Prisioneiros escrita por Mrs Know All


Capítulo 18
Eu amo essa garota, Merlin


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pelo capítulo pequeno da última vez, mas era pra ele dar continuação nesse, só que eu tava sem tempo para escrever, por isso postei logo naquele tamanho.

Preciso da ajuda de vocês, quero matar o Dumbledore e o Snape. Então teria que fazer algumas alterações nos capítulos anteriores. Eu não iria tirar a conversa entre o Dumble e os dois, ele existiria na história como um quadro. O Snape, apenas morreria mesmo, enfim, quero a opinião de vocês.
Porque disso? É que quero ser fiel ao final da J.K.

Bem, espero que gostem do capítulo, nos vemos lá embaixo.

PS: EU AMEI AS TEORIAS, MAS NINGUÉM! NINGUÉM ACERTOU! MAS A TEORIA SOBRE O UNICÓRNIO QUE O TIO VOLDY MATOU NO PRIMEIRO FILME FOI MARAVILHOSA. Quase mudo a história para colocar ela. HUSHAUSHAU



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Capítulo 17 – Eu amo essa garota, Merlin

– Quantas vezes terei que repetir que nos encontramos com o lufano no corredor da sala de Dumbledore fora do horário de recolher, retiramos os pontos necessários e o mandamos de volta para o seu Salão Comunal? – Draco repetiu entre dentes tentando manter a paciência e se jogando desleixado sobre a cadeira querendo sair dali o mais rápido possível.

À frente de Draco se encontravam Minerva McGonagall, sentada na cadeira de Dumbledore, ladeada por Williamson, um auror encarregado de cuidar do caso de desaparecimento do jovem lufano.

– Vou perguntar mais uma vez Sr. Malfoy. – Falou Minerva com os olhos transparecendo preocupação, ela gostaria de ter um ano tranquilo. – O que estavam fazendo no corredor àquela hora?

– Apenas o meu trabalho de monitor, fazendo as rondas. – Continuou Draco, desviando o olhar da professora para os próprios pés que pareciam mais importantes, as lembranças daquela noite ainda estavam nítidas na cabeça de ambos. A noite que ele e Hermione se beijaram, a noite que Hermione bebeu uma poção até então desconhecida.

Minerva fez menção de continuar, mas parou ao sentir a mão de Williamson tocando-lhe o ombro pedindo a palavra.

– Então, senhorita Granger, como era o estado do senhor Hocks quando vocês o encontraram? – Williamson se inclinou como se estivesse esperando intimidar a castanha com o seu olhar escuro, a cicatriz no lugar onde fora, um dia, a sobrancelha latejava chamando atenção.

– Ele parecia um pouco perturbado. – Hermione respondeu automaticamente, mas imediatamente lamentou o que havia dito.

– Porquê ele parecia perturbado Granger? Ele viu algo que não deveria ver? – Williamson alfinetou, fazendo a garota corar totalmente e desviar o olhar dos dois adultos a sua frente. – Pelo visto sim, não é mesmo senhorita Granger? O que ele poderia ter visto era suficiente para ele ser sequestrado?

– O que pensa que está insinuando Williamson? – Minerva levantou-se rapidamente questionando o auror chocada com as perguntas proferidas pelo mesmo.

– O que eu acredito Minerva é que o Senhor Hocks pode ter presenciado algo que não deveria e teve que ser calado por isso. – Ele continuou falando enquanto uma pena estava anotando as informações num bloquinho que flutuava ao lado do mesmo, lembrando um pouco Rita Skeeter. Ele desencostou da mesa levando as mãos para as costas com uma calma fingida que deixava a tensão cada vez mais nítida. – Você poderia confirmar isso Granger?

– Claro que nã-.

– Nós já dissemos exatamente o que aconteceu, se quiserem insinuar ou comprovar suas teses traga um pouco de Veritasserum e verá que estamos falando a verdade. Fora isso acredito que já falamos tudo o que tínhamos para falar. Com licença, temos aulas para assistir. – Draco interrompeu a todos, levantando-se assim que terminou o pequeno discurso, levando Hermione com ele para fora da sala, ainda com os dentes cerrados e em passos firmes e irritados.

– Draco. – Hermione o chamou enquanto continuavam andando pelos corredores quase desertos, pois a maioria dos alunos estavam em aula. – Draco. – Ela repetiu fazendo o garoto parar e encarar ela, pois o loiro não fizera nem menção de olhar para ela da primeira que ela o chamara.

