Friendliness Of Tormented Souls escrita por Wrenegade III


Capítulo 3
Chapter Two - I Need To Go To The Bathroom!


Notas iniciais do capítulo

Aqui vai mais um capitulo assustador para vocês meu anjos, porem, tenho 4 pessoas acompanhando e um comentário, se a situação não mudar talvez eu encerre a Fanfic... Vamos ver.
Boa Leitura!



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Olhava para o celular, porem a mente vagava perdida da sanidade, não mais queria levantar, mas o barulho da corda continuava conforme balançava de um lado para o outro.

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Here's a thought for every men who tries to understand

What is in his hands

He walks along the open road of love and life

Surviving if he can

Bound with all the weight of all the words he tried to say

Chained to all the places that he never wished to stay

Bound with all the weight of all the words he tried to say

As he faced the sun, he cast no shadow

As they took his soul they stole his pride

As they took his soul they stole his pride

As he faced the sun, he cast no shadow

Here's a thought for every men who tries to understand

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A luz piscou na saleta, e Peeta olhou pra cima, e tentou levantar-se

– Ai - Se contorceu, seu tornozelo doía. - Será que torci? - Se levantou devagar, sem fazer esfoço com tal região. - Talvez na hora que caímos.
Olhou mais uma vez em volta, procurando uma saída ou alguém conhecido, viu uma menina, jogada no chão aparentemente desmaiada.

– Johanna... Johanna! Johanna! - Foi até ela e balançou seu corpo. Estava começando a se preocupar. - Johanna acorde! - Sacudiu mais forte, desta vez a menina tossiu e começou a se erguer com dificuldade.

– E ai Peetazinho! - Esfregou os olhos. - Já é hora do almoço?

– Não fale " E ai" não se lembra do que houve? Depois da limpeza do festival? Nós fizemos um feitiço na sala de aula! - Ela olhou em volta e arregalou os olhos.

– Que lugar é este? - Murmurou. - Cadê os outros? - Peeta olhou pra baixo.

– Eu não sei...

Ele se levantou e foi até a janela, tentou abri-la com toda a força, que não era pouca, mas parecia grudada com cimento.

– Não da pra abrir... - Suspirou. - Que lugar é este afinal? - Johanna, visualizou o celular.

– Huh? Sem sinal também... - Ela tornou a olhar envolta, o lugar parecia um depósito ou uma sala de aula abandonada e muito antiga, havia mesas de madeira e ferro enferrujado, e várias caixas espalhadas e cobertas por teias de aranha. - É só um palpite... Mas você não acha que este lugar é assombrado?

– Ei você não é representante de classe? Pare de dizer coisas assustadoras e desconexas! - Ele pigarreou, não estava com medo, mas não é uma boa idéia pensar em coisas assim agora. - Mas... Se for esse o caso, porque estaríamos em um lugar assim?

– Talvez... Tenhamos sido seqüestrados? - Arriscou ela. - E agora, estamos envolvidos em um caso de polícia! - Saltitou como se tudo fosse mera brincadeira. - Peeta a encarou com repreensão. - Brincadeira! Brincadeira! Não teria como isso acontecer! - Balançou as mãos se rendendo. Peeta arregalou os olhos, como se tivesse visto a morte.

Ele ouviu o chão ranger alto, como se algo tivesse passado correndo.

– Johanna... Você ouviu isso? - Perguntou.

– Ah? Eu não ouvi nada. - Falou em tom normal, o que levou Peeta a crer que ela não mentia.

– Entendo... - Fitou a janela, do lado de fora chovia, e podia-se ouvir os trovões fortes e luminosos.

Os dois caminharam até a porta, e saíram para um corredor, de estrutura velha e podre, alguns buracos no chão e em frente uma escuridão sem fim. Apenas o som do cão velho que rangia a cada um de seus passos, e líquidos viscosos no chão, que pareciam tinta preta.

– Está muito quieto, não? - Murmurou Peeta, fitando o breu. - Mesmo assim, temos que dar um jeito de sair daqui. Começou a andar para o escuro, no entanto mancando pois sua perna doía.

– Peeta o que aconteceu com sua perna? - Johanna perguntou.

– Ah, eu acho que torci!

A figura postava-se atras dos dois amigos, sem ser percebida no breu de solidão daquele sombrio local, seu vestido antes branco, agora era vermelho, e seus cabelos loiros e sem vida cobria-lhe o rosto. Aos poucos se foi sumindo, desintegrando-se. Ainda não era a hora certa.

– Hã?! Você está bem? - Johanna perguntou a ele preocupada.

