Prisioneiros escrita por Mrs Know All


Capítulo 7
O Canto das Sereias


Notas iniciais do capítulo

Eu amei os comentários, favoritos awn awn vocês são tão fofas, sim estou postando na terça, porque... Não não tem um porque. To me sentindo infinita e insegura com esse capítulo. Ele não saiu como eu queria, mas acho que era o que precisava.
Se não gostarem, é o que tenho. Espero que gostem.
Nos vemos lá embaixo.

Beijocas da Tia Nanda.



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Capítulo 6 – O Canto das Sereias

Havia se passado uma semana desde o episódio desde o Tratado de Paz entre Draco e Hermione, durante a semana eles estavam conseguindo manter uma espécie de rotina. No primeiro dia andaram junto com os amigos de Hermione, Draco se sentia excluído junto com os Grifinórios, estes por sua vez estranharam a presença de Draco, mas por Hermione suportaram o loiro. No segundo dia eles se deslocaram para a mesa da Sonserina, onde Hermione recebeu um grande número de ofensas, o que causou uma briga entre Hermione e Crabbe, gerando um duelo que Hermione ganhou sem nenhuma dificuldade levando o Sonserino ser o alvo das brincadeiras da semana.

Fora isso a semana passava numa monotonia tirando os momentos em que um dos dois quebravam o Tratado de Paz e se tratavam com ignorância.

Hermione e Draco se dirigiam ao sétimo andar para a entrada para o gabinete de Dumbledore. A Gárgula não pediu uma senha, já havia sido avisada previamente sobre a vinda dos dois monitores. Eles subiram a escada rotatória que levava até a sala de Dumbledore. Hermione esticou a mão para bater na porta, mas antes que esta tocasse na porta, a voz do diretor disse “Entrem”.

– Boa noite Sr. Malfoy e Srta. Granger. – Dumbledore vestia vestes azul claro com alguns desenhos em formato de nuvens em azul marinho, a longa barba branca a cada dia ficava mais longa. – Sentem-se, por favor, peço desculpa por adiar o nosso encontro da semana passada.

Draco e Hermione sentaram de frente para o diretor, acima deste empoleirada e dormindo estava a Fênix Fawkes que salvara a vida de Harry Potter e Gina Weasley no final do segundo ano de Hermione e Draco.

– Está tudo bem, Dumbledore. – respondeu Hermione dando-lhe um belo sorriso.

Draco não gostava muito de estar na presença do diretor, já que estivera designado para mata-lo, fazendo com que Dumbledore forjasse a própria morte para que Draco não fosse morto por Voldemort.

– Bem agora deixem-me ver estas algemas. – levantou-se da sua cadeira pegando o pulso dos meninos ajeitando os oclinhos de meia-lua. – Não há dúvidas de que se trata das Algemas do Ódio. – ele falou em um tom mais baixo dando as costas voltando a sentar. – Vocês devem ter irritado muito a Srta. Parkinson e o Sr. Zabini para eles fazerem isso.

– Não tem algum modo de desfazer o feitiço? – Draco perguntou, se havia alguém capaz de soltar eles, aquele alguém era Dumbledore.

– Infelizmente, Sr. Malfoy, essa magia contida nas algemas era usada como castigo para ladrões e bruxos temidos porque não há como soltá-los, além do ódio entre ambos acabar. – o bruxo suspirou como uma forma de desculpas. – A única coisa que eu posso fazer é alongar a distância das correntes um pouco, assim poderão ficar a dois metros um do outro e irá amenizar o compartilhamento de sentimentos. – disse tocando a varinha duas vezes sobre as algemas.

No caminho de volta para o quarto nem Hermione e Draco não trocaram nenhuma palavra.

– Granger tem um lugar que eu gostaria de passar antes de voltarmos ao nosso dormitório. – era estranho essa palavra nosso ser usada por Draco.

Hermione apenas assentiu seguindo o garoto. Passaram próximo à Entrada da Torre de Astronomia onde haviam algumas Gárgulas, Draco empurrou com facilidade uma delas que parecia estar solta. Hermione o acompanhou. Haviam colunas e uma varanda que dava uma bela vista para o Lago. O loiro seguiu até a varanda onde se encostou olhando para o Lago.

