Milady das Trevas escrita por Spooky Nurse


Capítulo 9
Cap. 8 – Todos merecem uma segunda chance.




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*1 semana depois

Eu não poderia estar melhor, estou em minha casa – hogwarts – fazendo o que amo – dar aulas – e depois de um tempo fiz ate amizades com Luna Lovegood, Theodore Nott – que graças aos deuses, é completamente diferente dos avos – e ate o “trio de ouro”, depois de falar um pouco com Harry, confirmei o que os deuses me disseram, ele realmente não é Silas.

Acabo de sair de minha sala, onde estava a corrigir umas provas, estava indo em direção ao lago negro para espairecer.

Fui trazida de volta de meus devaneios por causa de uns murmúrios, olhei no relógio, já passava da hora do toque de recolher dos alunos.

–... E ai, cadê o poderoso Malfoy comensal, em? – ouvi um garoto falar.

Fui me aproximando do local, e vi dois garotos da griffinoria segurando Draco Malfoy e um da corvinal lhe socando o rosto e o estomago. Sem pensar duas vezes fui em direção ao grupinho, ergui minha mão direita em direção a eles fazendo os agressores soltarem draco, que caio no chão, e os três ficassem centímetro do chão, olhando assustados para mim.

– você, não precisa de varinha? – perguntou um garoto

– eu poderia te matar em um movimento de meus dedos, e você se preocupa se eu uso ou não varinha, mestiço nojento. – grunhi – não, não preciso. – disse fechando minhas mãos em punho forçando-os a gritarem de dor ao sentir um forte aperto no coração. Eu adorava usar esse feitiço silencioso. – Então essa é a coragem de Godric Griffindor, e a inteligência de Rowenna Revenclaw. Patético. – falei – darei uma chance para voltarem a seus dormitórios e se os vir novamente irão desejar que eu não tenha renascido. – falei e os soltei no chão, os três levantaram assustados e correram pro castelo.

Fui em direção a Draco, ele estava horrível. Estralei os dedos e ele ficou novo em folha.

– Esta tudo bem? – perguntei ajudando ele a se levantar.

– Agora esta, não precisava... – ele começou, mas o cortei

– tudo bem. – disse

– mesmo assim, é... Obrigado. – falou ele. Notei que ele não costumava a dizer esta palavra.

– Venha, vou lhe acompanhar ate o salão da sonserina. – falei me virando em direção ao castelo. – o que foi aquilo? – perguntei

– O que acha? – perguntou ele arqueando uma sobrancelha - sou um ex-comensal apesar de ter sido inocentado. – disse ele

– Mas porque não revidou? Como ex-comensal conhece mais feitiço que eles, ate mesmo conseguiria camuflar sua varinha do ministério. – indaguei

– Eu voltei, porque quero mudar, revidar naquele momento só demonstraria que continuo o mesmo. – disse ele dando de ombros

– posso ver que realmente pensa em mudança. – falei.

Então um pensamento me veio à mente, ele quer mudar, quer uma chance, e eu preciso de um aprendiz nesta vida, assim como tive em todas as outras, e algo me diz que ele seria um bom aprendiz, sinto que ele será grande, e se ele for merecedor de tal cargo terá condições para tal, Já que sua vontade de mudança não permitira que ele usasse meus ensinamentos para o mal. – como Tom Riddle fez.

Foquei-me no passado dele, eu queria ver como ele era, e o motivo que o levou ao Lord das Trevas. Senti meus olhos ficando turvos e o cenário desaparecendo e dando lugar a sala de uma mansão.

Draco estava sentado em uma ponta da grande mesa, e na outra ponta Tom.

– Você, não tem escolha, garoto tolo, seu destino foi escrito a muito tempo. – rosnou Tom

– Mas... – tentou contornar draco

– não existe, mas. Ou fica ao meu lado ou seus pais iram pagar. Você gostaria de ver sua mamãe sofrendo? – disse Tom

– não. – disse ele – faço qualquer coisa, mas não toque nela.

– estenda o braço. – disse ele. E nesse instante ele foi marcado.

Voltei a mim e draco estava parado me olhando assustado.

– seus olhos. – indagou

– desculpe, eles ficam assim quando tento ver o passado ou o futuro. - Disse e percebi-os mudando pra azul acinzentado.

– e eles estão assim agora por quê? – perguntou ele

– porque eu vi seu passado Draco. – disse e o vi estremecer - Eu senti seu desespero e sua tristeza, por trair a todos pelo bem de sua família. – disse – tenho uma proposta a lhe fazer. Já ouviu falar sobre meus aprendizes?

– um pouco. Eles vivem um ano ao seu lado aprendendo tudo que se poderia aprender sobre magia e bruxaria, um aprendiz seu pode, após o ano, escolher qualquer profissão, pois terá capacidade suficiente para exercê-las. Eles também vivem, após um ultimo teste, com uma pequena parte de sua magia, mas essa pequena parte já o deixa mais forte que muitos. – disse ele – Por quê?

– Quero lhe dar a chance que quer de mudar. Quero você, como meu aprendiz nesta vida. – disse

– serio? – perguntou ele com um olhar incrédulo – Porque eu?

– sim, serio. Eu nunca soube exatamente como escolhia meus aprendizes, é como uma forças dos deuses que me dizem assim que vejo um bruxo que ele será o ideal. – respondi rindo de sua expressão – aceita?

– seria uma honra. – disse ele

– então repita. Eu, Malfoy, ultimo de minha linhagem, aceito ser aprendiz de “encarçao”. Juro jamais dizer a outros os ensinamentos divididos a mim pelos deuses e por minha tutora. – disse

– Eu Malfoy ultimo de minha linhagem, aceito ser aprendiz de “encarçao”. Juro jamais dizer a outros os ensinamentos divididos a mim pelos deuses e por minha tutora. – repetiu ele

Peguei seu braço direito onde se encontrava a marca negra, levantei a manga de minha blusa do meu braço direito mostrando a minha marca, a marca da família Grindelwald, e segurei sua Mao.

– Para sempre e sempre. – disse

– Para sempre e sempre. – repetiu ele

No mesmo instante a marca negra desapareceu de seu braço e ele ajoelhou no chão com um grito de dor, ele tentou puxar o braço, mas eu não permiti.

– esta queimando. – gritou ele – faça parar!

– minha marca dói mil vezes mais que a de Voldemort, então... Controle-se. – disse no mesmo instante que minha marca surgiu em seu braço no lugar da antiga. E um grito de dor ecoou pelo lugar – o primeiro de muitos, como prevenção, lancei um feitiço silenciador a nossa volta, e me sentei no chão ao seu lado. – seria uma madrugada difícil.


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