– Sim estou! Consigo caminhar! - As luzes piscavam enquanto os dois andavam pela madeira podre, passando por vários cômodos. - Sabe as salas de aula? As mesas... São bem pequenas não é?

– Sim, será que essa é uma escola primária? - Johanna disse curiosa, passaram por um quadro, com pregas de alfinete ao lado de uma sala.
Atrás deles a figura misteriosa, observava cada um de seus passos, sem sequer ser notada.

Eles desceram as escadas, cauteloso para não escorregar ou romper a madeira com o peso, no corredor em frente havia uma mesa caída.

– Parece que não tem ninguém aqui além de nós. - Disse Peeta observando. - O que significa...

– O-oque?! Significa que o Peeta e eu estamos sozinhos! - Johanna gritou de animação, com os olhos brilhando, agarrou ele e se aninhou em seu peitoral, ainda em pé.

– E-ei? O que você pensa que está fazendo?! - Esbravejou ruborizado com tal aproximação, e segurou seus ombros. - Ainda precisamos achar como sair daqui! - Ela olhou pra cima sorrindo sadicamente.

– Não precisamos nos apressar! - Ficou levemente vermelha. - Quero ficar mais tempo sozinha com você... - Voltou a esconder o rosto no peito dele, que a empurrou.

– Johanna! - Ela parou, dando-se por vencida.

– Ei Peeta, você ainda está com o meu creme? - Ele voltou a branquear a cara, e checou os bolsos. - Você já não tinha usado antes de virmos parar aqui? - Continuou remexendo. E encontrou um pequeno frasco. - Aqui. - Ergueu para ela.

– Thank You Baby! Então vou usar rapidinho. - Ela entrou em uma porta, a qual dizia banheiro feminino.

– Fiquei sozinho de novo. - Murmurou pra si mesmo, e virou-se encarando a janela. A chuva ainda caia. Tentou abri-la. Sem sucesso. - Essa também não abre...

Olhou pelos outros lados, e viu um relógio, parado, começou a olha-lo melhor, podia ver o próprio reflexo, encarou-o por algum segundo, e então subitamente atrás de si um olho arregalado mostrava completo terror. Virou-se espantado, com a freqüência cardíaca no máximo.

Johanna em sua frente segurava o creme, com uma cara confusa, pela expressão do amigo que parecia ter visto uma assombração, seria ela tão feia assim?

– Desculpa pela demora! - Ele continuou com o semblante apavorado, que aos poucos foi sumindo. Não falou nada, apenas segurou sua mão e prosseguiu pelo corredor.

– As escadas levavam para o primeiro andar. - Ela falou. - Então a saída deve estar em algum lugar por aqui. Estamos quase lá!

– Sim... - Disse, estava extasiado, no decorrer dos corredores haviam sapatos de crianças, sujos e velhos, jogados em trilha. Levava a um vestiário, no qual contia uma porta para a rua.

– Achamos a saída! - Johanna estendeu as mãos, feliz.

– Esses sapatos pequenos... - Ele observou. - É como você disse, parece uma escola primária...

– Escola primária né? Todos já devem estar jantando a essa hora. - Ela falou. - Seus irmãos ainda estão no primário não?

– Sim, eles são muito preguiçosos, só sabem fazer arroz. - Ele respondeu.

– Isso é péssimo.

– Na sua casa, seu pai costuma chegar tarde em casa, né?

– Sim! Ele se esforça muito. Então eu tomo conta da casa. - Ela mostrou a língua em sinal de independência. - Tudo bem, acho que é hora de irmos pra casa. - Ela apontou a porta. - Sua mãe deve estar te esperando!

– Será que ela está preocupada comigo? - Ela sabia das brigas constantes dele com a mãe.

– Claro que está! - Disse, e depois fez seu famoso olhar pervertido. - E tenho certeza de que a Catnip também está preocupada com você! Talvez ela esteja esperando por você no lado de fora!

– I-isso não importa agora não é?!

Correram até a a porta.

– Quando eu disser três, ok? - Disse Johanna.

– Sim!

– Um... Dois... Três!

– Huh? - Ela ficou confusa. - Não abre.

– O que aconteceu? - Peeta começou a bater na porta. - Não pode ser! - Ele arregalou os olhos frustrado, começando a entrar em pânico.

– Ah... Por enquanto vamos procurar um lugar para descansar... - Johanna suspirou derrotada. - Nós com certeza vamos sair daqui, então não se preocupa. - Peeta a olhou triste, mas assentiu. - Tudo bem?

– Sim...

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Enfermaria.

– Ótimo, está melhor? - Perguntou Johanna, após enfaixar o tornozelo do amigo.

– Estou melhor, obrigada! - Ele sorriu. Ela sorriu.

