The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 126
Bruxa Má do Oeste


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo do dia, provavelmente. Se vocês forem rápidos, pode ser que eu ainda poste alguma coisa hoje. Só sei que pretendo finalizar essa Fic no próximo final de semana, então preparem os corações porque muita coisa vai acontecer.
Finais da Copa:
Jack Frost VS Elsa Gryffindor
Competição pelo terceiro lugar na Copa:
Elena Gryffindor VS Merida Dunbrooch
VOTEM!
Agora, espero que gostem do capítulo e boa leitura!
PS.: Emma Chase voltou!



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Enquanto isso...

Completamente cego pela fúria que se abatera sobre ele ao descobrir a morte do tio, Jack correra de volta para os Campos de Hogwarts na esperança de talvez encontrar Pitch e mata-lo pelo que havia feito a Sandman, mas apenas as réplicas de Areia Negra dos Dez estavam lá.

Estava se aproximando da réplica de Soluço para envolver-se na batalha contra ela, mas foi impedido por quem menos esperava ver ali naquele momento.

Theodora Wicked.

– Olá, pirralho. – Ela cumprimentou com frieza e um sorriso de canto debochado, apontando a varinha negra como a noite para ele, que também lhe apontou sua varinha.

– Onde está o Black? – Jack questionou em um tom gélido incomum para ele, semicerrando os olhos. Se tinha a chance de se vingar do assassino de seu tio, teria que fazer isso.

– Sua luta é comigo, pivete. – Ela respondeu rudemente. – Avada Kedavra!

– Protego Horribillis! – Ele se defendeu sem realmente aparentar qualquer dificuldade. – Eu vou perguntar apenas mais uma vez: ONDE ESTÁ O BLACK?! – Gritou a plenos pulmões.

Para a completa surpresa dele, ela soltou uma gargalhada ruidosa que ecoou pelos campos sangrentos e destruídos que um dia foram o lugar onde ele mais gostava de ir para passar tempo com os amigos.

– Isso é sobre aquele seu tio? – Ela arqueou uma sobrancelha, sorrindo debochada para ele. – Qual era mesmo o nome dele? Samuel? Sebastian? – Provocou.

– Sandman. – Ele respondeu com uma voz dura, irritando-se com a zombaria dela para com o tio.

– Ah, sim. Claro. – A ex-professora de voo soltou um riso baixo. – O douradinho que eu matei há pouco tempo. – Murmurou, mas o tom foi propositalmente alto para que Jack pudesse ouvir.

Foi como se algo se chocasse contra a mente do albino. Ele estivera procurando pela pessoa que havia lhe tirado o tio e ela estava bem ali na sua frente.

– Desgraçada! – Jack gritou em plena fúria. – Estupefaça! – Começou a desferir feitiços contra ela, que se defendia com Protego’s não verbais. – Expelliarmus! – Tentou mais uma vez, mas não obteve sucesso. – Avada Kedavra!

– Protego Horribillis! – Ela mais uma vez se protegeu sem qualquer dificuldade, mesmo com um feitiço mortal desferido contra ela.

Mais uma gargalhada ruidosa ecoou pelos campos. Theodora parecia divertir-se bastante com as tentativas vãs e cegas de ódio de Jack.

– Está irritadinho, pivete? – Ela provocou, divertindo-se ainda mais quando viu Jack apertar a varinha ainda com mais força. – Só por que eu matei seu tiozinho? – Fez uma expressão de falsa pena que logo se desfez em um sorriso irônico. – Foi tão fácil. Aquele mudinho insignificante praticamente se deixou ser morto. – Riu. – Devia tê-lo visto se contorcendo de dor quando lhe lancei a Maldição Cruciatus ou visto os olhos esbugalhados depois que o acertei com a Maldição da Morte. – Ela bufou. – Que patético.

– Já chega! Expelliarmus! – Jack tentou mais uma vez, agora completamente cego de ódio.

Mais uma vez seu feitiço foi defendido sem qualquer dificuldade, motivo pela qual Theodora apenas ria mais e mais a cada tentativa falha do albino raivoso, o que contribuía apenas para aumentar o ódio que Jack sentia pela ex-professora de voo.

