The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 130
O Homem-Urso


Notas iniciais do capítulo

Gente, me desculpem, mas está parecendo que não vai dar para finalizar a Fic neste final de semana a não ser que vocês comentem mais rapidamente, afinal eu já tenho alguns capítulos escritos só esperando para serem postado.
Sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!



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Enquanto isso...

Merida ainda estava meio abatida com a morte do pequeno Harris. Por dentro, ainda recusava-se a acreditar que seu irmãozinho havia partido, que havia morrido. O ruivo não merecia isso. Ele ainda era tão novo. Era o principal pensamento a assombrar a mente da Princesa Valente de Highland.

Não querendo mais encarar o corpo sem vida de seu irmão, o mais novo entre os trigêmeos, Merida saiu do Grande Salão a qual um dia foi um lugar a lhe trazer tanta felicidade, naquele momento não lhe trazia mais do que um sentimento fúnebre que lhe maltratava o coração.

Foi andando sem rumo pelos corredores. Escutava os gritos, feitiços e explosões vindas dos campos. Sabia que a Guerra continuava e que naquele momento eles não estavam tendo tanto sucesso quanto antes, mas tampouco parecia inclinada a fazer alguma coisa a esse respeito.

Eu não o protegi. Era nisso que ela estava concentrada. Era no fato de que seu irmão mais novo havia sido cruelmente morto e ela nada pudera fazer para salvá-lo. Ela era a irmã mais velha. Deveria ter cuidado dele. Em primeiro lugar, jamais deveria ter permitido que ele, Hubert e Hamish se envolvessem naquela carnificina.

– Sinto muito, Harris. – A ruiva murmurou com os olhos cheios de lágrimas enquanto caminhava desolada pelos corredores da Escola que um dia a fizera tão alegre, mas que naquele momento lhe parecia o mais frio e cruel dos lugares.

– Triste, ruivinha? – Uma voz que não era sua preencheu o local, fazendo Merida virar-se abruptamente para a origem do som, encontrando quem menos queria ver naquele momento. Alguém a qual ela sempre torcera para que estivesse morto.

Mor’du.

– O que está fazendo aqui? – Ela perguntou, subitamente mais hostil, apontando a varinha para o homem-urso, que permanecia impassível em seu lugar.

– O mesmo de sempre. – Ele lhe respondeu com um sorriso irônico emoldurando os lábios. – Torturando pessoas, me transformando em urso, assassinando os irmãos mais novos de certas ruivas... – Disse a última parte com ênfase e em tom mais alto que as demais.

Foi como se algo se chocasse contra a mente de Merida. Mor’du matara seu irmão. Mor’du havia lhe tirado Harris. Tudo porque ela não o tinha matado em seu terceiro ano na Escola, por mais que durante bastante tempo ela pudesse jurar que o tivesse feito.

Então ali estava o responsável pelo seu sofrimento.

– Avada Kedavra! – A ruiva não perdeu tempo em ataca-lo.

As lágrimas escorriam por seu rosto e os olhos azul-céu fuzilavam o homem-urso enquanto este se defendia com um Protego não verbal. A ruiva trincou os dentes quando Mor’du sorriu descaradamente para ela.

– Não, não, não. – Ele balançou a cabeça em negação, parecendo desapontado, mas trazendo um sorriso cínico emoldurando os lábios. – Assim não vai servir... – Mal terminou de dizer isso, seu tamanho começou a aumentar descomunalmente e pelos negros apareceram em si, preenchendo-o completamente. Ali não estava mais o homem.

Estava o urso.

– Então é assim que você quer. – Merida murmurou por entre os dentes trincados e também começou a se transformar.

Sua forma de urso tinha os pelos da mesma cor que os do homem, mas o tamanho era alguns centímetros menor que o dele.

Ambos em suas formas animagas, começaram a se atacar como verdadeiros ursos selvagens. Devido a seu tamanho e força superiores, Mor’du levava alguma vantagem sobre Merida, mas esta também era mais veloz que o homem-urso, e consequentemente conseguia acertá-lo mais vezes do que ele o fazia, por mais que os poucos golpes que ele lhe acertava fossem mais fortes que três que ela lhe provocava.

Algumas gotas de sangue fresco preenchiam o chão sujo de sangue seco dos corredores de Hogwarts, e uma ou outra parede ruía quando um deles era atirado contra ela.

A Princesa de Highland deve tomar cuidado

Não é só o seu Reino que está ameaçado

Aquele com a força de dez homens não foi derrotado

Ele não irá partir enquanto não se sentir vingado

A Princesa Valente pode derrotá-lo, ela pode lhe arruinar

Mas deve tomar cuidado com o urso que virá para caçar.

Numa de suas investidas, Mor’du jogou Merida contra a parede, que ruiu, deixando que alguns pedaços caíssem em cima dela, que imediatamente voltou à forma humana.

Em sua forma original, os machucados de Merida eram mais aparentes que antes. Marcas de garras sangrentas e hematomas lhe percorriam e suas roupas pareciam ainda mais esfarrapadas do que antes.

Mas o que ela não esperava era que Mor’du também retornasse à sua forma original. Logo, já em forma humana, o homem-urso caminhou até a ruiva, que permanecia caída no chão com uma pedra acima de seu pé prendendo-a ali, impedindo-a de levantar.

– Parece que você perdeu, majestade. – Ele disse a última palavra em um tom de deboche e apontou a varinha para a machucada ruiva.

– Isso é pelo Harris.- Merida sussurrou num tom que somente ela poderia ouvir antes de empurrar a pedra para longe de seu pé e se levantar, correndo com dificuldade até o homem e derrubando-o no chão.

Como ele ainda não havia se levantado, uma vez que parecia meio atordoado por sua cabeça ter batido contra o piso ao cair, Merida se levantou mais rapidamente do que ele, chutando sua varinha para longe e apontando a própria para o homem-urso. Foi então que ele voltou a prestar atenção nela.

– E agora? – Ele questionou com deboche, não mostrando o mínimo medo da morte. – Uma Maldição da Morte? – Arqueou uma sobrancelha, fazendo pouco caso da situação em que se encontrava.

A Princesa Valente pode derrotá-lo, ela pode lhe arruinar

Mas deve tomar cuidado com o urso que virá para caçar.

Merida trincou os dentes e cerrou o punho que não segurava a varinha, balançando a cabeça em negação, indicando que não era uma Maldição da Morte que ela planejava para ele. Deixou o canto de seu lábio se erguer em um semi sorriso.

– Confringo! – Merida gritou, mas não mirava em Mor’du, e sim na parede atrás do mesmo, que se partiu deixando que um imenso e pesado pedaço de concreto caísse por cima do homem-urso, esmagando-o completamente. – Morra desta vez. – A ruiva murmurou antes de sair dali e retornar aos Campos de Hogwarts para a batalha.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Próximo Capítulo: Godric Gryffindor e Salazar Slytherin.