Prisioneiros escrita por Mrs Know All


Capítulo 13
Memórias


Notas iniciais do capítulo

Feliz Dia das Mães atrasado.
Pelo visto não gostaram muito do outro capítulo, espero que gostem desse, vou me segurar para não dar spoiler.
O melhor comentário do capítulo passado foi da pequena com uma teoria, psicológica, do Draco, se quiserem ler, leiam. Leitores se quiserem ler os comentários das outras é legal, tem muitos comentários criativos.
Assim que terminar aqui irei terminar de responder os comentários.
Como prometido postei bem rapidinho.
Ainda não revisei o capítulo, saiu do forno, então me desculpe se tiver errinhos.

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Capítulo 12 – Memórias

Draco e Hermione estavam se dirigindo para o Salão Comunal da Grifinória com Gina Weasley quando foram surpreendidos por Minerva McGonagall. A bruxa tinha as rugas de expressão acentuada, de certo pela idade.

– Sra. Granger Dumbledore está lhe esperando na sala dele imediatamente. – Ela não esperou uma resposta, apenas disse o que tinha para dizer e virou-se em direção os jardins em passos apressados.

Gina olhou curiosa para os monitores, que apenas se entreolharam imaginando qual seria o motivo para um convite tão inesperado. A castanha despediu-se rapidamente de Gina e subiu as escadas apressada sendo acompanhada por Draco.

– Hermione. – Draco a chamou sem parar de andar. As escadas que eles estavam subindo começava a se mover fazendo os dois pularem rapidamente para a outra, que também se mexia, para não acabarem indo para um caminho diferente da sala de Dumbledore. – Eu não tenho nada a ver com a tentativa de fuga de Azkaban. – O loiro completou assim que as escadas pararam de se movimentar.

– Eu não estava mentindo quando disse aquilo. – Ela pausou por uma instante. – Eu realmente confio em você, mesmo sabendo que não deveria. Acho que perdi o medo de confiar em ti. – A voz dela soou tão sutil, como se estivesse apenas falando a previsão do tempo.

Draco não conseguiu encontrar palavras para respondê-la, desde que começara a conviver com Hermione, a cada dia a garota apresentava um humor ou lhe surpreendia de algum jeito. De vez em quando, Draco se pegava pensando como seria se eles assumissem para todos que poderia ou não acontecer algo entre eles. Aquela mesma ideia até algum tempo atrás lhe causaria náuseas e tontura, muita coisa havia mudado desde a batalha de Hogwarts.

Eles andaram por mais alguns instantes até chegarem ao corredor onde encontraram o garoto da Lufa-Lufa, onde haviam se beijado na frente do garoto. Somente a lembrança da noite passada causou um arrepio pelo corpo de Draco, queria que aqueles momentos acontecessem a todo momento. Hermione havia sido a única pessoa a lhe oferecer sua confiança mesmo sabendo das piores coisas que o loiro já houvera feito, nem sua mãe lhe ofereceu tanto como ela. Draco a amava ou estava apenas querendo alguém que lhe entendesse? Nem o próprio Sonserino sabia dizer.

– Draco. – Hermione o chamou, pois o garoto havia parado de andar de uma hora para outra.

– Desculpe. – O loiro de Draco se avermelhou totalmente ao se dar conta de que havia parado de andar para relembrar a noite passada.

Finalmente eles subiram a escada escondida atrás da Gárgula que dava para muito bem frequentada sala do diretor. A porta da sala de Dumbledore estava entreaberta, Hermione a abriu sem bater dando de cara com seus pais que estavam em pé conversando baixinho com Alvo. Hermione não se conteve, correu para os pais abraçando-os simultaneamente. Não os via desde que embarcara para Hogwarts.

– Que saudades de vocês. – Os olhos da Grifinória se encheram de lágrimas, desde o fim da Guerra se emocionava bastante quando se tratava dos próprios pais, a garota havia gastado suas férias todas para encontrá-los e repor suas memórias, a cada dia a mais que ficava longe deles sentia o medo de que algo pudesse ter acontecido recorrer pelos seus pensamentos.

– Filha, me desculpe. – A mãe também já possuía lágrimas nos olhos enquanto puxava a castanha para um abraço mais apertado. – Desculpe por não mandar nada no seu aniversário e por não aparecer. Aquela sua coruja maluca não consegue me obedecer desde que voltamos para casa e o médico recomendou nada de viagens durante as primeiras semanas. – A mãe falou tudo rapidamente, Draco se afastara o máximo que podia para dar-lhes privacidade, assim como Dumbledore que pedira licença e saíra da sala.

– Como assim? Primeiras semanas de quê? – A castanha se afastou da Sra. Granger secando as próprias lágrimas sem compreender do que a mãe falava.

Os pais da Grifinória se entreolharam sorrindo e então voltaram a pousar o olhar sobre a garota.

– Estou grávida, você terá uma irmãzinha. – O Sr. Granger pousou uma das mãos sobre a barriga um pouco mais rígida da esposa fazendo Hermione abrira boca sem conseguir pronunciar nada, ao ver que não conseguia encontrar palavras para responder a sua mãe, ela apenas jogou-se contra ela a abraçando mais forte.

