Gypsy escrita por Arabella


Capítulo 12
Surpresa!


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse cap ficou muito gigante! Eu tava planejando postar dois desde ontem, mas só quando terminei esse me dei conta do qual grande ele é... Mas vai mesmo assim! ahaha



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Na manhã seguinte eu terminei de acertar as coisas para minha mudança para o prédio de Finn. Não que esse fosse ser para sempre o meu referencial, uma hora passaria a ser minha casa, mas pelo menos por enquanto era assim que eu via o local. Logo cedo fui até o prédio e peguei a chave com Jesse, que ficou mais do que feliz de saber que eu seria a mais nova moradora. Mas, no que se diz ao Finn, não consegui manter minha pose de “nova-iorquina indiferente”. Não porque eu quis, vale acrescentar. O problema é que eu tenho coração e só por isso, fui acometida por um sentimento de preocupação quando o vi tentando sair do prédio com a muleta – que, aliás, estava muito cômica a cena, porque como ele estava com o braço imobilizado ele só conseguia dar um passo a cada, tipo... uma hora?

– Por acaso você está indo pra consulta? – perguntei quando ele se aproximou da portaria e notou minha presença.

– Estou tentando, se vou chegar lá é outra história.

– Quer, hm... ajuda?

– Você não é a mais nova nova-iorquina do pedaço? Deveria ter passado direto – falou tentando guardar a chave de casa no bolso – Maldição – ele grunhiu quando a chave caiu, então olhou pra mim desolado – Acho que agora você é minha única solução.

– E última – acrescentei pegando a chave do chão e colocando no bolso dele – você deveria ter ligado para sua enfermeira.

– E o que ela poderia fazer? Jamais me agüentaria. - Eu olhei para ele e ele tentou, inutilmente, encolher os ombros.

– Você também não aguenta.

– Que tal uma volta numa ambulância – falei pegando o celular.

– Acho que não tenho opção pra isso também.

– Vem cá, nunca te falaram que mal humor envelhece mais rápido? – o encarei – Vai morrer solteiro e infeliz assim.

– Quanta evolução. Ontem você mal podia falar comigo e hoje já está preocupada com meu futuro. - E deu aquele sorriso torto e estúpido dele. Isso que dá, Rachel, você ter bom coração com quem não merece. Só foi eu querer ajudar, e, vejam só o que acontece, ele volta a ser o Finn prepotente de antes.

– Não acredito que estou numa cadeira de rodas – ele murmurou enquanto eu o empurrava pelo corredor do hospital.

– Não acredito que estou empurrando você, isso sim – revidei chamando o elevador.

– Porque estamos parando nesse andar? A enfermeira não disse que o Dr. Blaine está no quinto?

– Alguém aqui precisa pegar o jaleco. Não se preocupe, ainda temos tempo. --Parei na sala onde fica os armários e abri o meu. Finn olhava tudo com seu olho de águia, porque, sim, ele repara tudo, vou te falar... Coloquei o jaleco e prendi o cabelo. Quando me virei, ele me olhou com cara de assustado, o que, devo dizer, acabou com minha auto-estima momentaneamente. Até eu lembrar que ele é o repugnante Finn Hudson, que, provavelmente, está com um bafo horrível por causa das coisas que anda comendo e bebendo, e que, por isso, o que ele acha de mim dentro do jaleco e com o cabelo preso num, devo acrescentar, ridículo coque, não deveria me afetar. Mas afetava. Quer dizer, não que eu esteja me importando com a opinião dele. Ele ainda é Finn Hudson. Mas enfim...

– Bom dia, Finn! – Blaine cumprimentou o novo cadeirante – Vejo que se acomodou bastante da nova cadeira – sorriu, educado, então me olhou enquanto eu tentava sair de fininho. – Rachel, você fica.

– Eu, hm... Achei que deveria ir para a enfermaria.

– Claro que não. Doutora, quantas vezes eu tenho que te falar que você é responsável pelo senhor Hudson agora?