– Tem uma lenda que dizia que Salazar Slytherin trazia sua amada aqui, pois no Lago há o Canto das Sereias onde só quem estivesse apaixonado poderia ouvi-lo. Ela não conseguiu ouvir nada. [N/A: Não foi invenção minha essa história está em Apaixonada pela Serpente 2, a primeira FIC Dramione que li e a minha favorita, escrita em 2005, a autora parou no APS4 quebrando o meu coração] – Draco suspirou olhando para o céu estrelado.

– Você já conseguiu ouvir? – a voz de Hermione era baixa, ela não ouvia nada.

– Até hoje não. – ele dava de ombros sem encarar a castanha.

Um silêncio estranho ficou entre os dois, até a Grifinória quebra-lo.

– Malfoy, você nunca me contou o porquê da Pansy fazer isso com você. – Hermione encara as feições do loiro, esse havia fechado os olhos e uma veia começou a latejar em sua testa.

– Você não tem nada a ver com isso Granger. – ele disse a encarando com os olhos acinzentados tentando assustar a menina e fazer com que ela evitasse esse assunto.

– Na verdade eu tenho sim. – ela respondeu colocando o olhar sobre a algema no seu pulso fazendo o Sonserino suspirar.

Novamente o silêncio se pôs entre eles dois, Hermione já estava achando que o menino não iria falar sobre aquele assunto e sim apenas ignora-la.

– Foi durante o sexto ano. – ele começou ainda de olhos fechados, aquela era uma das memórias que se o loiro pudesse jogar fora, jogaria. – Como você sabe eu tinha, bem... Eu tinha que matar Dumbledore. Nada parecia dar certo, a pressão dos meus pais e de Você-Sabe-Quem estava cada vez maior, o ano estava cada vez no fim e eu não estava nem perto de conseguir. – Draco puxou a manga da veste deixando à mostra a Marca Negra, passou a mão por ela, fazia um ano que ela estava quieta. – Eu e a Pansy estávamos juntos, eu usava ela para me aliviar. – ele fez menção a conversa que tivera com ela semana atrás. – Só que ela queria mais e mais, então ela deu uma de garotinha apaixonada, ela parou de tomar sua poção e engravidou achando que assim me ganharia para sempre.

Hermione tentou conter sua expressão de choque com a mão, mas não conseguiu, seus olhos se arregalaram. Mesmo de olhos fechados Draco pode sentir a reação da castanha, já era de se esperar.

Draco pigarreou e continuou a contar.

– Eu não estava nem aí para aquele filho. – apertou os olhos com força com raiva de si mesmo. – Eu disse que ela que não era meu, que ela se virasse com aquilo, que eu não a queria nem como uma amante quanto mais como minha esposa. Ela não queria se livrar daquilo, mas nada que um Avada Kedrava não resolvesse. Bem, você sabe o que aconteceu em seguida... – Draco abriu os olhos de vez e virou para Hermione. – Sim Hermione, grite comigo. EU SOU UM MONSTRO! DIGA! QUERO OUVIR VOCÊ DIZER.

Ele agarrou a garota pelos braços e a balançou gritando contra ela.

– Sim eu mereço ela ter me prendido com a menina mais correta, inteligente e bondosa de toda Hogwarts. Eu mereço, assim como mereci tudo de ruim que aconteceu em minha vida. PORQUE EU MATEI MEU FILHO! SANGUE DO MEU SANGUE! SIM, EU MERECI O QUE ELA FEZ. – ele parou de balançá-la deixando lágrimas caírem, apenas segurava os braços da castanha com força esperando a reação desta, que possuía o olhar atónico. Hermione concluíra o restante da história, Parkinson estava com Zabini agora, ela fora atrás daquelas algemas tão raras e usou Blaise para ajuda-la com seu plano, Hermione fora apenas uma consequência.

Hermione o abraçou, pegando o garoto de surpresa.

– Malfoy eles não deviam ter feito isso com você. – ela encostou a cabeça de Draco no seu ombro enquanto este chorava feito criança. – Eles não deviam ter te forçado a fazer isso... – ela o reconfortava. – Você só era uma criança, você foi criado aceitando aquilo como sendo o bom...

