The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 127
Laços Familiares


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, estive visitando minha conta no Nyah! pelo celular esses dias e devo dizer que fiquei muito triste. Em primeiro lugar, meus agradecimentos a LukeofFrostan por ter me avisado, caso contrário eu acho que jamais descobriria, mas minha Fic foi plagiada. Ao Senhor Kristoff Von Ekenberg, eu só não verbalizo o que eu penso de você porque meu respeito aos outros leitores e ao site não me permite. Ele pode não ter copiado a Fic inteira, mas os primeiros quatro capítulos definitivamente tem coisas minhas. O primeiro e o segundo ainda dá para disfarçar, embora tragam a mesma ideia dos meus dois primeiros capítulos, mas o terceiro e o quarto trazem sinais claros do uso dos famosos Ctrl C Ctrl V. E ele ainda teve a ousadia de colocar nas notas inicias da dita história que plágio é crime... Enfim, eu fiquei realmente muito triste com isso, mas não quer dizer que os outros pagarão pelo erro de um. Só acho injusto que algumas pessoas se esforcem para ter uma ideia para agradar as pessoas enquanto outras apenas copiam e colam essa ideia.
Desculpem-me pelo longo texto, mas eu precisava desabafar.
Agora, sem mais delongas, espero que gostem do capítulo e boa leitura!



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Enquanto andava pelos corredores de Hogwarts de modo apressado, Jacky só conseguia pensar em xingamentos dirigidos a Alice pela loira tê-la feito se sentir culpada e consequentemente ver a lembrança que o pai tanto queria lhe mostrar.

Ao chegar à entrada da diretoria, a gárgula que a guardava estava destruída, permitindo-lhe passagem para onde tinha que ir.

Ao entrar na sala, seus olhos imediatamente se centraram na Penseira no centro do cômodo. Contrariada, ela logo se aproximou e, com certa relutância, abriu o pequeno frasco de vidro, resistindo à tentação de jogá-lo no chão para que quebrasse, e deixou a lágrima escorrer para a Penseira.

Logo, a Herdeira mais velha de Salazar Slytherin se viu mergulhando nas trevas.

Quando finalmente as trevas cederam espaço para que ela pudesse enxergar algo mais que a escuridão, Jacky se viu nos corredores de Hogwarts, mas aqueles não estavam destruídos e sujos de sangue. Pareciam os corredores quase normais que percorrera tantas vezes durante seus anos na escola.

– Vamos logo, Tom. – Ouviu uma voz atrás de si que a fez se virar abruptamente na direção do som.

O que encontrou definitivamente a surpreendeu. Viu versões mais novas de seu pai e de seu tão odiado ex-professor de História da Magia, além de uma figura que vira apenas em livros que nunca falavam bem dele.

Tom Riddle.

Os três aparentavam estar em seus dezesseis anos e andavam vestidos com as vestes de Hogwarts, cada um usando uma gravata da Sonserina.

– Cala a boca, Timmy. – Tom fechou a cara, aparentando estar irritado pelo irmão mais novo estar apressando-o.

– É Timothy. – O então Pitch Black corrigiu, irritando-se. – Não é um nome tão grande assim. – Cruzou os braços enquanto continuavam andando pelos corredores.

Sem sequer notar suas ações, Jacky já os estava seguindo, prestando atenção em cada palavra que diziam. Em sua maioria, apenas discutiam entre si, a qual o pai de Jackeline apenas permanecia calado observando tudo sem muito interesse.

Porém, assim que se viram em um corredor completamente deserto, pararam de andar e se viraram uns para os outros.

– Conseguiu que o velhote te falasse sobre as Horcruxes? – Jack, ou como era conhecido na época Thomas, perguntou, olhando diretamente para Tom ao fazê-lo.

– Sim. – Tom respondeu com simplicidade. – O velho Slughorn não foi muito difícil de persuadir. Ele, assim como todos nessa escola, me tem como perfeito e fazem tudo que eu peço. – Soltou um riso irônico.

– Exceto o velhote do Dumbledore. – Timothy interveio, rindo ao ver a expressão irritada de Tom à menção do professor. – Aquele velho ainda pode ser um problema para nós algum dia.

– Não será. – Tom respondeu em um tom sem emoções. – Quando eu fizer minhas Horcruxes, ninguém poderá me deter. – Deixou o canto do lábio se curvar para cima num semi sorriso. – E quanto a vocês? Que medidas tomaram?

