Prisioneiros escrita por Mrs Know All


Capítulo 4
Lidando com a Granger


Notas iniciais do capítulo

O capítulo ficou muito grande na hora que fui adicionar algumas coisas e mudar outras. Então tive que dividir numa parte legal. Vocês vão me querer me bater no final shaushuahs ~spoiler~ mentira, não vou dar spoiler. Postei 3 capítulos em 3 dias, agora vocês tem que me agradar com reviews u.u



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Capitulo 3 - Lidando com a Granger

Hermione e Draco estavam dormindo um em cima do outro, a mão de Draco em cima dos cabelos encaracolados da Grifina, ambos tinham um olhar de tranquilidade e serenidade. O som de passos ao fundo em direção eles estava aumentando fazendo com que Draco acordasse assustado.


– Dona sangue-ruim... – sussurrou e sacudiu a bruxa, logo desistiu de acordá-la de uma maneira “pacifica” e encostou a boca no ouvido – ACORDA LOGO!


A Grifinória deu um pulo de onde estava e ao perceber onde havia passado a noite o raciocínio ainda não estava completo por causa do sono mal dormido. Tentou lembrar como havia ido parar ali, só então percebeu as algemas unindo os dois. Depois de míseros segundos ela percebeu o som de passos agora mais rápidos e mais próximos em sua direção. Puxou o loiro para uma mesa onde havia deixado um livro qualquer jogado em cima, pois estava com muito sono para poder vê-lo.

– Vamos logo! Pega logo esse livro e corre! – disse Draco tomando o livro da mão da castanha e correndo em direção a saída da biblioteca.

– Aonde pensam vocês pensam que estão indo? – a voz da Madame Prince encheu o ambiente.

Draco percebeu que Hermione estava parando de correr para se explicar em vez de fugir. Xingou-a baixinho, segurou seu pulso com firmeza e continuou a correr, saindo da biblioteca que se localiza no quarto andar, pegando as escadas indo em direção a parte antigamente fechada do 3º andar, onde no primeiro ano de Hermione e de Draco estava escondida a Pedra Filosofal gerando uma tentativa de roubo por Voldemort este sendo impedido por Harry e seus amigos. Não havia ninguém naquela área, deveriam estar todos no refeitório tomando café da manhã.

– Ache logo alguma coisa para nos separar. Você fede. – Malfoy franziu o nariz levando a Granger revirar os olhos e respirar fundo para não brigar novamente com ele. Granger sentou no chão sendo acompanhada por Malfoy e começou a passar as páginas do livro procurando o que desejava. Malfoy por sua vez, conjurou um espelho e começou a observar o próprio cabelo. Ele se encontrava com um aspecto cansado, as olheiras aumentavam mais a cada dia. A guerra não foi fácil para a família dele, seu pai foi preso por usar de Magia Negra e matar milhares de pessoas, sua mãe só vivia deprimida em casa, pois os olhares que recebia na rua eram muito para Narcisa. A única razão que fez com que ela não fosse presa também foi por ter mentido para Voldemort sobre a suposta morte de Harry Potter.

– ACHEI! DESCOBRI! – a castanha gritou e fazendo com que Draco derrubasse o espelho no qual estava se olhando, este caindo no chão se partiu.

– Descobriu que não é bruxa? Pois isso eu já sabia há muito tempo... - Draco falou parecendo sério.

– Você acabou de assumir que eu sou uma bruxa e não uma trouxa? – Hermione o encarou perdendo o foco do livro e fazendo com que Draco começasse a gaguejar. – Fique quieto, não importa! - disse a castanha sem tirar o sorriso vitorioso do rosto ao ver o embaraço de Malfoy. – Olha isso aqui Malfoy.

O loiro se aproximou de muito mau gosto olhando para o espelho no chão.

v Há alguns talismãs muito antigos e raros de serem encontrados, pois a magia utilizada neles é bastante complicada, sendo feita apenas pelos melhores bruxos. São eles a pedra do Sol, a Pulseira da Infantilidade e também as Algemas do Amor também conhecido como Algemas do Ódio.

v [...] Algemas do Amor era um método muito usado na antiga Grécia Bruxa para torturar os criminosos presos, eles eram algemados com seus piores inimigos e de lá só poderiam sair quando não se odiassem mais e fazendo com que os dois saíssem em paz um com o outro. Muitos não conseguiam sobreviver muito tempo. Outra característica importante das Algemas do Amor é que além de unir as pessoas na proximidade, mas também na vida. Se um portador da algema morre o outro também morre, se um sente dor o outro também sente dor, se um chora o outro também chora, etc.

v Ainda hoje não há um método em que se possa sair “imune” das algemas. Já que o único método é...