Passaram-se uns dez minutos até que Draco controla-se o choro. Hermione havia sentado no chão e colocado a cabeça dele no seu colo passando a mão nos cabelos quase brancos, enquanto olhava o luar. “Ninguém deveria ter passado pela educação que ele passou.” Não era capaz de ver o estado dele e não sentir uma pontada de remorso, Draco desde pequeno só queria ter recebido amor e carinho dos pais que estavam muito ocupados para poder perceber o filho que tinham.

– Malfoy? – Hermione o chamou, só então percebendo que o menino havia dormido no seu colo. “Ótimo vou ter que o carregar de novo”.

*****

Draco esfregou os olhos, estava na cama, não lembrava como fora parar ali. A última coisa que se lembrava era estar com Hermione na Torre das Gárgulas, aos poucos foi lembrando-se do que aconteceu. “Devo ter dormido e ela me trouxe para cá.”

Sentou-se olhando para o pulso, vendo a algema esticada, levantou seguindo em busca da Granger. Achou-a com um moletom cinza arrumando a mesa com variadas comidas. Ela ruborizou ao ver Draco adentrar o cômodo sem camisa, ela mesma havia tirado a camisa do mesmo quando o colocou na cama.

– Finalmente acordou, pedi para Gina trazer do Salão Principal. – explicou a aparição de tanta comida.

Draco assentiu, sentando-se pegando um pouco de Torta de Abobora e começando a comer.

– Sobre ontem... – Hermione interrompeu Draco antes que ele pudesse completar.

– Não precisa falar sobre ontem.

A castanha já estava se levantando, quando uma mão fria tocou-lhe fazendo esta voltar o olhar para Draco.

– Obrigado Hermione. – o olhar dele parecia sincero o que fez com que Hermione se desconcertasse. Aquela era a primeira vez que ele a chamava pelo primeiro nome.

A garota não conseguiu pronunciar nada, então apenas balançou a cabeça e se afastou indo tomar banho. Primeira vez que tomavam banho sem o outro ter que estar no mesmo cômodo.

*****

O dia havia sido cansativo, tinham abordado 5 alunos fora do toque de recolher e confiscado 8 kit’s vindos do Gemialidades Weasley, agora dirigido somente por Jorge, pois Fred havia sido uma das fatalidades da Guerra. Hermione se jogou em cima da cama suspirando, o suor lhe enchia o rosto. Draco lhe acompanhou deitando-se do lado oposto.

– Estou acabada. – resmungou Hermione bocejando. – Preciso de um banho. – disse subindo na cama passando por cima de Draco, porém este puxa sua perna a derrubando por cima dele.

– Fazia tempo que você não caía em cima de mim. – dando risada ele empurra a garota que lhe dá um tapa enquanto segue para o banheiro fazendo ela levantar e ir em direção a mesa para que ela consiga chegar ao banheiro.

– Draco, o Miguel vem aqui hoje. – ela diz gritando do chuveiro e puxa a corrente chamando a minha atenção.

Draco fora “formalmente” apresentado a Miguel alguns dias atrás, aquela era uma situação realmente desconfortável para todos. Hermione saiu do banheiro vestida, arrumando o cabelo quando alguns minutos depois alguém bate na porta do quarto deles fazendo com que o rosto de Hermione fique completamente corado e faz com que Draco revire os olhos, abrindo a porta para o garoto branco alto e magro, ele possuía cabelos lisos e compridos, até os ombros.

– Draco. – ele murmurava com uma expressão de descaso, entrando no quarto, batendo a porta.

– Vara pau... – Draco fala mais baixo, mas tinha certeza que Corner ouvira e ignorara como todos os outros insultos que eram proferidos pelo Sonserino na presença do garoto.

– Hermi... – ele se abaixa beijando os lábios da garota, a pegando na cintura se curvando, pois era muito mais alto que a Grifinória.

Já fazia meia hora que Hermione estava beijando Miguel. Draco já vira mãos tateando mais em cima da coxa da castanha, sendo retiradas gentilmente por Hermione, mas aquela só havia sido o único momento em que as mãos do menino realmente haviam tocado Hermione. Draco estava deitado sobre a cama, tentando folhear um livro, mas era praticamente impossível.