– Descobri um feitiço interessante na Ala Proibida da Biblioteca. – Timothy deu de ombros. – Nenhuma varinha poderá me matar exceto a de Salazar Slytherin, que está perdida desde que ele morreu. – Sorriu vitorioso.

– Thomas? – Tom se virou para o mais velho entre os três, que havia permanecido quieto até então.

– Não pensei em nada ainda. – Thomas bufou com desinteresse. – E não é como se eu precisasse encontrar um feitiço ou fazer Horcruxes estúpidas para conseguir o que eu quero. – Riu com a expressão que os irmãos lhe lançaram. – Agora vamos ou aquele velhote Dumbledore vai ter ainda mais motivos para suspeitar de nós. – Disse e os três começaram a ir embora dali.

Antes que Jacky pudesse segui-los, as trevas inundaram novamente sua visão, alterando a cena. Assim que pôde enxergar novamente, percebeu estar em um lugar que conhecia bem.

Era sua casa.

Não parecia diferente do que era atualmente. Ainda preta meio desbotada e com portas e janelas cinzentas. Ela estava do lado de fora, mas logo percebera que não estava só.

Timothy, ou Pitch, e Thomas, ou Jack, estavam parados perto dela, conversando. Pareciam mais velhos, talvez em seus vinte anos, mas época era visivelmente diferente de quando eram adolescentes. Parecia que não envelheciam tão rápido quanto uma pessoa normal e isso Jacky provavelmente nunca iria entender.

– Desculpe, eu não entendi. – Thomas falou em um tom de zombaria, colocando as mãos nos bolsos da calça e sorrindo com deboche para o irmão.

– Pare de debochar, Thomas. – Timothy parecia irritado ao falar. – Sim, você me entendeu. Mudei o feitiço e adicionei a varinha de Godric Gryffindor a ele.

– Tudo isso por causa da Annabelle? – Thomas arqueou uma sobrancelha. – É idiotice, Timmy. Você verá que logo irá abandoná-la. Eu te conheço bem e sei que você não ama ninguém além de si mesmo. – Bufou.

– Você também não tem o direito de falar. – Timothy se apressou em rebater a afirmação do outro. – Não vai casar com a Theodora?

– Sim, mas, diferentemente de você, eu estou acertando a minha vida. – Thomas suspirou e massageou as têmporas com a ponta dos dedos, parecendo estar repetindo algo pela milésima vez. – Não vou seguir o caminho do Tom e não vou me juntar a ele para acabar com o Potter. Vou formar uma família e ser feliz com ela. Ponto final. – Disse decidido.

Mais uma vez a cena se alterou e quando Jacky pôde ver mais uma vez, estava no mesmo lugar de antes, mas a casa parecia ainda mais velha, assim como Timothy e Thomas, que mais uma vez conversavam em frente a ela pela rua vazia.

– Você só pode estar brincando. – Thomas passou a mão pelos cabelos negros e sua expressão era de clara reprovação.

– Não. – Timothy negou com um gesto mínimo da cabeça. – Ela está grávida e eu não quero isso para mim. – Disse com certeza misturada a tristeza no tom de voz. – Isso não é para mim, Thomas. Eu não sou um pai. Não consigo ser um.

– Mas devia tentar. – Thomas respondeu com convicção. – Ora, vamos, Timmy. Não faça isso com ela. Annabelle não merece isso. – Colocou a mão no ombro do irmão. – Você pode ser feliz com ela e com seu filho ou filha.

– São gêmeas. – Timothy respondeu com o olhar no chão abaixo de si.

Com isso, Thomas pareceu surpreso, mas sorriu para o irmão mais novo.

– Curioso. – Thomas pareceu satisfeito. – Também vou ser pai de gêmeas. Já decidi os nomes. Jackeline e Jennete. – Sorriu com entusiasmo, parecendo feliz com o que ele próprio havia dito.

– Ela disse que os nomes vão ser Elsa e Elena. – O outro respondeu com certa tristeza. – Na verdade, eu até gostei. Só é uma pena que eu não vou criar as meninas. – Soltou-se de Thomas.

– Só para você saber, Timmy, você pode mudar de ideia. – Thomas tentou convencê-lo.

– Não, eu não posso. – Timothy disse isso e começou a se distanciar dali.

