The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 131
Godric Gryffindor e Salazar Slytherin


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, mesmo vocês não tendo cumprido a meta, resolvi postar como o último capítulo deste final de semana. A culpa é de vocês que eu não tenha terminado a Fic hoje por não terem comentado, então não venham ficar chateados comigo. Já tenho todos os capítulos escritos só esperando por comentários para serem postados.
Mas enfim, vamos ao que interessa.
Espero que gostem e boa leitura!



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Elsa corria pelos corredores de Hogwarts, dirigindo-se a um em especial. Ao chegar lá, deu de cara com Elena, que aparecia também correndo pelo outro lado do corredor, vindo em direção a ela.

– O que está fazendo aqui? – Elsa perguntou assim que se aproximou o suficiente da irmã, parecendo surpresa por encontra-la ali.

– O mesmo que você, eu suponho. – Elena respondeu com simplicidade, apoiando-se com as mãos em seus joelhos, parecendo cansada por ter corrido da Torre da Corvinal até ali. – Talvez devêssemos parar de perguntar as coisas a fantasmas e procurarmos antes na Sala Precisa. – Revirou os olhos, provocando um riso baixo na loira à sua frente.

– Tem razão. – Elsa concordou e as duas se viraram para a parede do corredor, que naquele momento começava a mudar e criar uma porta de madeira clara com detalhes de ferro e maçaneta prateada.

Com certa relutância, Elena estendeu a mão para a maçaneta prateada e a girou, abrindo a porta.

Lá dentro não havia nada fora do comum. As paredes eram do mesmo tom das de toda Hogwarts e à parede de frente para a porta era completamente vazia. Apenas as duas paredes uma de cada lado da porta eram preenchidas. A da direita com uma porta amarela e a esquerda com três portas azuis.

– Então elas esconderam ambas as varinhas no mesmo lugar. – Elsa sussurrou mais para si mesma do que para Elena, mas a morena acabou por responder.

– Helga e Rowena eram melhores amigas, então acho que faz sentido. – A mais velha deu de ombros e seguiu para as portas azuis ao mesmo tempo em que Elsa seguia para a amarela.

Assim que a mais velha das Herdeiras de Godric Gryffindor se aproximou das portas azuis, o chão à frente da porta do meio começou a subir e mudar de forma, transformando-se numa estátua de Rowena Ravenclaw.

– Quem é você? – A voz imponente e autoritária de uma das Fundadoras de Hogwarts ecoou pela sala, saindo da boca de pedra que se mexia conforme ela falava.

– Elena Gryffindor. – A morena respondeu prontamente, sem qualquer hesitação.

– Gryffindor? – Rowena arqueou uma das sobrancelhas de pedra. – Está aqui pela varinha dele, eu suponho. – Disse em um tom de alguém que sabe tudo, fazendo com que Elena revirasse os olhos.

– Sim. – A Gryffindor mais velha assentiu com um gesto mínimo da cabeça.

– Então que você saiba que, por mais que a varinha aqui guardada seja a dele, não serão os desafios de Godric que você irá enfrentar. – Rowena lhe disse em um tom intimidador, como se esperando assustá-la para que a morena fosse embora. – São os meus. – Finalizou, mas Elena sequer fez menção de ir embora dali. – Pois bem. – Sorriu. – Passará por três dos meus desafios e na terceira sala encontrará a varinha que busca, mas advirto que pode morrer em qualquer destas salas. – Gesticulou para as portas atrás de si e viu que a morena à sua frente não pareceu intimidada.

– Qual o primeiro desafio? – Foi tudo o que Elena disse, examinando minunciosamente a estátua animada de Rowena Ravenclaw, que sorriu com a determinação dela.

– Você deve escolher uma destas portas para entrar e apenas uma dela poderá te levar ao segundo desafio. – A estátua explicou. – Esta – Apontou para a porta à sua esquerda. – Traz um Cérbero, cão de três cabeças. Esta – Gesticulou para a porta atrás de si. – Traz mais estátuas como eu, determinadas a lhe atacar. Esta – Indicou a porta à sua direita, a última restante. – Está cheia de navalhas, espinhos e objetos pontiagudos preenchendo cada centímetro da sala. – Virou-se novamente para Elena. – Qual você irá escolher? – Arqueou uma sobrancelha e sorriu de canto.

Sem qualquer hesitação, Elena foi até a porta à esquerda da estátua de Rowena, girando a maçaneta e abrindo-a, entrando logo em seguida.

