A Guerra dos Imortais escrita por Cora, O Raposa, Camille M P Machado, PinK Ghenis, Mr Viridis, Mr Viridis, Julia, H M Stark, SuzugamoriRen, Joko


Capítulo 5
Capítulo 05 - Aurel


Notas iniciais do capítulo

Queridos, esse capítulo é do Haru, mas estou postando pra ele.
Espero que gostem.

Beijos, Cora.



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Sentiu todos os músculos do seu corpo magricelo relaxarem quando a água morna veio de encontro com sua pele pálida. Era um misto de paz e dor. Quando elas passavam por cima dos inúmeros machucados que adquiria diariamente, antes que os antigos pudessem cicatrizar. Sua mente estava vazia, aprendera a fazer isso com o tempo: controlar sentimentos, expressões e até mesmo o que pensava.

Notou uma presença no banheiro e um olhar fixado nele, mas continuou com os olhos fechados, abriu-os sem olhar para a presença, terminou seu banho e saiu do banheiro passando em frente a outro homem com quase o dobro do seu tamanho, e de corpo atlético, ignorando-o. Secou-se e vestiu uma roupa qualquer. Sabia que os olhos verdes do outro ainda o seguiam de longe. Estava deitado na cama – apenas um colchão velho que ganhara do vizinho, largado no chão – enquanto lia um livro sobre magia. Não sabia o motivo, mas se interessava muito por magia, tinha vários livros assim espalhados pelo chão do quarto e quando recebia seu salário, e não gastava o dinheiro em drogas e bebidas, torrava nesses livros. Estava muito entretido na leitura e, realmente, havia se esquecido do outro homem que continuava ali, fitando-o, só lembrou-se dele quando ele tomou o livro de sua mão e colocou o corpo por cima do dele, ainda deitado, cobrindo-o.

– Que diabo, Aurel! Pretende fingir que eu não existo? – O homem disse, irritado e impaciente, assim como Aurel, o garoto, sabia que ele faria.

– Eu não estava fingindo, eu realmente me esqueci de você. – Pretendia mais irrita-lo do que ser sincero, sabendo que ele reclamaria até que o sol voltasse ao céu. E o Nial – nome do outro – realmente o faria se Aurel não o tivesse interrompido – E, antes de tudo, foi você quem começou com isso. Parado no banheiro me vigiando como um psicopata, que pouca vergonha! – Fingiu que estava ofendido com o ato, enquanto sorria de leve, zombeteiro.

Nial desceu o rosto até que seus lábios se encontrassem aletoriamente, como se esquecesse de que estava, até poucos minutos, irritado com o outro, e Aurel se deixou levar pelo beijo dele, por suas mãos despindo-o e por eu corpo tomando-o, e enquanto eles eram apenas um, e antes que o sol nascesse e levasse tudo embora, Aurel sentia um sentimento bem próximo da felicidade, mas mesmo se fosse a própria felicidade batendo em seu coração, ele não a conseguiria reconhecer.

Assim como Aurel sabia que aconteceria, quando sentiu a claridade que vinha da janela do quarto em seu rosto se desvencilhou dos braços de Nial, que dormia quarto, e foi fecha-la. Sua “casa” tinha apenas um quarto e um banheiro, era o que o salário que ganhava permitia-o pagar. Nial já havia oferecido, insistido e quase implorado para que ele se mudasse para sua casa, mas Aurel recusara todas às vezes. Nial era a única coisa que sobrara para, e ele tinha medo de perdê-lo, assim como perdeu todas as outras pessoas que se aproximaram demais.

Eu vou perder você também? Aurel sentou-se novamente na cama, ao lado do corpo nu do outro, passando a mão entre seus cabelos. A ideia de perder Nial era sufocante. Também? Diabos! Eu nunca tive nada para perder, nem meu corpo era meu. Eu nunca cheguei a perder nada, eu sequer as tive, acho que isso é ainda pior... Sua cabeça doeu subitamente e seus olhos ficaram embaçados, pensou ser alguma espécie de abstinência, apesar de não ter passado muito tempo da última vez que ele drogou-se. Voltou a deitar sobre o braço de Nial e esse, dormindo, abraçou sua cintura como antes dele se levantar.

