The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 47
Ryder!


Notas iniciais do capítulo

Capítulo recém-escrito. Se houver algum erro de ortografia, me avisem.
Espero que gostem e boa leitura!



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Quando vieram ao castelo, os Governantes de Corona tinham a esperança de encontrar sua filha por entre os estudantes. Acabaram por também trazer a tiara que deram à princesa quando ainda era criança. Por ser um item de grande valor, deixaram-na na Sala do Diretor.

Flynn, que havia feito um acordo com dois estudantes do sexto ano, com a ajuda dos mesmos, conseguiu roubar a tiara. Porém, o jovem foi flagrado pelos guardas durante o furto, sendo perseguido.

Os três estudantes fugitivos correram para a Floresta Proibida, onde continuaram a fugir dos guardas.

– Ryder! – O comandante, em seu cavalo Maximmus, gritou.

Os três continuaram a fugir até que se encontraram sem saída, uma vez que a parede à sua frente era lisa, o que impossibilitava de subir.

– Tudo bem. – Disse Flynn, mantendo a calma. – Me ajudem a subir que eu puxo vocês.

– Primeiro, entregue a mochila. – Um dos seus “companheiros” falou, apontando para a mochila que Ryder carregava, e que na qual estava a tiara.

– Eu não acredito que depois de tudo isso vocês não confiam em mim. – Flynn respondeu, fazendo-se de indignado.

Quando viu que não surtiu o efeito que desejava, lhes entregou a mochila.

– Magoei. – Disse quando os outros dois o ajudaram a subir.

– Agora puxe a gente para cima. – Um deles estendeu a mão.

– Desculpe. – Flynn sorriu. – As mãos estão cheias. – Mostrou a mochila e saiu correndo.

– Ryder! – Os dois gritaram.

O castelo de Hogwarts estava movimentado. Guardas de Corona corriam de um lado para o outro, assim como alguns professores e estudantes mais velhos.

Rapunzel estava à procura de sua mãe, querendo saber o porquê daquela movimentação estranha e anormal. A loira acabou por encontrá-la conversando com Jack Slytherin, pai de Jacky.

– Mãe? – Chamou.

Gothel imediatamente se virou para ela e Jack saiu dali, deixando as duas sozinhas naquele corredor, que não estava tão tumultuado quanto o restante da escola.

– Sim, querida? – Gothel se aproximou da loira.

– O que está acontecendo no castelo? – Rapunzel arqueou uma sobrancelha.

– Parece que a tiara da Princesa Perdida de Corona foi roubada. – Gothel suspirou. – Estão reunindo grupos de busca para achá-la.

– Quem roubou?

– Um garoto da Grifinória. – Gothel respondeu. – Flynn Ryder, se não me engano.

– Tem certeza disso? – Rapunzel estranhou, afinal o conhecia bem, uma vez que ele sempre era seu parceiro nos Bailes de Natal.

– Sim. – Gothel confirmou.

– Será que eu não deveria ajudar a procurar? – A loira sugeriu.

– De jeito nenhum. – Gothel balançou a cabeça e colocou as mãos sobre os ombros da filha. – Já foi muito você ter saído do castelo no incidente da família Dunbrooch. Você vai ficar aqui, onde é seguro. O mundo lá fora é perigoso demais. Confie em mim. Sua mãe sabe mais. – Essa era uma frase que Rapunzel escutava com frequência quando estava em casa. – Agora, eu preciso conversar com o Sr. Slytherin. Volto mais tarde.

Dito isso, Gothel saiu. Aquelas palavras levaram a loira de volta a um tempo em que ficava trancada naquela torre. Às vezes pedia, mas sua mãe nunca a deixara sair. Ainda era um mistério que ela tenha lhe permitido ir a Hogwarts, mas parecia que agora a Escola de Magia e Bruxaria seria sua prisão enquanto sua mãe estivesse ali também.

