Aprendendo a viver novamente escrita por Becka Nolasco


Capítulo 11
Consequência


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei, demorei meses para postar um novo capítulo. Perdoem-me meus amores. Nos últimos tempos andei super atarefada e com um pouco de preguiça (Como sempre). Esse capítulo esta pronto a meses e só hoje que revisei para postar ele. Sorry.
Mas sem mais chatices, espero que gostem.



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Estava saindo a quase um mês com o Dylan. Os momentos em que passava com ele, eram ótimos, mas, confesso que quando não estava com ele, me sentia péssima comigo mesma. Eu estava confusa, não sabia o que estava sentindo e, muito menos, como reagir a tudo que vinha acontecendo na minha vida.
O Alan não falava mais comigo e, por mais que eu fingisse que não me importava, sabia que isso estava, de pouco em pouco, acabando comigo. A Viollet não tinha mais aquela animação de antes, era como se agora, toda aquela expectativa que ela tinha antes em relação a mim e o Dylan, tivesse sumido.
— Oi Vi. - a cumprimentei e me sentei junto dela.
— Oi Mel. - a garota tirou os fones do ouvido e sorrio. – Estava pensando se no final de semana você podia ir comigo fazer compras. O que acha?
A Viollet amava fazer compras. Ela sempre queria me arrasta para ir junto, mas odeio ter que passar a tarde inteira entrando de loja em loja.
— Não sei Vi...
— Oi princesa. - o Dylan me beijou e se sentou do meu lado. Ele ficou me encarando e depois olhou para a garota do meu lado. – Oi Viollet.
— Oi Dylan. - a Vi colocou os fones novamente.
— Mel, eu estava querendo te convidar para irmos numa festa este sábado. Vai ser muito legal e também aproveitamos para comemorar um mês que estamos saindo. - ele sorrio.
— Claro que vou!
— Que ótimo. Garanto que essa festa será inesquecível. - o tom de voz dele se alterou ao dizer "inesquecível".
Eu ainda não entendia muito bem a minha relação com o Dylan. Sinceramente, não me importei até agora em querer entender. Era tudo realmente muito confuso. Minha vida era confusa...
O sábado chegou. Acabei indo com a Vi para o shopping. Passamos a tarde inteira procurando uma roupa para comprar, mas, no final das contas, deixei que ela escolhesse ( o que a fez pular de alegria).

"Você vai arrasar com essa roupa Melzinha!" afirmou a garota assim que saímos da loja.
Me arrumei e esperei o Dylan vir me buscar.
Uma necessidade louca de falar com o Alan começou a me perturbar. Quando dei por mim, estava ligando para ele. Desliguei o celular imediatamente e o guardei na bolsa.
Nos últimos dois dias, andei tendo, com mais frequência, os meus tão temidos pesadelos, fazendo com que eu não consiga dormir. Estou um verdadeiro lixo.
Escutei uma buzina e desci a escada correndo. Eu poderia avisar para o meu pai que estava saindo, mas a ideia de irritá-lo, acabou me vencendo. Saí de casa e corri para o carro do Dylan. Assim que entrei, dei um breve beijo nele.
— Você está mais incrível do que nunca! - disse ele com um sorrisinho .
Durante o caminho para a festa ( eu ainda não faço a mínima ideia de onde seria), não deixei de perceber que o Dylan sempre dava uma olhadinha para mim. Senti um arrepio por todo o meu corpo e um nó se formando na minha garganta. Ele me olhou e novamente todo o meu corpo se arrepiou. Era como se estivesse ventando dentro do carro.
Fiquei encarando a janela. Não sei onde é essa festa, mas de uma coisa tenho certeza, ela é muito longe. Já faz mais de meia hora que estou no carro com o Dylan e uns quinze minutos que estamos numa estradinha cercada de árvores fora da cidade, acho.
— Onde é essa festa? - pergunto após um tempo.
— Já estamos chegando. - diz ele hesitante, sem responder a minha pergunta. Pouco menos de dez minutos depois, ele estacionou o carro. – Chegamos.
Olhei pela janela e estranhei. Simplesmente não tinha nenhum sinal de festa e, muito menos, de pessoas, além de mim e dele.
— Tem certeza de que é realmente aqui essa festa? - perguntei.