Encolhi os ombros desconfortável. Não gostava dessa ideia de ser responsável por alguém. Não que eu não conseguisse. Mas, convenhamos, ser responsável por alguém como Finn não é a coisa mais fácil do mundo. E não estou falando só de seus 28 anos, 1,92 de altura e 90kg muito bem distribuídos em seu corpo, nem do fato que ele é só, tipo, duas vezes maior que eu. Mas sim do fato que ele não quer ter ninguém responsável por ele por motivos claros, afinal de contas, ele se acha auto-suficiente só porque é dono de uma empresinha nova-iorquina, tem olhos castanhos claro e é moreno, além de alto, e deve ganhar por mês o que eu não ganho por ano. Além de ter, devo dizer, uma mão mas muito, mas muito grande mesmo... não que eu seja pervertida.

Eu estava totalmente perdida nas minha divagações quando escuto meu nome sendo citado e, instantaneamente, volto a prestar atenção na conversa.

– Então, Dr. Blaine, eu gostaria de dizer que Rachel não teve culpa quanto a contratação da enfermeira. Ela é uma médica incrível...- Olhei para ele de olhos arregalados, estranhando o elogio. - Quer dizer, para uma residente... -É, comemorei antes de hora. - Mas, mesmo assim, ela não merece ser punida por um erro meu. Especialmente porque eu contratei uma enfermeira pensando que isso poderia ajudar ela. Achei que, bem... – ele se remexeu inquieto – A rotina do hospital mais um paciente chato como eu em casa ia ser dura demais com ele.

Mas, devo dizer, não gostei nem um pouco de ouvir ele dizer que eu não daria conta de fazer tudo isso. E não que eu queira arranjar outra discussão com ele, mas, se não estou ficando louca, ele acabou de me chamar de incapaz.

– Eu dou conta de você, do hospital e do que mais aparecer! - Grunhi, agora sim, com raiva.

– Olha só, eu estou tentando me desculpa – me olhou – E fazer com que seu supervisor pare de ser injusto.

– Eu sou injusto? – Blaine quase deu um pulo da cadeira – Rachel, explique-se!

– Dei um suspiro e tapei o rosto com as mãos.

– Finn, você calado é um poeta. Mas quando abre sua boca... – afundei na cadeira.

– Estou tentando te ajudar.

– Eu não quero sua ajuda – aumentei a voz sem querer – Desculpa, Blaine, você não é injusto. Não dê ouvidos a esse... – Minha vontade era xingá-lo, mas, se fizesse isso, que seria xingada seria eu, de novo, então respirei fundo, botando o meu melhor sorriso sinico no rosto – A Finn.

– O quê? Estou tentando...

– Cala a boca, Finn! – Grunhi totalmente encolhida na cadeira – Por favor. Mesmo.

–Chega vocês dois! – foi a vez de Blaine aumentar a voz – Acho que já entendi que vocês sentem uma atração encubada, mas eu sou ortopedista não terapeuta de casal.

Atração encubada?

Terapeuta de casal?

– Mas eu não... – começou Finn.

– Do que é que... – tentei, quase junto.

– Eu já disse chega! – ele falou – calados, os dois. Vamos falar do caso de Finn, e só. – respirou fundo – Rachel, me desculpa por ontem, eu deveria ter lhe dado a chance de se explicar. Eu sei que você não seria idiota e irresponsável o bastante para contratar uma enfermeira inexperiente para o caso sem debater o assunto com seu superior – Eu sorri e ele olhou para Finn – Já não posso dizer o mesmo sobre você, não é mesmo, senhor? Espero que tenha aprendido a lição. Não deve ter sido prazeroso a dor que sentiu ontem. - Finn fez uma careta levando a mão ao braço esquerdo.- Foi o que eu imaginei – Blaine sorriu

–Talvez.. talvez eu deva... demiti-la. - Finn disse um pouco envergonhado.

– Ei, não, espera – nem eu acreditei que estava defendendo aquela morena voluptosa, mas é, eu estava. – Tudo bem que ela serviu canja para ele tudo bem que destruiu a cozinha inteira para isso, tudo bem que...