Desse modo, a loira suspirou com tristeza e começou a caminhar pelos corredores do castelo, mesmo sem ter um rumo certo.

Flynn continuava a correr pela Floresta Proibida. Os guardas do castelo cavalgavam até ele e estavam se aproximando e lhe atirando feitiços no intuito de fazê-lo parar, mas como o experiente ladrão que era, estava conseguindo desviar.

Acabou por despistar a maioria dos perseguidores, mas um deles continuou. O General no Cavalo Branco Maximmus.

Ainda correndo, Flynn segurou num cipó, que o levou as alturas. Quando começou a baixar, acabou por esbarrar no General e tirá-lo de seu cavalo, ficando montado em Maximmus, que ainda corria.

– Vamos! – Pegou as rédeas do cavalo branco.

Quando ouviu a voz do ladrão, Maximmus automaticamente parou de correr, ficando apenas ali, parado.

– Vamos pulguento. Avante. – Flynn ordenou.

O cavalo virou a cabeça um pouco para trás e avistou a mochila onde sabia que a tiara estava. Tentou pegá-la com a boca, mas Flynn desviava suas tentativas. Não perceberam que estavam se mexendo. Ao se aproximarem de um penhasco, os dois acidentalmente acabaram fazendo com que a mochila fosse jogada num galho que estava preso à uma pedra na parede lisa do penhasco.

Imediatamente, ambos tentaram ir até lá pegá-la. Em sua disputa, acabaram por fazer com que o galho se soltasse da pedra, caindo pelo penhasco. No ato, Flynn acabou por ficar com a mochila.

Rapunzel havia saído do castelo e andava pela Floresta Proibida, procurando por Flynn. Nenhum de seus amigos sabia que ela estava ali, mas a loira não podia arriscar que sua mãe acabasse por descobrir. Apenas Pascal lhe fazia companhia, estando em seu ombro.

Andando pela floresta, sentiu um impacto muito forte acima de si e caiu no chão, mas continuou a sentir que estava por cima dela. Remexeu-se um pouco, o suficiente para ver que era aquele que ela estivera procurando: Flynn Ryder.

O rapaz estava desacordado. Sendo assim, a loira conseguiu tirá-lo de cima de si, mesmo que com dificuldade. Foi aí que avistou a mochila que ele carregava. Pegou-a e abriu, examinando o que havia lá dentro.

Por qualquer que fosse a razão, aquela tiara, a mesma que Ryder havia roubado do Rei e da Rainha de Corona, lhe era extremamente familiar. Deu de ombros e guardou-a novamente na mochila.

Uma ideia passou pela cabeça da loira. Sua mãe sempre lhe dissera que ela não era capaz de cuidar de si mesma, mas provaria que estava errada. Precisava levar Flynn para o castelo e conseguir que o Rei e a Rainha o perdoassem, mas sabia que ele não aceitaria a ideia por ter grandes chances de sair errada. Teria que pensar em outra coisa. Foi aí que uma ideia lhe passou pela cabeça.

Assim, ela usou a varinha e fez uma cadeira com alguns galhos. Prendeu o rapaz nela com os longos cabelos, que agora estavam tão grandes que formavam uma trilha loira no chão. Logo, também escondeu a mochila, pois ele não poderia vê-la ou tudo sairia errado. Desse modo, era hora de acorda-lo.

– Ryder! – Gritou, chamando-o pelo sobrenome, mas ele não acordou.

Percebendo isso, Pascal desceu do ombro da loira e ficou no ombro de Flynn. Abriu a pequena boca e lançou sua língua de camaleão no ouvido do rapaz, que acordou com um susto.

– Rapunzel? – Ele perguntou quase sem acreditar que a loira estava ali.

– Oi, Ryder. – Rapunzel sorriu.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Sei que está diferente do filme, mas foi o que consegui fazer devido às circunstâncias. Mesmo assim, espero que tenham gostado.