Milady das Trevas escrita por Spooky Nurse


Capítulo 8
Cap. 7 - A escuridão nem sempre equivale ao mal...




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"A escuridão nem sempre equivale ao mal, assim como nem sempre a luz traz o bem."

— The House of Night

Minha conversa com os deuses na noite passada para tirar a limpo a historia de Harry Potter ser Exatamente igual a Silas foi uma total perda de tempo...

– Di, inquam, ut mihi me sapientia tua, et adiuva me, in quibus mihi satis consedam. Pro me venire, ut prius vox Clamos veni ad vos guys. Per omnia saecula saeculorum.*– recitei o chamado aos deuses.

No mesmo momento um forte luz surgiu em minha frente se dividindo em 20 pontos luminosos a minha volta formando um circulo.

– diga. Porque nos chama? - disseram varias vozes ao mesmo tempo

– É ele? O garoto, Harry, é meu Silas? - perguntei

– Ele nasceu com a aparência de Silas, pelo simples fato da rotação de 6 mil anos. Sabe que a cada 6 mil anos surgi no mundo uma pessoa com aparência idêntica a outra que viveu no passado, mas não necessariamente com a mesma alma. - disse um voz

– Então respondendo sua pergunta. Não. Não é ele, mas, a alma de Silas retornou, esta aqui, dentro do castelo. - disse outra

– Quem é? - perguntei

– Não cabe a nos dizer. - disseram todos se juntando novamente um só ponto de luz. - terá de descobrir sozinha, esta é sua profecia, não nossa. - disseram antes de desaparecerem.

Bom, agora estou me arrumando para minha primeira aula depois de 36 anos.

Escolhi novamente um roupa trouxa. - uma calça jeans rasgada, uma regata larguinha e uma jaqueta de couro preta, e uma botinha de salto fino preta. - arrumei meu cabelo como de costume e sai das masmorras da sonserina em direção a minha sala, os alunos provavelmente já devem estar lá.

Cheguei na sala, era a turma do 8º ano, griffinoria e sonserina.

– Ola, vocês já sabem quem eu sou, e provavelmente ja leram sobre mim, ouviram falar, ou conheceram por historias contadas por seus pais. A primeira aula hoje será de Artes das trevas. Alguém tem alguma pergunta? - disse. olhei ao redor e vi algumas mãos levantadas. - a Srtª. - disse apontando uma aluna da griffinoria

– Grander professora, Hermione Grander. Sou nascida trouxa e li em um livro que diz que a sraª é a maior bruxa de artes das trevas do mundo, chegando a ser mais poderosa que o próprio Merlin. Isso é real? - perguntou ela. senti que ela estava com certo receio ou medo em relação a mim.

– Bom, a srtª esta certa. sou a maior bruxa de artes das trevas que ja existiu em 6 mil anos, mas poderosa que Gellert Grindelwald, Lord Voldemort e Melin. E nao, eu nao estou exagerando, a fama de meu nome não esta no mundo bruxo a toa. E eu nao sou eterna a ponto de viver no mundo 6 mil anos, por ser mais fraca que Merlin. - disse

– A senhora é parente de Gellert Grindelwald? - perguntou um rapaz da sonserina - desculpe me chamo Nott, Theodore Nott.

– Infelizmente temos um grau de parentesco sim Srº Nott, Gellert era meu sobrinho-tataraneto muito distante, ultimo descendente de meu irmão Joseph Grindelwald. Gellert foi, e sempre será uma vergonha para o sobrenome que usava. - disse

– Você é má. Digo é uma bruxa das trevas. - disse um aluno da griffinoria

– você é? - perguntei

– Weasley, Ronald Weasley senhora - disse ele

– Bom primeiro, todos vocês, chega de me chamar de senhora, tenho exatamente a idade de vocês. Me chamem de Madeleine ou Mady, por favor. - disse, e sorri ao ver a cara de surpresa deles com minha idade. - segundo, a uma frase trouxa que diz "A escuridão nem sempre equivale ao mal, assim como nem sempre a luz traz o bem." Não é porque sou uma bruxa das trevas que sou má, sou conhecida porque fui a primeira, e única bruxa em milênios que conseguiu utilizar magia das trevas para fazer o bem. E espero ensinar isso a vocês. - falei indo em direção a lousa no canto da sala. - Então, podemos começar? - perguntei e eles assentiram. - vamos falar hoje sobre as maldiçoes imperdoáveis, sei que muitos de vocês conhecem as três, sabem o que elas fazem, e sabem que são proibidas pelo ministério. mas, sabem o porque de tais serem proibidas? Como elas foram criadas? E o que houve com o criador delas? Não? Vamos descobrir então. Começando hoje pela maldiçao imperius. O que ela faz exatamente? Sim. - disse apontando para um rapaz da sonserina

– O que? - perguntou ele

– Responda a pergunta. - disse. - Senhor?

– Malfoy, Draco Malfoy. - disse ele.

"essa nao, bom se ele ainda esta aqui deve ser porque nao seguiu os ideais de Abraxas." – pensei.

– Toma o controle do alvo e faz com que a vítima siga fielmente as ordens do bruxo que lançou o feitiço. Esta maldição controla a vontade do amaldiçoado e não sua mente, tanto que os amaldiçoados continuam a pensar normalmente apesar de não terem controle sobre seus atos.