– Queria ter gelo pra pudermos por aí.

– Não precisa Jo, está tudo bem. - Eles se deitaram nas camas, para tentar descansar, Peeta, pegou do bolso, seu pedaço de papel, o pedaço da simpatia, manteria eles juntos para sempre mesmo?

– Ei Peeta. - Johanna o chamou. Estava deitada ao seu lado. Ele a fitou. - De agora em diante, você estará sempre comigo?

– Bem, é claro! - Sorriu.

– Promete?

– Sim, não importa o que aconteça, sempre seremos amigos. - johanna sorriu.

– Obrigado!

– Credo Johanna, você não disse a mesma coisa na noite passada também?

– Peeta... Vamos sempre ficar juntos. - Ele arregalou os olhos.

– Sim!

– Ah, é mesmo! - Ela se levantou.

– O que foi?

– Na verdade... Eu acabei perdendo meu pedaço de papel da simpatia!

– Que?!

– Provavelmente eu o perdi no banheiro. Vou ir dar uma olhada. - Ela saiu da cama e caminhou até a porta.

– Espera, eu vou com você...

– Não, fica e descansa! Eu já volto! - Ela saiu ao corredor, Peeta não gostou da idéia de ficar sozinho novamente. - Quando eu voltar vamos procurar por uma saída juntos! - Ela fechou a porta.

– Johanna...

Nos corredores, o relógio que antes encontrava-se parado enfim se mechou, agora era a hora.

– Juntos sempre... hm? - Peeta refletia sobre a cama.

De repente ficou estático, de olhos arregalados, e a luz da saleta apagou-se.

"Meu corpo. Não se mexe? Também não consigo falar? O que esta acontecendo?

A luminária da mesa da enfermeira se ligou, Peeta moveu os olhos lentamente, e pode ver uma caneta ser passada pelo papel, porem nenhuma figura a usava. Subitamente uma voz feminina, já madura, começou a falar.

– Quando as férias de verão chegarem, vamos todos viajar juntos! Mais sofrimento...

Seu corpo tremia por inteiro, medo consumindo-o. Sangue começava a escorrer das paredes, na porta pequenas mãos eram marcadas com o tom vermelho. Entrava em pânico a cada uma.

"Johanna!" "Me ajuda... Johanna!"

A cadeira se arrastou até sua cama, rangendo junto ao chão.

– Você finalmente chegou...

Na sua frente, luzes roxas passavam, e no teto olhos amarelos abria-se, queria gritar mas não conseguia.

– Mah... Mah!

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A menina parou subitamente no meio do corredor.

– Peeta! - A preocupação a alcançou de repente. Ouviu atrás de si um estouro, como se algo fosse explodido, algo cheio de líquido. Virou-se e foi como ser atingida por um tiro, um corpo mutilado, apenas com a cintura e as pernas inteiras, e a parte de cima virada em tripas e sangue.

– Aaaah! - Gritou, desesperada, pisando em uma tripa ensangüentada.

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As chamas roxas o rodeavam, como se quisessem sugar sua vida, ouviu um grito desesperado do corredor.

– Peeta!! - Levantou-se imediatamente expelindo a nevoa violeta, "Não"

– Johanna! - Gritou, tinha de encontra-la. Correu para a porta mas foi impedido. As chamas roxas agora se acumulavam formando um figura tremeluzente, ele pegou uma cadeira e atirou na sombra, que simplesmente a atravessou. Assustado correu para a outra porta, que parecia coberta por linhas pretas.

– Ca- cabelo?!

– Maah! - Ouviu a voz chamar de novo, como se sentisse dor. Ele paralisou. Começou a arrancar os fios de cabelo da porta, enquanto a sombra ia ao seu encontro.

– Johanna! - Tentou abrir a porta com o máximo de força, ela se afastou um pouco, a sombra encontravam atrás de si com os olhos ensangüentados. - Ah!

– Venha já aqui... - Falou roucamente.

A porta se abriu e ele caiu no chão, a sombra se arrastando atrás dele, sumiu como se fosse apenas um sonho, uma lembrança, mas... Uma bem viva. Levantou-se com dificuldade, suspirou, estava em choque. Olhou para o outro lado do corredor, uma cadeira com uma garota sentada de costas, aparentemente dormindo, viu os cabelos castanhos e correu.

– Johanna! - O corpo tombou para o lado, e Peeta entrou em pânico, larvas e moscas saiam de seus olhos e boca, e outros insetos caminhavam por todo seu corpo em decomposição. Aquele não era Johanna, mas lhe dava arrepios. Se ajoelhou, atordoado colocando as mãos no rosto.