– Ela me serviu coca-cola? – Ele falou incerto.

– Ela te serviu coca-cola? – falamos Blaine e eu juntos

– Ok, ok. - Eu falei meio desnorteada, tentando pular aquela tópico. - Então, ok, ela te serviu coca-cola, não te deu o anti-inflamatório ou tenha jogado a janta que eu fiz fora... Enfim, mas era o primeiro dia dela. Ela não teria agido assim se alguém tivesse dito que Finn tem ou que tratamento deve ser feito. Acho... acho que todo mundo erra e tem direito a segunda chance.

É. E acho também que tenho uma coração bom demais para morar em Nova York.

***

– Você não vai fazer isso – falou minha amiga, Quinn, super produzida do meu lado.

– Quinny, eu tenho que fazer – falei, igualmente produzida, devo dizer.

– Você mora em Nova York, está toda arrumada, prestes a, finalmente, aleluia, é um milagre, sair pra se divertir um pouco e comemorar sua mudança. Você não precisa ir na casa dele!

– Quinn, ele é meu paciente. Eu preciso vê-lo, pra desencargo de consciência.

– Seu turno no hospital já acabou. Certo? - Suspirei. Quinn, por mais amiga e compreensiva que fosse, nunca entenderia que a responsabilidade de um médico para com o paciente vai além de um turno no hospital. É de 24 horas por dia, sete dias por semana. E, se por algum motivo, você ignorar, negligência é crime e com direito a caçar seu diploma, coisa que eu não quero que aconteça sob hipótese alguma, afinal, nem diploma eu tenho ainda, não estudei por seis anos a toa.

– Se eu passar mais de cinco minutos lá dentro você pode...

– Arrumar um barraco? – ela piscou eufórica.

– Você pode fazer o que quiser – sorri e então, em cima do meu salto agulha que faria me arrepender amanha de tê-lo usado, eu entrei na casa do meu paciente quase-ex-inimigo. Afinal, não sou ingrata com quem me defende. Mas, como ele quase me fez perder o emprego, ele ainda era meu inimigo.

– Doutora – Santana sorria mais do que o normal para mim. Aliás, Santana sorria para mim. O que não tinha acontecido antes, se não reparou. Tomara que não seja porque eu to, modéstia a parte, muito linda hoje! Com ajuda da maquiagem e da chapinha, obviamente. Porque, se for por isso, eu vou me arrender amargamente, mais do que me arrependo, de ter defendido a Morena Voluptosa. Veja bem, não que eu seja preconceituosa, homofóbica e coisas do tipo. É só que... bem, eu prefiro certas coisas não aconteçam comigo.

Mas, graças a Deus, não era porque eu estava linda. Aliás, creio que ela nem reparou nisso. Era porque Finn era um fofoqueiro de mão cheia! Contou a ela que eu a defendi mais cedo e ela queria me agradecer, porque eu não sabia o quanto esse emprego era importante pra ela e blá-blá-blá. Murmurei um “não foi nada”, embora tenha sido sim, e fui até o quarto de Finn que estava lendo seus precioso papéis, só pra não variar.

– Finn... - falei – Eu vou sair com uns amigos. Mas, hm.. se você precisar de algo tem meu telefone do lado da... Finn? – Falei mais alto – Será que, por favor, você pode fingir educação e me olhar enquanto eu falo?

Não que eu quisesse que ele me olhasse. Mas... ok. Eu to tentando enganar quem? Mas não que eu quisesse que ele me olhasse pelo motivo que está passando pela sua cabeça. Definitivamente, não. Eu só queria, depois dele ter me visto com aquele jaleco horrendo e aquele coque pior ainda, restabelecer minha auto-estima que, como já disse, fui terrivelmente abalada por sua expressão de susto. E ele olhou. E a expressão que passou pelo seu rosto ao dar de cara uma Rachel sete centímetros mais alta e muito melhor arrumada foi bastante... reveladora. Não que eu o conhecesse, ou algo do tipo. Não. Mas é que toda mulher que se preze sabe reconhecer certos olhares masculinos com precisão. E, modéstia a parte de novo, eu sou uma mulher que se preze. Enfim...