Aurel não sabia onde estava. O lugar parecia uma casa abandonada, a tinta das pareces velhas, sujas e descascando e os móveis empoeirados. Uma estranha bruma pairava dentro da casa, na altura dos joelhos dele. A escada em espiral que havia no centro daquela sala era a única coisa que não estava destruída ou parecia ser velha. Tentou se aproximar da escada, mas quanto mais andava mais longe ela parecia ficar. Tentou falar, mas não saía qualquer som da sua boca, sentia um terrível sentimento de fragilidade quando uma voz, feminina, suave e doce, pareceu surgir e ecoar por todo o cômodo. Aurel procurou a dona daquela voz, girou e olhou por todos os cantos, até que ela apareceu na sua frente. Aurel se assustou e recuou alguns passos. Ela não estava ali há dois segundos, pensou. Ela era bonita, tinha uma aparência exótica e diferente de todas as pessoas que conhecera, mas era inegavelmente bonita. Sua pele pálida, rente à cor óssea, parecia emitir alguma espécie de brilho e contrastava com seu cabelo cacheado que tinha uma cor azul escuro.
Bem vindo, senhor. Faz muito tempo que não lhe vejo, duas ou mais vidas. Tenho tentado entrar em contato desde o tempo em que deixou sua casa, meu senhor.
A boca da mulher, que era tão branca quanto à pele, quase não dando para conseguir diferencia-la do rosto, não se mexeu, mas mesmo assim a voz saíra de algum lugar e ecoara por todo aquele cômodo. Onde estou? Diabos! Aurel não falara, mas seu pensamento saiu audível como se o tivesse feito, ecoando pelo cômodo, como o da mulher.
Oh, então você ainda não sabe da sua real identidade. Desculpe-me, meu senhor, cometi um engano e de nada servirá o meu esforço em trazê-lo para cá se você de nada ainda se lembra. Aurel estava assustado e tinha milhares de perguntas, abrira a boca para gritar, chama-la de louca e manda-la tira-lo dali, mas não saiu nenhum som e se lembrou de que, naquele lugar, só se ouviam pensamentos. Não fora rápido o suficiente e, quando “diria” tudo isso novamente, de modo que ela ouvisse dessa vez, o lugar que ele estava começou a desmoronar. As paredes tremiam como um terremoto, mas o chão continuava firme, e a névoa, antes na altura do joelho, subia rapidamente. Olhou para a mulher, desesperado, e vira o rosto pálido transformar-se em uma caveira e cair, desmontado, no chão e do meio dos ossos surgir um enorme corvo, que voou sobre sua cabeça, assustando-o, e desaparecendo no segundo seguinte. A névoa já o cobria quase por inteiro, faltando apenas a cabeça, e parecia ficar sólida, deixando seu corpo imobilizado. Fechou os olhos perante o medo, esperando que ela terminasse de cobri-lo.

Acordou sobressaltado, sentando na cama e livrando-se do abraço do homem ao seu lado, que também acordou e levantou levemente assustado. Aurel sentia-se aliviado, agora, que percebera que tudo não passara de um sonho.

– Aconteceu alguma coisa?

– Não, nada demais, só um pesadelo. Volte a dormir. – Nial, que, apesar de ter dormido toda a noite, continuava mortalmente cansado, fez como ele disse voltou a dormir. Aurel se levantou e foi pra o banheiro tomar banho para ir trabalhar.