Os dois se fitaram e ficaram em silêncio, pois a página estava rasgada bem na parte em que ele falava o método de se soltarem.


– Livro idiota! – Hermione quebrou o silêncio passando as páginas em busca do tal pedaço de papel, porém não havia nada ali, o desespero finalmente alcançou a castanha fazendo com que ela jogasse o livro na parede oposta.

– A Granger destruindo um livro? Esse mundo está de cabeça para baixo e eu não percebi? – perguntou Draco debochado tentando acabar com a tensão da situação.

– O que vocês dois estão fazendo aqui há essa hora? – perguntou uma voz atrás deles.


Os dois se viraram na mesma hora e encontraram Carly Santander com um amigo Luke Delacour, ambos eram alunos da Sonserina e já deveriam ter concluído a escola, porém no ano passado seus pais os retiraram da escola por causa do medo da Guerra e das mortes frequentes no mundo bruxo. Carly possuía olhos verdes e cabelos cor de mel, quem a olhasse logo perceberia a qual casa ela pertencia, o jeito arrogante e convencido transpirava através dela. Luke por sua vez tinha os cabelos desgrenhados bagunçados, ele tinha um jeitão largado e de ser espaçoso.

– Nada pro seu bico Santander. – disse Draco rancoroso passando a mão pelos cabelos ralos.

– E vocês dois o que estão fazendo aqui? – perguntou Hermione controlando seu desespero.

– Nós só viemos procurar um livro Srta. Granger - respondeu Carly mostrando o livro jogado do lado oposto a onde eles estavam. – Afinal parece que hoje em dia eles estão voando por aí. Não há detenção por isso ou há dona Monitora?

–Ah! Vamos Malfoy! – disse Hermione se levantando e puxando o loiro.

– Vocês estão algemados? – perguntou Luke falando pela primeira vez desde que chegara ali. Começou a rir percebendo que era verdade. – Então eram verdade os boatos, eu não acredito.

Os dois começaram a rir da situação. Hermione puxou o braço de Draco que estava com a algema e esse tomou um tombo, se levantando rápido já que a castanha já ia saindo da biblioteca com passos determinados se afastando daqueles dois idiotas. Assim que iam saindo perceberam que o Refeitório já estava vazio as últimas pessoas estavam saindo. Hermione e Draco encontram com uma sonserina que andava sem pressa em direção saindo do Refeitório, seguida por um colega de casa, e amigo dela e de Draco. A garota encontra Draco saindo da biblioteca e vai ao encontro dele junto com seu amigo.


– Oi, Draco. – Ela o cumprimentou, sorrindo.

– Oi. – Draco a cumprimentou.

– Pansy me contou o que ia fazer com você. E vejo que fez mesmo. – Ela abafou o riso com a mão olhando para o seu pulso.

– E por que não tentou me avisar, Gabrielly? – Draco soltou um tom irritado na voz.

– Isso não é problema meu, é? – Draco girou os olhos, pois conhecia a Sonserina e sabia que aquilo era digno dela.

– O que ele faz aqui? – Disse Draco apontando para o garoto atrás de Gaby.

– Me senti solitária, agora. Queria alguém pra andar comigo. Edward não estava fazendo nada, então...

– Sim, eu estava. Eu estava fazendo algo bem mais interessante. – Disse Edward.

– Sei, sei bem como a Gaby perturba. – Edward concordou com um gesto com a cabeça. – Gaby girou os olhos.

– A conversa está boa, mas eu tenho mais o que fazer. – Disse Hermione puxando Draco.

– Deixa ele em paz, garota. Não está vendo que estamos conversando. – Disse Gaby.

– Ah, sim. Uma conversa bastante animadora. – Hermione retrucou puxando Draco mais uma vez.

– Não briguem por mim meninas. Embora eu queira que a Gaby ganhe por razões que todos podem ver, já que ela não é uma sangue-ruim nojenta. – falou Draco se deixando puxar pelas duas.

– Cala a boca Malfoy e vamos logo tenho que tomar um banho. - disse Hermione o puxando.