– O que foi?! – Ele aumentou o tom de voz o que assustou a castanha que recuou um passo. – Desculpe. – Ele falou imediatamente ao notar a reação da menina. – Sabe, Hermione, é que eu não aguento mais isso. Primeiro, essas algemas, tudo bem que eu as mereci, mas são artigos raros não se acha em qualquer...

Draco se interrompeu, parando de falar do nada encarando Hermione que não entendia o raciocínio do mesmo.

– Venha comigo. – Ele segurou a mão da namorada e começou a correr pelos corredores como se a sua vida dependesse daquilo.

– O que foi Draco? – Hermione perguntou aumentando os passos para acompanhar o loiro que voava pelas escadas de Hogwarts.

– As algemas Mione, elas são raras. Pansy e Zabini não encontrariam elas em qualquer lugar, mesmo que achassem, não teriam dinheiro para comprar. Eles tiveram a ajuda de alguém. Alguém com dinheiro disponível. – Draco explicou enquanto corria desviando de alguns alunos que passavam saindo da sala de aula e indo em direção as próximas aulas. – Você não acha estranho que logo depois deles terem prendidos a gente, apareceu alguém com oferecendo a “cura”? Quem seria aquela Rosier B.? O que ela ganharia com aquilo? Tinha algo de errado naquela poção Hermione, eu sinto que tinha. Nunca deveria ter deixado você tomar aquilo. Alguém está armando para nós, depois disso tudo, o garoto que somente nós vimos naquele dia desaparece misteriosamente e os quadros resolvem depor contra nós, nunca ouvi falar disso antes. Testemunho de quadro valer em júri.

Draco acertou em cheio um garoto da Corvinal derrubando os livros do mesmo, mas não parou de correr nem por um segundo.

– Desculpa. – Hermione gritou para o menino que ficava cada vez mais longe. A garota já estava ofegante, por correr tanto. – Você tem razão, mas para onde estamos indo? – Ela disse, mas assim que fechou a boca, reconheceu o caminho que estavam seguindo, aquele corredor daria na enfermaria. – O que vamos fazer na enfermaria Draco?

– Salvar a sua vida. – O loiro respondeu e empurrou as grandes portas da enfermaria com força.


– Draco eu já lhe disse que já fiz todos os testes possíveis, a Srta. Granger não está intoxicada ou enfeitiçada. – Repetiu Madame Pomfrey pela terceira vez já perdendo a paciência.

– Mas deve haver algum teste alguma coisa que a senhora deixou passar, existem poções que são imperceptíveis é nec-.

– Sr. Malfoy. – Madame Pomfrey o interrompeu crispando a testa. – O senhor quer fazer meu trabalho por mim? A senhorita Granger está em uma perfeita saúde, se ela houver consumido alguma poção imperceptível provavelmente já saiu do sistema dela, ou foi uma poção muito bem preparada e forte. Então, da próxima vez senhorita Granger, não tome qualquer poção que encontra no seu quarto achando que é água. – A senhora começou a recolher os utensílios mandando um olhar mortal para Draco que parecia fazer menção de retrucar novamente.

– Sim, senhora. Foi apenas um engano, sabe com as provas se aproximando várias poções para serem feitas acabei confundindo meu copo com o vasinho de poções. – Hermione mentiu respirando fundo para não ter uma crise de riso da própria mentira.

– Se não tiver mais nenhuma poção misteriosa a ser detectada a senhorita está liberada. Com licença, tenho outros afazeres a serem feitos. – Dizendo isto ela se virou e voltou para a própria sala, pois a enfermaria estava vazia, pois não haviam acontecido jogos de Quadribol nos últimos dias, porque estes eram os maiores causadores de visitantes à enfermaria.

– Vamos embora, essa velha rabugenta não serve para nada. – Draco comentou respirando fundo para se controlar, oferecendo a mão para Hermione descer da maca.

– Pelo menos sabemos que a cura, realmente me deixou totalmente curada. – Hermione sorriu tentando apaziguar a situação.

– Na verdade, pode ser bem pior, a poção já pode ter feito efeito e talvez ela seja a-. – Draco começou a falar mais rápido que de costume. – Hermione, eu perdi tudo e todos que realmente se importavam comigo, não quero perder você.