Primeiro houve um brilho de surpresa, e não de susto! Depois veio o reconhecimento. Então se seguiu o abandono dos papéis para um olhar mais crítico (leia-se um olhar dos pés a cabeça, da cabeça aos pés, um milhão de vezes) e, então um sorriso torto, muito indecente, vale acrescentar, naqueles lábios que, até então só tinha demonstrado prepotência. Auto-estima muito, mas muito bem restabelecida.

– O que é que você estava dizendo mesmo? – me olhou.

– Que eu to saindo com uns amigos, mas que qualquer coisa estou no celular.

– E você veio aqui só para me dizer isso? Nova-iorquinos não fazem tal coisa.

– Não sou nova-iorquina, lembra? – Fiz uma careta. - E agora também sou sua vizinha de alguns andares abaixo, não é tão dificil assim vir até aqui checar meu paciente favorito. - Fiz questão de ironizar o favorito.

– Ãhn, é mesmo... Esqueci que você me ama tanto que elevou seu nível de stalker e resolveu vir morar no mesmo prédio que eu. Entendi... – Ele disse e sorriu logo em seguida – Pode pegar meu laptop pra mim? – e, antes que eu falasse algo, ele disse – Não que eu não goste da idéia de não fazer nada, mas o seu supervisor me mandou fazer o máximo de repouso possível. - Suspirei, pegando o laptop. Esse cara não pode me ver por perto que já me quer fazendo coisas para ele.

Por conta do meu salto, ou devo dizer da altura dele, eu catei um cavaco de leve, nada do que já não estou acostumada, é claro, e acabei, olha só a sorte que eu tenho, caindo quase em cima de Finn. Digo, a centímetros de distância mesmo e só porque eu pus a mão livre na cabeceira antes que eu fosse parar literalmente sobre ele.

– Opa, vai com calma aí – ele riu pegando o laptop da minha mão – Machucou?

– Essa pergunta não é típica do Finn que conheço. Nem de um nova-iorquino que se preze.

– Sabe de uma coisa, Rachel? – ele murmurou chegando ainda mais perto de mim – Eu também não sou nova-iorquino – acrescentou, tocando minha bochecha enquanto falava. - Espera aí! Ele estava tocando meu rosto e falando próximo a minha boca, muito mais próximo do que o respeitável e eu não estava fazendo nada? Não que tivesse muita coisa a ser feita quando se é pega de surpresa assim. Especialmente porque, eu estava com aquela sensação ridícula de borboletas no estomago.

Finn raspou seus lábios nos meus, num gesto quase inocente, me fazendo arrepiar feito uma adolescente recebendo o primeiro beijos. E, ironicamente, esse não era nem o nosso primeiro beijo. Mas antes que o beijo passasse de inocente para algo mais, já haviam se passado cinco minutos e, acreditem se quiser, a descendência inglesa de Quinn a faz ser mais pontual do que qualquer pessoa normal. E, devo confessar, mais do que eu queria nesse caso, mas já tinha sido estragado, só me restava ir embora antes que Quinn arrumasse o tal barraco que prometeu.

A noite foi um arraso. Meus amigos e eu fomos a um pub muito bem freqüentado na sétima avenida. A noite estava quente e animada propícia para muitas coisas acontecerem e como normalmente acontecia. Mas nada aconteceu. E vou lhes dizer porque: Por alguma estranha razão, eu estava sentindo tremeliques e arrepios na pele. Isso desde que Finn me beijou. Quer dizer, desde que ele quase me beijou. Porque aquilo não foi um beijo, não mesmo! Foi um mero roçar de lábios e me recuso a chamar esses pequenos dois segundos de beijo. Ele beija muito melhor que isso. Mas tampouco quero dizer com isso que o quase-beijo tenha sido ruim, de fato, não foi. Só foi um pouco, hm... Curto. Ah meu Deus... Essa noite tem a intenção de me fazer esquecer um pouco do meu trabalho, relaxar com meus amigos e até beber um pouco. Mas eu e meus pensamentos absurdos não estamos deixando isso acontecer.

