The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 123
Feitiços de Sangue


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu mais uma vez!
Agora vamos para as oitavas de final da Copa, ok?
1- Jack Frost VS Kristoff Hufflepuff
2- Soluço Horrendous Handcock III VS Hansel Witchcraft
3- Merida Dunbrooch VS Malévola Malfoy
4- Rapunzel Corona VS Flynn Ryder
5- Elena Gryffindor VS Mor'du
6- Mirana Wonderland VS Hamish Dunbrooch
7- Jackeline Slytherin VS Anna Gryffindor
8- Alice Kingsley VS Elsa Gryffindor
Votem no que deve SAIR, ok?
Enfim, espero que gostem e boa leitura!



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O Grande Salão mais parecia um cenário de filme de terror de trouxas.

Corpos pálidos e sem vida preenchiam cada espaço que não era ocupado por pessoas velando-os ou chorando por eles. O clima instalado ali era de gélido sofrimento, acompanhado por choros, soluços e gritos por parte daqueles que haviam perdido algum ente querido. Em meio a todos, os recém-chegados conseguiram reconhecer alguns.

Viram Fergus, Elinor, Hamish e Hubert amontoados em volta de um pequenino corpo de ensanguentados e cacheados cabelos castanhos. Merida arfou e lágrimas começaram a cair inconscientemente de seus olhos assim que ela reconheceu seu irmãozinho Harris, que havia entrado em Hogwarts há apenas um ano com Hamish e Hubert, morto no chão. A ruiva imediatamente correu até lá e abraçou o cadáver do pequeno enquanto chorava e gritava e seus pais tentavam fazê-la se afastar do menino, embora os próprios não se dessem ao trabalho de tentar esconder seu sofrimento.

Jack também não escapou. O albino avistou Toothiana, Bunny e North ao redor do corpo já sem vida de Sandman, que jazia no chão com os olhos vidrados, mas ainda com o mesmo sorriso simpático no rosto, gravado ali pela eternidade. Imediatamente o albino correu para lá sem dizer nada, chorando e soluçando, juntando-se à família. Elsa até o seguiria, mas Elena colocou a mão em seu ombro e balançou a cabeça. Jack precisava de um momento com a família.

Rapunzel foi outra que não conseguiu se safar da perda. Viu sua mãe, a Rainha de Corona, abraçando o corpo sem vida do marido. A morena de cabelos repicados imediatamente correu para lá com as pernas trêmulas e com lágrimas lhe assolando o rosto machucado. Por mais que só soubesse que eles eram seus pais desde o terceiro ano, não havia como negar que eles eram sua família e que os amava mais que tudo.

Soluço deu um passo para trás e acabou por esbarrar em Malévola, que abraçou o filho procurando lhe trazer algum conforto em meio a tudo o que os estava cercando. Stoico e Aurora fizeram o mesmo. Pelo menos a família dele estava completa.

Só então Elsa e Elena avistaram Jacky, Mirana e Alice. A loira e a garota de cabelos negros como a noite, com a ajuda de Cheshire, Hatter, Mactwisp, Bayard e Tweedledee, tentavam e vão acalmar a Rainha Branca, que chorava, soluçava e se debatia de frente aos corpos de Tweedledum e Mally.

A Guerra podia estar sendo ganha, mas cobrara um preço alto demais.

Assim que se distanciou o suficiente dos aliados que ainda lhe restavam, Pitch aparatou na Fortaleza Proibida que um dia pertencera a Malévola.

Foi andando com toda a calma do mundo pelos corredores vazios e gélidos do local em direção à sala onde havia um grande caldeirão e um baú relativamente pequeno em cima de uma mesa encostada à parede. Dirigiu-se ao baú e o abriu, encontrando lá dentro os fios de cabelo e os frascos com sangue que coletara durante os anos as quais ficou vigiando e atormentando os Dez.

Pegou-o e se dirigiu ao centro da sala, logo despejando o conteúdo do baú no caldeirão vazio, jogando também montes de Areia Negra lá dentro, mexendo tudo de modo que a Areia sempre escura como a noite tomasse um tom puxado para o vermelho-escarlate.

Virou o caldeirão, deixando que todo o conteúdo do mesmo se espalhasse pelo chão, mas não ficou ali por muito tempo.

Logo, a Areia Negra espalhada pelo chão começou a se dividir e formar montinhos, que cresciam e tomavam forma com o passar dos segundos. Os montes de areia começavam a tomar a forma de pessoas.

Não aguentando mais a visão à sua frente, Elena saiu repentinamente do Grande Salão, sendo seguida por Andersen, Kristoff, Elsa e Malévola, que aparentavam estar preocupados com a morena.

– Elena? – Andersen chamou, mas não obteve nenhuma resposta por parte dela, que apenas ficou calada andando de um lado para o outro.

– Elena! – Elsa fez sua tentativa quando a de Andersen sequer surtiu efeito.

A morena então olhou para ela, mas parecia que não os via. Sua mente sem dúvida poderia estar há quilômetros dali, mas ela lançou um sorriso nervoso aos outros, que nada disseram quando ela recomeçou a andar de um lado para o outro.

– Está nervosa. – Elsa esclareceu ao ver as expressões confusas e preocupadas de Malévola, Kristoff e Andersen. – Não é de se admirar. – Olhou para as portas fechadas do Grande Salão por cima do ombro.

A Areia de Pesadelo finalmente tomou sua forma completa. Dez figura humanas, cada uma com a aparência de um dos Dez de Hogwarts, mas completamente negros e com os olhos vermelhos e assustadores.

Pitch riu ao vê-los, admirando seu próprio trabalho, e, com um gesto simples da mão, mandou-os em direção aos Terrenos de Hogwarts.

– Isso acaba agora. – Ele murmurou para si mesmo. – Todos irão descobrir que não se deve mexer com um Riddle. – Sorriu sem humor.

Então, aparatou dali enquanto suas criações de areia se dirigiam a toda velocidade para a escola onde um dia ele estudara, mas pela qual não parecia nutrir qualquer tipo de bom sentimento.

O castelo continuava naquele clima desagradável e frio. O cheiro de sangue e morte percorria os corredores, deixando as pessoas cabisbaixas e desanimadas.

A relativa quietude só foi interrompida pelo barulho de uma explosão estrondosa vindo de fora do castelo, seguida por mais gritos e explosões que todos sabiam vir dos bruxos que restaram para proteger o castelo do lado de fora.

Mais uma vez Pitch os estava atacando, mas com o que?

Elsa, Elena, Andersen, Kristoff e Malévola se apressaram em correr para fora do castelo em busca de descobrir, porém, diferentemente do que imaginavam, não havia um exército ou algo para intimidá-los.

Apenas dez figuras jaziam lutando contra eles pelos terrenos. Eram completamente pretas e tinham olhos vermelhos assassinos, mas sua aparência facilmente seria identificada por qualquer um, até porque a réplica de areia de Jack Frost havia acabado de assassinar meia dúzia de bruxos que vieram combate-lo, enquanto que a de Elsa, que também não estava há uma distância tão grande dali, matava quem quer que aparecesse em sua frente e os feitiços lançados, não só contra ela mas contra todos os outros, pareciam não surtir qualquer efeito. As réplicas de areia eram indestrutíveis e sanguinárias, e parecia que nada iria pará-las até que elas assassinassem cada ser vivo presente na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Mas talvez o pior de tudo fosse que Pitch os estava atacando usando eles mesmos.


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Notas finais do capítulo

Daqui a pouco eu respondo aos comentários do capítulo anterior.
Mas o que vocês acharam desse?
Próximo capítulo: As Varinhas.