– Você não vai perder. – Hermione sussurrou para ele selando os lábios com os dele. Ambos já estavam parados no corredor que dava para a enfermaria.

– Que nojinho. – Falou uma garota de cabelos negros curtos antes de correr o mais longe dali fazendo os dois se afastarem imediatamente.

– Pansy? – Hermione questionou a Draco, tapando a boca com a mão. O loiro apenas assentiu com a cabeça respirando fundo.

– Ela não te fará mal. – Draco respondeu de volta para Hermione.

A castanha assentiu com a cabeça enquanto o Sonserino a puxava para um abraço voltando a andar, sem saber que a preocupação da castanha não era consigo mesma.

– Precisamos passar no Corujal. Preciso da autorização da minha mãe para o passeio no sábado.

– Você vai me falar a razão de você e sua mãe não estarem se falando? – Hermione tentou iniciar aquele assunto que estava a incomodando desde a conversa com McGonagall no dia anterior.

– Digamos que concordamos em discordar.

– Ela sabe sobre nós? Ou melhor, você ter me forçado a aceitar namorar com você para salvar minha vida?

– Isso não é importante. – Draco coçou a nuca tentando disfarçar aquela conversar. – E eu não chamaria assim, pois você estava praticamente implorando para que eu aceitasse namorar com você.

– Foi? Pois me pareceu exatamente o contrário, não era eu que estava pendurada quase caindo de uma vassoura apenas para chantagear alguém a namorar comigo.

– Você achou mesmo que tinha alguma chance de eu cair daquela vassoura? – Draco gargalhou antes de completar. – Era você, Granger, que baba por mim toma vez que nós vamos dormir.

– Eu não babo por você coisa nenhuma. Não fui eu que olhei para você tomando banho no primeiro dia das algemas. – Hermione já começava a se alterar, o rosto ficando corado.

– Não fui eu que fiquei extasiada olhando meu peitoral nu quando eu tirei a camisa para ir dormir. Provavelmente você deve ficar a noite toda acordada me vendo dormir.

– Claro que não, eu teria pesadelos, onde já se viu ficar olhando essa sua cara pálida de fantasma da ópera. Além disso não fui eu que fiquei com ciúmes quando eu beijei Miguel Corner!

– Quem disse que eu fiquei com ciúmes? Eu fiquei com pena daquele garoto e com nojo, porque ele não sabia beijar de verdade.

– Eu não sabia que os Sonserinos sentiam pena e não é como se você soubesse beijar de verdade Malfoy.

– Claro que eu sei beijar de verdade Granger, eu sei como você fica quando eu te beijo, você não tem forças para fugir de mim quando eu me aproximo demais. – Draco ameaçou dando um passo em direção da castanha que recuou temerosa.

– Claro que eu tenho forças. Eu não sinto nada quando te beijo é quase como beijar uma parede, só que a parede é melhor e mais bonita que você.

– Então prove.

Draco disse e puxou a menina pelo pulso e a beijando de maneira furiosa, os lábios de ambos entreabertos dando espaço para que explorassem a boca um do outro. As mãos de Draco tateavam a cintura da castanha em busca de algo inexistente. Hermione forçava-se a não desmaiar, pois as suas pernas pareciam ter perdido a força e que a deixaria na mão a qualquer momento. Draco afastou de forma abrupta os lábios dos da castanha dirigindo-os a orelha da mesma.

– Você é o que mesmo?

Hermione o empurrou com força começando a correr o mais rápido fugindo dos braços do mesmo.

– Tente me pegar agora Malfoy.

Draco começou a correr atrás da garota, abrindo um sorriso verdadeiro e falando para si mesmo antes de revirar os olhos e correr atrás dela “E eu amo essa garota, Merlin”.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Uma investigação na cola do Draco e da Hermione? Eles são culpados? Ou algo do tipo? Uma tese sobre isso? O que o Draco falou sobre o que anda acontecendo com eles tem razão? Ou não? Uma tese sobre isso? E o fim do capítulo com eles discutindo? Quem vocês acham que está certo?

Enfim, perguntas respondidas nos comentários.
Tô super atarefada ultimamente, então, nem deveria ter escrito hoje, mas fico me sentindo culpada por deixar vocês esperando. POR ISSO QUERO SER RECOMPENSADA COM MAIS RECOMENDAÇÕES E COMENTÁRIOS!
HUSHAUHAUSHUAHSUAHU
Beijocas e até o próximo.