O loiro fecha o livro e encara a cena a sua frente, a castanha segura na nuca do Corvinal e esse tinha as duas mãos largadas ao lado do seu corpo, sem tocar Hermione. Draco não conseguiu se conter, começou a dar risada do menino, fazendo com que os dois parassem de se beijar para encarar o Sonserino.

– Vocês estão de brincadeira comigo não é? – Draco perguntou levantando-se da cama empurrando Miguel para o lado. – Ela não é de porcelana cara, você tem que ter uma pegada de verdade, se não nada vai rolar no beijo. – dizendo isso, o loiro colocou a mão nas costas de Hermione a puxando para si causando arrepios por todo o corpo da garota. – E quando você estiver colado com ela, demonstre que quer realmente isso, que seu corpo deseja isso. – ele passa o nariz contra o da garota, sem tocar seus lábios, descendo o nariz contra a bochecha e descendo para o pescoço dela, ele o beija lentamente, deixando ela cada vez mais arrepiada. – Se vocês irão me fazer assistir essa cena, que no mínimo seja prazero...

Draco não termina de falar e o punho fechado de Miguel enche em cheio o queixo do garoto.

– Eu não suporto mais isso Hermione! Já não basta ter ele no mesmo cômodo e ainda dando opinião? – ele aponta com raiva para Draco que havia sido pego de surpresa e estava caído do chão. – Acabou Hermione, se é que existia alguma coisa.

O garoto saí correndo do quarto, Hermione fica indecisa por qual dos dois deveria socorrer, decidindo que Draco estava mais machucado e merecia mais atenção.

A garota se abaixa, vendo o resultado do murro dado. Uma linha de sangue descia dos lábios pingando no chão.

– Era para ter lhe machucado mais. – ela pega um pano que estava jogado em cima da mesa para coagular o sangue, assim que o pano toca o ferimento, Malfoy fecha os olhos os apertando por causa da dor. – Achei que era mais homem que isso Draco, que você tinha pegada... – ela zomba o menino, pressionando mais o pano.

– Me poupe, vai dizer que você estava gostando daquilo. – ele abre os olhos, fixando o olhar nos olhos castanhos. Eles estavam próximos demais, Hermione poderia ver todos os centímetros do rosto de Draco, Hermione passou gentilmente a mão na sua bochecha. – Você merece mais que aquilo Hermione.

A garota desvia o olhar para não demonstrar o quanto havia ficado corada com aquela afirmativa.

– Se está falando do Rony, pode ir parando, ele está muito bem com a Lily. – a garota fala recuperando a compostura, usando a varinha para conjurar uma poção para amenizar as dores do menino.

“Estava falando de mim Granger” ele pensa, porém não fala nada, sabia o que estava fazendo, só estava interessado na garota porque não podia tê-la, logo quando conseguisse a esqueceria novamente, mas o Sonserino não queria ser mais assim, não queria mais destruir tudo que tocava, afinal se ele magoasse Hermione não haveria para onde fugir, ela seria intocável enquanto estivesse presa com ele. Ele queria tocar os lábios machucados contra os da menina, mas aquilo era apenas um desejo e desejos passam.

– Acho que você tem razão Granger, estou naqueles dias que preciso me aliviar. – ele diz mudando totalmente de assunto, puxando os lábios da garota para si ignorando a dor. – Merda Granger. – a castanha havia mordido o lábio inferior do menino.

– Se quer se aliviar use a mão e não a mim. – levantou-se jogando o pano que usava para limpar o machucado contra o rosto de Draco e indo para a cama desligando as luzes em seguida deixando Draco sentado no chão.

Draco começou a sorrir para o nada, tateando para achar a poção que a Grifinória havia largado no chão, a tomando logo sentindo as dores sendo amenizadas. Não conseguia retirar aquele sorriso bobo do rosto. Hermione era um furacão e ele queria domá-la.


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Notas finais do capítulo

E aí gostaram? Não me matem. E aí ainda gostam do Draco depois do que ele fez?
O final, ele não me agradou.
Lembrando, quanto mais comentários, mais rápido e melhores sairão os capítulos.
COMENTEM SUA PARTE FAVORITA! Adoro partes favoritas kk
Beijocas da Nanda,



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