A Dimensão dos Sonhos. escrita por Pakalia


Capítulo 25
Riscos.


Notas iniciais do capítulo

Oiii! Primavera quente!! Bem, essa fanfic está chegando ao fim ( quase ) e se vcs gostam dela, comentem, recomendem, isso ajuda muito nós `` escritores ´´ anônimos do site, caso gostem da minha forma de escrita, eu tenho mais duas fanfics aqui no Nyah, na seção Seriados: Os Guerreiros Wasabi : Karatê Medieval e Karatê Medieval Parte 2, se quiserem acessar e lerem um pouquinho, eu agradeceria muito e agradeço desde já pelos seus acessos e comentários, espero que gostem da fanfic!



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–Mas se o problema não é lá onde é? Miguel quase pulou em cima de Lucas.

–De onde vêm os demônios que controlam a Fer? Gabi olhava preocupada para a amiga ao lado que simplesmente dava de ombros pensativa.

–Porque tudo não podia ser fácil?! Vitor era só frustração.

–Esperem – Alexandre gritou para todos – Lucas você tem certeza do que disse?

–Absoluta – O ruivo respondeu – Ficou claro para mim quando tive que passar um tempo naquele lugar.

–Nesse caso vamos tentar pensar com lógica e calma para não perdermos a cabeça e...

–`` A verdadeira maldade está em suas mentes ´´ Fernanda cortou Alexandre – Alex onde está o bilhete?

–Que bilhete? Pedro perguntou.

–Porque Fer?

–Cadê Alex?

–Eu vou procurar. Alexandre começou a andar perto dos sacos procurando com os olhos alguma coisa, enquanto Fernanda murmurava alguma coisa somente para si e oito outras pessoas se entreolhavam confusas.

–Achei! Um grito de vitória seguiu uma correria de Fernanda que o pegou nas mãos, lendo e relendo, seus olhos brilhavam e se ofuscavam a cada palavra lida, Miguel cutucou Alexandre:

–Que bilhete é esse?

–Ela recebeu ontem a noite, eu sei por que ouvi ela se mexendo antes de dormir então peguei ela com ele nas mãos.

–Porque não nos acordaram. Gabi estava um misto de fúria,medo e ansiedade.

–Nem nós sabíamos muito bem o que significava, íamos comunicar isso hoje para vocês. Alexandre estava meio nervoso, Gabi sempre fora meio nervosinha mas detestava ficar de fora de algum segredo, e isso a deixava furiosa.

–Tudo fez sentido, Duda onde estão os outros bilhetes e as conclusões, traz tudo para mim agora, por favor. Fernanda pediu educadamente mas visivelmente perturbada.

Duda correu e tirou da sua mochila um caderninho com todas as conclusões tiradas antes da aventura, ela deu ele a Fer que sentou no chão verificando cada uma das anotações.

Um círculo foi formado ao lado dela, todos eram só atenções para Fernanda, seus olhos castanhos normalmente brilhantes estavam foscos e Alexandre ao lado dela estava preocupado com isso, o que ela estaria pensando ?

Fernanda derrepente no que pareceu um acesso de fúria, pegou os bilhetes e começou a rasga los, mesmo estando lado a lado com os outros, ninguém conseguiu impedi la, a mensagem encontrada em inglês, os bilhetes que apareciam, os textos encontrados nos livros tudo estavam em pedacinhos em menos de um minuto,Kelly gritou e pegou Fernanda pelo colarinho:

–Porque você fez isso sua, sua louca!

–Larga ela Kelly. Alexandre defendeu a amiga dando um empurrão na loira histérica, Lucas se levantou em um impulso e derrepente tudo era um misto de confusão e fúria.

Gabi permaneceu ao lado de Fer e observava atentamente seus passos, Fernanda pegou os pedaços desmontados das anotações e começou a remonta los seguindo uma sequencia totalmente desordenada, quando terminou uma nova frase com apenas dezenove palavras estava formada, o resto era simplesmente... O resto.

