The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 125
Henry Hufflepuff e Helena Ravenclaw


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, pessoas!
Vamos para as semifinais da copa, ok?
1- Jack Frost VS Merida Dunbrooch
2- Elena Gryffindor VS Elsa Gryffindor
Votem, pessoas!
Enfim, espero que gostem do capítulo e boa leitura!



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– De quem estão falando, especificamente? – Elsa perguntou, já se permitindo sentir a pontada de esperança que os garotos que falavam pareciam ter.

– Dos filhos de Helga Hufflepuff e Rowena Ravenclaw. – Andersen respondeu prontamente. – Ambos são fantasmas aqui no castelo. Henry Hufflepuff e Helena Ravenclaw.

– Então, que não percamos mais tempo. Vamos logo. – Elena se pôs a puxar Elsa na direção dos dormitórios da Lufa-Lufa e da Corvinal quando Malévola parou as duas.

– Seria mais prudente que se separassem e cada uma fosse pegar uma varinha. Seria mais rápido. – A ex-professora de Poções declarou com impaciência e preocupação. – Mas antes... – Parou por um segundo, provocando ainda mais ansiedade nas Gêmeas Gryffindor. – Já sei que vocês são filhas do Pitch, ou seja, descendentes de Salazar Slytherin, o que significa que qualquer uma de vocês poderá usar a varinha dele. – Disse, percebendo que ambas haviam ficado insatisfeitas à lembrança do pai. – Mas pelo menos uma de vocês o Chapéu Seletor deve ter cogitado colocar na Sonserina. Qual? – Arqueou uma sobrancelha.

– Eu. – Elsa respondeu meio contrariada, lembrando-se que talvez o chapéu só a tivesse posto na Grifinória para que ela ficasse ao lado de ambas as irmãs.

– Então você, Elsa, vai procurar Henry e pegar a varinha de Salazar. – Malévola disse em um tom decidido que não deixava brecha para que a loira protestasse. Virou-se para a morena. – E você, Elena, vai até Helena para conseguir a varinha de Godric.

As duas assentiram e se entreolharam. Partiram em direção aos dormitórios da Lufa-Lufa e Corvinal e andaram silenciosamente até o ponto em que os caminhos se separavam.

– Te vejo depois. – Elena sorriu levemente para Elsa antes de se virar na direção do dormitório da Corvinal.

– Elena, espere. – Elsa pediu, segurando o braço da irmã para evitar que ela fosse embora.

Logo, a morena virou-se para a gêmea mais nova, que tirou algo do bolso da calça.

Uma varinha.

– Sei que você não vai mais usar, mas acho melhor te entregar antes que me esqueça. – Elsa sorriu para ela, estendendo o objeto para que a irmã a pegasse.

Só então Elena percebeu qual varinha Elsa segurava. Sua antiga varinha de trinta centímetros, inflexível e feita de madeira de carvalho que tinha como núcleo uma pena acesa de fênix.

– Minha varinha. – Elena a pegou, admirando-a com um sorriso de canto nos lábios. – Pensei que havia quebrado.

– E quebrou. – Elsa lhe respondeu com o mesmo sorriso que ela exibia. – Levei para Olivaras e ele se empenhou bastante em consertá-la, mesmo no estado em que se encontrava. – Suspirou com cansaço, lembrando-se da bronca que o vendedor lhe dera por quebrar uma varinha como aquela.

– E você guardou por todo esse tempo? – Elena só então levantou o olhar, fitando diretamente os olhos azuis de Elsa que eram tão iguais aos seus.

– É claro. – Elsa disse prontamente, dando de ombros.

A loira não podia dizer o quanto ficou surpresa quando Elena simplesmente a abraçou com força, então apenas retribuiu o abraço. Elena andava tão afastada e menos emotiva desde que tudo aquilo aconteceu que mesmo o mínimo gesto de carinho a andava surpreendendo. É claro que a morena não havia perdido o jeito de irmã super protetora, mas já não era mais como fora um dia.

– Te vejo depois. – Elena depositou um beijo na testa de Elsa antes de correr na direção da Torre do Salão Comunal da Corvinal.

Elsa a olhou se distanciar com um sorriso de canto nos lábios antes de também seguir para o Salão Comunal da Lufa-Lufa.

Elena correu pelos corredores de Hogwarts, tentando ignorar os gritos e explosões que vinham de fora do castelo, até chegar à entrada do Salão Comunal da Corvinal.

Suspirou aliviado ao perceber que sequer precisaria entrar, afinal Helena Ravenclaw observava pela janela a guerra instalada nos Campos da Escola de Magia e Bruxaria.

– Com licença. – A Herdeira mais velha de Godric Gryffindor se pronunciou, chamando a atenção da Dama Cinzenta.

Elsa não demorou muito a chegar ao Salão Comunal da Lufa-Lufa e, antes que pudesse sequer pensar em algo que pudesse abrir a porta, Henry Hufflepuff apareceu atravessando uma parede.