Do outro lado da sala, Elsa não prestava atenção ao que sua irmã fazia, embora quisesse muito, e apenas seguiu para a porta amarela, mas antes que alcançasse a mesma, o chão à frente desta começou a subir e mudar de forma, transformando-se em Helga Hufflepuff.

– Olá, criança. – Helga lhe cumprimentou com um sorriso gentil no rosto de pedra. – Em que posso ajuda-la?

– Estou procurando a varinha de Salazar Slytherin. – Elsa respondeu com certa confusão. O comportamento da estátua de Helga diferia tanto do comportamento do fantasma de Henry que chegava a ser contraditório que eles fossem mãe e filho.

– Ah, sim. Claro. Como pude esquecer que alguém só viria aqui por isso? – Helga abriu um sorriso de criança ao estapear o próprio rosto de pedra. Porém, logo depois, virou-se com preocupação para a loira à sua frente. – Mas aconselho que tenha cuidado. O que lhe aguarda atrás desta porta – Gesticulou para a porta amarela atrás de si. – Pode acabar lhe tirando a vida. Cuide-se ao entrar. – Pediu.

– Eu vou. – Elsa assegurou ao ver a preocupação estampada no rosto de pedra de uma das Fundadoras de Hogwarts.

– Espero que sim. – Helga sorriu com uma preocupação absurda presente ali. – Apenas lembre-se: A varinha que está escondida aqui não é minha e a vontade de Salazar era de que apenas alguém com seu sangue pudesse pegá-la, então assim eu fiz. – Ela advertiu.

– Então está tudo nos conformes. – Elsa garantiu embora parecesse insatisfeita com o ato. Não gostava de lembrar que era filha de Pitch.

– Fico feliz. – Helga disse embora seu rosto de pedra demonstrasse o receio de que a loira entrasse na porta amarela. – Sendo assim, boa sorte. – E abriu caminho para que Elsa passasse.

A loira seguiu até a porta amarela e girou a maçaneta, abrindo-a, entrando e fechando a porta atrás de si.

Tendo entrado pela porta azul, Elena se deparou com o que esperava: Um Cérbero. Porém, este estava exatamente como ela previra que estaria. Estava morto.

Mais uma vez à sua frente começou a subir e mudar de forma, transformando-se novamente na estátua de Rowena Ravenclaw que ela havia visto do lado de fora.

– Excelente escolha. – A estátua elogiou com um sorriso admirado. – Mas poderia me explicar o porquê de ter escolhido justamente esta porta? – Arqueou uma sobrancelha de pedra.

– É claro. – Elena concordou com um gesto simples da cabeça. – Estes desafios foram feitos há centenas de anos, sendo assim, o Cérbero já deveria estar morto de fome, tornando esta a porta mais segura a se passar. – Sorriu ao concluir e Rowena pareceu impressionada.

– De que casa você é? – A estátua de uma Fundadora de Hogwarts questionou.

– Grifinória. – Elena lhe respondeu.

– Ah, que desperdício. – Rowena estapeou a própria testa.

– Se te consola, o Chapéu Seletor cogitou a ideia de me colocar na Corvinal. – A morena sorriu para a Fundadora de Hogwarts.

– Fico feliz em saber que aquele monte de trapos não perdeu o juízo que eu, Helga, Salazar e Godric demos a ele. – Rowena disse antes de seguir para a única porta azul que havia do outro lado da sala.

Elena a seguiu, passando pelo gigantesco Cérbero morto. Ao chegar à porta azul, tentou abri-la, mas estava trancada. Virou-se para a estátua de Rowena com um olhar inquisitivo.

– Só se abrirá se você me responder uma pergunta. – Rowena respondeu com um sorrisinho convencido.

– Vá em frente. – A morena deu de ombros.

– Quais os quatro itens deixados por mim, Godric, Salazar e Helga após nossa morte? – Rowena arqueou uma sobrancelha de pedra.

– O Diadema de Rowena Ravenclaw, o Anel de Salazar Slytherin, a Taça de Helga Hufflepuff e a Espada de Godric Gryffindor. – Elena respondeu prontamente. Já perdera a conta de quantas vezes havia lido livros que falavam sobre isso.

– Muito bem. – Rowena sorriu, mas havia algo mais naquele sorriso que Elena reconheceu dos tempos que passara com Pitch. Havia algo escondido por trás das palavras gentis da mulher. Aquele era o sorriso de alguém que parecia ter certeza de que iria obter a vitória. – Atrás desta porta está o último desafio e a varinha que você procura. Passe pelo que lhe aguarda atrás desta porta e no final da sala estará a varinha de Godric.