A figura do vestido vermelho o espreitava, olhando-o com seu sorriso sádico, e os cabelos na face.

Peeta olhou pra traz, e visualizou a figura, horrorizado, vendo-a sorrindo, divertindo-se as custas da morte.

– Peeta! - Ouviu uma voz do ouro lado, Johanna corria em direção a ele. - Peeta! Você está bem?!

– Por que você não veio logo?! Você disse que viria! - Resmungou, mau seu ouvindo, Johanna se assustou com sua atitude. - Eu quase fui morto agora pouco! Que se dane essa de ficarmos "Juntos para sempre"! Você não se importa com nada, me deixando desse jeito!

– Como pode dizer isso?! - Ela entristeceu.

– Como você pode ser sempre tão alegre?!

– Só queria deixar você descansar um pouco... - Ela se levantou. Uma lagrima escorria por seu rosto. - Mesmo assim... Não! O Peeta que eu conheço nunca diria algo assim! - Ela saiu correndo, e Peeta se arrependeu no mesmo momento, o que acontecera com ele? Abaixou a cabeça e se lamentou.

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"Depois de ouvir aquilo do Peeta... Ser odiado por ele... Eu... É minha culpa."

– Se eu não tivesse saído do lado dele... Preciso me desculpar. - Ela andava no corredor escudo, até parar subitamente olhando sua frente.

– Alguém me chamou?! - Correu para o breu. - Peeta?!

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Peeta continuava sentado com a cabeça baixa.

– Por que eu disse aquilo para a Jo? - Suspirou se levantando. - Preciso pedir desculpas.

Foi em direção ao corredor, para o banheiro, havia vários corpos cheios de sangue e órgãos expostos por toda a parte, aquilo não estivera ali antes. Parou ao ouvir um leve barulho de "Tic-Tac" Como um relógio se movimentando.

Chegou em frente as portas do banheiro. Viu o relógio que antes encontrava-se parado, agora balançando-se de um lado para o outro. O creme de Johanna estava no chão, ele se abaixou para pegar.

– Eu dei isso pra ela agora pouco... - Sorriu, abriu a porta do Toalet

– Johanna? Está aqui? - Falou alto - Ei escuta... Naquela hora... - Não teve resposta, apenas o som de algo rangendo em um dos banheiros de chuveiro, algo que não parecia ser a porta ou o chão. - Você está ai Jo?

Ele foi até a porta e a abriu lentamente, não queria invadir sua privacidade. Abriu toda, entrou em colapso, em puro terror. "Não! Não! Não!".

– Jo-han-na... - Começou a chorar, desesperado, "Não! Porque isso está acontecendo?!" Johanna encontrava-se em pé dentro do cubículo, porem um tanto erguida, sua pele roxa, e as mãos aos pequenos espasmos, com saliva escorrendo de seus lábios e os olhos arregalados, não havia sangue, apenas uma corda amarrada ao chuveiro e a seu delicado pescoço, que a vida deixava lentamente.

– Porque?! Por que Johanna!? - Ele levou as mãos na cabeça, completamente atordoado. - Não! - Johanna subiu as mãos ao pescoço, tentando se soltar. - Você está viva?!

– Des- Des- Desculpa! - Ela falou, Peeta deixou mais lagrimas escorrerem e olhou envolta a procura de algo para apoia-la.

– Não se desculpe! Você não precisa se desculpar! - Gritou. Ela parou de se mover, Peeta caiu ao chão derrotado, chorando. A corda balançava a sua frente, junto à carcaça morta de Johanna. Tarde demais para salva-la - Não! Porque!?! Por que você se matou? Você estava sorrindo há pouco tempo! Você disse que iriamos pra casa juntos! Não me deixa sozinho, Jo por favor!

A figura sombria, assistia tudo da porta, se divertindo, como deveria ser.

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"A apenas algumas horas, eu deixei de me divertir com meus amigos na escola para ver um deles se enforcando. Essa realidade, não há como aceitar isso... Mas...Aqui tudo poderá acontecer, por que este lugar, é aquele maldita escola primária! The 13th District!"

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What is in his hands

He walks along the open road of love and life

Surviving if he can

Bound with all the weight of all the words he tried to say

Chained to all the places that he never wished to stay

Bound with all the weight of all the words he tried to say

As he faced the sun, he cast no shadow

As they took his soul they stole his pride

As they took his soul they stole his pride

As they took his soul they stole his pride

As he faced the sun, he cast no shadow

As he faced the sun, he cast no shadow

As he faced the sun, he cast no shadow

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To Be Continued...


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Notas finais do capítulo

E então? Ruim? Bom? Deu medo? Deu pena? Comentem!
Bju Mah!