Prisioneiros escrita por Mrs Know All


Capítulo 16
Você me paga Malfoy


Notas iniciais do capítulo

EU SEI, MIL PERDÕES. EU TIVE UM ATAQUE DE NÃO SABER COMO COMEÇAR O CAPÍTULO.
MAS TUDO TEM UM LADO BOM! Eu quebrei o meu recorde de palavras num capítulo, isso mesmo mais de 3k de palavras. Acho que vocês amaram o capítulo e não ficará cansativo, eu não achei cansativo e olha que eu escrevi ele durante mais de duas horas.

Boa leitura, nos vemos lá embaixo.



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Capítulo 15 – Você me paga Malfoy

Depois de conversar com Harry Hermione parecia distante e pensativa, mas possuía um sorriso que não deixava-lhe os lábios. Draco embora estivesse muito tentado a questionar a razão da felicidade repentina manteve-se calado, não tinha conseguido ouvir nada da conversa da castanha com o menino que sobreviveu, mas pelo menos o clima de tristeza que rondava Hermione desde que encontrara Rony desaparecera totalmente.

– Hoje falaremos sobre a Animagia. – Começou McGonagall assim que entrou na sala fechando as portas com um baque a partir de um simples aceno de varinha. – Uma arte muito complexa que exige muito de seus aprendizes. Alguém sabe me dizer de onde surgiu essa arte?

Antes que todos pudessem terminar de raciocinar que a professora já estava dentro da sala e começava a aula fazendo uma pergunta uma mão surgiu no alto.

– Sim, senhorita Granger?

– Surgiram há muito tempo atrás, nas pirâmides do Egito em forma de gatos, foram os primeiros animais escolhido por bruxo para estes se transformarem. – Hermione concluiu sorrindo e abaixando o braço.

– Muito bem Senhorita Granger. Dez pontos para a Grifinória. Alguém sabe me dizer o que são animagos? – Questionou novamente McGonagall de costas para a turma acenando com a varinha em direção ao quarto negro, fazendo aparecer alguns desenhos de pessoas e alguns animais, com setas ligando os dois. – Sim Senhorita Granger? – Falou McGonagall ainda de costas, adivinhando que a Grifinória havia sido a única a levantar o braço para responder a pergunta feita pela por ela.

Hermione pigarreou antes de responder.

– Animagos são bruxos que se transformam em animais, mas sempre o mesmo. Como se o animal em que ele se transforma fosse ele na sua versão animal. Nem todos conseguem tornassem animagos, pois precisasse de muito preparo e bastante prática dos feitiços, pois um erro pode causar resultados catastróficos.

– Exatamente Senhorita Granger, mais dez pontos para a Grifinória. Alguém pode citar alguns feitiços comuns na animagia? – McGonagall perguntou mais uma vez virando-se já preparada para dar a palavra para Hermione, porém desta vez a mão de Hermione não estava suspensa no ar sozinha como na maioria das vezes. – Hm, Senhor Malfoy sim...?

– Feitiços bastantes comuns desse tipo são Meio-Tubarão e Guelricho. – Hermione encarou Draco que sorria convencido para a castanha. – Você não é a única que sabe umas coisinhas. – Draco sussurrou mais baixo, apenas para que a castanha fosse a única que escutá-lo.

– Exatamente Senhor Malfoy, veremos um desses feitiços na página 438 do livro de vocês. Por favor, abram o livro na página 438. – Respondeu McGonagall olhando o casal de monitores-chefes sorrindo um para o outro e deu uma risadinha baixa enquanto o barulho de folhas dos livros sendo passadas tomaram o ambiente da sala.

*****

– Estão dispensados. – Declarou Minerva duas horas mais tarde, enquanto usava a varinha de abeto e fibra de coração de dragão, 24 centímetros para organizar toda a sala e apagar novamente o quadro negro. – O senhor não, Senhor Malfoy. – Ela completou imediatamente ao notar que Hermione Granger e Draco Malfoy estavam indo em direção à saída.

Assim que ouviram o pedido da vice-diretora estancaram os passos e aguardaram que a professora concluísse a arrumação para que eles pudessem ser liberados para a próxima aula.

