The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 132
Como um Adeus


Notas iniciais do capítulo

People, voltei mais cedo do que imaginava! Estamos na reta final da fic, afinal eu não acho que ainda tenha mais do que dez capítulos a serem postados contando com o epílogo, e eu estava ansiosa.
Quanto a esse capítulo, eu realmente não gostei de escrevê-lo embora eu espere que você gostem de lê-lo. Eu sou realmente uma negação para escrever esse tipo de coisa, então vocês podem encontrar vários filmes, séries e livros nessas coisas que eu escrevi aqui, como por exemplo uma cena entre Elizabeth e Will em Piratas do Caribe 3 - O Fim do Mundo. Enfim, acho que aqueles que shippam Jack X Elsa e Elena X Andersen podem gostar, embora eu ache que não fiz um bom trabalho.
Agora, parando com a enrolação, espero que gostem e boa leitura!
PS.: Raquel Vacaro voltou a comentar!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/132

Já com as varinhas de dois dos fundadores de Hogwarts em mãos, Elsa e Elena já estavam de frente para a porta que as levaria até a Torre de Astronomia, e, consequentemente, até Pitch.

Andersen, Mirana, Jack, Merida, Rapunzel, Soluço, Jacky, Alice e Anna também estavam lá, cada um olhando-as com um tipo diferente de preocupação, afinal todos sabiam que aquela podia ser a última vez em que veriam as duas. Mas, além deles, também havia mais alguém ali. Era...

– Hansel? – Elena arqueou uma sobrancelha, surpresa demais para qualquer outra reação além daquela.

– Olá. – O rapaz cumprimentou com um sorriso sem graça, segurando sutilmente a mão livre de Mirana.

– Mas você não... – Elsa não terminou. Fez um gesto com a mão como se tivesse sua cabeça cortada e ele riu.

– Vocês têm seus truques e eu tenho os meus. – Hansel respondeu com simplicidade. – Além do que, não sou o único a “voltar dos mortos”. – Fez aspas com a mão livre.

Todos sabiam do que ele falara. Malévola já havia lhes mostrado que os estudantes e professores supostamente mortos por ela em seu terceiro ano em Hogwarts não haviam sido realmente assassinados, e sim transferidos para outros lugares do mundo, onde poderiam ficar seguros de Pitch, mas que acabaram por voltar quando souberam da guerra, a exemplo de Gretel, a irmã de Hansel, Lisa, a irmã de Norman, Antonio e Ronin, o ex-professor de Feitiços de Hogwarts.

Então, como ainda tinham alguns minutos antes da meia noite, Elena se aproximou de Andersen ao mesmo tempo em que Jack foi até Elsa.

– Você é um idiota. – A morena declarou com uma expressão de falsa irritação ao se aproximar do namorado.

– Por quê? – Andersen arqueou uma sobrancelha, confuso.

Elena então ergueu a caixinha de veludo negra que Helena lhe dera quando a encontrou, deixando Andersen completamente trêmulo e nervoso, começando a suar frio ao visualizar o pequeno objeto como se aquilo fosse uma Maldição da Morte dirigida a ele.

– Por que não me contou? – Ela questionou com o cenho franzido, mas com o canto do lábio levemente erguido num sorriso quase imperceptível.

– É que... – Ele se apressou em tentar explicar em meio ao nervosismo e desespero, passando as mãos freneticamente pelos cabelos pretos desorganizados. – Bom, eu não sabia se você ia aceitar, nem ao menos sabia como pedir... – Falava tão rápido que era difícil entender o que dizia. – Então deixei com a Helena, mas eu não sabia que ela mostraria a você, afinal ela tinha me prometido que nunca te diria nada até que eu decidisse, mas eu vejo que ela mudou de ideia. – Disse tudo num fôlego só, logo respirando fundo uma vez antes de prosseguir. – Mas você aceitaria? – Perguntou com uma expressão receosa no rosto machucado.

– Sim. – Elena respondeu com simplicidade e uma expressão cética no rosto.

– Olha, desculpe. Eu sabia que você não ia aceitar. Helena não devia ter te entregado isso e... – Se interrompeu ao finalmente absorver a simples palavrinha dita pela morena à sua frente. – Espere... – Deixou um sorriso brincar no canto de seus lábios e seus olhos brilharam. – O que disse?

– Eu disse “Sim”. – Elena soltou um riso baixo, mas logo foi interrompida quando Andersen a beijou de surpresa.

Merida fez uma espécie de dancinha da vitória ao olhar para o casal, provocando risadas em Anna e Alice, enquanto que Mirana e Jacky apenas se mantiveram quietas, apesar de se mostrarem felizes pela amiga, e Rapunzel e Soluço cochichavam entre si.