– Quantos meses? Iremos precisar visitar um medi-bruxo, olhar os nomes, tem tantas coisas a se fazer. – A garota conseguiu a falar sem parar fazendo Draco sorrir, o loiro sentia-se um invasor naquele momento, aquilo era algo privado, queria poder seguir Dumbledore para fora da sala para dar privacidade a família.

Hermione continuou envolvendo sua mãe com milhares de perguntas, as quais da mulher respondia com toda a paciência e tranquilidade, sem tirar do rosto o belíssimo sorriso, o mesmo sorriso que sua filha possuía. Draco estava tão distraída observando as semelhanças entre Hermione e sua mãe que mal percebeu o Sr. Granger aproximar dele.

– Draco Malfoy não é mesmo? – Draco desviou o olhar da conversa das mulheres da família Granger e voltou a olhar o pai de Hermione, o senhor possuía a mesma cor de cabelo da filha, o tom de pele um pouco mais claro que desta, mas mesmo assim muito parecido com a castanha.

– Sim senhor. – Draco respondeu sem jeito, não estava acostumado aquilo.

– Sei que não foi você o responsável pelas algemas, mas quero lhe avisar que não quero que magoe a Hermione de jeito nenhum, pois se não irá se ver comigo. – Draco sorriu mentalmente, ele nem era um bruxo e estava disposto a entrar numa briga apenas para defender a felicidade e a honra da filha. – Outra coisa, não toque nela, a não ser que queira um compromisso sério, pois a minha Mione não é como essas garotas daí não. – Se via pela forma dele de falar que sentia bastante orgulho da filha.

– Não se preocupe Sr. Granger, eu jamais poderia machucar a Hermione. – Draco falou desviando o olhar do senhor para encarar a Grifinória, estava sorrindo ao lado da mãe e tocando a barriga da mesma.

– Elas são tudo que eu tenho. – Ele respondeu acompanhando o olhar de Draco para a filha suspirando em seguida.

– Pra mim também... – Draco respondeu baixinho, mas o Senhor Granger não o ouviu.

– Querido venha aqui, já ia me esquecendo... – A mãe de Hermione chamou o marido, pegando sobre a mesa de Dumbledore uma grande caixa embrulhada para presente e entregando a filha. – Aí está a coisa mais importante que poderíamos lhe dar Hermione. Lembranças.

A monitora tirou a varinha de dentro das vestes, tocando ela sobre o laço de fita que se abriu imediatamente deixando exposto o seu interior.

Dentro da caixa de presente estavam fotos, que não se movimentavam, de Hermione, algumas a garota ainda estava na barriga da mãe, outras bebê e algumas no primeiro dia de aula na plataforma ¾totalmente vestida com as vestes bruxas ainda com a juba de leão.

– Obrigada pais! – Ela os abraçou de novo deixando as lágrimas caírem. Draco não sabia que Hermione tinha trocado as memórias dos pais para que eles pensassem que ela nunca existiu, então aquilo era um presente muito especifico e sincero que tocava-lhe muito.

Eles ainda passaram mais algum tempo conversando animadamente com a filha conseguiram até colocar Draco na conversa, embora o Sonserino tenha ficado um pouco tenso no começo, conversar com os pais da garota que dorme ao seu lado todas as noites e que ele andou beijando no corredor na noite passada traz dessas.

– Não acredito que meus pais aceitaram eu estar presa com você tão rápido. – Hermione comentou com Draco enquanto estes estavam a caminho do dormitório, ambos se divertiram com a conversas com o Senhor e a Senhora Granger eles eram muito simpáticos o que fez Draco se sentir mais à vontade.

– Não que tivesse como impedir, mas você estar presa com o menino mais bonito dar escola ajuda bastante. – Draco entrelaçou os dedos pelos finos fios loiros mordendo o lábio tentando fazer um olhar sexy para Hermione.

A castanha riu do Sonserino, mordendo o próprio lábio envergonhada.

– Pare de se iludir, o Harry é bem mais bonito e charmoso que você.

– Aposto que o Harry não faz isso. – Draco empurrou a castanha para a parede, imprensando-a e roçando lentamente seus lábios nos da garota, evitando tocá-los apenas roçando e se afastando deixando Hermione sentir o hálito de hortelã e suspirando. – Realmente o Harry não faz isso.

Draco afastou com seu sorriso vitorioso ainda deixando Hermione se recuperando dos efeitos do lábios finos e gelados roçando nos seus.

– Eu não vou te beijar sangue-ruim. – O Sonserino zombou brincando com ela, mas ela ainda demorou algum tempo para Hermione perceber que ainda estava encostada na parede com os lábios entreabertos à espera do beijo do loiro.

– Eu não queria que você me beijasse doninha. – Ela se recompôs finalmente respirando fundo enquanto seguia andando pelo corredor.

– Não é o que parecia parada daquele jeito.