– Você parece ter certeza de que eu não vou conseguir. – Elena deduziu pelo sorriso dela.

– Porque você não é a primeira a vir em busca da varinha dele. – Ela manteve o sorriso convencido no rosto de pedra. – Poucos passaram por estes dois desafios que lhe apresentei, mas nenhum jamais passou pelo terceiro. O que a faz pensar que conseguirá? – Arqueou uma sobrancelha.

– Há sempre uma primeira vez para tudo. – Elena disse antes de girar a maçaneta e passar pela porta, fechando-a em seguida.

Elsa não pôde ficar mais surpresa e aterrorizada com o que encontrou atrás da porta amarela. Centenas, se não milhares, de cobras de todos os tipos. Qualquer um que entrasse ali saberia que aquilo tinha algo a ver com Salazar Slytherin. Assim que as cobras notaram a presença da loira, começaram a rastejar até ela.

– Ah, meu Merlin, e agora? – Elsa deu um passo para trás, encostando-se à porta amarela pela qual havia entrado.

Estava quase abrindo a porta e saindo dali quando se lembrou de quem era descendente. Algumas lembranças lhe vieram à mente.

Os dez amigos se aproximaram e Jacky ficou à frente, mais perto da torneira. Logo ela começou a falar como fizera anteriormente na biblioteca, sibilando.

– O que ela está dizendo? – Jack arqueou uma sobrancelha.

– Como vou saber? – Elsa deu de ombros. – Não sou Ofidioglota.

– Só um minuto. – Jacky pediu e se aproximou da porta.

Novamente, começou a sibilar, falando uma língua que nenhum dos amigos conhecia. Assim que terminou, as serpentes na porta recuaram e uma outra passou pelas fechaduras, abrindo-as. Com as fechaduras abertas, a porta se abriu sozinha.

Em ambas as lembranças, Elsa escondera dos outros algo que internamente lhe incomodara. Ela entendia perfeitamente o que Jacky estava dizendo, embora jamais tivesse falado sobre isso com ninguém, nem mesmo com Elena, por mais que agora soubesse que a mais velha também entendera e que também nunca havia lhe contado.

Com a solução para seu problema em mente, Elsa deu um passo à frente e começou a sibilar como uma cobra, do mesmo modo que Jacky havia feito anos atrás, ordenando que as cobras recuassem, e assim elas fizeram, abrindo espaço para que a loira seguisse para a porta amarela que a aguardava no final do corredor.

Novamente, a estátua de Helga Hufflepuff apareceu entre ela e a porta, sorrindo para a loira.

– Você conseguiu. Parabéns. – A estátua pareceu bastante satisfeita com a vitória da loira, que também lhe retribuiu o sorriso, simpatizando com a estátua da Fundadora de Hogwarts.

– Obrigada. – Elsa agradeceu com sinceridade.

– Esta porta agora só se abrirá se você me responder uma pergunta com sinceridade. – Helga declarou ao ver Elsa se aproximar da porta amarela. – É uma pergunta minha, então não terá nada a ver com Salazar.

– Vá em frente. – A loira lhe disse prontamente, esperando que ela falasse.

– Por quem você daria a sua vida? – Helga perguntou verdadeiramente interessada. – E escolha apenas uma pessoa. – Advertiu. – Nesta forma de estátua, eu posso... Como posso dizer? Ter acesso completo a tudo o que aconteceu em sua vida. Coisa da Rowena. – Riu. – Então você não pode mentir para mim. – Olhou Elsa nos olhos.

Elsa pareceu pensar pelo que lhe pareceu bastante tempo. Aquela pergunta, por mais que pudesse parecer simples, era realmente muito difícil. Tinha tantas pessoas em sua vida que eram importantes para ela, mas por quem ela arriscaria a vida? Por todos, é claro, mas tinha que escolher apenas um.

– Minha irmã, Anna. – Elsa disse depois de pensar por bastante tempo, deixando Helga um pouco confusa.

– E quanto à sua outra irmã, Elena? – Helga arqueou uma sobrancelha de pedra, verdadeiramente querendo saber.

– Eu a conheço bem. – Elsa sorriu com ternura. – Ela prefere morrer a ver alguém morrer por ela. Seria burrice, até porque, não duvido que se eu morresse ela viria logo em seguida, bem como eu faria o mesmo por ela. – Piscou, dando-lhe um ar mais infantil.