Tomou um banho rápido; não precisaria sequer tomar banho se tivesse apenas dormido na última noite. Vestiu uma calça jeans e blusa branca e voltou ao banheiro para escovar os dentes. Quando se viu no pequeno espelhou tomou um susto: havia o desenho saindo de seu pescoço. Tirou novamente a camisa e havia uma árvore sem folhas, apenas galhos retos, desenhada no meio do peito, alguns galhos chegando-lhe até o pescoço. Ficou durante algum tempo apenas observando, mas ela sumira do nada, assim como viera, quando ele tentou toca-la. Estava perturbado; imaginava se as drogas teriam feito alguma coisa com sua cabeça, deixando-o louco. Não iria contar a Nial; Ele nunca contava nada para Nial, era apenas o ouvinte. Cuspiu a pasta de dente, recolocou a camisa e um casaco e saiu depressa, estava atrasado para o trabalho.

Correu até o trabalho, não tinha uma bicicleta ou dinheiro para gastar com ônibus e as ruas da Alemanha estavam mais frias que o normal, arrependeu-se de ter levado apenas um casaco. Não estava tão preocupado, pois sabia que Hanz, o cara com quem trabalhava e o considerava amigo – apesar de Aurel não o considerar sequer colega e sempre dispensa-lo na primeira oportunidade, encobriria o pequeno atraso, como já fizera muitas outras vezes.

Chegou à lanchonete dez minutos atrasado, entrou pela porta dos fundos, pegando rapidamente a caneta e o bloco de notas, indo atender alguns clientes na mesa. Hanz, um homem alto (ainda maior que Nial), porém esguio e com hipnotizantes olhos azuis, estava anotando o pedido de uma mesa com quatro jovens, apesar de seu trabalho ser apenas no balcão servindo bebidas. Sabia que o moreno o encobriria mesmo que isso lhe arriscasse o emprego, apesar de não saber o motivo de ele ter nutrido uma amizade tão grande assim por ele, que nunca dirigiu ao outro nenhuma palavra que fosse estritamente necessária. Quando Hanz percebeu Aurel, depois de atender os jovens, acenou para ele com a cabeça e voltou para o balcão.

A tarde foi longa e cansativa, as gorjetas, principal fonte de renda para continuar com seu vício – porque seu salário mau dava para pagar o aluguel da casa e as contas, fora uma droga, mesmo assim Aurel fora direto para seu fornecedor assim que saiu da lanchonete. Não ficava muito longe de onde ele trabalhava, era um beco escuro á quatro quarteirões da lanchonete, cerca de vinte minutos andando a pé.

– Eu não devo vender nada pro’cê, cara! Cê tá devendo, cara, e tem sorte do chefe num tê ido atrás d’ocê! – A maneira porca e pobre, cheia de erros e gírias, do traficante falar incomodava Aurel, mesmo que já o conhecesse há muito tempo. Sabia que estava devendo dinheiro e que tinha sorte de não ter, no mínimo, levado uma surra ainda, mas não podia controlar.

– Eu sei, eu estou com o dinheiro, está bem? Vou pagar logo, agora me entrega isso, vai! – Ele mentiu. Ainda não tinha todo o dinheiro que precisava, mas não tinha outra opção senão mentir. Ele entregou o dinheiro para o homem e este o entregou a mercadoria. Não era nada pesado e ele não abusava da quantidade, só precisava de algumas horas de calma e alucinações.

Usou-a ali mesmo, sentindo instantaneamente tudo em sua volta girar e encostou as costas em uma das paredes sujas, escorregando as costas nela até ficar sentado no chão sujo sob efeito da droga. Ficou ali até que ela terminasse, e continuou durante um bom tempo jogado naquele beco sujo até que seu efeito passasse – ou pelo menos amenizasse – para poder voltar para casa. Ainda se sentia zonzo e levemente atordoado, mas prosseguiu.

