Prisioneiros escrita por Mrs Know All


Capítulo 14
Verdades


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o Nyah voltou! Amém senhor! *estilo pastor da igreja* Então todos dizem amém HUSAHUSHAUSHA Ok, parei.

Estava morrendo de saudades de todos vocês. Eu ainda não respondi os comentários maravilhosos que me mandaram porque estava preocupada em postar logo o capítulo, pois sei que demorou bastante de sair. Espero que gostem.
Não vou enrolar mais e deixar vocês lerem o bendito capítulo, ah, não se esqueçam de agradecer a leitora "pequena" ela me deu mais ou menos essa ideia, ela me deu outra ideia, mas na hora que eu escrevi achei uma resposta ideial, enfim, sem spoilers vocês entenderão no final.

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Nos vemos lá embaixo.



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Capítulo 13 – Verdades

A lua desaparecia atrás das nuvens grossas, não demoraria muito para que começasse a chover, não havia nenhuma estrela no céu para iluminar aquela noite, o que a tornava mais sombria. No dormitório da Grifinória uma cama estava desforrada, na madeira se ilustrava o nome do menino mais novo dos Weasley, Ronald. As cobertas estavam emboladas, como se o dono delas se levantara apressado da cama sem preocupar-se com estas.

Ao lado desta cama podia-se ver o ruivo, ele estava inclinado sobre a cama do ilustre menino que sobreviveu que dormia profundamente, depois de seis anos de loucuras, finalmente Harry Potter podia dormir tranquilo.

– Harry. – Ronald sussurrou para o amigo olhando para os lados para ver se nenhum de seus colegas Grifinórios o escutara, mas, felizmente, todos continuavam dormindo, inclusive Harry. – Harry! – Rony aumentou o tom de voz sacolejando o garoto. – Aguamenti!

Da ponta da varinha do ruivo começou a sair água que molhou Harry que acordou assustado com aquilo.

– Rony! Você-cê. O que você est-. – Harry disse gaguejando e em seguida pulando da cama sendo pego de surpresa, porém foi interrompido pela mão do amigo que pedia-lhe silêncio com o dedo indicador levantado.

– Shiu! Você vai acabar acordando o castelo inteiro! – O garoto retirou aos poucos a mão que tapava a boca de Harry, deixando o menino livre para falar.

– Mas o quê? Porque você me acordou? – O cabelo do Eleito estava espetado como sempre, ainda estava sonolento e não raciocinava direito.

– Para que a gente ajude a Hermione! Ver o que está acontecendo com ela. – Ronald explicou ao perceber pelas feições de Harry que o mesmo não havia entendido o que eles estavam fazendo.

– Rony, nós já conversamos sobre isso. Você só está assim porque a Luna contou que viu os dois quase se beijando algum tempo atrás. – Harry esfregou os olhos desejando que o ruivo desistisse daquela tentativa frustrada de procurar ver algo que não existia e voltasse a dormir.

– Harry, eu não estou com ciúmes dela. Na verdade estou, mas não é por isso que precisamos ir atr-

– Não Ron, nós não iremos para lugar nenhum. Você só está com ciúmes porque a Hermione está presa com o Malfoy. Não há nada de ruim acontecendo, Hogwarts é segura novamente. Apenas deite e volte a dormir. – O moreno interrompeu o ruivo o ignorando e deitando-se novamente, antes disso, secando a cama antes molhada por Ronny com um ligeiro feitiço.

Antes que o Weasley pudesse contestar o moreno já estava deitado e caíra instantaneamente no sono.

– Droga Harry. – Ronny murmurou desistindo de pedir ajuda ao amigo e dirigindo-se a sua própria cama.

O ruivo já estava sentando-se para voltar a dormir quando a nuvem que cobria a lua se afastou desta deixando a claridade da lua entrar pela janela que se encontrava aberta. O brilho da lua iluminou o ambiente fazendo a ponta da capa da invisibilidade de Harry chamar a atenção jogada de qualquer jeito por debaixo da mala do Eleito. Ronald Weasley correu pegando a capa do amigo se cobrindo enquanto andava saindo dos dormitórios em silêncio pensando: “O destino me ajudou”.


Enquanto o destino ajudava a alguns no dormitório da Grifinória, outros cumpriam suas obrigações como monitores-chefes. Hermione e Draco terminavam de patrulhar o colégio, eles passaram pelo último lugar da lista, a Torre de Astronomia.

– Hermione. – Draco chamou-a, puxando a castanha pelo pulso para que ela o seguisse para a passagem escondida atrás da Gárgula que dava para o esconderijo de Salazar e sua amada, o qual ambos visitaram anteriormente, no dia onde Draco Malfoy confessou a Hermione que matara o próprio filho ainda no ventre de Pansy.

O chão estava coberto por folhas trazidas pelo vento, como a lua não iluminava o céu o esconderijo não parecia tão acolhedor como outrora, mas o vento trazia uma sensação de liberdade para os dois.