– Você tomar banho junto com o Malfoy?! Ele jamais vai tomar banho com você, prefiro que ele morra! – gritou Gabrielly o puxando também.

– Eu morrer? Meninas, por favor! – falou Draco se divertindo.

As duas continuaram a puxa-lo até serem interrompidas por outro Sonserino que estava de passagem por ali em direção aos banheiros masculinos.

– Já brigando pelo meu amigo Draco de manhã cedo?! – zombou o moreno pálido rindo deles, ele era o garoto que Draco estava conversando no dia da festa de Inicio de Ano.

– Ah! Cala a boca Daniel e me ajuda aqui antes que essas loucas me partam ao meio – mandou Draco com uma voz rouca.

Com a ajuda de Daniel e de Edward os dois conseguiram fazer as duas pararem de puxar o loiro. Daniel pegou Gaby pela cintura e Edward segurou o outro pulso de Hermione fazendo com que essa não tivesse como puxar

– Vamos logo que eu tenho que tomar um banho! – Hermione resmungou se afastando dos outros bruxos sem se despedir e batendo esbarrando em Gabrielly a encarando.

– Só quero ver como... Pois mesmo que você queira, eu não vou tomar banho com você sua nojenta. Quem sabe quantos piolhos e doenças desconhecidas você esconde por baixo dessa tua roupa. - disse Draco olhando Hermione do pé à cabeça.

– Como se eu quisesse tomar banho com você... Mas tenho uma ideia muito boa de como resolver isso enquanto eu não encontrar o resto daquele livro. – ela disse e ficaram calados até chegarem ao banheiro.

– Então Senhorita Sabe-Tudo Granger como iremos tomar banho? – perguntou Draco sorrindo, ele adorava ver a castanha sem nenhuma resposta na ponta da língua.

– É simples... – a castanha disse sorrindo – Você se vira de costas enquanto eu tomo meu banho e quando você for tomar banho eu faço isso.

– E se você espiar? – perguntou Draco erguendo uma das sobrancelhas.

– Draco você não consegue entender que eu te odeio? – Hermione falou entre dentes a raiva do outro aumentando a cada segundo. “Como alguém pode ser tão desprezível?”, se perguntava Granger.

O loiro deu de ombros. Os dois bruxos estavam parados em frente a uma porta, o banheiro, Hermione estava preste a entrar quando de repente Draco estancou.

– O que foi dessa fez? – ela se virou para o Sonserino.

– É um banheiro feminino sangue-ruim. EU NÃO VOU ENTRAR NO BANHEIRO FEMININO! – o rosto do loiro se tingiu de um rosa claro enquanto ele falava.

– Oh criatura, esse é o único banheiro de Hogwarts que não tem NINGUÉM! – ela disse acentuando bem a palavra “ninguém”.

– Continua sendo um banheiro feminino. – Draco disse.

A Granger sorriu observando o Malfoy parecendo que havia acabado de ter uma grande ideia. Ela rapidamente pegou a varinha do loiro e jogou dentro do banheiro.

– POR QUE VOCÊ FEZ ISSO SUA IMUNDA?! – ele disse quase esganando a castanha ao seu lado que parecia se divertir com toda aquela confusão.

– Ué! Vai pegar. – ela disse com desdém.

– VOCÊ ME PAGA! – e dizendo isso ele entrou no banheiro junto dela.

O banheiro de fato estava totalmente vazio, uma torneira havia sido deixada aberta no canto do banheiro. A parte dos chuveiros era mais ampla do que a dos sanitários. Ambos se dirigiram para esta parte.

– Eu vou tomar banho primeiro. – disse Draco após pegar a varinha jogada num canto de lá.

– Tudo bem. – ela disse se virando de costas e esticando a mão direita a qual tinha a algema que unia os dois. – E vê se adianta não quero chegar atrasada na aula do Seboso...

– Se o que?! – Draco perguntou.

– Esqueça, apenas tome logo esse bendito banho e acabou. – ela disse ainda de costas.

Hermione percebeu Draco abrindo a própria roupa a deixando cair no chão e logo após abrindo o chuveiro, ela resistiu para não olhar para trás e ver Draco Malfoy como veio ao mundo. Talvez não fosse uma imagem tão bonita, mas os comentários que rodavam Hogwarts por garotas que já o tinham visto assim eram de causar orgulho para o Sonserino.

– Não molha a minha mão! – ela falou irritada, pois ele após terminar o banho agitou o cabelo encharcado molhando a mão direita de Hermione.

