As Soul at War - Second Season escrita por Just a girl


Capítulo 5
04X01 One my turn, my forever!


Notas iniciais do capítulo

Hey brigadeirinhos, então eu estou aqui com um capitulo novo, meio cumprido mas esta bem legal... Espero que vocês gostem amores... E quero agradecer à HuntersBra, Bia Gilbert Salvatore, Katherine Victoria, Silvana A, Nay Salvatore, Thalyta Salvatore e Janayna Aleixo Salvatore pelos comentários de vocês, sério mesmo obrigadaaaa
Boa leitura!



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Nathan puxava meus cabelos para que o beijasse mas eu não conseguia, cada músculo do meu corpo estava rígido, ele se negava a se entregar, eu negava me entregar, Nathan fuzilou-me com um olhar doentio e disse:

–Colabore bonitinha, se você prometer colaborar eu prometo não te machucar!

– Eu nunca vou colaborar! - Eu não pude conter ás palavras elas escaparam de meus lábios.

Ele suspirou, olhou para a pequena câmera instalada no canto direito da sala. Ele olhou para cima da mesa aonde tinham algumas armas e facas, eu gelei ao vê-lo pegando uma faca, eu senti um arrepio frio percorrer a minha coluna, ele se aproximou e sussurrou para mim “Me perdoe!”, e cravou a faca em meu braço, aquilo rendeu um forte grito de dor saído do meio de minhas entranhas, ele parecia arrependido quando puxou a faca e viu o sangue escorrer por meu braço enquanto eu me contorcia de dor.

–Por favor Nathan pare! – uma gargalhada o invadiu.

Por um momento eu não senti mais dor, por um momento tudo voltou ao normal, tudo ficou claro como o dia, eu sorri ao ver Damon de costas sentado em sua cadeira do escritório, eu caminhei até ele e vi que ele estava com um menino no colo, o garotinho desceu correndo e veio até mim, ele abraçou minhas pernas e disse, “mamãe, mamãe, o papai está me contando uma história!”, eu olhei para o garotinho e ele tinha os olhos mais azuis que eu já vi. Ele me soltou e voltou para o colo de Damon que me encarava com um sorriso. Eu senti minhas pernas serem puxadas e quando dei por mim eu estava de volta à aquele inferno, por um instante senti meu cérebro falhar, e observei o mundo à minha volta ficar escuro.

(Leonardo)

Eu estava andando há uns quinze minutos, eu já estava desesperado e precisava ajudar Elena, precisava salvá-la da encrenca que eu mesmo à coloquei, eu caminhei devagar graças à grande ferida em minha perna causada pelo acidente, minha tripas saiam pelo lado da minha camiseta enquanto eu forçava com a mão para que elas ficassem paradas e o sangue parasse de sair. De longe eu avistei uma pequena cabana, e supus que eles estavam ali, eu corri o máximo que pude, eu cheguei e espiei pela janela, me deparei com a cena de Elena presa pelos braços coberta de sangue. Aquilo me deixou furioso, peguei a arma presa a minha cintura e joguei o corpo contra a porta, assim que consegui entrar vi Nathan ele me encarou raivoso, eu apontei a arma em sua direção, ele revirou os olhos descrente e eu apertei o gatilho, senti a arma dar um forte impulso no meu corpo me fazendo dar alguns passos mantendo o equilíbrio, e ela acertar a barriga dele, ele num único movimento caiu para trás num grande barulho.

(Damon)

Eu estava sentado conversando com um poderoso mafioso brasileiro, Marcel, era o poderoso do Brasil, todos o adoravam vivia em uma favela mas em uma mansão, vivia no puto luxo, como ele chamam aqui no Brasil, ostentação, ele me queria como aliado já que Silas vinha tentando ocupar o território dele, e como ele sabia que eu e Silas não podíamos olhar um para a cara do outro, me queria como aliado. Marcel estava sentado em uma cadeira e uma vadia,sentada em sua perna, ela parecia abobada, provavelmente drogada, Marcel percebeu meu olhar sobre a garota.

– Se você quiser uma dessas Salvatore, eu mando uma subir agora mesmo! - Ele disse enquanto passava a mão por baixo da camiseta da garota. Eu fiquei um tanto constrangido e neguei com a cabeça, ele deu um sorriso presunçoso e continuou– Já entendi tudo, você joga no outro time. Tudo bem, não temos preconceitos aqui, ainda podemos chamar alguém para você. - Eu me engasguei, e cuspi uma parte do conhaque no chão.

–Não, não, é só que eu sou casado!

Ele levantou a sobrancelha direita e disse:

– E a mulherzinha é ciumenta? - Eu concordei.

–Muito ciumenta!

Pela primeira vez a garota se pronunciou, ela levantou meio cambaleando, passou a mão em meu rosto descendo pelo pescoço e disse:

–Não é pra menos, você é uma delícia!- Senti o cheiro inconfundível de whisky quando ela falou.

Eu sorri,e empurrei-a de leve para que Marcel não percebesse, ele disse:

–Bia querida, por que você não vai lá para dentro! A conversa aqui é só para homens! Ela assentiu e entrou pela porta de vidro da sacada rebolando, eu voltei para Marcel e disse:

– Você me chamou aqui pra que?