– Muito bem, 20 pontos para a sonserina pela resposta bem dada. - disse - Bom ele esta certo, nao poderia ter explicado melhor. A maldiçao imperius esta no mundo bruxo a exatos 2 mil anos, tendo sido criada por Canopus Black. Ele queria um modo de fazer com que todos no vilarejo onde moravam o obedessesse, criando assim este feitiço, o que ele nao esperava era que os Deuses fossem ficar tao irritados com a criaçao desta. Certa noite os Deuses desceram a terra e prenderam Canopus por interferir nos planos dos deuses, tirando dos homens o livre-arbitrio para decidir por eles mesmos o que fazer. Entao os deuses tiraram a vida de Canopus e decretou aos bruxos que seria estremamente proibido o uso de tal maldiçao, mas que eles nao mais interfeririam, que nós e somente nós decretariamos a puniçao de tal uso de magia. - comecei contando

– Desculpe, essa historia é verdadeira? - perguntou uma garota da sonserina

– Em partes, essa é uma versão contada para crianças, na realidade, Canopus foi morto por bruxos que alegaram que ele ia contra as leis dos deuses, e que por ódio os deuses tirariam os dons mágicos do mundo por culpa dele. - disse - os Deuses, ao contrario do que contam, nao descem a terra e falam com mortais.

– mas minha mae dizia que eles falam com você. - disse um aluno da griffinoria

– o assunto não é sobre mim agora meu bem, e sim sobre as maldiçoes. - falei - voltando ao assunto da aula, vamos agora para a maldição cruciatus. O senhor pode nos dizer que maldição é essa. - disse apontando para Harry.

– Eu? - perguntou ele

– Sim, senhor Potter, acho que estou apontando para o senhor, não? - falei arrancando algumas risadas na sala.

– É, bom... É a maldição da tortura. Causa enormes dores psicológicas e físicas. para o feitiço funcionar, não basta apenas pronunciar as palavras, é preciso querer causar dor e sentir prazer com o sofrimento do seu oponente. - disse ele

– Ótimo, 20 pontos para a griffinoria. - disse - Bom a maldição Cruciatus foi criada por meu sobrinho-neto a 2500 anos atrás, Aaron Grindelwald, ele era rei no ultimo império bizantino de pé, ele queria uma forma de castigar seus vassalos com magia, para mostrar a eles o quão poderoso era, certa vez ele tentou utilizar a maldição em um servo, mas sua esposa Aileen entrou na frente recebendo toda a carga da mesma perdendo seu bebe, ele com ódio de si próprio decretou proibida o uso de tal maldição por qualquer bruxo ou bruxa, e como meio de impedir que outros cometessem o mesmo erro que ele, ele modificou o feitiço fazendo com que funcionasse somente se o conjurador de tal quiser realmente a dor de seu oponente. - contei. As vezes penso se me sairia melhor dando aula de historia da magia. - continuando, quem pode me dizer a ultima maldição? - perguntei. Todos levantaram a mao para responder, menos o Malfoy. - Voce, senhor Malfoy. Me admira não conhecer tal maldição. - falei arqueando a sobrancelha.

– Que é, vai me julgar também? - perguntou ele.

– Bom, seu avo soube utilizá-la muito bem em minha ultima vida. - vi quando muitos olharam de mim para ele assustados. - Mas lhe darei o benefício da duvida. Pois se esta aqui significa que não seguiu com o coração aos ideais de seu avo.- falei, e vi quando o medo passou por seus olhos. É, Abraxas contou para seus descendentes sobre minha maldição a eles. - Agora vamos responda.

– A maldição da morte. Causa morte instantânea, sem deixar nenhum sinal. Esse feitiço produz um raio de luz verde e um som de algo batendo no alvo sem causar dor. Uma autópsia trouxa sequer consegue detectar a causa mortis. - disse ele com certa indiferença.

– Muito bem, 20 pontos para a sonserina. - disse - Avada Kedavra, a palavra aramaica Avada significa "Eu destruo/mato". Considerando que Kedavra significa "como eu falo", logo fica "Eu mato quando falo". Esse feitiço foi criado a 3500 anos atrás, por mim. - disse, e vi quando todos ficaram apreensivo. - como sabem, minha historia diz que possuo, graças aos deuses, o controle da própria "morte", assim para facilitar meu controle sobre tal, criei este feitiço, ele assim como muitos que eu criei nesses longos milênios era para se manter em segredo, mas meu ultimo aprendiz utilizou ele perto de outro bruxo fazendo assim o feitiço circular e ser usado ate os dias de hoje, ao descobrir este erro eu o tirei do posto de aprendiz e apaguei sua memória, e decretei uso proibido de tal feitiço, tendo como punição para quem o usa a morte por dementadores. - falei

– os dementadores existem a tanto tempo assim? - perguntou Ronald

– sim senhor Weasley, eles existem há muitos anos. - falei - voltando ao uso de tais maldiçoes, vamos ao seu meio correto de uso e pronuncia... - e assim foi o decorrer da aula, por todo o dia.


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Notas finais do capítulo

*Deuses, clamo a voz para que me concedam a sua sabedoria, e me ajudem no que preciso. Clamos a voz para que venham em meu favor assim como no passado eu fui a vocês. Para sempre e sempre.



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