I Still Remember The Day I Meet You escrita por Lah Comello, Lêvioletta


Capítulo 2
Primeiro Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Hey galerinha. perdoe-nos mas nos equivocamos em uma certa coisa, na verdade eu me equivoquei, na hora de passar o capitulo para Lah acabei mandando o capitulo errado mandei o primeiro mas na verdade ainda tem o prologo que eu nao vi me desculpem e por favor leiam-o e comentem PELO AMOR DE DEUS
—Lêmush



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Era uma segunda-feira comum. O dia amanheceu ensolarado em Buenos Aires, mas o clima era bastante gélido. Ainda era cedo e muitos permaneciam em suas camas quentes e confortáveis, desfrutando os minutos que ainda restavam antes de terem que despertar.

Exceto por Violetta, que levantou às 5 horas em ponto e correu para se arrumar. Hoje os horários de suas gravações começariam apenas às 10, mas ela queria chegar cedo. Sentia-se tranquila no set. Era como se estivesse em uma atmosfera completamente diferente. Quando estava nele, uma harmonia inestimável tomava conta de si.

A garota terminou de se produzir, pegou sua bolsa e decidiu ir a pé aos estúdios, sem a presença de sua mãe. Sabia que a mesma faria mil e uma recomendações, como sempre fazia todos os dias. Violetta já estava cansada de tudo isso. Só queria um pouco de paz e sossego. Queria tranquilidade.

Por ainda ser cedo, não teve problemas para chegar. Se tivesse ido um pouco mais tarde, certamente teria complicações com o trânsito. As ruas eram terríveis de serem atravessadas para uma cidade tão organizada.

Como esperado, os estúdios de "Martina" estavam completamente vazios, a não ser por alguns auxiliares de limpeza que organizavam tudo.

– Violetta, por aqui tão cedo? - Um deles perguntou.

– Sim. Tenho algumas falas para ensaiar e em casa não tenho tanta paz para fazer isso. - A garota falou e não era de todo uma mentira.

– Bom, ainda não organizamos seu camarim e está tudo bagunçado. Recomendo que não vá agora. - O homem disse enquanto passava o esfregão com uma forma brutal no chão.

– Tudo bem, eu aguardo no corredor. - Violetta deu um meio sorriso e, meio que a contragosto, encaminhou-se até o corredor.

Tudo o que ela mais queria era se trancar em seu camarim e quem sabe até cochilar um pouco. A noite anterior fora insone e acordar cedo não fora uma escolha boa. Passara a noite em claro tendo pensamentos que há tempos tentava evitar, mas não conseguia. Lembrando-se disso, sacudiu a cabeça. Ela só queria uma manhã tranquila.

Escutou uma melodia vinda de uma direção próxima, e à passos lentos, foi aproximando-se dessa melodia. Aos poucos, pôde identificar que era proliferada de um violão. Quem quer que tocasse, fazia isso muito bem.

Por fim chegou à porta do camarim de Leon, Maxi, Diego e Broduey. Era de lá que a música vinha. Completamente tomada pela curiosidade, entreabriu a porta, vendo Leon logo em seguida. Ele encontrava-se sentando no sofá, tocando o violão com concentração.

– Por que está aqui tão cedo? - A garota perguntou, adentrando o recinto com timidez. Ele se assustou com a presença repentina ali, mas suavizou-se ao ver de quem se tratava.

– Acordei cedo e como não tinha mais nada para fazer, resolvi vir para cá e ensaiar um pouco. - explicou, deixando o violão de lado.

– Mais nada para fazer? - Ela repetiu as palavras do rapaz em forma de pergunta. - Onde está sua namorada?

– No México. - respondeu secamente.

– Ah, desculpe por ser intrometida. - A garota desculpou-se, ficando cabisbaixa de imediato. A frieza do rapaz em relação à ela a deixava cada vez mais angustiada.

Leon, por sua vez, percebeu o quão a garota ficou mal e sentiu-se culpado por isso.

– Eu não queria ser grosso, é só que...

– Não estou chateada com você, não se preocupe. - A garota o cortou de imediato e fez a menção de se retirar do camarim.

– Aonde vai? - Ele perguntou.

– Te deixar sozinho, creio que não quer ser incomodado. - Sua voz mal passava de um sussurro e Leon teve que se esforçar bastante para ouvir o que foi dito.

– Espera. - Ele se levantou do sofá e segurou o braço da menina com delicadeza.

– Oi?

– Me desculpa mesmo pela grosseria.

– Não foi nada. - Ela deu um meio sorriso e ele pôde perceber que ela estava sendo sincera, o que o aliviou um pouco.

Entretanto, algo afligia a menina. Ela sorria, mas seus olhos não.

– Você está mal, algo aconteceu?

A garota mordeu o lábio inferior e fitou os próprios pés. Ela não poderia contar o real motivo de sua tristeza. Não poderia contar para ele - justo para ele - como se sentia. Provavelmente Leon a desprezaria para todo o sempre e isso era a última coisa que ela queria.

