Cold Afternoon escrita por Lola Carvalho


Capítulo 2
Loucuras de amor


Notas iniciais do capítulo

Oiiiee *-*
Gente, antes de vocês lerem o capítulo, eu quero agradecer ao comentário FOFO da Duda linda s2 Obrigada, obrigada, MUITO obrigada!
Espero que vcs gostem! E não se esqueçam de mandar as sugestões de vocês *-*

Boa leitura!



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POV Patrick

– Vai ficar fazendo carinho na minha cabeça para sempre? – ela me pergunta, tirando-me do mundo das fantasias.

E só aí eu percebo que já faz muito tempo que apenas a observo, deitada sobre meu peito, e acaricio, hora seu rosto, hora seus cabelos.

Ela é linda e fica tão pequena envolta nos meus braços. Eu nunca poderia imaginar algo com tamanha perfeição: Eu e ela deitados no sofá, com várias cobertas sobre nós e a televisão ligada em um programa qualquer. A neve ainda caia fina e constante do lado de fora.

Isso me faz lembrar de como fomos parar ali.

“Eu também te amo Patrick!” ela sussurrou em meu ouvido. Palavras doces. Palavras que eu sempre quis ouvir dela.

Nos olhamos nos olhos por alguns instantes antes de aproximarmos os nossos lábios um do outro.

Jamais me esquecerei deste momento.

O beijo não dura muito... Não porque precisássemos recuperar o fôlego, mas porque não tínhamos aquela necessidade desesperada, exacerbada e louca de nos conectarmos.

Já estávamos de corações conectados e interligados profundamente.

Tiro alguns instantes para olhar para ela... Minha pequena princesa raivosa.

“Estou com frio” ela me diz, como que pedindo para que eu lesse os pensamentos dela e descobrisse o que ela queria.

“Sofá?” eu pergunto

“Vou pegar um cobertor” ela anuncia animada, entrando no quarto dela e depois volta, me encontrando completamente perdido na beleza que ela transmitia, simplesmente por ser ela.

Sem pensar muito, eu a pego no colo e desço as escadas, colocando-a no chão, assim que paramos em frente o sofá.

Eu me deito, e ela se deita sobre mim, acostando sua cabeça em meu peito, e em seguida eu pego a coberta e cubro a nós dois.

E cerca de meia hora depois, estamos no mesmo sofá, aproveitando a companhia um do outro.

– É sério, Patrick. – ela diz – Se você não parar de fazer carinho em mim desse jeito, eu vou acabar dormindo.

– Então durma, querida.

– Não! Quero aproveitar esse tempo com você – ela levanta a cabeça para me olhar, e naquele exato momento eu tenho a certeza de que não vou, nunca mais, abandoná-la – O que foi?

– Vamos fazer uma loucura?

– Que loucura?

– Vamos para Las Vegas nos casar? – nem eu acredito no que acabei de dizer.

– O... O quê? – ela gagueja – O que você disse?

– Perguntei se você quer casar comigo em Las Vegas – eu tiro a franja do olho dela

– Ai meu Deus, Patrick... Eu... Eu não sei o que dizer...

– Diga que sim!

– Mas... Mas começamos a namorar há menos de uma hora, e...

– E nos conhecemos há quase quinze anos – eu a interrompo, completando sua frase

– Patrick, eu não sei...

– Teresa, não se preocupe com o que os outros vão pensar. Não se preocupe com nada. Esqueça de tudo por um minuto, e então me responda: Você quer se casar comigo? – eu enfatizo

– Eu... – ela suspira, lágrimas quase saindo de seus olhos – Quero. É claro que eu quero, Patrick. Mas é que...

– O que foi? – ela parece hesitar, receosa quanto ao me contar algo – Pode falar, meu amor.

– Não foi assim que eu sonhei o meu casamento.

– E como o sonhou?

– Eu... Queria estar em uma igreja bem decorada com flores, um vestido brando, tomara-que-caia com detalhes de renda e... Só isso.

– Não é só isso... Tem mais coisa, eu posso ver em seus olhos.

– É que quando eu imaginei meu casamento eu tinha doze... Foi antes da minha mãe morrer e meu pai virar um bêbado, então eu imaginava ele entrando na igreja comigo.

– Hum... Eu posso resolver isso. Vai ter seu casamento dos sonhos – eu afirmo – Que tal neste final de semana?

– O quê? Patrick, hoje é quarta-feira. É impossível você arrumar tudo em três dias. E quem vai me levar para o altar? Você sabe que meu pai morreu, não sabe?

– Sim, eu sei, Teresa... Eu disse que vou resolver, apenas confie em mim, ok?

– Estou com medo do que você vai aprontar...

– Por hora não vou aprontar nada – eu digo e então desço a minha mão até o bolso dianteiro da minha calça – Ah... Antes que eu me esqueça – eu retiro de dentro do bolso uma aliança de noivado com três diamantes dispostos um ao lado do outro, sendo que o do meio era maior e se sobressaía dos outros – Quer se casar comigo?

Ela me olha boquiaberta. Já era de se esperar, principalmente conhecendo Teresa do jeito que eu conheço.

– Claro que eu quero, meu amor! – ela disse rapidamente, antes de selar aquele momento com um beijo cálido na minha boca.


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Notas finais do capítulo

*Vomitando arco-íris* U.U
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Beijinhos