Harry Potter 2.0 escrita por Nah


Capítulo 7
Até breve




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Gina desfazia as malas de Harry na pousada de Madame Rosmerta em Hogsmeade.

– Gostando da mordomia? – perguntou sorrindo.

– Se eu pudesse ao menos pegar aquele copo com suco de abóbora em cima da mesa seria ótimo.

– Você tem uma varinha não tem? Gina pegou o copo, mas não levou até Harry. Sentou na beira da cama balançando o copo na frente dele.

– Quando vai contar a Rony e Hermione sobre...

– Não vou falar nada por enquanto. É mais seguro para todos. Confiei a Rick Nelson essa tarefa.

– Um homem que você pouco conhece Harry.

– Eu sei. Desculpe não estar com você quando contou ao Rony o que aconteceu naquela festa idiota do Ministério.

– Ele ficou arrasado pensando nas coisas horríveis que pode ter dito a Hermione. Apesar que Hermione me contou disse que nem tudo que ele disse foi horrível. O importante é que eles estão no quarto ao lado. – disse Gina fazendo uma careta, mas depois sorrindo. Harry achou graça e concordou.

– Vão acabar fazendo as pazes... várias vezes nas próximas horas.

– Consegui fazer Rony prometer nunca mais reclamar das roupas que Hermione possa usar no futuro – disse Gina animada – e ainda me ajudar convencer mamãe e papai a deixar que eu vá morar com você.

– Ora, quem diria que receberíamos tanto apoio de Rony nesse assunto.

– Pois é. Você leu a carta de Hagrid?

– Ele quer saber se pode ficar com o Thuru. Eu disse que pode, claro.

– Harry não brinque com essa coisas! Sabe como Hagrid é sensível!

– Por mim aquela coisa pode ser entregue a Hagrid empalhada!

Harry tirou os óculos e Gina finalmente lhe passou o suco. De repente ele se lembrou de uma coisa. Um detalhe perdido em sua memoria havia anos.

– Óculos! Ferdinanda Twitch, agora lembrei de onde a conheço! Quando era criança numa loja com tia Petúnia derrubei um monte de coisas. Tio Valter ficou muito zangado e começou a gritar! Então ela apareceu... e disse que achava que, na verdade, eu não era um desastrado ou que tinha feito de propósito! Disse que talvez eu só precisasse de óculos... Ela passou a encontrar com minha tia nos dias seguintes e perguntar se tinham me levado ao oculista! Minha tia acabou cedendo mais pelas aparências do que cuidado comigo. Nas coisas que seu pai me mandou achei uma foto de um grupo de bruxos. Ela, Umbridge...

– Umbridge?

– Não imagino seu pai trabalhando com essa mulher, mas eu vi a foto. Rony e Hermione também.

– Papai nunca nos contou tudo o que já fez pelo Ministério mas lembro dele comentar sobre essa Ferdinanda, mas nunca a vi.

– Seu pai sabia que Roman Young era um idiota e nunca gostou dele. Ficou surpreso ao saber que ele também é um assassino. Patrick disse que é uma questão de tempo até ele ser preso. Espero que esteja certo.

– Patrick parece estar disposto a encontrá-lo tanto quando você.

– Sim... Patrick é muito bom no que faz. Há boatos que ele quer ser conselheiro ministerial e terá meu apoio se for verdade.

A experiência dizia a Harry que não adiantava se preocupar por antecipação. Logo saberia mais sobre os segredos guardados no galpão. Só esperava que fosse do jeito mais seguro. As dores nas costas já estavam um pouco melhores; Rony e Hermione estavam se dando bem e tinham o fim de semana inteiro de sol para passarem juntos. Naquele momento Harry não havia muito o que fazer ou pensar a não ser em ficar feliz.

Draco e Patrick estavam sentados no jardim encardido da Mansão Malfoy. Patrick comia uma maçã tranquilamente.

– Quando verei meus pais ? – perguntou Draco nervoso.

– Em breve. Apesar de você ter quase posto tudo a perder Draco; eu resolvi que ainda vou precisar da sua casa e de sua ajuda. Ainda temos os livros, os ingredientes e o principal: o bastão. Era isso que aquele infeliz mais temia que pudéssemos pegar.

– Você matou o Guardião?

– Sim. O alcancei perto das cinzas do galpão, como imaginei.

– E o outro que fugiu? O tal de Young.

– Vamos ver se ele pode ser útil primeiro. Estou na cola dele.

Draco levantou e começou andar de um lado para outro.

– Aquela repórter que acompanhava a Skeeter ainda está te seguindo! Ela estava lá fora. Talvez um feitiço de memória...

– Se não fosse um feitiço proibido e rastreado agora eu aceitaria sua sugestão. Darei um jeito, mas não hoje... Tenho outras coisas a resolver em outro lugar... Quero que continue a vasculhar nas coisas que trouxemos! Pegou a lista de ingredientes?

– Sim, mas já te disse que não encontrei nada do que você falou! Pra que precisa desses ingredientes? Achei que conseguia todos afinal continua com essa aparência e por um tempo tão...

– Apenas preciso. Vou trazer uma pessoa para te ajudar; você é meio lento e tenho certeza que não sabe reconhecer ingredientes mais complexos.

– Mas você não tem esses ingredientes?

– Cala boca Draco e faça o que estou dizendo. Volto logo.

– Libere a lareira para não precisar mais vir voando.É arriscado alguém vê-lo; não posso enfeitiçar a casa. Estou proibido!

– Não tenha medo de um simples mulher com uma maquina fotográfica!

– Ok... Quero ver meus pais! Faz parte do nosso infeliz acordo!

– Prepare-se para isso também.Teremos muito o que fazer quando eu voltar. Nosso infeliz acordo continua!

Depois de Patrick ir embora Draco se jogou no sofá da sala pensando nos crimes que ajudara a encobrir e o que mais seu novo amigo seria capaz de fazer.

– Penso nisso segunda-feira... – resmungou finalmente antes de adormecer no sofá.


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