Lágrimas escrita por Felipe Melo


Capítulo 15
Capitulo 15 - Lisandra


Notas iniciais do capítulo

- Consegui fazer um acordo e voltei com tudo... gente preciso da opinião de vcs.. Lágrimas vira série ou não? Por favor respondam... Bjoos quando mais cedo avisarem... mais cedo começo o segundo em parceria... bjooos...



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Capitulo Quinze

Lisandra

Alana estava recuperada do acidente. E Lisandra observava tudo longe. Nada a temer. Tudo a resolver. Ela não tinha que ter medo da menina. Pelo jeito como ela a observava ela não passava de uma insignificante. O modo de andar dela fazia com que Lisandra se irritasse profundamente. Como o destino do mundo estava nas mãos daquela patética criança?

Lisandra desistiu de segui-la. Não era preciso. Ela mesma acabaria achando um jeito de se aproximar dessa criança. Tudo era possível. Continuou caminhando, ela faria uma surpresa muito especial a alguém está noite. E assim Alana e ela seriam apresentadas. Como ela faria? Sendo ela mesma. Ela Conseguiria? Sempre.

Sylvia

A neta ainda não havia chegado. Alana ligara avisando que só viria para o jantar. Sylvia gostava que a neta se distraísse. A casa parecia tão vazia sem Alana ali, desde que Sirena foi embora as coisas sempre foram assim. Sylvia ainda conseguia se lembrar de como ocorrera. Ela estava despreocupada, quando a filha anunciou que ela teria que cuidar de Alana. O marido de Sirena, Joseph havia sido assassinado por Lisandra no meio do caminho. Isso foi um choque terrível para ela. Mas ela sabia que a filha voltaria um dia, - e ela levaria sua pequena Alana.

Sylvia a criara como se fosse sua. Ela á muito tempo havia sido casada com um homem. O nome dele era Marcos. Ela ainda se lembrara do casamento maravilhoso que tiveram. Marcos era encantador, com uma beleza única. Jamais visto. Mas nos momentos finais de sua vida ela descobrira que estava grávida. Marcos estava muito doente, - e mesmo assim recebeu a noticia com alegria. E antes de sua morte ele revelou o perpetuo segredo que condenaria a vida da filha perpetuamente também. Ele era um tritão e por conseqüência Sirena uma sereia. Era fato. Não havia como mudar.

Sylvia quando Sirena nasceu não acreditou logo no começo, sua filha era perfeita. Não tinha nadadeiras, mãos de peixe nem nada parecido. Era perfeita. Mas outros sintomas foram aparecendo, como a capacidade de respirar debaixo d’água, mas que outras crianças ou seres humanos. Quando isso a ocorreu não teve mais dúvidas e contou para a filha. Claro que Sirena adorou a idéia, mas logo que cresceu teve que partir, e assim ficara muito tempo sem ver a mãe.

Ela não queria que isso acontecesse com Alana. Toda a noite rezava ao velho mar que não deixasse que as sereias a pegassem. Ela não sabia de toda a história, mas sabia que a neta tinha um destino obscuro e com grande responsabilidade. E isso a magoava. Nunca desejou isso para sua família.

O sol ainda não se punha. E as lembranças a ocorriam como filme. Ela até se esquecera de fazer seu jantar. Conhecendo bem Alana, - ela chegaria morta de fome. Melhor preparar algo para ela. Ela sentiu-se incompleta. As coisas ocorriam anormalmente. Mas ela protegeria sua neta, - daria a vida por ela. E nada atrapalharia.

Kianda

A deusa do mar andava impaciente. Nunca ocorrera algo tão grave. O livro que podia salva-las sumira. Não tinha paradeiro. Como a guerra poderia findar? E como Alana sobreviveria ao aniversário? Não havia como saber.

O reino de Atlantes estava escuro e submerso. Kianda se lembrava que se a última vez que vira o livro ele estava lá. Nas suas profundezas. Agora era muito tarde para voltar. Atlantes não era um local seguro. E ela sabia que era para isso que Lisandra queria a pobre a menina. Se atlantes ressurgisse o mundo inteiro se abalaria. A maldição que caíra sobre a cidade foi terrível. Kianda não gostava nem de lembrar.

Ela andou até seus registros sagrados. Não havia nada ali que pudesse ajudá-la. Como faria para deixar que seus filhos tivessem livre arbítrio? Ela não podia lutar. Mas se o caos fosse novamente para a Terra, - coisas ruins podiam acontecer. Ela teria que se envolver? Lágrimas inundaram o rosto da Deusa. Ela sabia o que devia fazer... Ela sempre deveria ter percebido...

Minos

Como era Bom ser o senhor das trevas. Lisandra era competente. Mas ele conhecia sua ambição. Ele não era ridículo a ponto d deixar que todos zombassem dele. Ele tinha sido traído uma vez, - isso não aconteceria de novo. Os filamentos de trevas não haviam voltado... Será que completaram sua missão? Ele achava que não... Mas também para que o alarde? Ela morreria em breve mesmo...

– Voltei – sussurrou Lisandra – estava com saudades meu Mestre?

Ele sorria. Lisandra era realmente tentadora. Como podia ser tão elegante e sexy? Ele soltou um grito grutural...

– Estava esperando por noticias – disse ele ao agarrá-la – o que aconteceu?

Lisandra fechava os olhos de puro prazer ao estar com ele. Isso o deixava louco. Demônios não sabiam se controlar...

– Podemos conversar disso depois? Quero tratar de outros assuntos agora.

– Como quiser minha rainha.

Os dois se agarraram como se fossem um parte do outro. Os choques e gritos que ele soltava, faziam Lisandra se sentir louca, mas ele gostava. Quando tivesse sua aparência de humano de antes, ele se vingaria de todos. Seria o melhor. Não deixaria que ninguém o aniquilasse. Tudo estava dentro de seu controle.

Minos o demônio voltaria em breve...


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Notas finais do capítulo

- Lembre-se preciso saber se lágrimas vira triologia ou uma série por favor... Comentem e falem que sim ou não... bjooooooooooos do Feeh



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