– Foi o bafo da tua boca que me deixou estática, escovar os dentes de vez em quando faz bem viu Draco? – A garota disse acenando a varinha que pegara dentro das vezes e entrou no quarto, sendo impedida por Draco que segurou seu antebraço firmemente fazendo ela o encarar.

– Olhe nos meus olhos e diga que não quer que eu te beije nesse exato momento. – A outra mão de Draco apertou o queixo de Hermione para que esta o encarasse. Azul no castanho. Castanho no Azul.

– Pare com isso Draco. – Hermione puxou o braço com força para se soltar do loiro, fazendo esse sorrir se divertindo da situação, porém ela puxou tão forte que acabou soltando-se e ia caindo para trás caso Draco não a segurasse pela cintura fazendo com que os corpos dos dois se colassem.

– Diga Hermione que não quer que eu te beije agora. – A voz do Sonserino ficou mais rouca e sua pupila dilatou.

A menina encarou aqueles olhos azuis que naquele momento estavam cristalinos como as águas do mar. A insegurança que Hermione sentia ia se dissolvendo naquele olhar como se o medo fosse junto com as ondas do mar naquele olhar, algo no olhar de Draco a hipnotizava.

– Eu não consigo. – Ela finalmente respondeu.

Draco não perdeu tempo, tocou-lhe os lábios com gentileza não era como o beijo da noite anterior cheio de desejo, aquele era um beijo de alto conhecimento, de encaixe e de carinho. O loiro pôs a palma da sua mão sobre o rosto macio da menina o acariciando com o polegar. Os lábios de ambos se moviam lentamente sentindo com cuidado cada sensação como se tivessem que guardar aquele momento para sempre na memória. Hermione entrelaçou os dedos pelos cabelos lisos do menino o puxando mais para si, pois Draco ela mais alto que ela alguns centímetros.

Eles já estavam tão entregues uns aos outros que Hermione derrubou o embrulho das fotos antigas que seus pais haviam lhe dado de aniversário o que fez os dois se afastassem.

– Pode assumir você me ama Hermione. – Draco brincou enquanto ambos se ajoelhavam para catar as fotos que caíram, ao ver o rosto de Hermione se avermelhar puxou-a para um selinho rápido.

– Se nós nos amassemos Draco a algema cairia. – Hermione disse depois que sentiu o sangue descer das bochechas.

Draco olhou as algemas ainda presas no pulsos dos dois. “Amar é mais do que sair beijando garotas por aí Malfoy.” Draco lembrou-se da frase que Blaise usou com Draco quando contou que estava namorando com Pansy, aquelas algemas só provavam que o Sonserino estava certo.

– Essa foto foi no meu primeiro aniversário. – Hermione sentou-se no chão pegando uma das fotos que estavam esparramadas pelo chão. – Olha só, eu me vesti de uma versão feminina da Fera de A Bela e A Fera, eu achava que a fera sempre foi incompreendida até mesmo pela Bela, ela dizia que amava a Fera como ele era, mas no final só casou-se com ele quando ele virou um príncipe. – A garota devaneava em voz alta, mostrando ela mesmo na foto.

– As fotos não mexem. – Ele comentou achando diferentes fotos estáticas.

– As fotos não precisam se mexer para nos trazer as nossas melhores lembranças. – Ela falou sem encarar o menino guardando a foto dentro da caixa e pegando uma outra foto de uma menininha de uns anos num balanço e atrás desta estava uma moça bastante jovem ruiva.

– Quem é esta? Não é sua mãe, sua mãe é morena. – O loiro questionou apontando a jovem empurrando o balanço onde Hermione estava.

– Ela se chamava Rose era minha babá. Ela morreu um pouco depois desse foto, foi atropelada por um carro. – Uma lágrima escorreu pela bochecha de Hermione ao se lembrar da antiga babá.

– Não fique triste, por favor. – Draco sussurrou, secando a lágrima.

– Não estou triste Draco. – Hermione respondeu levantando o olhar e o encarando. – As fotografias guardam memórias de pessoas que foram importantes na nossa vida pelos momentos bons, não pelos momentos ruins. Estou chorando pelos bons momentos que Rose me fez viver.

O monitor puxou a garota para si, a abraçando e sussurrando no seu ouvido.

– Eu quero ser lembrado assim por você, pelos bons momentos.

Hermione não conseguiu responder o Sonserino, sua garganta fechou-se graças as lágrimas que enchiam seu rosto, então apenas pensou numa resposta, querendo que Draco adivinha-se. “Você já é.”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Os pais da Mione são legais? A Hermione vai ter uma irmã, o que acham? E eles no corredor? Porque as algemas não abriram? Foi bom saber um pouquinho da história da Hermione antes de Hogwarts? Queriam mais? Agora me digam o que acha que deve acontecer no próximo capítulo.
Não se esqueçam de responder isso tudo no comentário que você me mandará isso mesmo você, o leitor fantasma que vai me mandar um lindo comentário pra me fazer sorrir.

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Beijos não deixem de comentar e recomendar a história para que outras pessoas possam ler.

Beijocas da Tia Nanda e até o próximo capítulo.