–Ah Salvatore, você sabe do meu passado, que eu trabalhei um tempo para o Silas antes de criar o meu próprio império, e eu sei que você também teve seus problemas com ele, e eu fiquei aqui pensando, o que você acha de formarmos uma aliança?

– Tipo, unidos contra o Silas? Ele balançou a cabeça, quando eu ouvi uma musiquinha estranhamente conhecida, eu levantei me afastando pra atender o telefone, quando olhei no visor, vi um nome conhecido mas que eu não esperava há essas horas “LEONARDO" eu atendi:

Ligação ON

– Iae Léozinho... - Eu ouvi uns múrmuros de choro no fundo, e em qualquer lugar da face da terra eu reconheceria aquele choro, senti uma agonia e disse já num tom sério - O que aconteceu?

– Damon, eu não pude fazer nada, eu tentei protege-la mas ele...- Aquilo formou um nó na boca do estômago, eu senti uma palpitação e disse ansioso.

– Para com essa porra, me fala logo que aconteceu!

– O Nathan ele... Ele seqüestrou a Elena e... E... E bom ele, tentou abusar dela! - Senti o sangue subindo aos meus olhos, num ato involuntário eu cerrei a mão em punhos e quase nem conseguia imaginar a minha princesa... Meu amor passando por uma coisa daquelas, era demais pra mim - Eu chamei uma ambulância e eles a levaram pro hospital!

Eu respirei entrecortado e disse:

– E... E... O Nathan?

Ele deu um suspiro:

– Eu o matei! Eu perdi o controle quando vi ele agarrando a Elena, e ela estava machucada...

Eu disse seco:

– Em que hospital, ela esta?

– Santa Bernadete, no centro!

Ligação OFF

Eu não sabia o que pensar, eu só sabia sentir raiva, ódio e aquilo tudo me deixava completamente desnorteado, eu queria ver Elena, sentir sua respiração perto de mim, mas também queria vingança, eu conhecia o tipo do Nathan, ele não era o tipo que trabalha sozinho, era pau mandado de alguém, alguém tentou me afetar e conseguiu a minha raiva, e agora todas as minhas forças estarão voltadas para a vingança. Eu me virei encarando Marcel que me olhava sem entender nada, eu disse firme:

– Eu aceito o acordo, mas com uma condição...

Ele levantou às sobrancelhas e disse:

– Diga Salvatore!

– Eu quero que você me ajude a acabar com Silas, eu quero destruir todo o império dele, eu quero tudo o que ele tem, eu quero tudo ate não sobrar mais nada!

Ele me olhou curioso, ele estava sério pensativo e me olhava agora sem expressão. Até se levantar e cm um grande sorriso andar na minha direção, ele apertou a minha mão e disse:

– Negócio completamente fechado!

(Leonardo)

Eu ignorando-o corri até Elena, com a faca que estava no chão cortei as cordas fazendo seu corpo desacordado cair sobre mim, eu a deitei no chão. Ela tinha um grande corte na barriga, o braço dela tinha um furo que o transpassava, sua testa tinha um corte rodeado por uma região arroxeada. Eu a chacoalhei fazendo com que ela abrisse os olhos, a encarei por uns segundos somente para ter certeza que ela estava bem, ao perceber que era eu Elena deu um leve sorriso e eu num ato impensado eu a pressionei contra meu peito dizendo:

–Graças à Deus!

Ela parecia confusa, e eu nervoso. Eu perguntei meio receoso:

– Você esta bem?

Ela balançou a cabeça de leve demonstrando que não, eu suspirei pegando meu telefone e discando o número da emergência.

(Elena)

Eu sentia uma dor lacinante, todo o meu corpo doía eu mal conseguia me mexer muito menos falar, parecia que uma manada de elefantes tinha me pisoteado e logo depois fui passada por um triturador, minha respiração estava fraca e eu não conseguia melhorar isso. Leonardo acariciava de leve meus cabelos enquanto a ambulância não chegava, ele me olhava com a ternura de um irmão mais velho, eu sabia que ele também estava machucado eu podia sentir que ele estava com dor, mas eu não estava muito melhor no momento para poder ajudar ou me preocupar. No fundo eu ouvi um múrmuro de dor e me lembrei de Nathan, mesmo ele tendo feito o que fez eu sabia que tinha algo errado, ele era meio esquisito mas não capaz de algo tão assustadoramente terrível. Eu suspirei juntando o máximo de força possível e disse com a voz quase num sussurro:

– Por favor Léo, não deixe Nathan morrer! - Ele me olhou confuso sem entender o por que da minha preocupação- Por favor...- Minha voz quase não saiu.

Ele se afastou de mim observando Nathan, eu ouvi um suspiro e Nathan disse:

– Elena, por favor me perdoe, eu não tive escolha...- Eu ouvi algum suspiro de reprovação da parte de Leonardo- Ela é só um bebê e não têm mais ninguém no mundo, eu tinha que protege-lá...

