Just for love escrita por Miss Nightshade


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Descuuuuuuuuuulpem a demora, eu estou numa semana complicada na escola, e agora vou entrar em semana de prova mas eu juro que não vai demorar nem mais duas semanas pra fic acabar. Boa leitura



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O trajeto foi longo, mas não demorou tanto quanto ele achou que demoraria. Estavam em completo silêncio a não ser pelo carro se deslocando na estrada. Quando chegaram, ela saiu as pressas e Sebastian apressou o passo para alcança-la, não foi difícil, não era comum alguém ser muito mais rápido do que ele, mas Mariana estava realmente com pressa.

Ao chegarem ao cais, ela o levou em direção a um iate branco, um modelo bastante comum, mas moderno. Ele tinha certeza de que poderia ir a qualquer lugar que quisesse navegando ali.

– Você sabe velejar? Conduzir um navio?

– Sei, já fiz isso algumas vezes.

– Então, pode ir. É só soltar as cordas, eu já abasteci.

– Você já trouxe os mantimentos?

– Sim, hoje mais cedo.

Ele se calou por um momento. Aquilo era um adeus? Não. Ele nãoqueria que fosse um adeus, não queria deixar Mariana, não queria que ela se explicasse á clave sozinha, poderia ser acusada, mesmo que justamente, de traidora. Poderia apanhar mais do irmão. Será que isso sempre acontecia? Será que ela não reagia, como tinha feito naquela noite ou só estava se fazendo de frágil pra que o irmão não suspeitasse da presença dele? Para que não a levasse e entregasse direto?

Mesmo que não fosse por tudo isso, ele não queria deixá-la. E não iria. Não podia ficar sozinho de novo, ele odiava estar sempre sozinho, sem ninguém que realmente gostasse dele. Valentim apenas o estava usando, Jace estava enfeitiçado, Clary só estava atrás de Jace. Os Penhallow e os Lightwood pensaram que ele era Sebastian Verlac. Mariana era a única pessoa que sabia quem ele era e o ajudou por livre vontade. Ele não iria deixá-la.

– Vem comigo.

– Quê? – Ela perguntou como se ele tivesse acabado de propor que eles fizessem uma pausa no Mc' Dolnalt's.

– Vem comigo, se você ficar vão saber que você me ajudou a escapar, ma se você vier eles não vão saber o que realmente aconteceu, você estará segura.

Ele torceu para que ela não percebesse o desespero e a mentira na sua voz. Que aquela altura eram incontroláveis.

– Será que vou estar mesmo?

– O que foi? Porque isso agora? Você nunca desconfiou de que eu pudesse fazer algo.

– Quando você mal conseguia andar. Quando ainda dependia de mim. Como você mesmo disse, quando eu ainda não era uma ameaça.

– Não acho que você seja uma ameaça.

– Mas e se um dia eu quiser ir e deixar você por conta? O que vai fazer?

– Você poderá fazer o que quiser, mas agora preciso que esteja aqui, onde sei que ninguém vai te machucar ou te prender.

– E por que toda essa preocupação agora?

– Considere uma demonstração de gratidão por te me salvado – Ele estendeu a mão pra ela. – E então?

Mariana respirou fundo, como se estivesse pensando sobre o assunto.

–Tudo bem – Ela pegou a mão estendida

Sebastian sorriu. Em seguida se virou e os dois entraram juntos no barco.

Mariana foi pra cabine do piloto pegar qualquer coisa, enquanto ele começou a desatar os nós das cordas que prendiam o barco ao cais. Quando já havia terminado Mariana retornou com algo nas mãos, era uma espécie de telefone preto. Sebastian reconheceu aquilo, era uma espécie de localizador que permitia á clave saber onde os coordenadores dos institutos se encontravam quando eles não estavam no próprio instituto. Caçadores de sombras tinham aquilo em qualquer veículo, jatos, navios, carros... Ele não se lembrou de ter visto um no carro de Mariana, talvez ela já houvesse se livrado dos outros.