O loiro retirou a própria varinha das vestes acendendo a única tocha que havia no local, ele ainda não largara o pulso de Hermione, mas não percebera isso. Apenas chegou próximo a beirada, na qual lembrava muito a varanda de um primeiro andar, e sentou-se no chão colocando as pernas pelos buracos, gesto que foi imitado por Hermione.

– Essa não é uma boa noite, sabia? – Hermione falou baixinho, mas assim que a menina calou a boca um vento gelado passou por eles fazendo a castanha se arrepiar e se encolher.

Draco desabotoou a própria capa e colocou por cima da capa da Grifinória, sinalizando com a cabeça para que ela não reclamasse disso.

– Porque? – Draco questionou encarando a menina de perfil, pois a mesma olhava para frente observando o céu nublado.

– Minha mãe sempre dizia que quando a lua não está no céu coisas ruins podem acontecer, como se a lua nova fosse apresentasse um lado sombrio. – Hermione abaixou o olhar por vergonha de dizer aquilo. – Eu sei que não é verdade, mas... Da última vez um conto de criança era verdadeiro e acabou sendo fundamental para o bem reinar. – Hermione sorri ainda envergonhada. – Desculpa, eu estou falando besteira.

Draco riu, sua risada gostosa e aconchegante, ao contrário a que Hermione sempre ouvia antes da guerra, pois o antigo Malfoy só dirigia a ela com ironia, descaso e perturbações.

– Você nunca fala besteira. Só um pouquinho. – Ele riu, batendo o próprio ombro com o ombro da menina, sorrindo, deixando Hermione desconcertada. – A lua faz eu me sentir compreendido, como se ela fosse a única no mundo que me entendesse. – Draco desvia o olhar da castanha, voltando-se para o céu.

– Ei! – Hermione socou levemente o ombro de Draco fingindo estar ofendida. – Pensei que pelo menos isso eu já tinha conseguido. – Ela lutou para não sorrir para o olhar preocupado de Draco enquanto cruzava os braços fazendo cara de birra.

– Você está além disso Granger. – Draco esticou-se na direção de Hermione usando a mão livre para puxar o rosto macio da garota para mais próximo de si mesmo, enquanto tocava os lábios finos com os lábios quentes da Grifinória.

De repente a tocha acesa atrás deles foi derrubada como se algo esbarrasse com ela e a deixasse cair no chão, o barulho do metal contra o chão fez um barulho ensurdecedor soar o que separou os lábios dos monitores-chefes.

Hermione levantou-se num pulo, assim como Draco a garota já tinha a varinha em punho e encarava o espaço vazio atrás de si, a tocha estava no chão girando em volta do próprio eixo. Um rufar de capa fez Hermione agir, virando-se imediatamente para a saída se colocando em frente da Gárgula para impedir a saída do que estivesse ali.

– Quem está aí? Se revele imediatamente. – Draco pediu impondo respeito na voz, afinal ele ainda era um monitor e quem quer que estivesse ali estava infligindo o toque de recolher.

Hermione ainda olhava fixamente para a frente algo lhe dizia que havia algo ali que ela não estava notando. A castanha lembrou-se que ninguém poderia desaparatar ou aparatar dentro de Hogwarts, o que estivesse ali estava cercado. A monitora-chefe deu dois passos para frente e conseguiu escutar algumas das folhas no chão sendo amassadas, como se algo estivesse pisando sobre ela, andou mais em frente, tendo Draco a flanqueando caso o ser tentasse escapar. Ela aumentou os passos e sentiu pisar em algum tecido macio, esticou a mão e puxou a capa da invisibilidade a sua frente deixando à mostra o que ela escondia: Ronald Weasley.

– Ronald Bílius Weasley você quer me matar de susto? O que está fazendo fora do toque de recolher, quer perder os pontos da Grifinória que você não ajuda a ganhar? Ei, onde está o Harry? – Hermione tinha começado a gritar achando que os seus dois melhores amigos estavam ali, mas só então percebeu que Rony estava sozinho.

– Hermione você por aqui? – Ronald tentou disfarçar se encolhendo e seu rosto totalmente vermelho. – O Harry... Ele... Bem... O H-Harry ele...

– Ron você veio roubou a capa do Harry para me vigiar? Porque se for isso Ronald Bílius sua mãe terá um filho a menos! – Hermione mal percebeu mais ainda estava com a varinha alteada apontando para o pescoço do ruivo, essa encostava no pescoço do mesmo deixando a parte interna do colarinho das vestes deste expostas. Nelas estavam escritas as iniciais R. B. Ou também conhecido Ronald Bílius, aquilo havia sido costurado por Molly para separar de quem pertencia as vestes. R.B. Hermione já vira aquelas iniciais em algum lugar, mas não conseguia lembrar onde.

– Não Her-Hermi... É só que. – O rosto do mesmo o denunciou.

– Porque você estava me vigiando?! – A garota continuou a encarar o garoto que se embolava cada vez mais com as próprias palavras, um pouco amedrontado pela bruxa a sua frente estar o acusando com a varinha dirigida para a sua jugular.

