*1992 - 2 meses depois da chegada a cabana

*Aniversario de 13 anos

– Bom ja vou indo agora, nos vemos na semana que vem. - falou Dumbledore

– Até mais. - falei dando um abraço nele

– A Mady, querida qual seu nome mesmo? - perguntou ele.

Mesmo sem entender a pergunta respondi:

– Madeleine Masen. - falei sorrindo ao lembrar do meu pai

– sim, sim. - respondeu ele com um brilho no olhar e um sorrisinho maroto. - nos vemos em 1 semana, Madeleine. - e ao dizer isso ele aparatou.

Aprendi muita coisa com Dumbledore nesses dias, ele vem me contando que ha uma guerra que ira começar no mundo bruxo, por isso eu ainda estou na cabana. Pok esta sendo um amor e Dumbledore trouxe mais alguns vestidinhos para ela como eu pedi, minha vida nunca esteve tao maravilhosa, mas eu estou com um pressentimento estranho, hoje é meu 13° aniversário e como o professor disse tudo ira "clarear" em minha mente agora, mas por algum motivo nao gostei da forma que ele disse isso.

– Ai! - gritei assim que senti uma forte pancada na cabeça, levei a mao no lugar que dueu, e mail uma pontada veio agora mais forte. - Pok! - gritei

– Mady! O que houve? - perguntou ela me ajudando a levantar

– Eu nao sei. - falei com lagrima nos olhos. - chame Dumbledore.

– Pok nao pode, antes de sair Pok viu professor jogando feitiço de proteção na casa, ninguém entra ou sai nem com permiçao nem com convite, nem mesmo elfos. - respondeu ela

– Pok. Ai! - gritei de novo, com os olhos enchendo de lagrimas.

Quando mais uma pontada veio eu desmaiei.

(...)

Eu estava sentindo uma dor descomunal na cabeça, tentava gritar mais minha voz não saia, eu olhei para os lados procurando alguém mas eu não estava mais na cabana. Uma forte luz pairou na minha frente.

– Esta na hora de retornar "Encarnação". - disse varias vozes ao mesmo. A luz veio em minha direção e então tudo a minha volta mudou.

Vida nº 699

(...)

– Tola! Sabe que ira morrer, não sabe? Nem mesmo seu... Sobrinho-tataraneto Gellert irá lhe proteger.

– Primeiro: Não preciso de Gellert, ele é só mais um descendente imundo, nojento e inútil de meu irmão, graças aos Deuses que a geração Grindelwald agora acaba nele. Segundo: mate-me logo. Mas lembre-se, EU irei voltar e juro que quando isso acontecer, cada geração dos Malfoy que seguir a seu ideal ira pagar por isso Abraxas.

– Essa é sua decisão?

– Para sempre e sempre.

– Ótimo. – disse ele

– Nos vemos no Tártaro.

– Avada Kedavra! – gritou ele e olhei quando a luz verde saiu de sua varinha em minha direção.

(...)

vida nº 544

(...)

– Não diga isso! - pedi, eu sabia as conseqüências

– Eu te amo Madeleine.

– Não! - foi o ultimo grito antes dele cortar minha cabeça

(...)

vida nº 411

(...)

– Queime Vadia. - alguém gritava

– Por favor! - eu gritava

– Bruxa!

– Demônio

– Eu imploro! - Foi a ultima palavra antes de sentir o corpo queimando na pira.

(...)

vida nº 377

(...)

– Deuses aceitem nosso sacrifício...

– Os deuses nunca ficaram felizes com isso. - gritei

– ...para que esse tempo de seca acabe.

– Então que a seca acabe. Pai! - gritei

No mesmo instante um trovão acertou o chão no meio do salão de sacrifício fazendo um buraco no mesmo lugar, uma chuva forte feita de pedra caia forte fazendo com que muitos que assistiam caíssem sem vida, e então tudo se apagou.

(...)

vida nº 94

(...)

– você é acusada de matar o Faraó. Sua pena é a morte. Que os deuses tenham piedade de voz.

– Vemo-nos no mundo dos mortos. - falei

Então ouvi o barulho da guilhotina descendo, e a escuridão me tomou.

(...)

vida nº 1

(...)

– Deuses clamo a voz para que me concedam o poder. - gritei

Uma forte luz desceu do céu pairando a minha frente e se dividiu em 20.

– Você nos clamou, em busca de um poder maior que o de Merlin, e iremos concede-lo, mas lembre-se toda bênção vem com uma maldição.

– Jure- nos fidelidade e respeito. e terá a nossa bênção em tudo que desejar, mas terá que arcar sozinha com a dor das conseqüências.

– Jure!

– Juro fidelidade lealdade e respeito aos 20 grandes. Para sempre e sempre. - jurei

E todas as 20 luzes se juntaram em 1 e vieram em direção ao meu coração.

– Ai!

(...)

– Nao, Sila! Deuses clamo a vocês!

– Nos avisamos que arcaria sozinha com as conseqüências e as maldiçoes que viriam junto a seu pedido.

– Por favor. Eu o amo.

– Abra mao de nos e de nossas bênçãos e retiramos as conseqüências.

– Nao!

– Prefere o poder a seu amor?

– Sim!

(...)

*vida atual

– Ela esta acordando! - ouvi alguém falar ao longe. tentei abrir os olhos

– Ai. O que houve? - perguntei

– A senhora desmaiou e eu a trouxe para o quarto, professor acaba de chegar. - falou Pok

– A quanto tempo estou desmaiada? - perguntei

– 1 semana. - respondeu Dumbledore - Como se sente?

– Com dores. - respondi pondo a mao na cabeça

– era de se esperar você gritou a semana inteira. nada ajudava a cessar a dor. - respondeu ele

– era de se esperar. - falei forçando levemente para me sentar na cama.

– A Mady querida, qual seu nome mesmo? - perguntou ele dando aquele mesmo sorrisinho maroto.

Me lembrei que ele havia me perguntado isso momentos antes do ocorrido, e sorri com a lembrança.

– Madeleine. Agora, Madeleine Masen Grindelwald. - falei e pela primeira vez nessa vida tive orgulho de meu nome. - E é ótimo ve-lo de novo, Alvo. - me lembrei também que ele nunca havia me falado seu nome completo só Dumbledore.

Estou de volta. Finalmente.