Gabi arregalou os olhos quando leu e olhou para Fernanda, a amiga tinha o conhecido brilho nos olhos novamente e olhou para a amiga assentindo.

–Era tudo uma confusão de palavras desordenadas Gabi que somente nos confundia, eu finalmente percebi o óbvio.

Gabi assentiu com um sorriso no rosto mas logo depois olhou para os amigos e franziu o cenho:

–Será que eles não conseguem ser educados?

Fernanda riu e negou com a cabeça.

Gabi se levantou e gritou com sua voz aguda e forte:

–DÁ PARA TODO MUNDO SE SENTAR E FICAR QUIETO, A FER DESCOBRIU UMA COISA AQUI!

Derrepente o misto se desfez e todos se sentaram ao redor civilizadamente de novo, Gabi assentiu feliz e foi pegar cola, quando voltou, ela com ajuda de Fer colou os pedacinhos juntas e repassaram de mão em mão para os amigos verem seu conteúdo, todos arregalaram os olhos e olharam para ambas atônitos, Fernanda leu em voz alta o que o bilhete dizia:

– ``Luz,sombra,essência, destino, são partes de nós. São aquilo que nos sacrificamos para conseguir, nossas coroas de sonhos.´´

–Mas e tudo o resto? Duda perguntou apontando para a pilha de papéis picados.

–Falou bem Duda, resto, passado, não vai ser utilizado para nada.Gabi completou de uma maneira comicamente sábia.

Kelly acabou se desculpando, mas Fernanda a cortou:

–Tudo bem Kelly, afinal você não sabia o que eu estava pensando, e no seu lugar eu faria o mesmo.

–Ótimo, mas agora o que fazemos? Carol perguntou ainda com o olhar focado no papel na mão de Fernanda.

–Simples – Vitor se levantou e ajudou Carol a fazer o mesmo –Procuramos a décima primeira montanha, por onde vamos?

Todos ficaram em silêncio se entreolhando até que Miguel falou:

–Eu acho que para a floresta? Talvez?

–Talvez – Gabi respondeu – mas e se não for para lá?

–A floresta não foi anunciada em nenhuma profecia, como podemos saber se é seguro? Duda apertava o próprio braço, nervosa.

Todos se entreolhavam, até Fernanda reparar um montinho de pelo marrom perto de uma pedra espiando, na hora reconheceu o macaquinho, ela o pegou no ombro e olhou em seus olhos como se procurando alguma coisa.

Não encontrou nenhuma resposta para os questionamentos mas encontrou um espírito aventureiro que gostava de arriscar, se divertindo acima de tudo, na hora Fernanda reparou no que precisava fazer:

–Vamos arriscar – Ela disse confiante aos amigos – O espírito aventureiro dos animais sempre os levam a se arriscar independentemente do final da aventura, eles gostam de vive las sem seguro, sem garantia, gostam simplesmente de poder aprecia las.

Todos olharam para ela, sem confiança ou crença naquilo que ela falava, ela percebeu que só tinha um jeito de fazer todos irem atrás dela, era um risco a correr:

–Se estão em dúvida, tudo bem, eu sei o que vou fazer, se quiserem ficar remoendo questões que não nos levarão a nada, fiquem, eu vou seguir em frente. Dizendo isso ela começou a caminhar em direção a floresta, mas logo foi barrada por plantas que nunca poderiam ser cortadas por seus grossos caules, ela se concentrou e um caminho foi aberto.

Ela continuou a andar enquanto oito pessoas olhavam para ela, abismados, e um olhava para ela com um sorriso confiante no rosto:

–Eu não sei o que vocês vão fazer – Alexandre disse dando de ombros – mas prefiro ir com a Fer. Dizendo começou a correr atrás da amiga.

Em poucos minutos todos estavam no meio da floresta tentando se espremer entre o estreito caminho que a vegetação abria.


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Notas finais do capítulo

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