Harry Potter 2.0 escrita por Nah


Capítulo 6
O feitiço engasga dragão


Notas iniciais do capítulo

penultimo capitulo



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Patrick estava em seu escritório no Ministério lendo o Profeta Diário quando Draco apareceu em sua lareira.

– Ele fugiu!

– Já não lhe disse para não entrar em contato comigo aqui!

– Ele fugiu!

– O que fugiu?

– Aquela coisa que você chamou Thuru! Fugiu. Arrebentou a cela, comeu a outra criatura e se mandou!

– E o bruxo?

– Ah, ele fugiu também.

– Como isso aconteceu Draco?

– Bom, eu abri a cela e ele me acertou, pegou minha varinha e fugiu.

– Ele acertou você, foi? E levou a sua varinha? Que pena...

– Nem comece a rir Patrick! Se ele conseguir falar com alguém não vou sozinho para Azkaban. Ele não deve gostar de você nem um pouco. Faça alguma coisa!

– Ah, sim! Eu sei pra onde ele foi.

– Legal... Faça alguma coisa! – berrou Draco.

Quando Harry, Rony e Hermione chegaram ao escritório de Roman Young ele estava de saída. Harry o empurrou de volta.

– Sabemos quem você é o que sua família tinha naquele galpão.

– Mas o que? Sr. Potter creio que está enganado.

– Não minta mais Norman Nygnuo! Você não escuta esse nome faz tempo não é? Acabou! Você vai para Azkaban! Diga o que mais pegou de lá, onde as escondeu e o que fez com aquele homem!

– Eu não sei de nada! – gritou Roman.

– Quando soube que tudo tinha queimado eu achei que era o fim.

– Mas não foi! Você recuperou suas coisas. – continuou Harry – conseguiu de volta seu souvenir das trevas trazidos da África. Em um dos baús estava uma criatura que pode já ter matado uma pessoa.

– E os elfos! – gritou Hermione.

– Eu não trouxe nada! Foi meu tio! Ele quase foi pego pelo Ministério e mandou alguém levar tudo! Nunca mais vi, ou soube daquelas coisas até você entrar na minha sala. Minha família ficou marcada... E eu fugi, mudei de nome...

– Entrou para o Ministério para ter certeza que ninguém descobriria! Não contava que meu pai guardasse tudo referente ao trabalho não é? – disse Rony.

– Entrei para o Ministério para me proteger! Uma ironia eu sei... mas o ministério é cheio de...

Nesse momento a mulher sem pescoço e antipática entrou na sala apressada.

– Acabou de soar o alerta de uma criatura solta no Beco Diagonal!

– Uma criatura? Deve ser seu bichinho saindo para passear! – disse Rony.

– Eu quero ver essa criatura. – disse Hermione saindo da sala.

– Hermione! – Rony olhou para Harry e seguiu atrás dela. – Hermione espere!

Harry segurou a mulher sem pescoço e antipática pelo braço:

– Escute com atenção! Não o deixe sair dessa sala. Você está detido em nome do Ministério da Magia! E em meu nome também!

O Beco Diagonal estava em pânico. O Thuru estava no meio da rua; até aquele momento, não havia feito nenhuma vitima fatal. Rick Nelson estava sozinho lançando feitiços protegendo as pessoas na calçada. Harry, Hermione e Rony o ajudaram.

– Luna tinha razão afinal! – disse Hermione espantada com a criatura.

O Thuru atirou um pedaço da calçada na vitrine de uma loja. Os estilhaços acertaram Rick Nelson no ombro. Harry o puxou para longe. Ao levantar voo; o movimento das asas fez os estilhaços de vidro serem lançados para todos os lados. Rony abraçou Hermione a protegendo com o corpo. Patrick se juntou a eles.

– Harry, o reforço está a caminho.

– Até chegarem o que essa coisa pode fazer muito estrago! Alguma idéia?

– Meu irmão usa o feitiço “engasga dragão” para prender os dragões em cercados. Cordas enfeitiçadas para não romperem.

– É pode funcionar! – disse Harry. – Hermione arrume algumas vassouras. Aquele abatedouro é bem perto daqui vamos atraí-lo para lá.

Todas as vassouras da redondeza vieram parar nas mãos de Hermione que as distribuiu entre Rony, Harry e Patrick.

– O senhor fica aqui. – Harry disse para Rick Nelson.

– Eu vou também Rony! Vou com você! – disse Hermione. Ela segurou Rony firme pela cintura e todos decolaram. Patrick que já tinha idéia da ferocidade da criatura alertou:

– Usem feitiços escudos! Ele pode nos ver e voltar para atacar! Harry tomou a frente do grupo, sua vassoura era mais rápida e bateu no ombro de Patrick:

– Você não adora voar? Ainda mais atrás de um bicho que pode te matar a qualquer momento.

– Você sabe o que é?

– Não, nunca tinha ouvido falar.

– O que ensinaram pra vocês em Hogwarts?

– É um Thuru e ele devia estar extinto! – gritou Hermione quando Rony emparelhou a vassoura ao lado de Patrick.

– Então esqueceram de avisar esse aí. – disse Rony. – Quando eu der o sinal lançamos o feitiço. Sobrevoaram o abatedouro e arrancaram o teto deixando os animais amostra.

– Deu certo Harry! Ele esta vindo! – disse Rony descendo com Hermione.

