As Soul at War - Second Season escrita por Just a girl


Capítulo 4
03X02 Fear haunts me


Notas iniciais do capítulo

Gente, temos um assunto sério pra tratar, então no último capítulo eu tive dois comentários, só dois, isso me deixou bem pra baixo e desmotivada, eu sei que ele estava tranquilo, mas gente o que custa dizer, 'eu amei' ou 'simplesmente não gostei por que você escreve muito mal!', eu estou com sérias dúvidas de devo ou não continuar a história, é difícil escrever e não ter o seu trabalho reconhecido, espero que vocês me entendam...
Mas eu quero agradecer á HuntersBra e a Nay Salvatore por terem comentado e comentários perfeitos!
Aqui vai um capítulo TOP, eu estou acelerando tudo, pensei em demorar mais, mas como tenho poucos comentários eu estou fazendo ir mais rápido... Boa leitura Baby.



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(Elena)

Tudo estava ótimo no Brasil, a Júlia e os pais dela conseguiram se resolver o que nos deu um alívio e tanto, apesar de ela não querer contar os motivos da sua partida para ninguém, até Kol nos primeiros dias ficou chateado, mas passou.

Eu estava na praia com Leonardo, Julia, Kol e um amigo do Leo o Nathan. Eu estava na água com Ju ela jogava água enquanto eu dava gritinhos histéricos, Nathan se aproximou me encarando sem pudor algum, ele sempre dava um jeito de ficar por perto, por mais que nós o evitássemos ele sempre aparecia, o pior é que ele falava um inglês péssimo, tipo muito zuado. Eu revidei Julia jogando água nos olhos dela, ela choramingou.

–Ah Elena, meus olhos estão ardendo e a culpa é sua! - Ela disse esfregando os olhos.

–Como assim minha culpa, você começou a brincadeira! - Ela fez um biquinho.

–Meu amor, vem me salvar, a Elena jogou água nos meus olhos e eu estou ficando cega!

–Para de fazer drama Ju!

Eu não precisei dizer mais nada, Kol veio até ela trazendo a toalha, ele com um jeitinho muito fofo limpou os olhos dela, e aproveitou para roubar um selinho, ela sorriu e disse fazendo dengo:

–Me leva pra casa, eu não quero mais ficar aqui! – Kol sorriu pegou ela no colo

–Tudo bem minha princesa, eu te levo. Elena, você está com o seu carro?

Eu assenti e eles se afastaram, Julia virou para mim me olhando por cima do ombro dele, ela tirou a mão da frente dos olhos e me mandou um beijo, vadia fingida, fez todo esse drama só pra ganhar atenção. Eu peguei um pouco de água e limpei a areia do meu cabelo, ainda rindo um pouco da Ju, ás vezes ela era mais madura que a minha mãe, e outras vezes parecia uma menininha de cinco anos, eu me virei para ir em direção do meu carro, já que Damon tinha “coisas” pra resolver quando vi Nathan parado na minha frente, ele me encarava me avaliando, eu levantei as sobrancelhas e disse com desprezo:

–O que foi Nathan, perdeu alguma coisa?- Ele sorriu malicioso, o que me fez revirar os olhos.

– Acho que o mundo está errado quando diz que as brasileiras são as melhores, americanas como você são muito gostosas!

Eu franzi o cenho e disse:

– Não se folgue pro meu lado, eu sou casada e você sabe como o meu marido é ciumento!

Ele abriu os braços, e sorriu convencido:

–Ele não está aqui agora né Elena!

Ele deu um passo na minha direção e eu um passo para trás, ele sorriu e esticou o braço puxando o meu pulso para ele, eu tentei me soltar, ele segurou mais forte e me envolveu em seus braços, eu não sentia mais nada a não ser ódio, nojo e talvez um pouco de medo, ele aproximou os lábios nos meus e grudou sem me deixar escolha, ele tentava enfiar a língua através do meus lábios e eu não sabia o que fazia me chacoalhava tentando me livrar dos seus braços, ele me apertou forte com um só braço e com o outro pressionou as minhas bochechas fazendo com que uma pequena brecha entre os meus lábios cerrados se abrisse, ele enfiou a língua por ali, eu liberei um pouco e quando ele começou a me beijar eu mordi o lábio dele, com a maior força que pude, ele gritou e soltou um pouco os braços, eu corri de volta para a areia, Leo estava há alguns metros no calçadão bebendo cerveja acompanhado de algumas garotas, eu gritei chamando a atenção dele:

–Por favor me ajuda Leo!