Quando vivo, fora um rapaz loiro de olhos verdes e rosto extremamente parecido com o da mãe, sempre sorridente e bem humorado, mas depois que morrera, parecia ter ficado mais ranzinza e desinteressado por tudo. Não era o fantasma da Torre da Lufa-Lufa, mas vivia lá juntamente com o Frei Gorducho.

– Henry. – Elsa o chamou, atraindo a atenção do rapaz.

Helena então percebeu a presença da Gryffindor ali e se virou para ela, fitando-a como se a analisasse minunciosamente. Elena, por outro lado, manteve-se apenas quieta em seu lugar, esperando que o fantasma lhe dirigisse a palavra.

– Você me lembra alguém. – Foi o que a Dama Cinzenta disse, estando de cenho franzido enquanto tentava em vão lembrar-se de com quem a morena à sua frente tinha tanta semelhança.

– Minha mãe. – Elena especificou rapidamente. – Não sei se você a conheceu. Annabelle Gryffindor.

– Sim. – Helena lhe respondeu, deixando o rosto completamente sem emoções, amargurado. – Sim, eu a conheci. Você se parece muito com ela. – Começou a rondar a garota.

Assim que Elsa o chamou, Henry se virou para a loira, não demonstrando qualquer interesse pela mesma, apenas fitando-a sem emoção alguma e com o cenho franzido.

– O que quer? – O rapaz perguntou com impaciência.

– Preciso de ajuda. – A loira se apressou em responder, afinal, se precisava que Henry a ajudasse, não deveria irritar o fantasma.

– E por que eu a ajudaria? – Ele arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços semitransparentes. – Quem é você, afinal? – Perguntou.

– Elsa Gryffindor. – Ela lhe respondeu prontamente.

Por mais incrível que parecesse, ele abriu um sorriso. Não um sorriso completamente feliz, mas também não era a expressão ranzinza que ele sempre exibira.

– Filha de Annabelle Gryffindor, não é? – Ele questionou, rondando-a e a examinando com um sorriso discreto nos lábios.

– Sim. – Ela assentiu, seguindo-o com o olhar.

– Você é uma cópia loira dela. – Ele soltou um riso baixo.

Helena continuava a rondar Elena, deixando a morena ainda mais nervosa do que já estava. O silêncio que perdurava ali era desconfortável e tenso.

– Diga-me logo o que quer aqui. – Helena finalmente parou de flutuar ao redor da morena e se pôs a frente dela.

– Andersen Ravenclaw disse que você podia me ajudar. – Elena respondeu prontamente, apertando tanto sua varinha que os nós dos dedos ficaram mais brancos do que já eram.

Helena imediatamente sorriu a menção do descendente, mas em poucos segundos o sorriso transformou-se mais uma vez na linha fina e dura repleta de amargura.

– Andersen é um rapaz gentil. – A Dama Cinzenta disse simplesmente. – Mas ele estava enganado. Eu não irei ajuda-la. – Começou a se distanciar.

– Não, espere. – Elena foi atrás dela, colocando-se em seu caminho, fazendo-a parar por mais que pudesse simplesmente atravessar a morena. – Eu estou procurando a varinha de Godric Gryffindor.

– O que você quer, loira? – Henry arqueou uma sobrancelha, olhando para Elsa com certo deboche misturado a um estranho reconhecimento.

– Kristoff Hufflepuff me mandou aqui. – Elsa respondeu. – O conhece?

– É claro que sim. – Ele concordou com um gesto mínimo da cabeça e descruzou os braços. – Mas por que ele a mandaria atrás de mim? – Semicerrou os olhos de modo que parecia suspeitar bastante da atitude de Elsa.

– Ele me disse que você poderia me ajudar a encontrar a varinha de Salazar Slytherin.

Helena olhou para a morena à sua frente como se as palavras dela a causassem repulsa. Afastou-se um pouco dela.

– Quem é você? – A Dama Cinzenta finalmente perguntou. Já sabia quem era a mãe da morena, mas não sabia seu nome.

– Elena Gryffindor. – A Herdeira mais velha de Godric Gryffindor respondeu prontamente.

– É claro. – Helena concordou, voltando a examinar a garota. – Mas acho que ainda falta um sobrenome. – Declarou com um sorrisinho de canto de quem está desafiando. – Diga-me seu segundo sobrenome que eu te direi onde está a varinha.

– Esse é meu nome completo. – A morena respondeu com confusão.

– Não, não é. – A Dama Cinzenta lhe respondeu com o mesmo sorriso de antes brincando em seus lábios.

– Desculpe, eu não entendi. – Henry se fez de desentendido, realmente demorando a acreditar nas palavras que havia ouvido.

– Sim, entendeu. – Elsa lhe respondeu em um tom impaciente.