No meio do caminho sentiu que estava sendo seguido, olhou para os lados e chegou até mesmo a desviar totalmente do caminho para sua casa, mas a sensação não passou. Ouviu o grasnar de vários corvos que haviam surgido sem que ele percebesse, nunca havia visto um antes, e um terror apossou do seu corpo quando se lembrou do seu sonho, e da mulher que se dissolvera em ossos e transformara-se em um corvo, e o terror só aumentou quando ele percebeu que um dos corvos, o maior deles, parecia segui-lo por aonde ele ia, sempre sobrevoando sobre sua cabeça e pousando por pertos, com os olhos negros e sem brilho fitando-o com fome.

Você corre perigo. Não volte para casa!

Ele ouviu uma voz, a mesma voz da mulher que vira em seu sonho, em sua cabeça. Apressou o passo ainda mais assustando, querendo chegar em casa o mais rápido possível, o efeito da droga ainda leve em seu organismo.

Não vá! Você não deve ir! Volte!

Ouviu novamente e então começou a correr, correu até que chegasse rapidamente em usa casa. Entrou rapidamente pelo portão velho e enferrujado, tremendo as mãos – não sabia se era de medo ou efeito da droga – na hora de abrir com a chave. Quando finalmente conseguiu coloca-la e girou-a, percebeu que não estava trancada e se lembrou de que Nial estava lá dentro, e por isso havia saído sem trancar. Entrou mais que depressa e deixou a chave com um bolo de chaveiros pregado na porta.

Sentiu um alívio ao entrar, como se lá dentro essas estranhas alucinações não pudessem mais persegui-lo. Os segundos de paz e alívio se esvaíram quando encarou vários homens no quarto. Sentiu o sangue e o corpo gelar quando reconheceu os homens e um deles, escondido entre os brutamontes, disse.

– Ora, ora, olha quem está aqui. Iríamos começar a festa sem você, amigo. – Sua voz e sorriso tinham malícia. Era Eddy, o chefe das pessoas com que ele comprava drogas e a quem devia uma quantia considerável de dinheiro. Seu cabelo loiro e encaracolado e seus dentes amarelados nunca pareceram tão ameaçador quanto naquele momento.

Sua garganta falhou. Ele pensou em correr, abrir a porta e fugir o mais rápido e ir o mais longe que conseguisse, mas seus planos caíram por terra quando ele viu Nial ajoelhado ali, sendo segurado por dois homens e com um corte nos lábios que sangrava, em seu rosto também tinha alguns leves hematomas. Aurel correria dali e deixaria qualquer pessoa nas mãos, aprendera com o tempo a não se preocupar com ninguém além de si mesmo, e, para ele, isso era quase uma lei que ele seguia a risca. Não fazia a mínima ideia de como se deixara levar com Nial.

Estava perdido no desespero de seus pensamentos quando sentiu um homem segurar-lhe os braços nas costas. Não precisaria de mais de um. Aquele homem sozinho, com apenas um braço, conseguiria deter Aurel de qualquer coisa, e como ele sabia disso sequer lutou contra.

– Você me deve, Au. Eu não costumo deixar as pessoas me devendo, sabe, faz mal para a reputação, mas eu fui paciente com você, te dei mais tempo do que qualquer um daria. Você tem meu dinheiro, Au?

O apelido saído da boca de Eddy causava asco em Aurel. Ele não tinha o dinheiro, e mesmo que implorasse, ele não o daria mais tempo para consegui-lo. É verdade que ele havia sido paciente demais e que qualquer outro o teria matado ou dado uma surra há muito menos tempo. Aurel apenas acenou um ‘não’ com a cabeça e logo depois sentiu um soco na bochecha, o gosto ferroso do sangue vindo em seguida. Ficou tonto, o soco fora forte, e demorou um pouco para voltar a raciocinar normalmente. Quando finalmente voltou a si percebeu que eles não batiam nele, mas em Nial, que deveria ter reagido quando um de seus comparsas socou a cara de Aurel.

Aurel via sangue no chão saindo de Nial e foi invadido novamente por um desespero incontrolável.