– Senhor Malfoy, eu já estava mesmo precisando conversar com o senhor. – A professora disse caminhando na direção dos dois alunos, seu tom não era nem divertido e nem rígido o suficiente para aquilo ser alguma reclamação. – Dumbledore me pediu para ver se algo está acontecendo com sua família, porque ainda não recebemos a autorização da sua mãe para o passeio à Hogsmeade e como deve saber nesse fim de semana será o primeiro passeio, como é feitio da sua mãe enviar a autorização da sua mãe mandar a autorização logo no começo das aulas, estranhei e enviei uma carta a ela, mas algo deve ter acontecido no caminho, pois até agora não obtive respostas. Espero que o senhor possa fazer o favor de mandar uma carta para casa e ver se aconteceu algo.

Ao perceber o assunto que a diretora trazia Draco ficou rígido e sua postura tensa, Hermione estranhou aquilo, mesmo sabendo de todos os problemas familiares da Família Malfoy durante estes sete anos nunca vira Malfoy reagir tão mal quando o assunto era sua família.

– No momento isso não será possível professora, minha mãe e eu não estamos nos falando, mas se eu conseguir manter contato com ela, darei o aviso, ela deve ter esquecido da autorização. – Draco falou sério, como se aquelas palavras doessem de sair. – Era só isso?

– Sim, sim. Estão liberados. – McGonagall respondeu também um pouco confusa com a resposta do loiro, mas não chegou a comentar nada, não deveria meter-se em nenhum problema familiar em que a Família Malfoy estivesse enfrentando ultimamente, principalmente aquela família, pois ela já havia causado problemas suficientes para uma vida inteira.

– Está tudo bem com você? – Hermione perguntou assim que estavam seguindo pelo corredor praticamente deserto em direção a aula de História da Magia.

– Claro, o que poderia ter de errado? – Draco rebateu, afastando toda a tensão e a rigidez rapidamente, na mesma velocidade em que apareceram. – Então, mudando de assunto para algo mais importante, agora que o palito de fósforo e o testa rachada sabem, nós vamos finalmente poder assumir? – Draco segurou Hermione pelo pulso para que essa parasse de andar e o olhasse nos olhos.

– Primeiro eu já lhe disse que não gosto que chame eles assim. – Draco revirou os olhos divertindo-se com a expressão de reclamação no rosto da Grifinória. – E segundo, não tenho nada para assumir com você Malfoy, não sei em que pedra você bateu essa sua cabeça enorme ou qual remédio tarja preta você ingeriu, mas a única coisa que temos em comum são essas algemas e delas todo mundo, incluindo os fantasmas de Hogwarts, já sabem, então não temos nada para assumir.

– De novo essa história Mi? – Draco resmungou abaixando o tom de voz e forçando uma imitação de dor como se tivessem acertando-lhe um murro no estômago, o que resultou num revirar de olhos da garota. – O que significa tarja preta? E eu estou totalmente bem. Ei! Minha cabeça é do tamanho normal, nunca parou na frente do espelho para notar que a sua é muito maior que a minha?

– Não me chama assim, eu não sou uma nota musical, gosto de apelidos grandes assim como o meu nome. – A menina se pôs a andar indo em direção as escadas antes que perdessem a próxima aula.

– É por isso que ainda não me deu um apelido? Pode me chamar de namorado que eu aceito, e é grande assim como você gosta. – Draco continuou falando enquanto andava mais rápido para alcançar a menina e não ser arrastado por esta.

– Porque não volta a me odiar Malfoy? Me amar já está ficando batido. – Hermione comentou sorrindo para Draco que estava com o rosto um pouco corado por ter apressado os passos para ficar ao lado da monitora chefe da Grifinória.

– Porque se eu te odiar não vou poder fazer isso. – Draco pressionou os lábios contra os da castanha que o afastou chutando-lhe a canela, fazendo o loiro gritar de dor. – DROGA!

– Vou ter que repetir novamente que não lhe dei permissão para isso? – Os cachos castanhos caíam de forma bagunçada ao redor do rosto corado de vergonha da garota, Draco estava quebrando-lhe todas as defesas que lhe restavam.

– Ontem à noite não parecia que estava certa disso. – Draco sorriu vitorioso, deixando uma castanha sem palavras, o que fez o silêncio manter-se entre os dois até que chegassem a sala de História da Magia.

Estavam praticamente na porta da sala de aula quando Draco correu e se pôs na frente da porta evitando a passagem de Hermione e de meia dúzias de alunos que o encaravam com raiva e curiosidade.

– Saí da frente Malfoy. – Resmungou Hermione.

