The New Hogwarts I - The Beginning of New Legends escrita por Black


Capítulo 106
Fuga do Departamento de Mistérios


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, mas eu estava escrevendo, sabe?
Espero que gostem e boa leitura!
PS.: Alguém mais se sente inclinado a recomendar a fic? Eu gostaria tanto...



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As lágrimas que caíam insistentes dos olhos da loira pingavam na face da estátua de gelo de Elena.

– ELENA! – Elsa gritou a plenos pulmões para ninguém em particular, embora já soubesse que não havia mais nada que pudesse fazer. Elena estava morta e a culpa era sua.

Os minutos se passavam, inacabáveis e dolorosos. Elsa fechara os olhos, não querendo mais fitar o sorriso de gelo que estava talhado eternamente na estátua de sua irmã.

– Elsa, Elena, eles foram embora... – Ouviu uma voz atrás de si que sabia ser de Jack, acompanhada dos passos dos outros amigos e de sua irmã mais nova, mas não se virou. Permaneceu de joelhos em seu lugar, segurando uma das mãos da estátua de Elena. – O que aconteceu aqui? – Escutou o albino perguntou com um tom que transmitia choque e tristeza.

Mas ninguém lhe respondeu nada. Elsa já sabia que todos haviam visto que Elena era agora apenas uma estátua de gelo, mas não queria se virar para falar com eles. Contar o que acontecera só serviria para tornar tudo mais real e isso era algo que a loira não queria.

Ouviu o som de passos leves e vagarosos aproximando-se e não soube quem era até que viu Anna parar do outro lado da estátua de gelo e se ajoelhar do mesmo modo que ela. Então, do mesmo modo que Elena havia feito com ela quando a mesma virou uma estátua de gelo no quarto ano, a ruiva segurou uma das mãos da morena, deixando que as lágrimas caíssem insistentes por seu rosto.

Mais minutos se passaram e nenhuma das Gryffindor parecia inclinada a se distanciar daquele lugar. Assim, Jacky deu um passo à frente, estando com uma expressão tão sofrida e triste quanto a dos demais.

– Meninas, eu lamento. – A Slytherin declarou com uma voz de quem se recusava a chorar. – Mas nós temos que ir.

– Eu sei. – Elsa respondeu, falando pela primeira vez desde que eles chegaram ali. – Eu só... – Deixou sua voz morrer.

Sem falar mais nada, a loira apenas se abaixou um pouco, parando a uma curta proximidade da testa de gelo de Elena.

– Minha irmã. – Sussurrou com uma voz fraca e falha, mas ainda assim compreensível. – Eu te amo. – E então depositou um beijo na testa da morena, abraçando-a com toda força que tinha logo em seguida, deixando as lágrimas e os soluços fluírem livremente.

Ninguém disse mais nada. Um silêncio fúnebre se fez pelo Departamento de Mistérios e apenas o choro de Elsa e de Anna eram ouvidos por todo o lugar.

Com o passar dos minutos, Elsa ia se levantar para ir embora quando sentiu que seu abraço era retribuído por alguém.

– Eu te amo mais. – Elena respondeu com um sorriso de canto, sentando-se e ainda mantendo-se abraçando Elsa e também puxando Anna para o abraço, que a ruiva logo retribuiu.

– Mas... – Elsa, ainda retribuindo o abraço e com um sorriso de genuína felicidade no rosto, começou. – Como?

– Um ato de verdadeiro amor aquecerá um coração congelado. – Foi Anna quem respondeu, citando a mesma fala que Olaf dissera quando a ruiva foi descongelada tantos anos antes.

As três Gryffindor puderam ouvir que os outros sete amigos agora estavam comemorando ruidosamente e riram do fato, separando-se do abraço. Elena se virou para Elsa com uma expressão ligeiramente confusa.

– Então... – Começou, mas logo parou e respirou fundo antes de continuar. – Mesmo depois de tudo o que eu te disse, mesmo depois de eu ter sido tão cruel...

– Eu te amo. – Elsa repetiu com simplicidade e um sorriso de canto.

Elena assentiu e abriu o mesmo sorriso que Elsa se lembrava, algo que deixou a loira radiante. Logo, as três Gryffindor se levantaram e a morena ainda foi recebida com abraços dos setes amigos, que estavam realmente felizes por ela não ter virado uma estátua de gelo.

– Bom... – Merida começou, alternando olhares entre todos. – E agora?

– Precisamos voltar a Hogwarts. – Foi Elena quem respondeu, não olhando para qualquer pessoa em particular, pensativa. – Não podemos deixá-los dominarem a escola.

Os outros nove assentiram e começaram a caminhar em direção à saída.

– Acho que os bruxos das trevas tem alguma coisa contra o sétimo ano dos seus inimigos. – Jack riu, tendo recuperado seu bom humor apesar da situação.

– E contra Hogwarts. – Alice adicionou e todos riram.

Já estavam todos em frente ao elevador que os levaria para longe do Departamento de Mistérios quando Jacky se virou para as estantes de profecias.

– Confringo! – Apontou para uma das pernas de uma das estantes e esta caiu por cima de outra, que caiu por cima de outro... E assim foi, como um efeito dominó. – Meu trabalho aqui está feito.

Logo, todos escaparam do Ministério da Magia e, do lado de fora, aparataram em Hogsmeade, uma vez que não se podia aparatar nos terrenos de Hogwarts.

A batalha estava prestes a começar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?