Enquanto o Grifinório balbuciava uma explicação que não denunciasse os seus amores secretos por Hermione a mente de Hermione resolveu a charada, ela havia visto aquelas iniciais no bilhete da desconhecida Rosier B. Ou também conhecida como R.B. Desde o começo a Grifinória acreditava que se tratasse de uma mulher, mas nunca pensou que poderia ser alguém que não quisesse ser descoberto. R.B. Um homem. Alguém que ela nunca poderia imaginar que a enganaria daquele jeito. Ela procurou nos livros, mas ele estivera o tempo todo ao seu lado. R. B. Também conhecido como Rosier B. Ou ainda um terceiro nome, Ronald Bílius.

– Foi você! Foi você! Porque você mandou aqueles bilhetes para mim Ronald? – Hermione gritou, algo parecia ter se acendido no cérebro da garota, tudo parecia fazer uma lógica consideravelmente óbvia. Ele tinha acesso ao seu quarto, ele poderia ter deixado o bilhete para a Murta-Que-Geme. – O que tinha naquele frasco Rony?

– Que bilhete Hermione? Que frasco? – O ruivo, assim como o loiro que se matinha ao lado da castanha foram pegos de surpresa. Ronald não entendia nada do que a garota o acusava, não sabia nada sobre bilhetes e nem sobre frascos misteriosos. – Eu não sei sobre nada disso.

– Acho que ele não sabe de nada Hermione. – Draco defendeu o ruivo abaixando a varinha.

– Não chame ela de Hermione, não sabemos se podemos confiar em você. – Ronald desviou o olhar aturdido de Hermione para Draco, esperando ser apoiado por Hermione, mas esta apertou mais a varinha contra o seu pescoço.

– Cale essa boca Ronald! – A veia do pescoço de Hermione saltava de tanta raiva que a garota continha, ele era seu amigo, seu melhor amigo e mesmo assim se passou por outra pessoa, provavelmente tentando fazer com que ela tomasse uma poção para fazer odiar o Malfoy ou algo do tipo. Ronald não tinha o direito, era o que pensava a castanha. – Claro que ele sabe Draco. R. B. Ronald Bílius, foi ele o tempo todo. É claro que você tentaria me salvar do Draco. Mas uma coisa que você precisa saber Ronald Weasley, eu não preciso ser salva, ou curada. Eu posso muito bem ser próxima a ele, afinal ele não trama nas minhas costas como você fez!

– Espere aí Hermione! – Ronald gritou empurrando a menina para trás. – Eu não tramei nada nas suas costas, eu est-.

– Então o que está fazendo aqui me espionando Ronald? Porque você roubou a capa do Harry? – Ela questionou o garoto o empurrando de volta, os olhos enchiam de lágrimas, mas Hermione forçou a si mesma a não deixar nenhuma cair, ele não as merecia.

– Eu... – O rosto do Grifinório avermelhou mais ainda ao sentir-se pressionado pelo olhar dos monitores-chefes.

– Eu disse! Foi ele! – Ela empurrou o ruivo contra a parede novamente. – O que tinha naquele frasco? Qual a poção que você colocou lá?

A forma em que Hermione falava com o ruivo estava assustando Draco, nunca vira Hermione com tanta raiva de alguém daquele jeito, mas só com o próprio Draco no terceiro ano quando ela o socou.

– Eu não sei nada sobre poção. – Rony desviou o olhar para Draco pedindo ajuda a ele, o loiro assentiu para o ruivo em concordância.

– Hermione! – Draco gritou seu nome. – Não foi ele!

– Como você pode ter certeza disso Draco? – Hermione o encarrou cerrando os dentes.

– Porque fui eu. – Draco falou baixinho fazendo o queixo de Hermione cair, enquanto Ronald aproveitava da distração da castanha para pegar a capa de Harry e sair correndo dali.


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Notas finais do capítulo

NÃO! NÃO ME MATEM! Eu preciso continuar escrevendo a história. Gostaram? Não gostaram? Porque? O Harry e o Rony saberem sobre o quase beijo da Hermione e do Draco pela Luna e não falarem nada surpreendeu vocês? O Ronald ter furtado a capa da invisibilidade, foi certo, vocês acharam que ele faria isso? O Draco e a Hermione se acertando foi legal? O fato do Draco ter conhecido os pais da Hermione ajudou nisso? Vocês concordam que foi o Rony ou o Draco que era a R. B.? E então a esperada pergunta. O que o Draco disse é verdade ou não? E se for, porque ele faria isso?

Muitas perguntas para serem respondidas no comentário que você me mandará aqui embaixo.
Repito, não me matem, por favor.

Quero recomendações, comentários, favoritos, aquela recomendação filha única está sozinha, tragam mais recomendações, por favor.
Beijos, entrem no grupo.
PS: Eu postei essa história no SS, se encontrarem por lá, não se preocupem, não é plágio.