Lágrimas escrita por Felipe Melo


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

- A História de Alana vai ficando mais complicada... os personagens mais reservados e ao mesmo tempo descontraídos...
— Comentem, Critiquem e ser quiserem compartilhar fiquem á vontade... espero que gostem...



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Capitulo Três

Eu acordei mais uma vez suando e chorando. Como esses sonhos me podiam deixar tão aterrorizada? Tinha que procurar um psicólogo. Mas ao mesmo tempo sonhar com minha mãe me parecia tão distante e perto. Eu a amava, mas nunca tive contanto com ela. Talvez eu esteja sentindo falta desse contanto de mãe e filha e meu inconsciente esteja reproduzindo isso agora. Tentei me apegar nesses pensamentos.

Não aguentava dormir, então resolvi descer. A casa de vovó tinha uma varanda larga com um jardim de violetas. Vovó diz sempre que esse lugar a faz pensar melhor e a refletir sobre seus problemas. Espero que isso funcione comigo.

A varanda de vovó era seu local favorito desde que minha mãe sumira. No fundo eu achava que elas duas tinham construído esse jardim, mas preferia não comentar isso com ela. As violetas me transmitiam realmente a paz. Fiquei sentada em um banquinho perto de uma margarida, o crepúsculo começou a surgir no céu. Já amanhecera. Sorri com a possibilidade de encontrar Miguel.

Encontrar Miguel Pra Quê? Ficou Louca? Vee nem te mandou mensagens... Ai meu Deus Vee!

Corri lá pra cima e nem respondi ao bom dia que vovó me dera. Peguei o celular com uma esperança de tirar o fôlego. Parecia um cachorrinho que ia pegar o brinquedo jogado pelo dono. Mas não havia nada.

Quase taquei o celular o na parede. Miguel e Vee estavam muito misteriosos. Ele não me conhecia. Fora rude comigo no corredor, Vee sabia, e ela nem para me mandar o que aconteceu? De repente fiquei vermelha de raiva. Não sei o que estava acontecendo comigo, mas melhor não mexer para que eu não descobrisse o que suspeitava.

Resolvi correr um pouco. Pelo jeito não haveria aula de novo hoje. O céu estava muito escuro, e a tempestade ainda não chegara. Amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo. Seria até mais tranqüilo, assim não teria muito trânsito e eu com certeza não veria ninguém da escola.

Comecei pela Rua San Diego. Ela era uma das ruas mais belas e chiques da cidade. Liguei o ipod na música da Miley Cyrus e me deixei levar pelo som de We Cant Stop. As ruas estavam tão tristes e desertas, quem saia ao menos para colocar lixo na rua, me achava uma louca por estar correndo em um tempo doido e maluco como esse.

– Achei que você tivesse que estudar – eu não acreditei quando ele começou a correr do meu lado.

Não respondi. Não tive reação. Não esperava ver Miguel agora.

– Estou tentando ser simpático – ele agora para e me segura pelo braço – Você deveria me ajudar.

– Está Desculpado – tinha que me livrar dessa – Agora você poderia soltar meu braço?

– Claro – ele parecia mais relaxado – Podemos andar e diminuir o ritmo?

Não havia porque não conversar. Se eu quisesse deixar minha posição indiferente sobre ele, tinha que ser nessa conversa.

– Claro – desliguei o ipod e ele me fitou como se estivesse vendo algo fora do normal.

– Você é diferente – apenas o olhei mais nada disse – Não se jogou nos meus braços e nem me pediu o whatsapp.

– Não sou como as outras.

– Posso Perceber. Desculpe se te ofendi no corredor. Se fui rude ou ogro.

Pedido de Desculpas. Ele estava subindo no meu conceito.

– Tudo Bem. Eu não olhei por onde andava.

– Pelo menos admitiu. – agora ele sorria provocadoramente. Quis babar mais ele não iria me ganhar com essas brincadeiras. Eu era diferente das outras meninas. Não era burra.

– Acho que você está apenas fazendo caridade não é? – dessa vez eu parei e o encarei bem de frente.

– Não estou entendendo seu tom de voz Alana?

Okay. O modo como falou meu nome, foi totalmente sexy. Mas eu não aguentava mais ser gato e sapato nessa história. Uma história que nem havia começado.

– Você mal me conhece. Fica perguntando de mim. Segue-me.

– Não te segui. – dessa vez ele não sorria.

– Não vou ficar correndo atrás de você. Não gosto de você. E pretendo não gostar de você. – isso menina acaba mesmo com o seu sonho.

Ele não me respondeu. Não se moveu. Apenas continuou me fitando. De repente explodiu.

– Entendi. Você me acha igual aqueles meninos que conquistam e saem fora. Mas quem foi que te segui? Estava apenas correndo na mesma rua que você. E outra moro aqui. Segundo: não gosto de você. Terceiro: peço desculpas se te ofendi. E quarto: não confunda boa educação com gostar de alguém.

