Just for love escrita por Miss Nightshade


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oie. Queria desabafar aqui com vcs. Eu estou muito p*** da vida porque sábado eu fui na Fnac comprar meu códex e não tinha. Eu ainda to em choque. Peguei outros dois livros e minha mãe disse que eu só vou poder encomendar o códex pela net mês que vêm :'( Mas enfim, aproveitem o capítulo novo amores. :3



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Ele nunca soube de onde tirou coragem pra fazer aquilo. Simplesmente a beijou. Ele pensou que seria difícil. Nunca havia tentado fazer a outra pessoa gostar do beijo, mas queria que ela gostasse. Era isso que o fazia se sentir tão aturdido em relação a Mariana, ela era a única pessoa com quem ele se importava, a única que ele queria proteger, a única que ele queria que o amasse. Sempre ela, sempre a única.

Mas não foi nada difícil. Com Mariana, é claro, era diferente. Ele não precisava pensar, só fazer, e ela estava correspondendo, também, então eles continuaram até o ar se fazer ausente.

Ele a abraçou pela cintura e encostou os lábios na testa dela.

– Talvez seja mais fácil se não tentasse me proteger então.

– Nós ainda estamos falando disso? – Perguntou sorrindo.

– Ou você pode continuar me beijando e agente discute isso outra hora. – Acrescentou ela voltando a beijá-lo.

Eles provavelmente teriam ficado ali a noite toda, mas Sebastian ainda achava que discutir sobe o que eles fariam a seguir também seria importante. Muito relutantemente, separou os lábios dos de Mariana e a puxou pra sentar com ele na cama.

– Eles não vão desistir. Você sabe disso, não sabe?

– Claro, caçadores de sombra podem ser irritantemente persistentes. Mas no que isso vem ao caso?

– Eles não vão me deixar em paz, Mariana. Isso está além de ficar fugindo, eu nem sei o que vou fazer daqui pra frente – Puxou ela pra si – Eu não vejo mais sentido em nada do que acreditava antes.

– Talvez isso seja bom.

– Talvez você estivesse certa. Eu posso ter sentimentos.

– Você não é diferente de ninguém. Já provou isso, pelo menos pra mim.

– É tudo com que eu me importo. Você.

– Então talvez você pudesse fazer um favor a si mesmo e tentar se redimir.

– Do que está falando?

– Você mesmo disse que não adianta mais ficarmos fugindo, nós temos que enfrentar a clave. Provar pra ela que você pode viver como qualquer caçador de sombras, você é só mais uma vítima de Valentim.

– Eles estão todos contra mim. Se perceberem que você não é uma refém, você será acusada de traidora, eu não vou correr esse risco.

– Ei – Ela levantou a cabeça e o fez olhar em seus olhos – Eu estou com você. Não me importo de sofrer as consequências disso.

Ele bufou

– Por que você tem que ser tão insistente? Se você não fosse tão linda seria irritante. – Em seguida arregalou os olhos – Eu disse isso em voz alta.

Mariana explodiu em gargalhadas e se levantou, o puxando junto.

– Eu vou fingir que não escutei isso, ok? Vamos, vamos limpar lá em cima.

E sem soltar a mão dele, Mariana o conduziu escadas acima.

***

Tirar todos aqueles corpos de caçadores de sombras e seres do submundo e jogar no mar foi provavelmente a coisa mais nojenta que Mariana já havia feito. Foi Sebastian quem atirou o corpo de Jocelyn, e ela odiou vê-lo tentando disfarçar a dor de ter que pegar nos braços a mãe, que ele mesmo havia matado. Pensar em Jocelyn era difícil pra ela também, saber que ela havia abandonado Sebastian e causado pra ele a decepção de não ser amado pela própria mãe porque era um monstro. Ela não conseguia imaginar alguém, principalmente uma mãe, sendo tão cruel, abandonando uma criança que não tinha culpa de nada.

Balançou a cabeça de leve, pra tentar esquecer o pensamento. Ficar com raiva não adiantaria agora. Já estava feito, e eles teriam que concertar.