– Pare de enrolar Nathan...- Leonardo disse.

– Minha filha, meu tesouro, Silas a levou e queria matá-la, a não ser que eu fizesse o que ele queria... Por favor Elena me perdoe.

Eu não podia e nem iria condena-lo, eu sei qual é o tamanho da dor de perder um filho, e não desejo isso a ninguém. Eu prendi todo o corpo e respondi com o máximo de força que ainda me restara:

– Eu perdôo você...

– Elena por favor, por favor, você tem que cuidar dela, tirar ela de perto do Silas... Por tudo o quê é mais sagrado, cuide dela...

Eu suspirei e disse:

– Eu cuido, eu cuido dela.

Eu ouvi mais um suspiro e Leonardo disse:

– Ele está morto!

( Duas horas depois)

Eu estava sentada na cama, parecia uma boneca de pano toda remendada e o meu rosto estava inchado e dolorido, o médico lindo que me atendeu era um fofo mas mesmo assim eu liguei para Matt e implorei que ele viesse, ele também nunca me perdoaria se eu não o chamasse, ele provavelmente estaria aqui em algumas horas, Damon havia me ligado uma quinhentas vezes sem exagero, estava preso no trânsito mas estava à caminho. Eu recebi um SMS de Caroline:

" Elenita, eu estou indo para aí,

sei que disse que não precisava, mas eu não agüentei...

Nós te amamos!! :)))))) "

Elenita, droga eu odeio esses apelidinhos que ela inventa e nós? Como assim nós, essa garota está ficando mais maluca ainda. Eu ouvi vozes no corredor e eu à reconhecia, era inconfundível para mim, Damon abriu a porta ainda discutindo com alguém do outro lado da porta, ele colocou seus olhos sobre mim e abriu um grande sorriso, ele levantou um buquê com várias tulipas alaranjadas, minhas flores favoritas no mundo. Ele colocou às flores sobre o balcão ao lado da cama, e me puxou para seus braços, eu senti todas as dores voltando eu não sabia se gritava pra ele me soltar ou se agüentava e aproveitava o abraço mais um pouco. Optei por esperar mais um pouco, não conseguia me soltar dele ele é simplesmente inebriante. Eu passei a minha mão que estava meio trêmula, em seu rosto. Mas no segundo em que me lembrei do que eu tinha passado eu me soltei dele e me encolhi no outro canto da cama, ele me olhou com dúvida e disse:

– O quê houve meu amor? - Ele me encarava sem entender a minha reação, ele se tocou e lembrou o que aconteceu, sua expressão mudou completamente- O minha branquinha, não fica assim não, eu sei que o que aconteceu com você não é fácil, mas eu estou aqui e vou te ajudar a passar por isso.

Ele esticou a mão para tocar em meu braço, e eu a empurrei para longe de mim, eu não conseguia olhar para ele, eu me sentia suja, me sentia indigna do seu carinho... Eu não podia mais suportar.

– Você devia ter nojo de mim, assim como eu mesma tenho agora!

Ele me encarou com um misto de pena e revolta, seu suspiro foi completamente decepcionado, ele se aproximou e disse:

– Meu anjo, você acha que eu seria capaz de abandonar você? Depois de tudo que passamos juntos? Depois de todas as merdas que eu fiz e que você me perdoou? - Eu não pude evitar um sorriso pequeno que se abriu - Tenho que te provar de mais algum jeito que você é a mulher certa para mim? Elena, eu sei que eu não posso te dar uma vida de sonho, uma vida daquelas de filme, mas eu faço o que eu posso para te ver feliz, você é a pessoa que eu mais amo na vida, você é a minha mulher e como eu já disse uma vez, eu repito, uma vez minha, pra sempre minha. Eu te amo nervosinha, e você não tem culpa de nada... - Ele me olhava de uma maneira sexy e ao mesmo tempo protetora, ele tinha em seus lábios um sorriso de canto que quase arrancava meu coração do peito... Apesar de tudo, das mudanças que cada um sofreu, Damon vai ser sempre aquele muleque que eu conheci, ele sempre vai ser esse mandão folgado, e também vai ser sempre o dono do meu coração.

(Brian)

Eu não sabia o quê fazer, ligar para a Elena sem ter certeza se aquele menino era o filho dela estava fora de cogitação, ela já estava traumatizada demais com essa situação e agora uma busca pelo filho dela não iria ajudar as coisa, além do mais eles matariam Lizzie se a encontrassem, apesar de todas as maluquices daquela garota ela ainda é minha irmã, e eu vou cumprir minha promessa de não abandona-lá, mas eu também não vou abandonar Elena, ela é a mulher que eu escolhi para mim, apesar de ela ter escolhido outro cara para viver, eu ainda a amo, e por ela vou encontrar Daniel e entrega-lo para ela. Eu peguei o celular na cabeceira da cama e fiz a chamada:

– James? Eu sei que é você! Sei que você ainda lembra de mim e que esta procurando a mesma coisa que eu... James eu preciso da sua ajuda!


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Notas finais do capítulo

Não esqueça do comentário heim?!? Haha beijos