Mais uma vez a cena se alterou. Jacky então se viu no que sabia ser a Floresta Proibida, mas não estava sozinha ali. Lá estavam Thomas Servolo Riddle, Theodora Wicked, na época Theodora O’Lantern, e Timothy Tiberius Riddle.

– Você não vai fazer isso, Thomas! – Theodora gritou com o homem, que se manteve quieto em seu lugar, com a expressão dura.

– Cale-se, Theodora. – Thomas lhe respondeu em um tom duro e sem emoções. – Já disse que tomei minha decisão. – Ele não olhou para ela sequer uma vez enquanto falava. – A partir de agora, não somos mais casados. Jacky e Jenn não são mais nossas filhas, são minhas.

– Isso é coisa dele?! – Theodora apontou para Timothy, que observava tudo encostado numa árvore sem parecer sequer incomodado com a acusação dela. – Ele te ameaçou?! O que seria forte o bastante para lhe tirar o seu livre arbítrio?! – Gritou.

– Já disse que a decisão foi minha. – Thomas sibilou, subitamente hostil. – Agora vá embora. Não quero mais ver você. Na verdade, não suporto mais olhar para sua cara. – Declarou.

Aquilo foi o suficiente para que Theodora saísse correndo dali, chorando como nunca antes em sua vida lembrava-se de ter feito.

Assim que ela desapareceu de vista, Thomas se virou para Timothy, que se desencostou da árvore e andou até ele.

– Você fez a coisa certa. – O mais novo declarou sem qualquer emoção no tom de voz.

– Não fale comigo. – Thomas respondeu a ele em um tom ainda mais hostil do que usara com Theodora. – Você destruiu a minha vida, Timothy. – Disse, chamando-o pela primeira vez pelo nome completo. – Está feliz agora? – Saiu dali, esbarrando com força no irmão mais novo ao passar.

Novamente a cena se alterou. Desta vez, Jacky se viu na Diretoria de Hogwarts e lá estavam Thomas, Malévola e Mickey.

– Então ele começou? – Mickey questionou, sentado em sua cadeira e colocando os braços sobre a mesa.

– Sim. – Foi Malévola quem respondeu. – Nos convocou para fazer parte do estúpido grupinho dele. – Disse com repulsa no tom de voz. – O que fazemos agora? – Arqueou uma sobrancelha.

– Aceitem. – Mickey respondeu prontamente, embora se mostrasse temeroso por suas ações. – Serão espiões para o nosso lado, mas façam-no confiar em vocês. É claro, se não se importarem, afinal cada um de vocês tem uma família. – Disse com pesar.

– Já me resolvi com Stoico. – Malévola cruzou os braços e evitou olhar para Mickey. – Simplesmente sumi e com o tempo ele pensará que eu estou morta. Também dirá isso a Soluço e eu vou preservar apenas Aurora comigo. – Suspirou com cansaço. – Ela me entende. – Passou a mão pelos cabelos castanhos lisos como os do filho. – Vou usar uma poção Polissuco para mudar de aparência, então não haverá problema. – Terminou e Mickey assentiu.

– E quanto a você, Thomas? – O Diretor de Hogwarts arqueou uma sobrancelha, centrando seu olhar no calado homem.

– Jacky e Jenn só têm três anos, então não vão estranhar. – Ele suspirou pesadamente. – Agora meu nome é Jack O’Lantern Slytherin. – Declarou.

– O’Lantern? – Mickey repetiu, mas o outro apenas deu de ombros.

– Não interessa. – Thomas disse. – Vou aceitar ser seu espião, mas ninguém além dos que estão nesta sala deverá saber.

– Jamais poderei revelar ao mundo o que você tem de melhor, Thomas? – Mickey perguntou com pesar.

– Me dê a sua palavra! – Thomas exigiu em um tom mais alto.

Mickey levantou-se de sua cadeira e contornou a mesa, andando até Thomas, que se manteve quieto em seu lugar.

– Você é um bom rapaz, Thomas. – Mickey colocou a mão no ombro do homem. – É até difícil acreditar quem é sua família. – Suspirou. – Mas e suas filhas? Jackeline está envolvida, assim como suas sobrinhas, Elsa e Elena.

– Vou tomar conta delas. – Thomas garantiu. – Elas não irão saber, mas vou cuidar das três e também de Anna. – Reafirmou. – Annabelle sabe de tudo e me pediu isso. Eu irei cumprir essa promessa até a minha morte.