Claro que ela ficaria do lado dele. Sabia muito bem o que isso significava. Ele se entregaria pra clave, e precisaria de um bom motivo pra não ser morto, motivo esse que eles ainda não haviam encontrado. Depois passaria pelo julgamento com a espada mortal, e então o conselho votaria. Muitos deles tinham perdido parentes, familiares e amigos na guerra. Era bem capaz de culparem Sebastian pelos erros do pai. Supondo-se que sobrevivesse a tudo isso, ainda tinha que lidar com a crise de identidade de Sebastian, que agora não sabia mais o que fazer da vida.

Ótimo. Pensou. Sem problemas, só uma conspiração.

Depois que terminaram lá em cima, Sebastian foi pra cabine de controle mudar a rota do iate, e ela resolveu descer ao quarto, não tinha nada pra fazer mesmo.E quando chegou lá, encontrou um vulto.

Um vulto baixinho e ruivo, diga-se de passagem.

Mariana se assustava muito facilmente, e não foi diferente daquela vez, ela deu um gritinho e um pulo pra traz.

–Qual é a graça de fazer isso? Caramba!

– Desculpe, desculpe. Olhe eu não vim aqui te machucar eu...-

– Pare de falar comigo como se eu tivesse 13 anos, garota, sou mais velha que você. – Mariana já estava erguendo uma lâmina de Serafim de forma defensiva

– Certo. Tudo bem. Vamos ficar calmas o.k.? Eu só quero conversar com você.

– O que foi Mariana? Aconteceu alguma- Sebastian parou no meio das escadas ao avistar a irmã. Ele arregalou os olhos e seu rosto perdeu a cor. Mariana até gostou de vê-lo daquele jeito, expressando emoções e sentimentos abertamente, mas era muito estranho ver Jonathan Morgentern com medo, isso ela tinha que admitir.

Sua expressão mudou pra raiva, ele desceu o resto dos degraus, a pegou pelo braço um pouco forte demais e puxou pra trás de si, ela olhou o próprio antebraço, aquilo ficaria marcado. Ficando cara a cara com Clary.

– Você não desiste nunca, Clarissa?

– Acho que essa é a prova. Eu sou uma Morgenstern não é?

– O que você quer aqui? – O tom dele deixava claro que ele não queria realmente saber.

Clary apontou pra Mariana.

– Vim tirar ela daqui antes que vire mais uma de suas vítimas.

– Ah claro, uma anãzinha de 16 anos de idade vai dizer a mim e minha namorada o que fazer.

Foi a vez de Clary perder a cor do rosto, ela olho pra Mariana como se a garota tivesse alguma doença mental e em seguida se virou novamente para o irmão

– O que você fez com ela?

Mariana não podia ver a expressão de Sebastian da posição em que se encontrava, mas supôs que fosse de desdém.

– Você é ridícula, Clarissa.

– O QUE VOCÊ ESTÁ PLANEJANDO, EHIN? – Agora começavam a escorrer lágrimas pela face da garota ruiva- JÁ NÃO CAUSOU MORTES SUFICIENTES? JÁ NÃO DESTRUIU VIDAS O BASTANTE? VOCÊ JÁ SE VINGOU DA SUA MÃE QUE TE ABANDONOU, COITADINHO, OQUE MAIS VOCÊ QUER?

Mariana segurou o ar por um instante. Não podia deixá-los tocar naquele assunto. Eles acabariam se matando.

Rapidamente saiu de trás de Sebastian e se colocou entre ele e Clary. Antes que o namorado pudesse falar qualquer coisa, ela se pronunciou:

–CHEGA, CHEGA VOCÊS DOIS. PARECEM DUAS CRIANÇINHAS. – Respirou fundo. – Vamos conversar como pessoas civilizadas. Sebastian, pra cabine. – Ela apontou escadas acima. Seu olhar devia estar bastante sério, pois ele obedeceu sem questionar. Clary estava prestes a segui-lo quando Mariana segurou seu braço. – Você atrás de mim, moça.

E os três subiram ate cabine do piloto.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Comentem :3 Lay Herondale, Imagine Dragons, eu sei que vcs estão lendo isso então, atualizem suas respectivas histórias logo poxa ;-; Como foi a páscoa de vcs, ganharam muito chocolate? Eu sim :3 Bjs