A vila estava calma para uma quarta-feira a noite, nenhuma pessoa na rua apesar de ser nove horas, horário que em outros dias se encontraria ruas lotadas e crianças brincando.

Mas havia um motivo para estar tudo calmo, aquele silencio que de minuto a minuto era cessado pelas gostas que caiam da torneira da vila, o motivo pelo qual a pequena cidade de Clarence estar tão calma, era a noite dos espectros, os espectros surgiram a mais ou menos sete meses em Clarence quem o viu pela primeira vez foi o senhor Philkins ele disse que era como uma luz que tinha um aspecto meu azul, e por onde passava deixa gelado, o segundo a ver o espectro foi um forasteiro que passava pela cidade, em sua versão disse que tinha um aspecto de cor alaranjada, e que por onde passava deixava quente e um rastro de fogo, nada pode ser realmente confirmado já que os dois após a noite que viram o espectro ficaram malucos.

Mas já era meia noite, o sino da igreja já estava soando, Merina viúva de Clarence estava dormindo, mas estava tendo um pesadelo, era como se alguém estivesse lhe chamando, ela se batia na cama, lá fora começou a cair um temporal, em seu pesadelo Merina ouvia uma voz familiar :

– Merina...Merina venha até a mim- A voz se repetia várias vezes, fazendo até com que Merina as vezes respondesse.

– Quem e você, me diga, quem e você - de repente Merina acorda assustada, olha para porta e percebe como se fosse uma luz passando em frente a sua casa, curiosa, ela abre a porta e vê que e o espectro.

Mesmo gravida de 7 meses Merina começa a segui-lo, o espectro vai até o topo da montanha vai até a beira do penhasco, e desaparece, Merina se põe a beira do penhasco e olha lá pra baixo, não há sinal de nada, o espectro havia sumido, mas ela se pergunta :

– Onde pode ter se metido aquela "bola de luz" - Merina não tinha se dado conta de que era um espectro.

Merina também não tinha se dado conta de que estava na montanha mais alta de Clarence.

De repente Merina ouve vozes como se fossem Trovões, ela ficou meia assustada, mas mesmo assim começou a falar com ela :

– Merina... - Fala a voz que vinha do céu.

– Quem e você ? - Perguntou Merina com voz meia tremula.

– Eu sou Quanker

– Quanker ?... Mas o por que você fala comigo ?

– Por que você e muito especial para mim.

– Especial, eu sou apenas mais uma viúva.

– Não - Responde Quanker, e abaixa sua cabeça até as montanhas para ver Merina de perto e diz - Você não e só mas uma viúva.

Merina ficou mas assustada ainda quando viu o rosto de Quanker, por que ela sabia que ninguém podia ver o rosto de um deus, ou falar com um. Merina não havia percebido, mas a longe na floresta havia uma loba, Diah a bruxa que matou Clarence, ela percebe que Quanker tem um carinho especial com Merina, então ela resolve ficar ali vendo o que iria acontecer.

– Quanker, mas o que o senhor quer comigo - Pergunta Merina, já mais tranquilizada.

– O seu bebê - Quanker responde Merina, fica desesperada.

Quanker sabia que essa seria a reação de Merina, Diah fica olhando e pensa "Logo serei eu, tenho de fugir, mas será que existe algum lugar onde ele não possa me ver", Diah mesmo já avisada ainda não se conformava em ter de dar seu filho a Quanker, Quanker vendo Merina correndo espero e disse :

– Espectros, tragam Merina e Diah até a mim - Uma chama e algo como se fosse uma nevoa descerão do céu e em poucos estantes se tornaram os espectros, merina corria com todas as suas forças, e Diah fazia o mesmo só que tendo se esconder. Merina estava passando pelo campo de trigo, Quanker brincava de soltar raios para amedronta-la, um dos raios caiu muito próximo de Merina e a fez cair desmaiada, os espectros haviam capturado ela.

Merina foi capturada pelo espectro de fogo, quando ele tocou nela ela sentiu como se houvesse uma corrente de energia que fazia com que seu coração batesse muito forte.

Diah conseguiu escapar, ela fugiu pela madrugada, até que em um momento o espectro não conseguiu mais acha-la.