Juro que se ele não tivesse virado as costas pra mim eu choraria na frente dele. Lágrimas me subiram aos olhos, não pude me conter. Ele acabou comigo. Como pude ser tão burra? Julgava-me superior, mas ele apenas estava sendo educado. Senti-me uma completa idiota. Machucava. Doía profundamente. Parecia que uma bala adentrava meu coração e o estilhaçava.

Será que eu realmente gostava dele? E tinha me dado conta agora? Essa era a dor de sofrer por alguém que gostava?

Perguntas e mais perguntas. Não podia respondê-las agora. Não adiantava chorar mais. Eu procurara, e eu achara. Sequei minhas lágrimas. Ajeite a jaqueta que escorregara de meus ombros. E segui com lágrimas nos olhos. Daquele momento em diante Miguel nunca mais saiu dos meus sonhos, e achava que não sairia da minha vida tão cedo.

Vee me ligou umas cinco vezes. Nenhuma delas eu tive coragem de atender. Na verdade eu queria desabafar, mas não me sentia a vontade para isso ainda. Precisava sair. Precisava espairecer. Se ela ligasse de novo, pediria que me levasse para o raio que o parta, mas sairia. E foi assim que aconteceu.

– Honey – a voz de Vee estava tão animada que eu quase levei um tombo da escada – Preciso de você está noite.

Não Precisei pensar duas vezes.

– Diga – tentei reprimir um soluço, mas não consegui.

– Por acaso você chorou? – essa não! Vee estava com aquele tom, EU TE CONHEÇO. CONTE TUDO AGORA.

– Não – isso mente mais – Levei um susto com um vídeo que vi aqui no computador, mas já passou.

Vee pareceu notar que eu estava mentindo, pois apenas ofegou, respirou fundo e me disse:

– Sei que você chorou – ela não me deu tempo de desmentir – Mas se não está preparada para me contar, não conte. Só não minta para mim Alana. Estarei aqui para o que precisar. Mas não minta.

Meu coração de repente desmanchou-se dentro do peito. Era por isso que Vee era minha melhor amiga. Ela me entendia. Não forçava. E me fazia rir mesmo em piores momentos. Não pude deixar de impedir lágrimas me subirem aos olhos.

– Obrigada – dessa vez o soluço foi mais alto.

– De nada – percebi que ela estava tentando me entender – agora vamos que te busco em casa em dez minutos.

– Para onde vamos?

– Ao Shopping Honey. Ver Gatos. Sair. E o melhor... Comprar roupas.

Vee e essa sua mania de comprar. Da última vez ela estourara o cartão do pai dela em mais de mil reais. Não sei como Vee sobreviveu. E não me pergunte, pois isso é a única coisa que ela não revela.

– Diz que você não vai pagar no cartão?

– Prometo que vou me controlar.

– Vee...

– Nem tente ser o lado racional. Se continuar assim te largo nessa depressão e vou embora para o shopping sozinha.

– Não Precisa se zangar. Passe aqui em vinte minutos. Estarei pronta.

Vee passou exatamente em vinte minutos. Eu estava com um vestido de mangas curtas preto, uma sapatilha preta e maquiagem bem clarinha. Vee estava como sempre linda. Ela tinha cabelos curtos em estilo Channel. Era meio cheinha, mas isso só a tornava mais bonita. Quando entrei no carro ela simplesmente bateu palmas e meteu o pé no acelerador.

O shopping ficava mais ou menos a meia hora da cidade. Ele na verdade ficava quase de frente para a praia. Vee ligara o rádio no último volume. Já não aguentava mais ouvir a voz da Britney.

– Podemos mudar de estação?

– Britney é uma Diva. Quando terminar a faculdade de Jornalismo, quero ser loura, alta, magra e com peitos.

– Vee você é linda do jeito que é.

– Você fala isso porque não tem gordura acumulada.

– Já conversamos sobre isso. Você não é gorda.

– Realmente não sou gorda...

Tentei me animar com o comentário, mas logo ela completou:

– Sou uma baleia.

– Vee sinceramente estou com vontade de esfregar sua cara no asfalto para você entender, que você é linda.

– O dia em que eu for igual a Britney serei linda. Por enquanto sou normal.

O shopping estava lotado. Milhões de cabecinhas andavam e subiam escadas rolantes. Eu me perdia, e não me sentia bem em meio a multidões. Vee ia empurrando metade das pessoas para chegar a loja da Dash.

– Realmente preciso comprar um top que vi aqui. Kim Kardashian usou isso na temporada passada.

Um Fato Sobre Vee: Keeping up with the Kardashian era sua série favorita, então se você gostasse de Kim e sua família louca, se tornava amiga dela instantaneamente.