– Eu saio e lhe deixo em paz pelo resto do dia se você me prometer uma coisa. – Draco falou alto o bastante para que todos que estavam esperando ele permitir a passagem para a sala ouvissem.

– Não vou prometer namorar com você se é isso que espera.

– Você me subestima, sabia Mione? Apenas prometa que irá comigo hoje à noite sem questionar aonde iremos. – Draco falou abrindo um sorriso que seriam capazes de arrancar suspiros de, praticamente, todas as garotas de Hogwarts.

– Não é como se eu pudesse “não ir”. – Hermione zombou cruzando os braços. – É só isso? – Draco confirmou com a cabeça afirmativamente. – Eu prometo, ok? Agora vamos para essa bendita aula. – Draco sorriu convencido, com mil pensamentos atravessando a sua cabeça, abraçou a garota de lado e se dirigiram até suas cadeiras dentro da sala de aula.

O restante do dia passou tranquilamente, Draco cumpriu sua promessa de deixar Hermione em paz, o que pareceu até ser fácil já que o loiro estava completamente perdido em pensamentos e nem prestou muita atenção nas aulas do dia.

Eles passaram a maior parte do tempo livro no jardim junto com alguns alunos da Grifinória e da Corvinal que também estavam colocando as atividades em dias, depois de fazerem todo o dever atrasada eles passaram na biblioteca para buscar um livro de Aritmância para ajudar numa interpretação de um gráfico numérico que a Professora Vector passou como atividade de casa. Depois disso tudo passaram no dormitório para tomarem banho e vestirem vestes limpas para poderem ir jantar reunidos com os amigos.

O jantar transcorreu tranquilo até que durante a sobremesa Draco cutucou Hermione chamando a atenção da garota.

– Hora de cumprir a promessa.

– Sério isso Draco? Para onde nós vamos? – Hermione perguntou terminando de beber o seu suco de amora colocando a taça à mesa novamente.

– Eu disse sem questionamentos Granger. – Hermione revirou os olhos e levantou-se da mesa e seguiu Draco para fora do Salão Principal.

Hermione olhava Draco com curiosidade o garoto não falara nada durante o dia todo, nem lhe dera pistas de onde estavam indo àquela hora e, além disso, seu estômago não estava satisfeito com o que havia comido. Eles passaram pelos grandes contadores dos pontos de cada casa, aparentemente a Corvinal estava na frente, pois parecia ter mais esmeraldas do que as outras casas.

Draco continuou andando passando pelas portas principais que ainda se encontravam abertas, pois o horário de recolher ainda não havia chegado. Muitos alunos já haviam terminado de comer e estavam conversando nos jardins da propriedade da escola, na verdade, ali tinham mais pessoas do que de costume, aquilo era estranho, pois o jantar ainda estava acontecendo. Embora a curiosidade estivesse lhe matando a Grifinória conteve-se, pois havia prometido a Draco e ele, um Sonserino, havia conseguido cumprir sua parte, porque ela, uma Grifinória, não conseguia?

Draco continuou a andar, seus olhos azuis estavam mais acinzentados do que de costume, não tirava do rosto o sorriso de vitória que, por alguma razão que Hermione Granger ignorava, a incomodava profundamente, algo lhe dizia que Draco Malfoy aprontaria e seria algo grande.

Assim que passaram por todos os alunos que estavam ali reunidos sentados sobre alguns panos como se fossem fazer um piquenique coletivo Draco resolveu parar de andar parando bem embaixo de uma árvore, o outono já estava quase indo embora dando espaço para o inverno, o que fazia a árvore ter suas folhas amareladas como a maioria das plantas que compunham o jardim de Hogwarts.

– Chegamos. – Draco decretou sem retirar o sorriso vitorioso do rosto.

– Chegamos? – Hermione não aguentou, não acreditava no que os seus ouvidos estavam escutando. – Você vez aquele alvoroço todo para me trazer ao jardim? Só isso?

– Eu disse que chegamos, isso não quer dizer que não vamos nos mexer. – Draco explicou e pegou jogado próximo ao tronco da árvore uma vassoura de ponta, último lançamento no mundo das vassouras. – Suba. – O loiro mandou assim que subiu na vassoura fazendo ela voar poucos centímetros.

