The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 77
Bayard


Notas iniciais do capítulo

Quantos comentários no capítulo anterior! Assim, autor nenhum vai querer abandonar a Fic. Muito obrigada a todos vocês!
Quem aqui leu e comentou 'The New Storybrooke - The Fairytales are Back'? Àqueles que sim, eu digo muito obrigada.
Enfim, espero que gostem e boa leitura!



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Hatter foi andando e Alice desceu para seu ombro. O ruivo constantemente falava algo maluco e sem sentido, então a loira decidiu perguntar:

– O que está dizendo?

– Quem está dizendo o quê? – Ele respondeu com outra pergunta, ainda olhando para frente e começou a murmurar mais uma vez. – O Jaguadarte com olhos de fogo, dentes que mordem e garras que rasgam. Cuidado com o Jaguadarte, meu filho, e com o furioso Capturandan. Ele arrancou sua Espada Vorpal. Vai e vem. Vem e vai. Para trás. Para frente. Cabeça cortada, fera morta. Eis que volta triunfante. – Virou-se para Alice. – É tudo sobre você, sabia?

– Eu não vou matar nada. – Alice respondeu. – Eu não mato. Pode tirar essa ideia da sua mente.

Hatter parou de andar.

– Mente... – Ele repetiu.

Ele pegou Alice em seu ombro e a colocou numa pedra que havia no chão. Logo, começou a caminhar para longe dali.

– Espere! – Alice falou e ele parou de andar, mas não se virou para ela. – Não pode me deixar aqui.

– Você não mata. – Foi então que Hatter se virou novamente para a loira. – Pelo menos tem alguma ideia do que a Rainha Vermelha fez? Você não mata.

– Eu não conseguiria mesmo se quisesse. – Alice explicou.

– Você não é a mesma de antes. – Hatter voltou até ela e se abaixou em frente à loira. – Costumava ser mais... – Pareceu escolher uma palavra. – Grifinória. Você perdeu suas qualidades de Grifinória.

– Grifinória? – Alice repetiu, sem saber o que aquilo significava.

– Sim. – Ele concordou. – Aí dentro – Gesticulou para o coração de Alice. – Algo está faltando.

– O que a Rainha Vermelha fez? – Alice questionou.

– Não é uma história agradável. – O Chapeleiro respondeu.

– Quero ouvir mesmo assim. – A loira insistiu.

– Eu costumava ser amigo da Rainha Branca. – Hatter começou. – Nós estudávamos juntos. Ela sempre estava com seu grupo. Elena, Elsa, Jack, Jacky, Merida, Rapunzel e Soluço. – Citou os nomes, mas deixou o nome da loira de fora.

Lembranças de quando Mirana foi com os amigos lhe contar o que Iracebeth havia feito com Alice passaram por sua cabeça.

– Chapeleiro! – Alice chamou sua atenção, já fazendo alguns minutos desde que o ruivo entrara naquele transe.

– Eu ouvi alguma coisa. – Hatter declarou ao se recuperar.

De fato, havia o barulho de aproximação. Hatter colocou Alice em seu chapéu e saiu correndo com ela. Escondeu-se atrás de uma árvore ao ver os soldados da Rainha Vermelha passando, sendo guiado por Bayard.

– Segure-se. – O ruivo pediu e arremessou o chapéu a qual Alice se segurava até o outro lado do rio que havia ali. – Abaixo à tirana Rainha Vermelha! – Gritou quando os guardas vieram lhe pegar.

Do outro lado do rio, estando do tamanho de um rato, Alice apenas se escondeu embaixo do chapéu, onde poderia estar segura. Já havia adormecido quando ouviu um barulho vindo do lado de fora e alguém retirou o chapéu de cima de si. Ela viu Bayard.

– Você devia ter levado eles para longe. – Alice falou. – O Chapeleiro confiou em você.

– Estão com minha esposa e meus filhotes. – O Sabujo se defendeu.

– Qual é o seu nome? – A loira questionou.

– Bayard. – Ele respondeu.

– Sente. – A loira pediu e o outro obedeceu.

– Por acaso, o seu nome é Alice? – Bayard perguntou.

– Sim, mas eu não sou a Alice de quem vocês falam tanto. – Ela respondeu.

– Hatter não teria se rendido por uma Alice qualquer. – Bayard discordou.

– Para onde o levaram? – A loira indagou.

– Para o Castelo da Rainha Vermelha em Salazen. – O Sabujo explicou.

– Nós vamos lá pegá-lo. – Alice falou decidida.

– Isso não está previsto. – Bayard retrucou.

– Eu não ligo. – A loira elevou a voz algumas oitavas. – Ele não estaria lá se não fosse por mim.

– O Glorian Day está chegando. – Bayard disse. – Você deve se preparar para enfrentar o Jaguadarte.

– Desde que eu cheguei aqui, escuto as pessoas me dizerem o que eu devo fazer e quem eu devo ser. – Alice respondeu. – Eu fui encolhida, esticada, esfolada e escondida em um bule de chá. Eu fui acusada de ser Alice e de não ser Alice, mas esse sonho é meu. Eu vou decidir para onde ir a partir de agora.

– Se você se desviar do destino... – O Sabujo ia falar, mas foi interrompido pela loira.

– Eu faço o meu destino. – Ela falou.

Bayard assentiu e se abaixou, permitindo que a loira subisse nele. Já nas costas do Sabujo, a loira falou:

– Me leve a Salazen, Bayard. E não esqueça o chapéu.

Assim, Bayard pegou o chapéu de Hatter por entre os dentes e correu a toda velocidade para o ex-Reino da Rainha de Copas.

– Só há um meio de atravessar. – O Sabujo disse quando parou em frente ao fosso que rodeada o castelo Vermelho.

O fosso não tinha água. Apenas um líquido escuro onde haviam também várias cabeças decapitadas. Alice foi pulando cada uma delas até chegar ao outro lado, quando virou-se novamente para o Sabujo.

– Bayard, o chapéu! – Pediu.

Bayard girou algumas vezes e arremessou o chapéu, porém acabou empregando força demais no ato e o chapéu passou por cima do muro. Assim, Alice adentrou dentro do castelo por meio de uma rachadura no concreto. Agora ela estava em Salazen.


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Notas finais do capítulo

Sei que ficou pequeno e sinto muito por isso, mas foi o que consegui.
O que vocês acharam?