Lágrimas escrita por Felipe Melo


Capítulo 20
Capitulo 20 - Lisandra


Notas iniciais do capítulo

Ufa... haja coração..



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Capitulo Vinte

Lisandra

À hora havia chegado. Alana já sabia. E como ela bem sabia Sylvia não havia contado toda a história. Lisandra pegou sua bolsa, e dentro dela colocou um arpão bem pequeno. Esse arpão mataria sereias intrometidas que ousassem acabar com seus planos.

– Aonde vamos? – disse Minos

– Vamos à casa de Sylvia. Chegou à hora de fazermos uma visita.

Alana

Não teria tempo de explicar nada a ninguém. Mas teria que partir. Isso me causava pensamentos horríveis. Nunca pensei que sobrenatural fosse real. Mas, não podia negar o que havia acontecido comigo. Eu criara escamas no braço mais duras que uma pedra. E isso tudo foi real.

Vovó estava em pânico. Era como se algo fosse acontecer. Mas agora eu entendia porque Kianda disse que escolhas implicam em conseqüências. Eu tinha que escolher entre ir ou não. Acaso eu não fosse eu morreria. Ou causaria espanto aos outros.

Inferno! Isso era tão difícil.

Como explicaria para Vee? E para Geliel? Se eu falasse isso para eles, com certeza cairiam na risada. Não acreditariam. E conhecendo bem Geliel ele iria inventar de vir comigo para qualquer lugar que eu inventasse.

Enquanto eu arrumava minhas malas. Ouvi uma batida na porta. Algo não estava certo. Ouvi uma gritaria e um vento forte.

– NÂO – gritou vovó.

Desci as escadas mais rápido que um corredor olímpico. E ali parados na porta havia uma pessoa de capuz. E uma mulher linda de tão radiante. Eu a conhecia de algum lugar. Tentei me concentrar na cena, e vovó segurava um arpão. Ok. Isso era bizarro.

– Vó – disse eu –o que está fazendo?

– Alana fique atrás de mim – disse ela – esse povo quer te fazer mal.

Olhei para a mulher ela sorriu e gargalhou.

– Ora Alana – disse ela – vai deixar que sua mãe mate uma pessoa igual a você?

– O que?

– Sou uma sereia – disse ela – e vim te buscar. Vou levá-la para Kianda.

– MENTIRA – gritou vovó.

Eu não estava entendendo mais nada. Minha cabeça estava tão confusa. Eu queria apenas gritar e sair correndo.

– Ora Sylvia – disse ela – você não contou tudo a ela contou?

– CALA A BOCA - gritou vovó

– Contou tudo o que? – olhei para vovó – Vó?

– Alana se você vier comigo posso te contar tudo o que sua avó escondeu.

A proposta parecia sincera. Se ela era igual a mim, não me faria mal. Agora era eu que tinha tomar decisões. Olhei para minha avó e caminhei em direção a porta.

– Não vá – berrou vovó – ela vai matá-la.

– Eu preciso descobrir toda verdade vó – disse eu de costas.

– Adeus Sylvia – disse a mulher.

E assim uma névoa bizarra nos envolveu e quando me dei conta já não estava mais na casa de vovó.

Quando a névoa se dissipou estávamos em uma praia. Conhecia aquela praia. Era a praia da Lua. Onde mesmo em noites nubladas podíamos ver o sol.

– Ora Alana – disse ela – vejo que você tomou o controle da situação.

– Quero respostas – disse eu – você vai me ajudar?

– Claro, mas antes – disse ela e tirou algo da bolsa – fique perto das ondas, por favor.

E eu vi era um arpão. Incrivelmente pequeno assim como de minha avó. E ela apontava para mim. Senti vontade de vomitar. Ela havia me enganado.

– Não quero te machucar – disse ela – você é extremamente preciosa para nós. Carrega muito mistérios consigo. E queremos ajudá-la.

Foi quando um trovão cortou a praia e as ondas atrás de mim. Um vento forte soprou e uma névoa subiu. Senti-me apavorada. O que estava acontecendo?

– Lisandra – disse uma voz doce – tire as mãos da minha filha.


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Notas finais do capítulo

Boa leitura



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