Ele levantou deixando as garotas para trás, ele correu na minha direção fazendo com que Nathan fosse um pouco para trás, ele parou ao meu lado e disse de forma ameaçadora:

–Qual o problema Elena?

–Ele me beijou a força! – Eu estava ofegante e tremia.

Leonardo olhou de forma completamente sério para Nathan, Leo cruzou os braços em frente ao peito e disse:

–Vá embora Nathan, e não se atreva a chegar perto da minha irmã ou dos amigos dela, é a única chance que eu estou te dando, na próxima eu te mato direto!

Nathan ficou pálido e saiu de perto eu suspirei regularizando a minha respiração e disse:

–Muito obrigada Leo...

–Que nada Elena, eu estava querendo me livrar desse encosto há muito tempo, esse cara é muito chato... Eu não gosto dele, mas é amigo do meu pai...

–Leo, podemos deixar o que aconteceu aqui quieto, o Damon ficaria louco se soubesse!

Ele assentiu e fomos para o carro.

( Nathan)

Eu entrei cabisbaixo na sala que Silas estava, ele sorriu ao me ver, mas não era um sorriso relativamente feliz, estava mais para espantoso, assustador...

–Nathan, que bom que veio!

Eu assenti e disse:

–Eu posso vê-la?

Ele levantou as sobrancelhas e disse:

– Tragam a menina!

Uma moça veio carregando aquela coisinha nos braços, ela estava com olhinhos fechados e suspirava, ela vestia um macacão rosa e suas mãos estavam cobertas por luvinhas cor de rosa. Eu disse:

–Posso segura-la?

–Recapitulando você convenceu o Leonardo a ligar para a irmãzinha, ela ficou mexida como já era esperado resolveu vir para cá, e Damon e Elena vieram com ela. Agora conte me as novidades! - Ele disse me ignorando por completo.

–Eu tentei beijar a Elena hoje e ela me evitou por completo, depois ela foi correndo contar para o Leonardo e ele me nadou embora!

Eu vi seus olhos ficando negros de ódio, ele suspirou e se levantou do sofá, ele andou até a moça e passou a mão pelo pescoço da minha filha, eu dei um passo á frente pensando em defende-la, e os seguranças deram outro em minha direção me fazendo ficar estático, ele disse depois de uma risada sarcástica:

– Acho que vou ter que te lembrar um história trágica... Lembro de um dia que encontrei um jovem casal, ele precisava muito de um emprego já que eles haviam fugido de casa, então eu ajudei a eles, dei um emprego ao jovem rapaz e uma casa para eles viverem. Logo o eu paguei uma passagem aos Estados Unidos para ele, para que ele fizesse um pequeno favor para mim, uma pequena sabotagem em uma moto e ele falhou, mas eu relevei por que gostava muito deles. Passado algum tempo a jovem ficou grávida, uma gravidez de risco e eu como uma alma caridosa paguei o tratamento para que ela pudesse prosseguir com a gravidez... Mas no fim das contas somente a pequena bebezinha sobreviveu, e com medo do prejuízo eu disse ao rapaz que ele deveria trabalhar até pagar os custo assim que devolveria a criança a ele. E seria uma pena se eu tivesse que descumprir o trato, é uma menina tão linda, seria uma pena ter que fazê-la ir para o céu antecipadamente!

A raiva tomou conta de mim, o sangue subiu para os olhos, eu gritei:

–Você não pode fazer nada contra ela, Alice é só um bebê!

–Pois eu não quero fazer isso, eu tenho um coração, eu só farei se for realmente necessário!

Eu fiquei cabisbaixo e disse:

–Eu vou fazer de tudo para que possamos realizar o plano!

Ele sorriu satisfeito pegando Alice do colo da mulher:

– Eu acho ótimo mas lembre-se, você tem que fazer de tudo para que o meu docinho seja meu, você tem que fazê-la ficar longe do Damon, eu a quero mais que tudo! E se ele deixa-la ele ficará vulnerável e ele ficando vulnerável eu fico forte!