Então, só lhe restou mentir:

– Não é nada. - Tentou colocar um sorriso convincente nos lábios. Mas Leon a conhecia bem e sabia que ela mentia.

– Pode me falar, Vilu, somos amigos.

Violetta se surpreendeu ao ouvir aquilo. Leon em ocasião alguma a chamava de Vilu, mas seu semblante não teve mudanças. A frase dele só a deixara mais angustiada.

– Leon, você sabe que não somos amigos. - Ela disse.

– Como assim não somos? - O rapaz questionou. Era óbvio que eram.

Era duro para ela dizer isso, mas era a realidade.

– Não agimos como amigos, não nos falamos como amigos. Você - Ela deu ênfase nessa palavra. - não me trata como uma amiga.

– Claro que trato, Vilu. - Ele disse, mas sabia muito bem que não era verdade.

– Ah, por favor, Leon. Você mal fala comigo. - A garota disse e sua voz saiu entrecortada, só ela sabia o quanto aquilo lhe fazia mal.

Percebendo a mudança na voz de Violetta, o rapaz amoleceu, não lhe agradava nada vê-la assim. A verdade é que, mesmo que não demonstrasse, se importava com ela.

Queria muito tratá-la como amiga, queria estar perto dela. Mas ele sabia que se fizesse isso, acabaria deixando transparecer seus sentimentos.

Ele queria fazer algo para resolver aquilo, mas não conseguia pensar em nada. Então, lhe veio um estalo.

– Já sei. - Um sorriso de orelha a orelha se formou em seu rosto.

– O que? - Violetta ergueu as sobrancelhas.

– Vamos sair.

– COMO É QUE É? - indagou.

– Sim, vamos sair… Como amigos, é claro. - Leon completou.

– E para onde? - Uma estranha emoção se apossou da garota.

Odiava se sentir tão vulnerável a ele. Com um simples olhar, ela já se derretia por completo. Não queria ter tanta alegria por um fato tão normal como aquele.

– Podemos almoçar juntos. - sugeriu.

– Não acho que sua namorada vá gostar muito dessa ideia. - Ela disse entredentes, recordando-se perfeitamente de várias surtos ciumentos da loira.

– Ela não tem que gostar. - Leon nem acreditava que estava mesmo dizendo isso.

Violetta arregalou os olhos ao ouvir aquilo. A frase ecoou por sua cabeça e um sorriso ameaçava aparecer em seus lábios. Ela tentava ao máximo conter a emoção.

– Ok, mas porque repentinamente você decidiu sair comigo? - perguntou, ocultando o ataque repentino de felicidade.

– Para começarmos a agir como amigos.

– Olha Leon, você não precisa provar que somos amigos.

– Não quero provar nada. Quero, a partir de agora, agir como o seu amigo.

– Então tá… - Ela sorriu e ele retribuiu.

E então, um silêncio desagradável pairou no ar. Eles não tinham mais nada para falar, ou até tinham, mas não tinham a coragem de dizer. Toda vez que estavam juntos isso acontecia.

Até que, ambos escutaram o barulho da porta ser aberta. Violetta olhou rapidamente para trás e pôde ver Maxi adentrando o camarim, distraído. Quando avistou os dois amigos, se surpreendeu.

– O que fazem tão cedo por aqui? - perguntou.

– Provavelmente o mesmo que você. - Vilu respondeu, rindo.

– E o que você faz aqui, Vilu?

– Ah, nossa, desculpe! - Ela ergue as mãos para o alto.- Estou me retirando. Maxi a abraça, rindo.

– Deixa de ser dramática, garota! Só estou perguntando por você só vem aqui quando eu estou.

– Olha, você não é o centro do universo. - Ela rebateu, ainda com raiva da pergunta indiscreta do amigo. -

Deixa de ser chata! - Ele ri novamente e passa dar inúmeros beijinhos pelo rosto da amiga, fazendo-a gargalhar. Leon faz um muxoxo de impaciência e vira o rosto. Ver aquela cena dava-lhe náuseas, embora soubesse que aquelas atitudes eram bastante comuns entre os dois amigos.

Violetta por fim desvencilha-se dos braços de Maxi e encaminha-se até a porta.

– Tenho que ir. - afirma.

– Ok, daqui a pouco passo no seu camarim para ensaiarmos, ok? - Maxi perguntou.

– Claro, claro. - Ela abre a porta e sai, mas coloca a cabeça para dentro novamente.

– E, Leon?

Ele olha para ela, atento.

– Sim?

– Nos vemos mais tarde? - perguntou, provocando olhares duvidosos de Maxi.

– Claro. - Ele sorri e ela fecha a porta.


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Notas finais do capítulo

Entao? comementem? e realmente me desculpe o transtorno beijins