The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 128
A Verdadeira Mãe


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo!
Espero que gostem e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/489913/chapter/128

Ao mesmo tempo...

Rapunzel havia se separado de Soluço e, em meio à sua corrida desesperada em fuga da réplica assassina de Merida, acabou indo parar no lugar onde estavam os feridos, e, consequentemente, encontrou Anna, que havia acabado de acordar pela primeira vez desde seu desmaio após sua batalha contra Úrsula no Lago Negro, a qual a ruiva havia vencido.

– O que aconteceu? – A ruiva questionou meio zonza quando a morena se aproximou rapidamente dela.

– Que bom que você acordou. – Rapunzel sorriu para a amiga, parecendo aliviada por finalmente a ruiva ter aberto os olhos depois de tanto tempo. – Como está?

– Dolorida. – Anna respondeu enquanto tentava se levantar, mas fazendo uma careta de dor no ato.

– Não é de se admirar. – A morena riu, embora se mostrasse preocupada com a Herdeira mais nova de Godric Gryffindor. – Mesmo que a enfermeira já tenha dado um jeito em você, acho que ainda irá sentir os ossos quebrados por mais algum tempo. – Passou a mão pelos cabeços castanhos repicados e curtos.

– Como estão as coisas? – Anna perguntou, já sentada, massageando a região onde sabia ter quebrado as costelas, que agora já não doíam tanto, anteriormente.

– Complicadas. – Rapunzel lhe respondeu com certo pesar e preocupação. – Pitch retirou as tropas, mas... – Se interrompeu por um minuto, respirando fundo antes de prosseguir. – Mas ele fez algum feitiço que... Como posso dizer? – Se perguntou. – Nos copiou. – Ao ver a expressão confusa no rosto de Anna, apressou-se em explicar. – Tipo réplicas malvadas nossas. Minha, sua, da Elsa, da Elena, do Jack, da Jacky, da Merida, da Mirana, da Alice e do Soluço. – Suspirou com tristeza. – Elas são indestrutíveis e estão matando todo mundo. – Deixou algumas lágrimas escorrerem dos olhos cor de esmeralda.

– Então precisamos ajudar. – Anna tentou se levantar, mas logo caiu sentada na maca mais uma vez, mordendo o lábio e com o rosto contorcido de dor.

– De jeito nenhum. – Rapunzel se apressou em lhe dizer. – Elsa e Elena não estão aqui e eu também não sei onde elas estão, mas não quer dizer que você possa sair por aí fazendo o que bem entend...

Foi interrompida por uma risada estrondosa e debochada que lhe era extremamente familiar. Imediatamente, Rapunzel começou a tremer e suar frio enquanto se virava, encontrando quem menos queria ver ali.

Ela não parecia mais tão velha quanto quando caíra de uma das Torres de Hogwarts. Seus cabeços cacheados e volumosos, embora não tanto quanto os de Merida, estavam pretos como a noite e o rosto parecia novamente jovial, como o de alguém que não passava dos quarenta anos.

– G-Gothel. – A morena gaguejou, arfando aterrorizada.

As pernas da ex-loira estavam trêmulas e ela se agarrada à maca de Anna para manter-se de pé, embora tudo em si gritasse para que ela corresse para longe dali.

– Agora está dando uma de mamãe para a ruiva aí? – Gothel arqueou uma sobrancelha, sorrindo com deboche e sarcasmo para a garota.

– O que está fazendo aqui? – Como Rapunzel se manteve muda, completamente aterrorizada, Anna perguntou, com uma voz subitamente hostil e os olhos semicerrados.

– Olá para você também, ruiva. – Gothel respondeu com ironia. – E, honestamente, o que acha que eu estou fazendo aqui? – Apontou a varinha para Rapunzel. – Tenho alguns assuntos a tratar com minha filhinha.

– Ela não é sua filha. – Uma voz que definitivamente não pertencia a nenhuma das três ali se fez ouvir pelo lugar.

Ao se virarem, viram ninguém menos do que a mãe de Rapunzel, a Rainha de Corona e irmã da Rainha Annabelle de Arendelle. A mulher olhava para Gothel com um olhar ameaçador que fazia Anna lembrar-se de como sua mãe a olhava quando ela, Elena ou Elsa faziam algo errado.

– Ariana. – Gothel cumprimentou a mulher com o sorriso falso, disfarçando sua insatisfação e apontando a varinha para a recém-chegada. – Como vai, majestade? – Falou a última palavra em um tom irônico.

A Rainha de Corona, Ariana, também levantou sua varinha, mirando-a em Gothel sem qualquer hesitação.

– Fique longe da minha filha e da minha sobrinha. – Foi o que Ariana lhe respondeu, colocando-se entre Rapunzel e Anna e Gothel.

– Ah, sim. Claro. – Gothel revirou os olhos. – Já tinha quase me esquecido que a ruiva aí era sua sobrinha. Ela não se parece tanto com a Annabelle quanto a loira e a morena, não é? – Perguntou enquanto olhava para Anna com um sorriso divertido no rosto.

– Não se atreva a falar da minha irmã ou das minhas sobrinhas. – Ariana retrucou em um tom mais baixo, visivelmente tentando manter o controle sobre suas emoções.

– Ora, vamos, Ariana Gryffindor. – Gothel revirou os olhos mais uma vez e soltou uma gargalhada. – Já chega disso. – Abriu um sorriso maligno. – Avada Kedavra!

– Protego Horribillis! – Ariana se defendeu com facilidade. – Expelliarmus!

– Protego! – Gothel também se protegeu. – Crucio!

– Protego Maxima! – A Rainha de Corona sentiu apenas uma leve dor que foi suficiente para lhe arrancar uma careta. – Estupefaça!

– Protego! – Mais uma vez a mulher se defendeu. – Avada Kedavra! – Insistiu na Maldição Imperdoável.

– Protego Horribillis! – Ariana se protegeu da Maldição. – Está ficando enferrujada, Gothel? – Arqueou uma sobrancelha em desafio, irritando a mulher. – Expelliarmus!

Gothel usou um Protego não verbal para se proteger antes de apontar a varinha para o candelabro no teto do local com um sorriso maldoso no rosto de quem tinha um plano em mente.

– Confringo! – Gritou.

O candelabro explodiu em um estrondo mais que audível e caiu justamente em cima de Annabelle, jogando-a no chão e deixando-a inconsciente com um profundo corte recém-feito escorrendo sangue em sua testa, onde um pedaço de metal do candelabro a atingira com mais força.

– Acabou, Ariana. – Gothel se aproximou dela a passos lentos, como se quisesse prolongar o momento. Assim que chegou perto o suficiente, apontou a varinha para a morena no chão. – Logo, logo você vai fazer companhia para a Annabelle. – Apertou a varinha com mais força, sorrindo satisfeita com a visão da mulher caída no chão.

– MÃE! – Rapunzel gritou a mesmo tempo em que Gothel gritava a plenos pulmões:

– AVADA KEDAVRA!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Ficou bom? Ruim? Péssimo? Pior que isso? Se sim, eu realmente sinto muito.
Próximo Capítulo: Entre a Liberdade e uma Torre.