Esperou que Helga lhe dissesse alguma coisa, mas a estátua apenas lhe abriu um sorriso sincero e abriu a porta amarela para que ela passasse. Porém, antes que Elsa seguisse para dentro, colocou a mão de pedra em seu ombro.

– Tome cuidado. Ninguém nunca passou deste desafio . – Advertiu e então deixou que Elsa prosseguisse, fechando a porta assim que a loira passou.

Assim que passou pela porta azul, Elena deu de cara com uma sala não muito diferente das anteriores, mas peculiar. De um lado, trazia dois pedestais, um com uma chave e outro com uma varinha de madeira avermelhada que ela deduziu ser a de Godric Gryffindor. Do outro lado, jazia uma espécie de gaiola prateada, a qual dentro pôde ver réplicas azuis que lembravam patronos nas formas de Andersen, Elsa e Anna.

Antes que pudesse sequer se questionar sobre o que deveria fazer, a estátua de Rowena Ravenclaw apareceu ali, olhando-a com um sorriso presunçoso.

– Deve estar achando confuso, então irei lhe explicar. – A estátua declarou antes que a morena pudesse dizer alguma coisa. – Naquela gaiola estão as três pessoas mais preciosas para você. – Explicou. – E do outro lado, estão uma chave e a varinha que você busca. Você terá que escolher entre a varinha que pode salvar o Mundo Mágico e a chave que pode libertar seus entes queridos. – Antes que Elena pudesse lhe questionar, ela prosseguiu. – Se você escolher a chave, poderá abrir a gaiola e a varinha de Godric irá desaparecer. Se escolher a varinha, todos os que têm uma representação na gaiola irão realmente morrer. – Não pareceu surpresa ao ver a expressão aterrorizada de Elena, que ficou paralisada em seu lugar.

– Só pode ser brincadeira. – Elsa murmurou ao olhar para cima, mais especificamente para a cabeça do gigantesco Basilisco, aparentemente cego até porque olhar em seus olhos não a matou, que a olhava como se ela fosse uma presa.

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, Helga apareceu entre ela e o Basilisco, que se manteve quieto em seu lugar, sibilando e olhando agressivamente para Elsa.

– Como eu disse, os desafios por trás daquelas portas não são meus. – Helga disse com pesar. – Este Basilisco não sofre influência de Ofidioglotas, portanto você não pode influenciá-lo. Ali – Apontou para o final da sala, onde pôde ver um pedestal na qual jazia uma varinha negra como a noite. – Está a varinha que você procura, mas o Basilisco não a deixará pegá-la. – Suspirou. – E, mais uma coisa, Elsa querida. – Fechou os olhos antes de prosseguir. – Este Basilisco é imortal. Nada e nem ninguém é capaz de lhe tirar a vida e você só poderá pegar a varinha se passar por ele. – Finalizou, deixando Elsa com uma expressão aterrorizada, com uma eterna dúvida em sua mente.

Rowena não disse mais nada e Elena também se manteve calada, com os olhos fixos na varinha e na chave. Ambas tão importantes, mas ela só poderia escolher uma.

Sem que ela percebesse, suas pernas a guiaram até os dois pedestais, que estavam lado a lado. Ela ergueu uma mão, que pendeu no exato espaço entre os dois objetos que poderiam decidir o futuro de tudo o que ela conhecia.

Elsa já se encontrava lutando com o Basilisco, que não cedia espaço para que a loira fosse até a varinha que precisava desesperadamente pegar.

Porém, a cobra gigantesca não facilitava as coisas. Por mais feitiços que a loira tentasse usar contra o monstro, nada funcionava, sequer era o suficiente para afastá-lo da varinha.

– Espero que a Elena esteja tendo mais sorte que eu. – Elsa murmurou para si mesma enquanto desviava de um golpe da cauda do Basilisco.

Elena ainda estava indecisa sobre o que escolher. Por um lado, se escolhesse a varinha, Elsa, Anna e Andersen iriam morrer. Por outro lado, se escolhesse a chave, eles não derrotariam Pitch e todo o Mundo Mágico sofreria com a decisão que ela tomou.

Seu lado mais racional gritava para que ela pegasse a varinha, mas seu lado emocional lhe implorava que ela escolhesse a chave. A indecisão a estava corroendo por dentro. O que deveria seguir? Cérebro ou Coração?