– Vou ajudar as pessoas a ficarem longe daqui! – disse Hermione saltando da vassoura; Rony tornou a subir. Harry e Patrick já seguravam as cordas enfeitiçadas

. – Quando ele passar. Cada um joga a sua, certo? Todos prontos? – perguntou Harry. O Thuru desceu para atacar. Rony e Patrick laçaram as garras e Harry e o pescoço. A criatura não era tão grande, mas muito forte. Com um puxão Patrick e Rony foram ao chão violentamente e soltaram as cordas.

– Accio!! – gritou Rony.

As cordas voltaram para suas mãos bem na hora em que o Thuru avistou uma menina e a mãe correndo pela rua. A mãe conseguiu escapar, mas menina caiu. Hermione tentou alcançá-la no chão. Seguro só pelo pescoço a criatura investiu contra elas; os rapazes o laçaram novamente e Thuru parou a poucos centímetros das duas.

– Hermione aparate agora! – gritou Harry. Ele estava ralando um dos joelhos no chão com os puxões que a criatura dava na corda. Suas costas doíam como nunca.

– Não, não vou deixá-la aqui! Ela não pode aparatar.

– Então não se mexa! Diga a ela para não se mexer também! Hermione fez sinal para que a menina ficasse quieta e calada. O Thuru forçava a cabeça mesmo com o pescoço preso. Rony puxava para trás e Patrick para o seu lado. Ficaram parados. Era muito arriscado tentar alcançar a varinha. Um simples movimento podia ser fatal para Hermione e a menina. O rosto de Rony estava vermelho. Harry estava começando a fraquejar a dor nas costas o estava matando.

– Segure Harry! – disse Rony. – Vou tentar pegar a vassoura! Rony tomou fôlego e com muito esforço chegou a sua vassoura; a montou e subiu mais. Harry viu sangue pingando das mãos do amigo, as suas também estavam começando a sangrar. Rony foi puxando a corda até chegar a um prédio com uma enorme caixa d’água; passou a corda em volta das colunas que a sustentava. Sua varinha caiu.

– Rony!

– Não se mexa Hermione! Não se mexa! – Harry tornou a gritar. – Ele vai arrancar a base da caixa d’água! Você pega a menina e aparata pra longe daqui!

– Está pronta Hermione? – perguntou Patrick.

– Sim!

Foi o segundo de Hermione pegar a menina e aparatar para o outro lado da rua. A caixa d’água foi arrancada do telhado do prédio explodindo em cima da criatura. A explosão de água formou uma imensa onda que varreu a rua, mas deixou o Thuru atordoado e pesado demais para voar. Uma rede, que parecia feita de goma de mascar, caiu sobre ele lançada por Rick Nelson e seus companheiros. Quando mais a criatura mordia e arranhava mais se prendia até ficar exausta demais para se mexer. Rony apareceu do lado de Hermione. Ele ia dizer alguma coisa, mas Hermione o abraçou com força e o beijou.

– Sempre se beijando em momentos estranhos... – disse Harry curvado de dor. Patrick estava ao lado dele e o ajudou a se sentar na calçada.

– Nada mal para a primeira semana de trabalho Sr. Potter.Nos vemos na 2ª feira.

Depois de todos os curativos feitos e a movimentação dos curiosos e do Ministério diminuir o Sr. Nelson chamou Harry de canto. – Precisa ver uma coisa Sr. Potter me acompanhe, por favor. Harry concordou e foram andando se afastando do grupo.

– Eu nunca lhe agradeci como devia por salvar minha vida. Eu estenderia a mãos, mas...

– Tudo bem. Eu fico lisonjeado assim mesmo. É aqui, entre. Harry parou de repente. Não pretendia entrar em prédios estranhos tão cedo.

– Pode entrar, eu garanto sua segurança.

Não que estivesse preocupado que alguém o atacasse, mas a escuridão e a sala pequena e abafada deixou Harry ansioso. Num canto reconheceu o homem que lha abrira o galpão deitado no chão muito ferido.

– O que aconteceu com ele?

– Eu o achei assim. Ele conseguiu dizer que foi jogado de um prédio. Quebrou muitos ossos, fiz o que pude. Disse que só queria muito falar com o senhor antes de receber qualquer cuidado médico e acredito que guardou suas ultimas forças para isso. Os olhos do pobre homem estavam vidrados em Harry.

– Senhor, sei que não me atacou. Foi a mesma pessoa que lhe fez isso não foi? Ele só confirmou com a cabeça.

– Eu era o Guardião, mas ninguém voltou. Escute! O baú com o bastão é o mais perigoso!

– Nós o recuperaremos. Vamos levá-lo ao St. Mungus, mas primeiro diga quem fez isso!

Lentamente o Guardião foi fechando. Harry ficou de pé com muita dificuldade.

– Sr. Nelson preciso lhe pedir um imenso favor...

De volta ao Ministério Harry teve a trágica noticia que a mulher sem pescoço e antipática deixara Roman Young ou Norman Nygnuo escapar simplesmente porque ela seguia ordens dele e não as de Harry.

– Patrick a despediu e emitiu um aviso de busca e prisão. – disse Rony. Harry olhou as mãos do amigo e as suas.

– Mais cicatrizes... – murmurou desanimado.

– Vão acabar sumindo.

Harry balançou a cabeça concordando.

– Você foi incrível Rony. Nunca imaginei que fosse tão forte.

– Hermione sempre diz que minhas mãos...

– É, eu sei... – disse Harry encerrando o assunto e os dois foram procurar Hermione e encerrar o dia.


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