– Bom, creio eu que a Srtª se lembre de nossas conversas nesses meses, sobre a guerra, Tom e sobre Harry, certo? - perguntou Alvo sentado na poltrona bebericando uma xícara de cha. Eu assenti levemente. - Bom a guerra ainda acontece e sei que ira durar um bom tempo, será tempos difíceis para muitos.

Fechei meus olhos e comecei a me concentrar no futuro do mundo mágico, e como um fleche, um sonho, vi hogwarts destruída, corpos no chao e bruxos, crianças lutando bravamente por suas vidas, vi tom em uma forma ofídica e horrível com todos os seus seguidos as suas costas. -é nessas horas que me arrependo de ter o dom de ver o futuro e conhecer o passado -.Abri os olhos encarando Alvo que me olhava com curiosidade.

– É, será um tempo difícil para muitos. - disse com pesar

– Então lhe pergunto. Ira se juntar a nos nessa batalha? - perguntou ele colocando a xícara na mesinha de centro.

Me lembrei de minha vida de numero 699, Tom me perguntou a mesma coisa, queria que me juntasse a ele.

– responderei a você Alvo, o mesmo que respondi a Tom. Essa guerra nao é minha. - disse - A resposta é não. - falei com convicção

– para sempre e sempre, nao é. - disse ele com um meio sorriso. - entendo seu lado. Bom então seria melhor que não aparecesse no mundo bruxo ate que a guerra acabe, pois se Tom descobrir que a Srtª retornou ele ira procurá-la a todo custo. disse ele

– Sim, mas não posso ficar presa aqui por 4 anos Alvo. ele levantou a sobrancelha como se perguntasse porque 4 anos. - é quando a batalha final acontecera, daqui a 4 anos quando Harry atingir seus 17 anos.

– Ha sim. Por um breve momento me esqueci do seu dom de adivinhar o futuro. - disse ele com um sorriso e um brilho no olhar.

– Eu não adivinho o futuro Alvo, eu... - comecei a falar

– ... vejo. - terminou ele - Eu sei. Bom ha um lugar de meu conhecimento no mundo trouxa onde você poderia ficar, ninguém lhe encontraria lá, nem mesmo Tom. - disse ele com um sorriso irônico no rosto.

– O orfanato que Tom Riddle viveu. - falamos juntos

– Pode não ser de todo mal. De fato ninguém imaginaria um bruxo vivendo lá depois de Riddle, muito menos que uma "encarnação Grindelwald" viveria lá. Dara certo. - disse concordando, de fato tenho um pressentimento que ficarei bem por lá.

– Ótimo. A Sraª Cole ainda é a diretora, tenho certeza que ela se lembrara de mim, e lhe ajudara de bom grado. - disse ele - Bom se sairmos vitoriosos desta guerra, o que sei que sairemos, mandarei alguém ir a sua procura. Você poderá, se quiser, voltar a Hogwarts, ja que sua matéria nao é lecionada a por ninguém, sua vaga como professora de artes das trevas ainda esta lá. - disse ele

– Claro, claro. Será bom voltar a dar aulas em hogwarts. Me lembro bem de minha vida de numero 697, você foi meu aluno naquela vida, um verdadeiro maroto. Mande Minerva vir a minha procura, estou com saudades de minha 2ª griffinoria favorita. - disse rindo e me lembrando das vidas em que lecionei em Hogwarts.

– Claro. - disse ele rindo e se levantando - Bom arrume suas coisas, irei lavá-la amanha de manha. Boa noite Mady. - disse ele

– Boa noite Alvo - disse antes do mesmo desaparatar.

– Venha Pok, temos alguns malões para arrumar. - falei subindo as escadas para o meu quarto.

(...)

– Olá Alvo. - disse uma senhora de aproximadamente 75 anos com cabelos brancos preso em um coque. - Você deve ser a mocinha que ficara conosco, Alvo me contou sobre seus pais, sinto muito, espero que nossa família aqui no orfanato a ajude a superar. - disse ela com um sorriso e um olhar que demonstrava sinceridade e carinho, ao invés de pena. Gostei dela.

– Tudo bem, ja superei, a morte vem para todos um dia. - disse com indiferença. "Eu melhor que ninguem sei disso".– completei em pensamento.

– Bom, entre, Sarah lhe mostrara seu quarto. - disse ela apontando para uma garota que aparentava minha idade de cabelos ruivos na altura dos ombros.

– Claro. Tenha uma boa noite e adeus Alvo. - disse a ele entrando em direçao as escadas seguindo a garota.

Subimos as escadas ate o segundo andar, e seguimos por um corredor com varias portas, ela me guiou ate a ultima porta do corredor.

– Voce ficara aqui. - disse ela apontando para a porta. - é estranho. - disse ela, arqueei a sobrancelha - ninguem utiliza esse quarto a um tempo, pelo menos é o que dizem. - disse ela

Respirei fundo, coloquei a mao na maçaneta e abri a porta adentrando o pequeno quarto. No mesmo instante minha visão ficou turva e e embaçada e eu ja sabia que estava tendo um flesh do passado. Vi um garoto de cabelos negros e alinhados sentado em uma escrivaninha de frente a janela e flutuando a sua frente uma pequena concha.

– Tom. - sussurrei. "Este era o quarto de Tom"

– Disse alguma coisa? - perguntou Sarah. - ha, esquece, daqui a pouco é o almoço eu passo aqui para irmos juntas , meu quarto é ao lado do seu. - disse ela indo em direçao a porta - Qual seu nome mesmo? - perguntou ela antes de sair

– Madeleine. Madeleine Grindelwald. Mas me chame de Mady. - disse

É meu pressentimento estava certo, eu ficarei bem aqui.