– Não Malfoy! Você só deve estar brincando comigo. Eu não vou subir nisso. – Hermione falou dando um passo para trás fechando a cara já com medo do que estava por fim, alguns arrepios na sua nuca lhe avisavam que aquela cena estava sendo vista por várias pessoas, ela nem precisava se virar para confirmar, pois alguns risos fizeram isso por ela. – Qualquer coisa Draco, mas uma vassoura não, porque não vamos enfrentar o Salgueiro Lutador? Ou quem sabe tragamos Voldemort de volta, mas uma vassoura não.

Draco soltou uma gargalhada divertida e alta, como se aquela cena fosse algo que ele estivesse esperando a algum tempo.

– A corajosa Hermione Jane Granger prefere enfrentar o temido Lord das trevas do que subir numa vassoura? Você é louca Mione, mas eu te amo. – Ele continuou rindo ainda em cima da vassoura. – Agora suba, você prometeu e você sabe que promessas não devem ser descumpridas. – Ele mexeu no cabelo liso entrelaçando os dedos fazendo com que eles caíssem novamente sobre sua testa pálida. – Vamos Hermione, não deixarei você cair. – Chamou novamente a garota desta vez estendendo a mão para auxiliar a garota a subir na vassoura.

– Vai logo Mione! – A voz de Harry surgiu atrás de Hermione, fazendo a castanha virar e dar de cara com uma pequena multidão, dentro dela podia ver todos os seus amigos: Harry, Rony, Gina, Simas, Luna, entre outros.

– Você me paga Malfoy. – Hermione sussurrou e segurou a mão do loiro para subir na vassoura.

Assim que a garota sentou Malfoy inclinou a vassoura para a esquerda fazendo Hermione se desequilibrar e segurar na cintura do loiro para não cair.

– Como você ia dizendo? – Ele riu e subiu com a vassoura fazendo com que as pessoas lá embaixo ficassem cada vez menores.

Draco olhou para trás para ver Hermione, a menina estava com os olhos espremidos e segurando muito forte na cintura do loiro, ela estava tremendo, Draco não sabia se de medo ou por causa do frio.

– Hermione? – Ele chamou-a, mas ela apenas abriu um pouco os olhos ainda com medo. – Deixe eu lhe entregar a minha capa, segure a vassoura para mim.

– O QUE?! – Mas antes que ela pudesse debater aquilo com o loiro Draco já havia soltado a vassoura para desamarrar sua capa para a garota. – Draco! – Hermione gritou e segurou a vassoura, porém Draco não estava mais na frente da garota, com a descida precipitada o garoto não conseguira se equilibrar e ficara seguro apenas pelas mãos na vassoura, o loiro estava literalmente pendurado. – Oh Merlin! Draco!

Todos que assistiam a cena no solo soltaram um grito de surpresa ao perceber a situação em que eles se encontravam.

– Adianta Draco pula de novo para cá, eu não consigo pilotar isso. – Hermione choramingou chorando a ficar desesperada.

– Só se você dizer que aceita namorar comigo. – Draco falou em alto em bom som sem um pingo de medo no seu rosto, na verdade, o sorrisinho vitorioso ainda estava escondido ali.

– O quê?! Você só deve ter comido lesmas ultimamente ou então os elfos botaram algo naquela maçã que você comeu. Já conversamos sobre isso hoje e achei que tínhamos entrado em um acordo.

– Isso aqui está ficando escorregadio sabia Granger? – Draco soltou uma das mãos que o seguravam no cabo da vassoura e fez cara de desespero. – Aceite a namorar comigo que eu subo.

– Draco, pare com isso imediatamente, volte para aqui. – Hermione falou gritando, estava rígida sobre a vassoura o vento gelado fazia com que a garota tremesse, o rosto estava totalmente vermelho de nervoso, a garota com toda certeza não gostava de vassouras.

– Aceita namorar comigo? – Hermione manteve-se em silêncio o que fez Draco soltar um dedo da mão que o mantinha seguro na vassoura. – Aceita namorar comigo? – Ela novamente não conseguiu responder nada, não gostava daquele tipo de pressão, então Draco soltou mais um dedo, ficando seguro apenas por três dedos. – Aceita namorar comigo Hermione Jane Granger? – Hermione não respondeu novamente.

– Tudo bem, eu aceito! – Draco já estava prestes a soltar mais um dedo da vassoura quando Hermione o interrompeu.

– Como? Eu não ouvi direito. – Draco sorriu ainda pendurado.

– EU ACEITO NAMORAR COM VOCÊ DRACO MALFOY! – Hermione gritou com toda a sua garganta, todos os que assistiam a cena conseguiram ouvi-la.