– Rach, tá tudo bem? – perguntou Puck, um grande amigo meu desde a época da escola.

– Está! – falei com um sorriso radiantemente falso – Tudo bem! Mais que bem eu diria!

– Hm, dá pra notar que você não sai há muito tempo – ele falou desconfiado.

– É verdade! – concordei veemente – Acho que eu deveria...

– Acho que você deveria aproveitar esse momento ao máximo! – falou Quinn se intrometendo na conversa.

– Bem, eu ia dizer que eu deveria fazer isso mais vezes, mas acho que o que você disse também está de bom tamanho.

– Então... Garçon, uma rodada de tequila – ela gritou para todo o restaurante.

– Uma rodada dupla de tequila, garçon – gritou Puck entrando no clima da brincadeira. Todos os outros da mesa pareceram entrar no clima da brincadeira. A rodada dupla chegou em poucos minutos. Foi feito todo aquele ritual “ariba, a bajo, a centro, a dentro”, típico de bebedores de tequila e a primeira dose entrou queimando até os meus canais auditivos, já a segunda me encheu com um calorzinho reconfortante e animador.

A partir daí eu comecei a me divertir. Mais duas rodadas de tequila chegaram a nossa mesa, e mais uma chegou para mim de um anônimo com um recadinho no guardanapo: “Para que você continue sorrindo linda desse jeito". E aí eu começo a pensar: Quem precisa de Finn Hudson, que só faz me dar dor de cabeça, enquanto eu tenho um anônimo que me dá tequila? Tive que assegurar à Quinn que eu não queria, sob nenhuma circunstância, ir em busca do anônimo pelo bar. E logo depois disso tivemos que ir embora. Afinal de contas, Quinn trabalhava cedo no dia seguinte eu ainda tinha um paciente para cuidar.

– Tenho que dar uma olhada em Finn... – declarei enquanto apertava o botão do elevador uma e outra vez.

– Rach, são duas da manhã! – falou Quinn com a cabeça encostada em uma das paredes do elevador. Ela assim como eu, estava sentindo os rodamoinhos da tequila.

– E o elevador já entendeu que você está desesperada para vê-lo, para de apertar esse botão – ela resmungou sem tirar sua cabeça da parede.

– Ele é meu paciente! – eu esclareci – Tenho que me certificar que ele está bem, faz parte da minha ética profissional e...

– Tudo bem! – Quinn se rendeu – Quer que eu fique aqui te esperando enquanto você cumpre seu trabalho?

– Não precisa, você está cansada e bêbada, pode ir logo pra casa.

– Você também está cansada e bêbada, na verdade até mais bêbada do que eu!

– Eu estou bem bêbada na verdade – Assumi entre risos – mas quer saber? Estou bêbada e feliz!

– Então, é melhor eu ficar aqui para que se no meio de toda essa felicidade você esquecer o caminho de volta, eu possa te buscar.

– Tudo bem, eu não demoro nada – concordei alegre. Bêbada e feliz eu entrei cambaleando no apartamento de Finn, confesso que foi um desafio e tanto colocar a chave na fechadura, mas como sou uma médica muito inteligente, consegui logo depois de duas ou três tentativas. Tratei de me mover em silêncio, pois caso Finn estivesse dormindo ás 2 da manhã eu não queria acordá-lo. Mas caso ele estivesse acordado, não seria nada mal desejá-lo boa noite com alegria e animação, talvez até ele me desse um beijo de boa noite e... Não que eu pretendesse que ele me desse um! Mas eu não tenho controlar o destino. Ao entrar no quarto de Finn, paro de supetão na porta. Ele estava dormindo. E junto com ele, Santana estava dormindo também.

Surpresa!


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Notas finais do capítulo

Ok, depois desse capitulo imeeeeenso, eu só posto com muitos comentários mesmo, hein?! Se flopar, adios, parei com essa fic hahah bjss