Com a atitude desafiadora dela ele teve que sorrir. Balançou a cabeça algumas vezes com que para se livrar de uma ideia antes de voltar a olhar para Elsa com uma expressão divertida e irônica no rosto.

– E o que a faz pensar que eu deixaria a varinha dele para você? – Henry arqueou uma sobrancelha. – Que eu saiba, você é descendente de Godric Gryffindor, não de Salazar Slytherin. – Abriu um sorriso debochado.

– Mas eu sou descendente dele. – Elsa respondeu visivelmente contrariada.

– Ah, é? – Ele cruzou os braços. – Então deve ser por parte de pai. – Ele riu. – Então me diga, qual é o nome dele? Qual é o nome do seu pai? – Perguntou com uma expressão de desafio.

– Anthony de Arendelle. – Ela respondeu sem pestanejar.

Henry sabia bem da história entre os pais da loira embora não dissesse, então apenas balançou a cabeça em reprovação.

– Resposta errada. – Ele declarou com a mesma expressão desafiadora de antes. – Vou perguntar apenas mais uma vez: Qual é o nome do seu pai?

Elena ainda parecia confusa com as atitudes estranhas de Helena, mas nada disse, então a Dama Cinzenta prosseguiu:

– Apenas quero que me diga seu nome completo, então eu a direi onde está a varinha que tanto procura. Não é muito difícil.

– Já disse: Elena Gryffindor é meu nome completo. – A morena insistiu, já começando a ficar impaciente com as charadas do Fantasma da Torre da Corvinal.

– Não tente me enganar. – Agora era Helena quem estava ficando impaciente. – Eu conheço a história dos seus pais. Eu estava aqui quando aconteceu, caso você não saiba. No seu nome, falta-lhe o sobrenome dele. Diga-me seu nome por completo e eu a direi o que quer ouvir.

Elena já havia entendido o que ela queria e, por mais que odiasse a ideia de verbalizar algo que ela mesma queria esquecer, precisava fazê-lo pelo bem da escola.

– Elena Gryffindor Riddle. – A morena disse contrariada.

– Elena, finalmente. – Helena sorriu para a morena.

– Estou esperando. – Henry declarou com um sorrisinho desafiador e debochado, fitando Elsa, que ainda parecia atônita demais para lhe dizer algo.

A loira sabia bem o que ele queria que ela dissesse, mas a ideia lhe causava uma repulsa gigantesca, além de lhe parecer uma traição ao seu verdadeiro pai, aquele que lhe criou, sempre lhe dando tanto carinho e atenção.

Mas precisava fazer aquilo por Hogwarts e pelo Mundo Mágico.

– Timothy Tiberius Riddle. – Finalmente disse.

– Até que em fim. – Ele revirou os olhos e deixou o sorriso desaparecer de seus lábios, deixando apenas a expressão calma e indiferente.

– Agora me diga onde está a varinha. – A morena exigiu, de mal humor.

Helena soltou um riso baixo e observou a morena mais atentamente. Então seu rosto semitransparente pareceu se iluminar como se ela se lembrasse de algo.

– Antes, eu tenho algo a lhe mostrar. – A Dama Cinzenta começou a se distanciar e Elena a seguiu relutantemente.

As duas foram andando até que Helena parou em um corredor vazio e empoeirado. Claramente ninguém ia ali há anos. O Fantasma da Torre da Corvinal gesticulou para um pequeno objeto negro no chão, a qual Elena pegou, percebendo ser uma caixinha de veludo negro.

– Andersen deixou isso comigo. – Helena declarou, observando a morena atônita com atenção. – Ele pretendia dar a você, mas ao que parece, não teve coragem ainda. – Bufou.

Elena estava boquiaberta olhando para a caixinha como se ainda não acreditasse no que estava vendo. Helena conseguiu chamar sua atenção com dificuldade, por mais que a morena ainda parecesse atenta a caixinha que agora guardava no bolso da calça.

– Quanto à varinha que você procura... – A Dama Cinzenta começou a falar. – Você deve procurar no lugar onde tudo se esconde. Se tiver que perguntar, jamais saberá. Se souber, só precisará pedir. – Disse isso, desaparecendo por entre as paredes do castelo.

Sabendo de onde se tratava, Elena se pôs a correr até onde poderia encontrar o que procurava.

– Estou esperando. – Elsa revirou os olhos, repetindo a mesma coisa que Henry havia dito para ela alguns minutos antes.

– É simples. – O Fantasma deu de ombros. – Você deve procurar no lugar onde tudo se esconde. Se tiver que perguntar, jamais saberá. Se souber, só precisará pedir. – Terminou de falar e desapareceu pelas paredes.

– Sala Precisa. – Elsa murmurou para si mesma antes de sair correndo dali.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Ficou bom?
Alguém se sente inclinado a recomendar a minha humilde fic?
Próximo capítulo: Bruxa Má do Oeste.