– Não! Para! Eu vou arrumar o dinheiro! Está ouvindo, desgraçado? Pare com isso! – Aurel gritava e se debatia, porém como tinha certeza, o homem sequer precisava fazer esforço para segura-lo. Estava mais que desesperado. Sabia que se Nial continuasse a apanhar daquela maneira não sobreviveria. Sentiu a visão embaçar; primeiro achou que fossem lágrimas e no momento seguinte mergulhara em um profundo breu.

Estava de volta ao lugar de seu sonho. A casa velha e caindo aos pedaços. Mas algo parecia estar diferente, mais... Sombrio. Pensou Aurel. A névoa de antes se transformara em alguma espécie de fumaça negra e mais espessa, parecia senti-la arrastar-se entre suas pernas, como se fosse algo caracachento. Assustou-se, mais uma vez, com a mulher que aparecera de repente, era a mesma mulher de antes, mas ela também parecia estar mais sombria e misteriosa do que na primeira vez que estivera ali.
Eu avisei-lhe. Disse que não deveria prosseguir. Que não deveria voltar para casa, mas agora é tarde demais. Desculpe-me, meu senhor, mas isso é necessário. Eu preciso cuidar de sua vida e se não o fizer agora, acredito que em pouco tempo será morto. Sinto muito por sua perda.
Aurel não teve tempo de retrucar. Aquela fumaça negra e espeça subiu e entrou em sua boca, sufocando-o. Caiu de joelhos, colocando a mão na garganta, a sentia queimar enquanto aquilo continuava sendo sugado por sua boca contra sua vontade. Seus olhos escureceram e ele via várias imagens e, de alguma forma, sabia que era ele em outra vida. Seu verdadeiro eu, lembrou-se da mulher dizer-lhe. Ele via monstros, chacinas e cenas de terror que nenhum humano conseguiria presenciar e continuar são. Quando abriu os olhos a fumaça havia desaparecido, e não havia nada além da casa em ruínas, o chão nu, sem nenhuma névoa – branca ou negra. Entendia agora o que ele era; era Ícelo, um dos Deuses dos sonhos. O Deus do pesadelo.

Quando voltou ao quarto era outra pessoa. Era ícelo e Aurel, e ainda não sabia como lidar com a situação. Estava mergulhado demais nos próprios pensamentos para prestar atenção em qualquer outra coisa, a calma que fazia no recinto fez lembrar-se do que estava acontecendo quando fora levado para aquele outro mundo. O véu entre o mundo dos sonhos e o mundo real. Quando olhou ao seu redor, procurando os olhos de Nial, encontrou-o deitado no chão, com os olhos fechados. Primeiro imaginara o pior: que ele havia morrido, mas então percebera que todos os outros homens também estavam caídos no chão, como se estivessem dormindo.

Aurel correu até Nial, acariciando lhe o rosto enquanto algumas lágrimas caíam direto dos seus olhos sobre o rosto do homem adormecido. Percebera então o pedacinho de um desenho em sua pele, tirou a camisa de Nial para vê-la melhor e sentiu um horror indescritível. Havia o desenho negro de uma árvore em seu peito direito. Era igual a que ele vira no próprio peito de manhã, mas essa estava cheia de folhas, parecia com a árvore Acer, e se assustou novamente quando viu uma folha da árvore cair, como se o desenho estivesse vivo. Olhou no peito dos outros homens e todos tinham a mesma marca. Todos estavam respirando, mas adormecidos como se estivessem em coma.

Aurel perdera a vida por muitas horas, mesmo que ainda respirasse. Sentiu que tudo a sua volta podia explodir e que nada mais importava para ele, que ele poderia ser roubado, estuprado ou morto, que não faria nenhuma diferença. Sinto muito por sua perda, lembrou-se da mulher do Véu dizer e agora entendia o significado. Ele perdera Nial, e no fundo sabia que fora ele que o matara.


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Notas finais do capítulo

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