– Achei que você não gostasse de tops.

– Vou emagrecer vinte quilos esse verão baby. Vou ficar gostosa e usar o top da Kim.

Eu sorri. Vee e sua mania de emagrecer. Todo verão era a mesma coisa.

– Boa Tarde – disse ela a uma pequena vendedora que parecia bastante feliz – Queria saber se aqui vocês vendem aquele top preto que a Kim usou na temporada passada.

A vendedora olhou Vee de cima a baixo, e disse:

– Claro. Mas não sei se teremos para o seu Tamanho.

– Vee... Melhor irmos à outra loja. – estava com vontade de pegar essa vendedora e jogá-la no Sol.

– Mostre-me os tamanhos. Não saio daqui sem meu top.

Okay. Fiquei vinte minutos sentados em um banco de couro e nada confortável. Vee ao fim conseguira comprar o bendito top, e eu quase saira cantando aleluia no shopping.

– Acho que preciso comer.

– Estou cansada. – tive que ser sincera.

– Vamos ao Mack. Comemos um lanche, e depois voltamos para a casa.

Ah Não. Nem pensar.

– Tem uma exposição de livros históricos na biblioteca de San Auguste. Queria muito ir.

– Livros históricos? Está de brincadeira?

– Por Favor...

– Nem Venha...

– Vee...

– Ah Claro. Vamos logo. Assim quem sabe compro o livro da Britney que meu pai me prometera de aniversário.

Preciso dizer que amo livros? Realmente adoro! Vee e eu chegamos e logo saímos correndo para a livraria. O evento que eles estavam fazendo reuniu um bom grupo de pessoas. Os noticiários continuavam a noticiar a grande tempestade que viria, mas nada dela aparecer. Então, portanto, as aulas voltariam amanhã, eu veria a cara de Miguel, e não seria legal.

– Amiga acho que aqui não tem o livro da Britney! – ela me olhara com aquela cara triste.

– Antes de irmos então, posso procurar uns livros?

– Sinta-se a vontade. Amanhã voltaremos ao Inferno.

– È só mais esse ano Vee. Depois liberdade.

– Depois mais estudos você quer dizer. E eu com certeza não quero pensar nisso.

– Desculpe. Vou me apressar.

Sai em disparada pelo corredor mais próximo. Os livros que estavam em evidência naquela exposição eram livros mitológicos. Livros que contavam assuntos e histórias de alguma coisa. Como Vee estava com pressa, peguei qualquer exemplar na prateleira. Leria depois se acaso tivesse tempo.

Entramos no carro e Vee estava tão desanimada, depois de um passeio quase perfeito, que nem conversamos na viagem para casa. Demos um breve aceno de mãos e entrei em casa. O cheiro de água salgada mais uma vez me invadiu... Espera, esse cheiro vinha do quarto de vovó.

Subi delicadamente e sem fazer qualquer ruído ou barulho. Eu agora me recordava que minha mãe amava o cheiro salgado do mar. E que quando ela completou dezoito anos, minha vó fizera uma colônia de perfumes caseiros só para ela.

Não consegui acreditar no que meus olhos puderam ver. Vovó estava ajoelhada. Não estava prostrada. Havia incenso no quarto. Mas o cheiro que agora me chegava, era de água doce. As lágrimas escorriam pelo rosto dela. Seu rosto tão delicado e jovial, mas ao mesmo tempo mostrando o quanto ela era uma mulher de luta. Senti que meus olhos também estavam se enchendo de lágrimas. Aproximei-me mais do quarto. Vovó agora recitava pequenas palavras... Parecia-me mais um poema.

Nas doçuras de seus olhos se encontram o mar, mas em sua boca se leva o desespero. Olhar mortal, presa indevida, suplica-lhe que não leve minha menina. Quando a jovem idade chegar, protetora da água não irá se tornar. Adiarei e fugirei para que ela viva, não cumpra os erros nessa bela menina. Tempestade forte, realidade extrema, jogue-lhe no esquecimento do fundo do mar. Belas canções ela não poderá mais cantar.”

Essas palavras para mim não faziam sentindo. Ouvindo-as bem, mais parecia uma espécie de pedido, do que uma canção antiga ou algo assim. Tentei não espionar mais minha avó. Daria privacidade a ela. Se acaso ela quisesse me contar, ela faria. Vovó nunca esconderia e nem mentiria para mim.

Fui para o quarto e joguei a sacola com o livro na cama. Gastara dinheiro à toa. O livro com certeza deveria ser desinteressante. Mas precisava ter comprado algo. Vee ficaria furiosa comigo, se eu a tivesse levado lá à toa.