Finalmente, Jacky se viu fora das visões da Penseira. Suava frio e arfava, quase não acreditando no que havia acabado de ver.

Desgraçado. – Murmurou com lágrimas se formando nos olhos, um laranja e outro negro como a noite.

Nos Campos de Hogwarts, Jack ainda tentava em vão matar Theodora, que estava se mostrando uma adversária extremamente trabalhosa, além de gostar bastante de provocar e debochar do albino.

– Isso é tudo o que você tem, moleque? – Theodora debochou, aparentando se divertir bastante com o ódio cego de Jack para com ela. – Se mesmo com a morte de seu tio você continua tão fraco, imagino que um estímulo a mais possa lhe fazer bem. – Sorriu como uma lunática.

– Do que está falando? – Ele perguntou e sua voz saiu quase como um rosnado, som a qual ele sequer sabia que era capaz de produzir.

– Como será que você reagirá quando encontrar Elsa, Toothiana, Bunny e North mortos? – Ela perguntou, mas para si mesma, como se ignorasse completamente a presença do rapaz ali.

– Você não vai encostar um dedo neles! Expelliarmus! – Jack recomeçou suas tentativas, que mais uma vez se mostravam falhas perante a habilidade que a ex-professora de voo tinha em combate. – Estupefaça! – Tentou mais uma vez, mas novamente não obteve sucesso.

– Não pode me vencer, pivete. – Theodora jogou a cabeça para trás ao gargalhar ruidosa e loucamente, mas logo voltou a olhar para o albino com um sorriso desafiador. – Falta-lhe ódio. – Alargou o sorriso. – E isso você não tem. – Arqueou uma sobrancelha, como se o desafiasse a dizer o contrário.

Jack apertou sua varinha com força e a madeira sob seus dedos rangeu em protesto, bem como os nós de seus dedos, que estavam começando a ficar doloridos.

Sem pensar duas vezes, Jack girou sua varinha pelos dedos pálidos e esta foi se alargando e virando seu cajado.

Theodora pareceu impressionada e até levemente intimidada, mas não tirou o sorriso de deboche do rosto, com a qual permanecia fitando Jack como se ele não fosse mais do que um mero inseto.

Recomeçaram a lutar. Ele jogando destrutivos raios de gelo contra ela enquanto a mesma desviava e contra-atacava com feitiços. O descontrole e raiva de Jack deixava seus poderes sobre o gelo tão perigosos e mortais quanto o de Elsa poderia ser na época em que ela não os controlava, na qual quase matara dois soldados que foram enviados pelo Duque de Weselton para assassiná-la em seu Castelo de Gelo nas Montanhas do Norte.

Algo a ser valorizado é a Diversão

Assim diz aquele que é o Guardião

Mas um destino sobre ele irá se abater

Pois sua melhor amiga ele fará sofrer

Quando chegar o dia, ele não saberá

Mas a mãe de sua melhor amiga ele irá matar.

Em uma de suas investidas, Jack fez uma parede de espinhos semelhante à que Elsa havia feito no Baile de Natal do Quarto Ano, mas diferentemente da feita pela loira, aquela ficou encharcada de sangue quando atingiu Theodora em vários pontos.

Por um momento, o albino sentiu-se bem. Sandman não havia morrido em vão. Ele conseguira vingar o tio.

Mas uma lembrança que ele inconscientemente havia afastado de seus pensamentos lhe interrompeu o momento de contentamento.

Quando chegar o dia, ele não saberá

Mas a mãe de sua melhor amiga ele irá matar.

Virou-se para as portas do castelo de Hogwarts e então avistou Jacky olhando a cena com algumas lágrimas molhando seu rosto. Ele sequer olhou uma vez para Theodora antes de correr até a melhor amiga, que parecia em tempo de cair em prantos.

– Jacky, eu... – Ele tentou falar, mas ela o interrompeu.

– Não, tudo bem. – Ela lhe respondeu com uma voz embargada pelo choro, desviando o olhar para nenhum lugar em particular. – Eu só preciso de um tempo. – Disse e saiu correndo dali o mais rápido que conseguia, desaparecendo por entre as árvores da Floresta Proibida.


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Notas finais do capítulo

Ficou bom? Espero que sim. Apenas me deem sua opinião.
Ah, e quanto à Copa, ficou assim:
1º Elsa Gryffindor
2º Jack Frost
3º Elena Gryffindor