The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 124
As Varinhas


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu mais uma vez! Aposto que vocês já estão enjoando de mim, não é?
Vamos as quartas de final da Copa!
1- Jack Frost VS Soluço Horrendous Handcock III
2- Merida Dunbrooch VS Rapunzel Corona
3- Elena Gryffindor VS Mirana Wonderland
4- Jackeline Slytherin VS Elsa Gryffindor
Mais uma vez peço que votem, pessoal!
Agora, sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura!
PS.: Teremos uma aparição especial no capítulo!



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Depois dos poucos minutos de calmaria, a batalha recomeçara mais violenta do que antes e só parecia piorar com o passar dos minutos que logo se transformavam em horas, desta vez não permitindo que as forças aliadas de Hogwarts tivessem qualquer esperança de vencer aquela Guerra. As marionetes de Areia Negra de Pitch eram indestrutíveis e matavam bruxos sem qualquer dificuldade, visto que não tinham consciência e faziam tudo o que aquele que os criou, no caso Timothy Riddle, mandava.

Sem saber como acabou indo parar ali, Soluço corria com Rapunzel pelos corredores de Hogwarts com a réplica de Areia Negra de Merida os perseguindo e lhes lançando feitiços, as quais eles desviavam com dificuldade.

– O que fazemos agora? – A ex-loira questionou em desespero enquanto irrompia pelos corredores numa corrida por sua vida.

– Não tenho ideia. – Soluço respondeu enquanto corria olhando para trás, fitando a figura de Areia Negra seguindo-os.

Continuaram a correr na maior velocidade que lhes era possível até que se depararam com o final do corredor. Sem portas ou qualquer outro meio pela qual pudessem escapar. Estavam perdidos.

– E agora? – Rapunzel perguntou histérica.

Soluço olhou em volta em desespero, percebendo a figura negra de Merida vindo andando até eles a passos lentos e lhes apontando a varinha, pronta para mata-los.

Foi então que o castanho prestou atenção no quadro na parede à frente deles. Este tinha molduras douradas e um cadeado prateado pintado nele. Logo, foi como se uma luz se acendesse em sua mente.

– Você tendo cumprido a pena ou não, irá sair daí. – Soluço murmurou em um tom que apenas o próprio e Rapunzel foram capazes de ouvir, apontando sua varinha para o quadro. – Cistem Aperio! – Lançou o feitiço e o cadeado pintado no quadro se mexeu, abrindo-se.

No mesmo momento, o quadro caiu no chão, revelando uma abertura da qual saiu ninguém mais, ninguém menos que Pirraça, o Poltergeist.

Estou livre para atormentar. Finalmente vou poder estragar...! – Pirraça começou a cantarolar enquanto voava de um lado para o outro no corredor.

– Pirraça! – Soluço o chamou, atraindo a atenção dele. – Nos ajude! – Praticamente implorou ao fantasma, que só então percebeu a figura de Areia Negra de Merida ali, aproximando-se lentamente do castanho e de Rapunzel.

Com um sorriso maldoso, o Poltergeist partiu para cima de Merida, começando a arremessar todo e qualquer objeto que achasse pelo corredor na réplica negra da ruiva.

Soluço e Rapunzel suspiraram aliviados e, com o inimigo distraído momentaneamente, conseguiram escapar dali, correndo o máximo que podiam para longe daquele lugar e daquela réplica assassina.

Elsa, Elena, Malévola, Andersen e Kristoff tentavam a todo custo parar a réplica de Jack, que assassinava quem quer que cruzasse seu caminho.

– É inútil! – Kristoff gritou enquanto desviava de uma Maldição da Morte que foi lançada contra ele.

– É claro que é. – Malévola respondeu e todos olharam para ela pelo canto do olho enquanto continuavam a duelar com o falso Jack. – Conheço esse tipo de feitiço. – Semicerrou os olhos. – As réplicas são indestrutíveis e só serão desfeitas quando aquele que as criou for derrotado. – Disse convicta.

– Pitch? – Elsa arqueou uma sobrancelha enquanto se jogava para o lado na tentativa de desviar do feitiço desferido contra ela.

– Exatamente. – Malévola concordou com um gesto mínimo da cabeça.

Continuaram a duelar com a réplica de Jack até que Malévola acertou o mesmo com um feitiço Petrificus Totallus. Não o seguraria por muito tempo, como aconteceria com qualquer alvo comum, mas tempo suficiente para que os cinco fugissem dali, pois acabariam mortos se não o fizessem.

Já dentro do castelo tumultuado, Malévola se virou para Elsa e Elena, que se apoiavam às paredes para se manterem de pé, completamente exaustas.

– São vocês que devem derrotar o Pitch, não é? – A ex-professora de poções declarou e as duas assentiram minimamente. – Então há uma coisa que devem saber.

– O que? – Elena arqueou uma sobrancelha, preocupada com o que viria a seguir.

– Assim como Voldemort, Black também tomou algumas medidas para que não fosse morto com facilidade. – Ela disse, recebendo total atenção das Gêmeas Gryffindor. – Mas Tom Riddle criou as Horcruxes e Pitch enfeitiçou a si mesmo de modo que uma varinha normal não seja tão efetiva contra ele.

– Uma varinha normal? – Elsa estranhou, apertando sua varinha com mais força de modo que os nós dos dedos ficaram mais brancos do que já eram. – Então que varinha poderia derrota-lo?

– Pode não parecer, mas ele é sentimental. – Malévola revirou os olhos como se achasse aquilo ridículo. – Apenas duas varinhas podem derrota-lo e estão aqui em Hogwarts.

– Pare de enrolar e diga logo. – Elena exigiu com impaciência.

– As varinhas de Godric Gryffindor e de Salazar Slytherin. – Malévola respondeu e, antes que as duas pudessem dizer algo, prosseguiu. – Ambas estão aqui em Hogwarts, mas não são vistas desde que os fundadores morreram.

– E como sugere que as encontremos? – Elsa questionou aflita.

– Alguns dizem que, antes de morrerem, os fundadores trocaram as varinhas de modo que nem eles mesmos soubessem onde estavam escondidas. – Malévola explicou enquanto começava a andar de um lado para o outro. – Godric escondeu a de Helga, Helga a de Salazar, Salazar a de Rowena e Rowena a de Godric. – Especificou.

– Então você acha que os Ravenclaw e os Hufflepuff podem saber a resposta? – Elsa arqueou uma sobrancelha.

– Sim. – A mulher afirmou com seriedade.

– Então acho que podemos ajudar. – As três se viraram ao escutarem a voz de Andersen, que falava pela primeira vez desde que haviam voltado para o castelo. O rapaz trazia um sorriso de canto esperançoso no rosto.

– Como? – Elena perguntou, fitando-o.

– Podemos não saber onde as varinhas estão, mas provavelmente conhecemos quem sabe. – Kristoff afirmou, colocando as mãos nos bolsos da calça.

– Quem? – Elsa questionou, já demonstrando estar ficando impaciente.

– Alguns parentes. – Andersen deu de ombros como se fosse comum.

– Pensei que vocês dois fossem os últimos das famílias Hufflepuff e Ravenclaw vivos. – Elena estranhou, cruzando os braços com uma expressão de ceticismo estampanda no rosto pálido e machucado.

– Mas nós não dissemos nada sobre “vivos”. – Andersen sorriu, fazendo aspas com as mãos.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Ficou bom?
Próximo capítulo: Henry Hufflepuff e Helena Ravenclaw.