Ah, que se dane! Sua mente gritou e ela agarrou a chave, correndo para a gaiola e a abrindo. Então, as figuras azuladas lá dentro saíram e desapareceram.

Então se virou para encarar a figura de Rowena Ravenclaw, que a encarava com uma expressão impassível. Elena preparou-se internamente para levar um sermão.

Lutar com o Basilisco não estava ajudando. Não havia nada que ela pudesse fazer para pará-lo e já estava ficando cansada.

Sem mais qualquer força para continuar, Elsa simplesmente largou sua varinha no chão e fechou os olhos com força, esperando a dor que se seguiria ao impacto da cauda do Basilisco contra ela.

Um impacto que não veio.

Abriu os olhos com relutância e encontrou o monstro completamente parado. A hostilidade que havia visto em seus olhos cegos não estava mais ali. Então, Elsa virou-se para Helga Hufflepuff, que a olhava com um sorriso de canto gentil.

Os segundos se passaram e Elena percebeu que Rowena não tinha a menor intenção de repreendê-la pela decisão que havia tomado. A estátua apenas se aproximou dela e pôs a mão em seu ombro, sorrindo com uma ternura que a morena até então não havia visto naquele rosto de pedra.

– Eu não entendo. – Elena declarou com confusão, realmente não vendo qualquer nexo nas atitudes da Fundadora de Hogwarts.

– Elena, aqueles que não seguem seu lado racional podem ser considerados... Como posso chamar? Idiotas. – Rowena lhe respondeu com o mesmo sorriso terno de antes. – Mas aqueles que ignoram seu coração são mais idiotas ainda. Eu só aprendi isso depois de morta. – Suspirou pesadamente. – E fico feliz que não tenha cometido o mesmo erro que eu.

Assim, com um gesto da mão de pedra da Fundadora da Corvinal, a chave que Elena havia pegado para abrir a gaiola, a qual ela ainda segurava, transformou-se na mesma varinha que a morena vira desaparecer do pedestal momentos antes.

– Boa sorte, querida. – Rowena sorriu e Elena assentiu, logo correndo para a porta pela qual havia entrado, indo embora dali, mas dando uma última olhada em Rowena Ravenclaw antes de sair.

– Não estou entendendo nada. – Elsa disse ao se aproximar da estátua de Helga Hufflepuff, que a fitava com um sorriso orgulhoso emoldurando os lábios de pedra.

– Elsa querida, nem tudo é ganho com agressividade. – Helga lhe respondeu com simplicidade. – Eu te disse que o desafio era referente a Salazar, mas há alguns toques meus nele. O Basilisco só continuaria a te atacar se você continuasse atacando ele. – Sorriu. – Você é uma boa menina. Difere bastante de Salazar, em minha opinião, mas merece a varinha dele. – Então entregou a varinha negra para Elsa, que sorriu para a estátua da Fundadora ao recebê-la. – Boa sorte, criança.

Elsa assentiu e pegou a varinha, logo passando pelo Basilisco e indo até a porta amarela por onde havia entrado. Ainda olhou uma última vez para a estátua de Helga Hufflepuff ainda de ir embora.

Assim que Elsa passou pela última porta até o lugar onde havia entrado com Elena, viu que a morena também acabara de sair pela porta azul à direita por onde havia entrado inicialmente.

As duas correram uma até a outra e se abraçaram. Assim que se separaram, cada uma ergueu a varinha que fora buscar para que a outra pudesse ver, porém o momento de vitória foi interrompido por uma voz que lhes invadiu a mente.

“Parece que não estão tendo muita sorte na Guerra”. Era a voz de Pitch. “Gostaria de dizer que sinto pena, mas seria mentira. Enfim, não tenho mais interesse em prolongar o sofrimento de vocês. Não pretendo desperdiçar mais sangue mágico. Agora, minhas queridas filhinhas, lhes espero no lugar onde tanto gostavam de ir para que eu possa acabar de vez com vocês. Lhes espero na Torre de Astronomia até a meia noite. Estejam lá e não queiram saber o que as espera e a todo o mundo mágico se não aparecerem.” Assim, a voz cessou.

Pelo modo como ele havia falado, as Gêmeas Gryffindor sabiam perfeitamente que todos em Hogwarts haviam ouvido. Assim, se entreolharam mais uma vez antes de correrem para fora daquele lugar, em direção à Torre de Astronomia.


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Notas finais do capítulo

E aí? Me deem suas opiniões!
Próximo Capítulo: Como um Adeus.