Jack e Elsa, que até então haviam permanecido quietos observando a irmã mais velha da loira com seu então noivo, finalmente se viraram um para o outro.

– E então? – Jack perguntou visivelmente nervoso.

– Então? – Elsa repetiu, rindo do estranho e repentino nervosismo dele.

– Sua irmã vai se casar. – O albino passou a mão pelos cabelos que um dia foram brancos, mas que no momento estavam sujos de sangue e terra.

– É. – Elsa concordou com um gesto mínimo da cabeça, olhando Elena e Andersen pelo canto do olho.

– Está feliz? – Ele questionou, aparentando estar sem graça e sorrindo nervosamente.

– É claro que sim. – Elsa sorriu para ele. – Tenho certeza de que a Elena vai ser feliz com o Andersen. Não podia desejar alguém melhor para ela. – Olhou mais uma vez para o casal pelo canto do olho, mais parecendo que evitava olhar para Jack.

– Concordo. – O albino disse no mesmo tom nervoso de antes, remexendo-se em seu lugar. – É só que... – Mexeu no bolso da calça e tirou de lá uma caixinha de veludo branca completamente imaculada, não parecendo ter sido afetada pelos estragos da Guerra. – Eu só queria perguntar se... – Respirou fundo e fechou os olhos com força. – Você quer casar comigo? – Ainda com os olhos cerrados, abriu a caixinha, deixando a mostra o Anel de prata com flocos de neve meticulosamente talhados ao redor do aro.

Elsa ficou sem fala por um momento, fitando o anel, boquiaberta. Jack não percebeu, afinal ainda estava com os olhos cerrados, trazendo também uma expressão temerosa no rosto, como se esperasse por uma rejeição.

Já com lágrimas começando a cair dos belíssimos olhos azul-gelo, Elsa finalmente proferiu a palavra com a voz trêmula.

– Sabe, é um pedido meio fora de hora. – Sorriu.

– Pode ser que nem haja outra hora. – Jack finalmente tomou coragem para abrir os olhos, mas não olhou diretamente para Elsa. Fitou o chão, sem graça. – Eu te amo.

Jack podia não ter notado, mas aquela era a primeira vez em que ele dizia aquilo claramente com todas as letras, e Elsa sem dúvida percebeu.

– Eu também te amo. – A loira respondeu, fazendo com que Jack abrisse um sorriso de orelha a orelha. – E sim, eu aceito casar com você. – Deixou as lágrimas caírem livremente por seu rosto.

Então, assim como Andersen havia feito com Elena apenas minutos atrás, Jack beijou Elsa, abraçando-a e tirando-a do chão.

Quando finalmente se separaram, perceberam que os outros nove os olhavam atentamente e ficaram imediatamente vermelhos.

– Parabéns. – Elena se aproximou da irmã e a abraçou.

– Para você também. – Elsa retribuiu o abraço e parecia sorrir como nunca.

Jack e Andersen trocaram um aperto de mão, ambos visivelmente contentes pelo que havia acabado de lhes acontecer mesmo com o que aguardava as noivas na Torre de Astronomia.

– Fico feliz por você, cara. – Jack sorriu para o rapaz.

– Digo o mesmo. – Andersen retribuiu.

Só foram interrompidos pelas badaladas do relógio.

Era meia noite.

Imediatamente Jack e Andersen se aproximaram de suas respectivas noivas, que já se encontravam de frente para a porta que as levaria às escadarias da Torre de Astronomia.

– Parece que isso é um adeus. – Elsa deixou uma lágrima solitária escorrer por seu rosto, a qual Jack limpou com o dedo polegar.

– Não, não é. – Jack negou com um gesto mínimo da cabeça. – Haja o que houver, eu a verei de novo. – Sorriu. – Senhora Frost. – Brincou, fazendo Elsa abrir um sorriso para ele.

Assim com Jack e Elsa, Elena e Andersen também conversavam entre si.

– Sabe que eu preciso ir. – Elena declarou com um sorriso de canto nos lábios.

– Eu sei. – Andersen assentiu. – Mas nem pense em me abandonar no altar, Senhora Ravenclaw. – Ele sorriu e ela retribuiu o sorriso. – Te amo.

– Eu também. – Ela respondeu.

Logo, as Gêmeas Gryffindor se separaram de seus então noivos e se viraram para as portas da Torre de Astronomia e a abriram, logo entrando e fechando-a atrás de si, seguindo para o que tanto poderia significar suas mortes, quanto poderia significar a vitória para o Mundo Mágico.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ainda estou me preparando psicologicamente para ouvir as críticas, então peguem leve comigo, ok?