– Você quer isso? – Draco perguntou mais uma vez brincando com a menina.

– SIM, DRACO MALFOY, EU QUERO NAMORAR COM VOCÊ E SIM EU ACEITO NAMORAR COM VOCÊ! MAS POR MERLIN, SUBA NESSA VASSOURA E ME LEVE DE VOLTA AO SOLO.

– Pensei que nunca ia pedir. – Draco falou com tom de brincadeira e fechou a mão direta completamente contra o cabo da vassoura e deu impulso no ar caindo sentado sobre a vassoura. Assim que ele sentou-se novamente na vassoura Hermione segurou-se com força na sua cintura. – Você me paga Malfoy. Adorei o jeito que você pagou, minha namorada. – Ele imitou a voz dela que nada respondeu, pois ainda estava com medo.

Em poucos segundos os pés de ambos tocavam o solo parando bem no meio da multidão que gritavam felicidades ao casal, provavelmente a maioria estava ali por pedido de Draco Malfoy ou ameaças feitas pelo o mesmo.

– Já estava na hora Mione. – Sussurrou Harry para a amiga que estava no colo de Draco, pois não sabia se suas pernas ainda conseguiam lhe por de pé.

– Você sabia de tudo isso Harry Tiago Potter? – Hermione brigou de olhos fechados. – Sete anos lhe apoiando e ajudando para você literalmente me entregar nos braços de um Sonserino suicida que diz ser apaixonado por mim, mas me coloca em perigo a dez metros do chão no objeto que eu mais tenho medo na vida enquanto ameaça se jogar deste objeto caso eu não aceite namorar com ele? É assim que você me paga.

– Boa sorte com ela. – Harry falou rindo para Draco que respondeu algo como “vou precisar” e levou Hermione, ainda no seu colo para longe dali, num corredor vazio onde a colocou no chão com cuidado.

– Você está louco Draco? Me pedir em namoro na frente de Hogwarts inteira desse modo? Você sabe que eu morro de medos de vassouras, assim como odeio ser o centro das atenções desse modo... – A garota continuou seu discurso enquanto batia no peitoral duro do loiro que apenas escutava de braços cruzados encostado na parede do corredor esperando que a castanha acabasse com o drama.

– Terminou?

– Não, eu. Eu. Droga, como você pode fazer isso tudo comigo e mesmo assim eu não consigo sentir raiva de você?

Draco a beijou com vontade encostando a menina contra a parede e pela primeira vez, Hermione não sentiu vontade de impedir o loiro de continuar beijando-a. As mãos de Draco desciam pelas costas da garota segurando-a com firmeza sem importar-se se apareceriam marcas por onde apertasse daquela forma. A castanha mordeu o lábio inferior do garoto com força e puxou até que ele escapasse por entre seus dentes e voltou a beijá-lo imediatamente. Draco retirou uma das mãos da cintura de Hermione e a colocou entre os fios cacheados castanhos da garota, sabia que estava assanhando mais aquela juba, mas aquilo não era importante, não podia se afastar de Hermione não agora, a muito tempo estava esperando aquilo, poder assumir para todos que amava aquela sabe tudo, que estava apaixonado pela garota mais estranha de toda Hogwarts, que ansiava acordar toda manhã só para dar de cara com aqueles olhos castanhos cor de chocolate.

Apenas a falta de ar conseguiu afastar o casal de namorados, separaram os lábios buscando ar para os pulmões que já pedia socorro, mesmo sem se beijarem não se afastaram totalmente, as testas continuavam coladas uma na outra, enquanto os dois arfavam visivelmente graças a falta de ar.

– É porque você me ama. – Draco finalmente respondeu a castanha antes de voltar a beijá-la como se aquela fosse a última coisa que faria na vida.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM? OU NÃO? Finalmente Draco e Hermione namorando ou não? Draco pegou pesado com a Hermione? Ou deveria ter sido pior? Gostaram do pedido de namoro? Porque o Draco ficou daquele jeito conversando com a Minerva? A Hermione e o Draco discutindo foi legal? Enfim, o final foi digno de uma história Dramione?

Quero COMENTÁRIOS GIGANTES, sabe o porque? O capítulo foi gigante e cheio de acontecimentos que devem ser levados a sério, estarei ansiosa para receber cada comentário. Próximo capítulo deve ter treta ou não.

Quero comentários, RECOMENDAÇÕES, favoritos, etc. [indireta mode on]
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Beijocas da Tia Nanda