(Leonardo)

A Elena estava tremendo muito então eu resolvi levá-la no meu carro pra evitar maiores confusões, eu estava dirigindo enquanto ela cantarolava a música do rádio, tocava Hey Brother do Avicii, uma das melhores músicas na minha opinião, eu aumentei ouvindo o refrão:

“Hey brother, there's an endless road to rediscover

Hey sister, know the water's sweet

But blood is thicker

Oh, if the sky comes falling down, for you

There's nothing in this world I wouldn't do”

Eu abaixei o volume ao notar um carro estranho na nossa cola, eu acelerei fazendo a rotação do carro aumentar muito, Elena me olhou assustada vendo a velocidade o veículo de trás, agora eu tinha certeza que ele estava nos seguindo, eu vi pelo GPS uma estrada menor ali perto, eu virei bruscamente fazendo Elena bater a cabeça no vidro do carro, eu disse:

–Se segura que eu vou tentar me livrar dele!

Eu pisei o máximo do acelerador o painel agora marcava 200 km, ela estava assustada e eu podia ver isso na sua expressão, mas eu também estava, eu nunca tinha passado por uma situação dessas, eu senti o carro colando na nossa traseira, ele praticamente empurrava o meu carro, eu acelerei mais um pouco fazendo ele desgrudar, então eu senti o carro trepidar e balançar, eu tinha exigido demais do carro, eu não parei mas parecia que aquela estrada não acabava nunca, eu acelerei e joguei o carro pra lateral da estrada de chão, o carro que nos perseguia seguiu reto, eu suspirei mas senti o carro descendo, tentei frear mas não funcionava, eu senti o carro pegando velocidade descendo o barranco e atingindo uma árvore, pude ver a cabeça de Elena se colidir com o painel, eu senti tudo rodar e ficar escuro.

(Elena)

Acordei tonta com uma dor de cabeça intensa, senti que havia algo que selava a minha boca e as minhas mãos estavam amarradas no alto, senti uma dor nos braços e abri os olhos. Me assustei e tentei gritar ao ver Nathan parado em minha frente.

Nós estávamos em um lugar velho e escuro, e tinham velas espalhadas por todos os lados.

–Ora, ora, ora, se não é a valentona que está com medo! -Ele caminhou até mim, me arrepiei completamente e o medo me preencheu.

Ele passou a mão pelo meu rosto e pescoço, a essa altura eu já estava desesperada.

–Você está tão quieta Elena, diga alguma coisa! - Ele arrancou a fita da minha boca e eu gritei desesperada e com dor.

–Você é doente Nathan!

–Sua voz é tão sexy, minha vadia! – Ele disse mordendo o meu pescoço, senti nojo da boca dele no lugar que só Damon tocava.

–Para com isso! – Eu disse o ordenando.

–Você acha que tem alguma autoridade aqui senhora Salvatore... Não tem não! – Ele pois as mãos nas minhas costas e me olhou com olhar masoquista e doentio, ele rasgou meu vestido ao meio. Meu corpo estava completamente exposto, somente o biquíni me protegia e aquilo me deixava desesperada.

–Não Nathan, por favor não! – Meus olhos estavam cheios de água.

Ele passou as mãos por mim com um olhar vago, ele sussurrou ao pé do meu ouvido.

– Eu não tenho escolha, ela depende de mim!

Ele colou o corpo dele no meu, o meu único instinto foi cuspir na cara dele, ele me olhou raivoso. Limpou com a manga da camisa e disse:

– Eu já disse que não faço isso por que eu quero, e você está me irritando, vadia! - ele me olhou macabro, arrancou meu biquíni e abocanhou meu seio, e ao contrário do que sentiria com Damon, o que eu senti foi dor.

Suas mãos deslizaram pela minha barriga para ás minhas coxas, eu senti uma agonia indescritível, ele avançou sua boca contra a minha e uma avalanche de memórias me atingiu, o que Damon pensaria de mim agora, uma louca traidora, ele nunca mais iria me aceitar, iria sentir nojo de mim assim como eu sinto agora.


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Notas finais do capítulo

Nathan: http://favimages.net/wp-content/uploads/2013/08/emile-hirsch-celebrity-man-artist-actor-image.jpg
Alice: http://2.bp.blogspot.com/-0dxob-pjaIY/UYg5VuZzqqI/AAAAAAAANos/XArKOLjA-E0/s1600/beb%C3%AA.jpg