– Claro... – assim que ele terminou de falar ele agitou novamente o cabelo molhando a Grifinória toda.

– Será que você consegue ser mais idiota? Saí daí que agora é minha vez.

Draco vestiu as roupas que conjurara era uma camiseta branca simples que deixava quase transparente o peito definido e por cima as vestes da Sonserina. Ele trocou de lugar com Hermione e cobriu o rosto com a outra mão. Hermione tirou as vestes e abriu o chuveiro molhando todo o cabelo.

– Nunca tomou banho sangue-ruim? – perguntou Draco depois de cinco minutos.

– Cala essa boca Malfoy. – ela reclamou, fechando os olhos tentando esquecer que Malfoy estava do seu lado, como se isso fosse possível.

Hermione demorou mais do que Draco no banho, quando esta estava na metade do banho o Sonserino não resistiu e acabou olhando para trás. Olhando as curvas da cintura de Hermione, a menina estava de costas para ele, então só pode olhar suas costas esculturais e seu olhar desceu para sua bunda escultural, procurando imperfeições, como não as achou ele não conteve um comentário.

– Uau, nunca pensei que uma sangue-ruim fosse tão... – ele não terminou a fala pois a mão pesada de Hermione já estava no seu rosto – AI! SANGUE-RUIM IDIOTA! - ele urrou de dor passando sua mão sobre o lugar do tapa dando tempo para Hermione se vestir e arrumar os cabelos.

Os dois terminaram de se arrumar e Hermione usou o feitiço Accio para poder pegar os livros de ambos e os dois se dirigiram a aula em dupla com a Sonserina de Transfiguração Minerva.

Hermione e Draco chegaram atrasados na aula, afinal é muito mais difícil correr quando se está preso com outra pessoa ainda mais quando essa outra pessoa é sua inimiga.

– Srta. Granger, você perdeu o seu relógio? – mas Hermione nem teve tempo de responder, Draco aparecera logo atrás dela, respirando com dificuldade, Minerva notou a algema que os prendia e correu até ambos arrastando o vestido negro comprido que dava uma sensação sombria.

– O que aconteceu Hermione, porque você está presa com o Sr. Malfoy? – Hermione então se aproximou e começou a contar toda a história desde a festa, Draco não falava nada, só olhava para o chão, não queria encarar seus colegas da Sonserina, mas ouvia o zum zum zum e as risadinhas que enchiam o ambiente.

– Srta. Granger e Sr. Malfoy eu realmente não sei como tirar você dessas algemas. Todos em silêncio, por favor, vou até a sala do Professor Dumbledore. (N/A: Não Dumbledore não morreu, porque ele é perfeito demais para não estar na história).

A professora saiu da sala indo comunicar Dumbledore do acontecido imediatamente. Hermione e Draco foram para as últimas carteiras da sala, bem escondido de todos. Tentando não encarar ninguém na passagem, mas ficava cada vez mais complicado.

– Que humilhante. – disse Draco, abaixando a cabeça e a escondendo entre seus braços.

– Humilhante para mim! O que meus amigos vão pensar de mim? – Hermione também havia abaixado a cabeça e tinha escondido entre seus braços.

– Você tem amigos sangue-ruim? – Draco não perdia a oportunidade de zoar com Hermione, mas a garota nem ligava mais pra isso estava ocupada pensando como acabou indo parar naquela situação. Do outro lado da sala estavam Pansy e Blaise, que toda hora olhava para eles e começava a dar risinhos. Hermione também reparou que quando sua mão livre ficava muito próxima da mão livre de Malfoy, Pansy olhava furiosa para eles. Foi aí que surgiu uma ideia brilhante de vingança na cabeça de Hermione, ela logo se virou para o loiro.

– Draco, Pansy gosta de você – disse Hermione.

– Nossa que novidade Granger – falou Draco debochado. – Metade da escola gosta.

– Se ela sentir ciúmes de você comigo, vai querer nos libertar rapidamente – disse a castanha. Isso fez Draco levantar sua cabeça rapidamente.

– O que eu tenho que fazer? – perguntou o loiro, que já estava animado para sair daquelas correntes.

– Me beije


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Não gostaram, quero opiniões u.u

EPAAAAAAAA! Já estava saindo sem deixar comentário? Nada disso, comente u.u
sou a imagem da educação.
Lembrando que quanto mais comentários, mais eu fico inspirada para continuar a postar.