– Então é só isso que tem, pivete? – Ela arqueou uma sobrancelha e sorriu com deboche e ironia para ele. – Seu tio valia apenas isso para você? – Provocou.

– Miserável. – Ele murmurou em um tom baixo o bastante para que ela não ouvisse e então voltou a tentar ataca-la com tudo o que tinha, fazendo de tudo para vingar a morte do tio preferido, aquele que sempre esteve ao seu lado não importando a burrada que ele fizesse e aquele que, estranhamente por ele ser mudo, sempre lhe deu bons conselhos e guiou-o pelo caminho certo. Nunca dissera a ninguém, mas foi Sandman, por meio de gestos e palavras escritas, que o encorajou a pedir Elsa em namoro, ato pela qual ele o agradecia todos os dias desde que a loira aceitou.

Assim sendo, precisava fazer algo por ele, pelo menos uma vez na vida. Precisava vingar sua morte.

E vingaria.

Jacky, Alice, Cheshire, Tweedledee, Hatter, Bayard e Mactwisp, com dificuldade, conseguiram finalmente deixar a Rainha Branca mais calma, por mais que esta continuasse inconsolável pelas mortes de dois de seus grandes amigos: Mally, a Dormidongo, e Tweedledum, irmão gêmeo de Tweedledee.

Quando menos esperavam, Jennete entrou pelas portas do Grande Salão, seguindo para onde a irmã estava.

– E aí? – A mais nova perguntou, parecendo estranhamente preocupada, por mais que tentasse disfarçar com ironia, o que não estava funcionando tão bem quanto ela esperava.

– As coisas não estão indo muito bem. – Jacky se levantou, afinal estivera de joelhos segurando Mirana, e ficou de frente para a irmã. Suspirou com cansaço, mas não demonstrando mais em suas feições do que o mero desinteresse. – Então, é verdade? – Perguntou, mas ao ver a expressão confusa de Jennete, especificou. – Que o papai morreu? É verdade? – Repetiu a pergunta.

– Sim. – Jennete afirmou com a cabeça, lembrando-se de tê-lo visto caído morto no chão quando encontrou Jacky desacordada nos Campos de Hogwarts com Mirana e Alice.

– E isso me lembra uma coisa. – Alice se meteu na conversa, chamando a atenção das Gêmeas Slytherin.

A loira remexeu em suas roupas, procurando algo. Ao encontrar, mostrou-o as duas. Era um pequeno frasco com um líquido transparente que elas não entenderam de imediato do que se tratava até que a própria Alice especificou:

– O pai de vocês me entregou. – Ela explicou com certo pesar presente no tom de voz. – Disse que eu devia te entregar. – Falou, referindo-se a Jacky. – É uma lágrima. Talvez haja nela uma lembrança que você poderá ver na Penseira da diretoria.

– E você fala como se eu quisesse saber o que aquele desgraçado tem a me mostrar. – Jacky cruzou os braços e franziu o cenho, desviando o olhar para evitar olhar para a loira ou para o frasco que esta segurava.

– Jacky... – Jenn falou em um tom de repreensão, balançando levemente a cabeça em reprovação à atitude da irmã.

– Não me venha com essa cara, Jenn. – Jacky pareceu ficar ainda mais emburrada e todos sabiam que quando ficava daquele jeito, ela podia facilmente se tornar uma assassina pior do que as réplicas de Areia Negra que assolavam Hogwarts. – Não vou olhar isso e fim de história.

– Mas devia. – Alice finalmente se pronunciou mais uma vez, entregando o frasco a Jennete, que estendeu a mão para pegá-lo. – Seu pai está morto e este era o último desejo dele. – Suspirou com cansaço. – Ele pode não ter sido o melhor pai do mundo, mas ainda era seu pai. – Disse isso e voltou para onde Mirana estava.

Jacky cerrou os punhos com ainda mais força e a varinha em sua mão direita rangeu em protesto, assim como os nós dos dedos, que estavam ficando doloridos com a força empregada.

– Droga, Alice. – Jacky reclamou, tirando abruptamente o frasco da mão de Jennete e saindo rapidamente do Grande Salão em direção à Diretoria, mais especificamente à Penseira que havia lá.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?
Próximo capítulo: Laços Familiares.