Com o localizador ainda em mãos, ela foi até a traseira do barco e o lançou na água, localizadores não eram resistentes, aquilo provavelmente era o bastante para destruí-lo.

Mariana arquejou, em seguida ficou tensa, Sebastian olhou na mesma direção que ela e viu que alguns carros estavam se aproximando da praia. Eram os carros da clave.

– Como eles chegaram aqui tão rápido? – Exclamou ele mais por raiva do que por dúvida, mas mesmo assim ela respondeu:

– São os que estavam mais próximos daqui, você é prioridade máxima no momento, eles provavelmente os mandaram para nos conter.

– Rápido, venha aqui – Chamou ele já com uma das cordas do navio nas mãos.

– O que foi?

Ele pegou os pulsos dela e os amarrou as costas com um nó rápido

– Pronto. Assim eles vão achar que você é minha refém.

– Qual o problema deles saberem a verdade?

– Não é hora de discutirmos isso, abaixe, eu vou ligar o barco.

Ela obedeceu. Em seguida ele foi até a cabine do piloto e ligou os painéis, ajustou as coordenadas e colocou no piloto automático (N/A: Não sei nada sobre barcos, sorry.)

Quando ele voltou, a clave ainda estava descendo dos carros. Ele notou que Mariana estava fingindo inconsciência apoiada em um dos lados do iate e pareceu que tinha se esfregado no chão, pois suas roupas estavam bastante sujas, garota inteligente. Pensou ele.

O barco já estava navegando rápido, e em poucos segundos, eles sumiram de vista no horizonte.

***

Ele e Mariana ainda estavam arrumando tudo no navio. Ela disse que a clave provavelmente tinha seu próprio iate e estaria atrás deles naquele exato momento. O motor só estava a metade da velocidade, porque eles precisariam de muito combustível pra chegar onde Sebastian queria, Canadá, onde ele podia conseguir mais comida e mantimentos e um novo meio de fuga. Ele ainda estava na cabine do piloto, quando ouviu Mariana gritando, quando saiu, lá estavam Clarissa, Isabelle e Alec Lightwood e Magnus Bane.

***

Clary estava nervosa. Muito nervosa, o coração estava quase saindo pela boca e suas mãos estavam suando. Sabia que se algo desse errado ela morreria de imediato. Mas tinha que correr esse risco, se significaria derrotar o irmão.

Além disso, ela confiava em Magnus, e acreditava que ele não seria capaz de cometer erros.

Ela, Alec e Isabelle estavam nos fundos do instituto, aguardando Magnus, que ainda realizava o feitiço.

Ela olhou pra marca vermelha no próprio pulso, de onde tirara o sangue pro ritual e onde havia desenhado uma iratze.

Com o sangue dela em mãos, Magnus foi fazer a ligação fraternal, quando o sangue de um dos irmãos pode ser uado pra achar o outro onde quer que ele esteja. Era um feitiço complicado e ilegal, que envolvia magia negra, mas poderia ser usado pra encontrar Sebastian. E então eles quatro iriam atrás dele e o matariam, simples.

Mas e se ele estivesse com um novo exército? E se estivesse mais poderoso? E se esperasse que eles fossem atrás dele e estivesse preparando uma armadilha? Essas e muitas outras perguntas rodeavam a cabeça dela e dos amigos, que já estavam roendo as unhas.

Ela não esperava que o encantamento fosse tão difícil, porque Magnus só foi terminar com aquilo lá pra depois do almoço, quando Isabelle já estava quase desistindo de apoiá-la com o plano. Mas ele havia conseguido, obtiveram a localização de Sebastian e poderiam usá-la por até uma semana.

Depois disso, eles foram preparar a estratégia de ataque e conseguir um Iate, de onde eles iriam atrás do irmão dela.


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Notas finais do capítulo

Gostaria de saber onde esta minha querida Lay Herondale que sempre comentava desde o início da fic e agora sumiu, e pra Lalyy8 e Caroline F. M. Obrigada por favoritar. Até o próximo capítulo, Kisses and Hugs