O crepúsculo da tarde já chegava. Anunciando que o dia já estava terminado. E a noite soturna já chegava. Sentei na cama e tentei raciocinar o que acontecera comigo esses dias. Amanhã veria Miguel. Amanhã nos participaríamos da aula de inglês e português juntos. Teríamos que nos olhar. Encarar-nos. Isso me machucava. Isso me perfurava.

Calma Alana – pensei comigo mesma. Você já enfrentou situações piores. Com certeza ele é apenas um garoto mimado que só pensa em si. E tira proveito dessas situações. Quer saber? Ele nem pensa em você. Não está nem ai para você. Então se valorize.

Com esses pensamentos de superioridade e força feminina, resolvi arrumar minha cama e dormir. Esquecer que algum dia ele existira. Esquecer que minha vida depois dele, tinha se tornado um caos. Isso me pareceu história de romance. Mas era vida real. E eu tinha que encarar os fatos.

Eu não era eu. Eu era uma mulher alta e de cabelos negros. Eu olhava o mundo com outros olhos. Mas espera? Aquele não era meu mundo. De algum jeito era. De algum jeito eu fazia parte. Não estava usando vestido, uma túnica grega rodeava meu corpo, que tinha se tornado muito mais sexy do que o corpo de uma adolescente. Joguei meus lindos cabelos para trás e continuei a andar. Lembrei que logo que meu trabalho estivesse completo, sairia dali e voltaria para a minha gente. Minha gente. Isso eu ainda não assimilara. Sabia que dali a uns poucos quilômetros existia um vilarejo. Um homem que o governava, e era ele que eu queria. Eu só sei que em menos de cinco segundos eu já estava lá. Ele não se pareceu perturbado. Apenas sabia que eu estava ali por um motivo”

“Veio cedo Lisandra.

“Temos assuntos a tratar.”

“Ele não pareceu exasperado. Apenas se achegou mais perto e me beijou. A sensação foi boa. Foi maravilhosa. Ficamos ofegantes. Ficamos quentes. Ele coordenava a mão pelo meu pescoço e eu me derretia em seus braços. Comecei a cantar ou a sussurrar algo em seu ouvido. Seus olhos pareceram perder a cor. Ele me apertou contra seu corpo. Beijamos-nos tanto que perdi as contas de quanto gemia. Ele me jogou em uma espécie de cama, só que feita de penas de ganso. Entreguei-me completamente. Sabia que dali a salvação da minha espécie estaria certa.”

Dor. Minha cabeça latejava. Mas a onde estava? Eu tinha sonhado. Um sonho mais uma vez estranho. Mas tinha sonhado. Então o que eu estava fazendo na varanda da sala, olhando para o mar. Além de sonhos estranhos, eu estava ficando sonâmbula. Isso já não estava mais ao meu controle. Se não parasse de sonhar com isso, com certeza um dia desses me jogaria na frente de um carro sem saber o que havia acontecido.

Coloquei um blazer fino e fui para o colégio. O céu continuava negro, e cada dia que passava o sol não dava muito as caras. Isso nunca havia acontecido por aqui. Parecia que uma grande massa negra, havia encoberto a cidade, e que o céu desabaria sobre nossa cabeça.

– Se você olhasse para mim pelo menos entenderia o que eu queria falar com você seu moleque – essa voz veio do lado oposto ao meu. Parecia vir e trás do colégio.

– Pensei que você não viesse para cá – Miguel. Era a voz de Miguel.

Pensei em entrar na escola e seguir o lado racional que dizia “entre e finja indiferença, você está invadindo a privacidade dele”. Mas como sempre não escutei. Corri para o arbusto mais próximo.

– Você sabe que você depende disso – um velho alto e muito bem apresentável, estava apontando o dedo ameaçadoramente para ele – Seu futuro depende disso. Não nos decepcione.

– È difícil decidir quando não se sabe o que fazer.

– Os homens de nossa família sempre sabem o que fazem.

– Eu não sou como os outros. Ajo conforme penso, ajo conforme minhas atitudes.

A reação seguinte foi inesperada. Miguel levou um tapa na cara, que fez meu coração pulsar dentro do peito. Será que o futuro que esse velho mencionara eram os estudos? Isso já não era exagerado?

– Espero que tenha gostado e saboreado esse tapa – disse Miguel entre dentes – Vou cumprir com as normas. E depois estarei livre.

– Se conseguir completar com isso – disse o senhor agora virado de costas – pensarei nisso.

Encolhi-me enquanto ele passava ao meu lado. Graças a Deus o arbusto era grande e suficiente para me esconder nele. Olhei para Miguel, ele estava de cabeça baixa. Se esse fosse seu pai, realmente era muito duro com ele nos estudos. Nossa! Quis sair e dar um abraço nele, e pedir desculpas por tê-lo o espionado. Mas antes que meus pés tomassem essa reação exagerada. Ele se ajoelhou ao chão e chorou feito uma criança.


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Notas finais do capítulo

- Comentem gente...



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