podem passar mais tempos juntos e... brincar um pouco. Mas para não dar confusão eu vou ditá-las. Não quero que troquem com ninguém. E se caso o namorado ou namorada de vocês ficarem com outra pessoa, sinto informar, mas vai ficar do jeito que está - Todos estavam felizes com a noticia, mas quando ele falou que iria escolher sozinho e que não poderíamos trocar muitos ficaram desanimados. - Alicia com Caio. Charlotte com John. Will com Annie. Peter com Elizabeth - Depois que ele falou meu nome e o dela parei de prestar atenção e fiquei muito feliz. Muito feliz mesmo! Era o melhor dia da minha, exceto pelo fato de que ela não me amava e que, provavelmente, eu fazer par com ela em um simples trabalho de matemática, não iria afetar nossa relação e, talvez, com um pouco de sorte eu somente ficasse amigo dela. Felizmente, sendo amigo dela, no futuro, teria um pouco mais de chances.

– Peter - Meu par me chamou.

– Fala - Pedi.

– Na minha casa. Seis da tarde. Vou dar meu número e o meu endereço. Não se atrase - Ela parecia estar um pouco animada com a ideia de eu ir na casa dela, mas duvidava que estivesse mais que eu. Eu iria fazer de tudo para conquista-la e, como diria meu professor William, "brincar" com ela. E muito...


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso. Bjuss.
Com comentários: cap novo. Sem comentários: a fic acaba aqui mesmo.
Ps: desculpem a demora para postar. Estava atolada de trabalhos trimestrais (ainda estou, mas é bem menos.).



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