Por um segundo, vi uma sombra passar nos olhos do Dylan fazendo com que ele ficasse diferente.
— Tenho absoluta certeza que sim! - ele me olhava de uma forma um tanto diabólica e novamente meu corpo se arrepiou.
Senti a mão dele subindo a minha perna, ante que eu a tirasse, ele começou a me beijar de uma forma selvagem. Eu o empurrei irritada.
— Deixa de gracinha Dylan e vamos para essa festa logo.
— Mas a festa é aqui mesmo, apenas eu e você.
Fiquei um tempo tentando entender, mas, assim que ele voltou a meu beijar, entendi que tipo de festa que ele queria comigo. O empurrei imediatamente.
— Deixa de brincadeira Dylan. Eu não estou gostando nem um pouco disso. Me leve para minha casa agora!
— Você não vai bancar a difícil agora Melanny!
Antes que eu falasse qualquer coisa, ele já estava novamente me beijando. O empurrei novamente.
— Mas que porra! Vou pegar um táxi mesmo. - peguei minha bolsa e meu sobretudo e sai rapidamente.
Não cheguei a me afastar dois metros do carro e alguém, obviamente o Dylan, segurou o meu braço.
Me virei para ele. - Me solta agora Dylan.
Ele não me soltou, pelo contrário, me puxou para perto dele grudando os nossos corpos. Antes que eu conseguisse dizer alguma coisa, aquele traste já estava me beijando. Eu não pensei duas vezes, dei uma joelhada nas partes baixas dele e assim que ele me soltou gemendo de dor, saí correndo.
Após alguns minutos correndo, pensei que já tinha me livrado dele, mas eu não tinha. O Dylan puxou meu cabelo fazendo com que eu caísse com tudo de costas no chão e, com isso, batesse minha cabeça numa pedra. Eu acabei ficando desacordada por alguns minutinhos; quando conseguir acordar, me deparei com aquele nojento em cima de mim.
Meu corpo estava totalmente dormente e, por mais que eu tentasse me movimentar, era como se ele não respondesse aos meus comandos. Minha cabeça estava parecendo uma bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento.
— Dy-dy-lan...por fa-fa-favor... - minha voz saía totalmente arrastada, nem eu estava conseguindo entender o que eu havia dito.
Ele começou a rasgar meu vestido. Fiquei desesperada, meu estômago totalmente embrulhado e todo o meu corpo arrepiado com o toque dele. Eu estava com nojo do Dylan.
Tentei novamente me movimentar, mas meu corpo ainda insistia em ficar dormente e não responder aos meus comandos; a pancada deve ter sido forte quando eu caí, porque eu já não sentia meu corpo e minha cabeça estava doendo demais.
O Dylan arrancou meu sutiã de uma forma bruta, senti que aquilo estava apenas começando e que ia piorar a cada minuto sem que eu pudesse impedir. Aquele nojento começou a chupar freneticamente meu seio enquanto com uma das mãos massageava o outro de uma forma rude.
Quando imaginei minha primeira vez, pensei que fosse com um cara legal, que me amava e que se casaria comigo (Realmente sou romântica, mesmo que eu não pareça). Agora, estou sendo obrigada a perder o pouco de dignidade que eu tenho. Eu não consigo impedir. Estou desesperada. Assustada. Com muito medo.
As lágrimas começaram a correr pelo meu rosto.
Ele começou a descer com uma trilha de beijos e parou ficando de joelhos entre minhas pernas e tirando a calça juntamente com a cueca. O que viria a acontecer a seguir, vai me perseguiria pelo resto da minha vida. Num piscar de olhos, ele já estava com minha calcinha em sua mão.
— Por fa-favor...Dy-dy-dy-lan... - eu gaguejava demais e, as palavras entalaram na minha garganta. Minhas esperanças sumiram completamente.
— Garanto que você vai gostar Melzinha. Nunca vai esquecer esse dia. - ele não era o mesmo. Estava totalmente alterado rindo diabolicamente.
Assim que senti o membro dele nas minhas pernas, fechei os olhos e esperei pelo pior. Uns segundos depois, o peso do Dylan sobre mim sumiu. Abri os meus olhos e vi apenas ele caído no chão e um cara em cima dele o esmurrando.
Me rastejei feito uma cobra pelo chão de terra já que eu ainda não conseguia movimentar direito por estar com o corpo dormente e, mesmo que sentisse todo minha pele se arranhando, continuei a procurar pelo meu sobretudo, me cobri o máximo que eu podia com ele assim que o achei junto da minha bolsa. Não queria que mais ninguém me visse totalmente nua.
Eu tentei ficar acordada, mas naquele momento, instantaneamente que pude senti um alívio do Dylan não estar mais sobre mim, minhas pálpebras começaram a pesar toneladas e, antes mesmo de que eu pudesse ver o rosto do cara que me salvou, elas já haviam se fechado totalmente.
Apaguei.


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Notas finais do capítulo

Sei que muitos de vocês pensaram que eu havia abandonado essa fic... mas espero não ter perdido vocês depois desse tempo todo desaparecida!
Espero a opinião de vocês, desde as criticas leves as mais pesadas e duras. Nada melhor do que um comentário ao menos para me incentivar .
Espero que logo eu venha a ter mais tempo para postar os capítulos.
Aqui o look da Melanny para quem quiser ver: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=174267245



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