Viva La Vida escrita por Doce de Lua


Capítulo 12
Baby-sitter (Pt. 2)


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, voltei! Fiquei muito animada por ser bem recebida novamente ♥ Muito obrigada pelas palavras de carinho, por cada comentário e favorito! Vocês são maravilhosos ♥
Sejam muito bem vindos os novos leitores, espero que gostem da Fanfic! Estou muito contente por ter subido tanto!
Não tenho muito à dizer por aqui hoje, então, tenham uma boa leitura ^.^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/487219/chapter/12

Lucy POV on:

O dia se passou tranquilo, e no momento, deveriam ser cerca de 17:00 horas. Apesar de algumas reclamações de Natsu, uma brincadeira atrás da outra com Nathan, e alguns imprevistos surgidos, tudo havia corrido da melhor forma. Fiz um almoço rápido para nós três e tive que escutar o rosado mais velho retrucar do quarto, por eu ter lhe obrigado à não fazer a refeição conosco.

Passei a maior parte do tempo com o pequeno, brincando, assistindo Dvd’s infantis e lendo curtas histórias. Vez ou outra ia ver como Natsu estava, me certificando que o mesmo não estava a se coçar. Perto das três da tarde, percebi que o rosado estava mais quente do que o normal e assimilei que deveria começar a me preocupar mais.

Procurei por uma caixa de remédios, onde havia o termômetro, que o rosado afirmava existir, porém não a encontrei em cômodo algum. Por isso, precisei deixa-lo sozinho indo até a farmácia mais próxima, levando Nathan junto comigo.

Fora o momento mais azarento do dia, a fila estava enorme e havia começado a chover. Com alguns minutos de paciência, eu consegui sair do estabelecimento com um remédio que baixaria a temperatura de Natsu, juntamente de uma pomada para catapora. O atendente do local havia sido generoso comigo, me dando um guarda-chuvas ao perceber que estava com uma criança no colo. Infelizmente, não ajudou em muita coisa, pois a ventania que fazia, fez com que nós chegássemos encharcados no apartamento.

Assim que voltei, dei o remédio ao rosado e me apressei em direção ao banheiro. Se o pequeno pegasse um resfriado, a situação se tornaria mais complicada do que já estava, por isso, tratei de lhe dar um banho. O menino estando quentinho e confortável, acabou ficando com sono. Suas energias estavam esgotadas devido as atividades que havíamos feito juntos. Coloquei-o na cama e o mesmo rapidamente pegou no sono.

No momento, minha atenção estava totalmente voltada à Natsu, que ainda se encontrava com a temperatura corporal elevada.

— Catapora pode causar febre, ou seria uma gripe? – Questionei ao rosado, que estava deitado em sua cama, com algumas cobertas sob seu corpo.

— Não sei, só acho que você poderia me liberar algumas cobertas a mais. – Natsu resmungou enquanto coçava mais uma de suas bolinhas, que havia em seu braço.

— Eu disse que não era para coçar! – Dei um leve tapa em sua mão, enquanto molhava um pano em um recipiente com água, para colocar novamente em sua testa.

— Não se deve maltratar os doentes Lucy.

— Quantos maus tratos você está recebendo de mim... – Murmurei irônica, abrindo a pomada que deveria ser espalhada em suas manchas avermelhadas. – Aqui diz que você deve passar regularmente, para que elas sequem e não causem mais coceira, ok?

— Ai Lucy! Isso é gelado!

— Deixa de ser fresco Natsu! Você tem a impressão de que está gelado, por que sua febre ainda não baixou completamente. – Comecei a espalhar o conteúdo em seu rosto, sem me importar com as advertências. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que não foi possível enxergar mais nada. – Ah, que ótimo!

— Faltou luz... – O rosado murmurou. Suspirei cansada, encaixando a tampa da pomada em seu devido local, ao compreender que não conseguiria terminar.

— Quando a luz voltar, você passa. – Deixei o tubo ao criado ao lado, pegando meu celular para que pudesse acender a lanterna, mas de nada adiantou, o aparelho estava com bateria fraca e não permitia que eu a utilizasse. – Que saco!

— Lucy... Você mal se secou, se continuar molhada vai acabar com um resfriado. – Escutei a voz de Natsu soar em meus ouvidos, no meio daquele breu que só era amenizado no momento em que enxergávamos raios se formando no céu, através da janela.

— Não se preocupe, eu estou bem. – Estava mesmo, até o momento em que espirrei, coisa que fez o rosado se encher de razão. – Você deveria começar a trabalhar de cartomante, foi só você abrir a boca para eu espirrar.

— Existe cartomante homem?

— Não sei. Mas se não existir, você pode se vestir de mulher. Acho que isso inclusive irá combinar melhor com a sua personalidade. – Brinquei com o rosado soltando uma risadinha, resultando em insultos vindo do mesmo.

Não sei dizer por quanto tempo ficamos conversando no escuro, mas não foi nada rápido. Quando a luz finalmente voltou, a chuva havia dado uma trégua. Motivo para que eu não pensasse duas vezes em voltar para casa o mais rápido possível. Apesar da quantidade excessiva de água que já havia caído, ainda existiam muitas nuvens carregadas espalhadas pelo céu.

— Bom... Eu preciso ir. Prometa que vai continuar passando a pomada continuamente, certo?

— Pode deixar. Mas tem certeza que é uma boa hora para sair? – O rosado questionou-me com uma expressão preocupada.

— Natsu, se eu não for agora, pode ser que não consiga sair daqui hoje. – O respondi, fazendo um sorriso convidativo abrir-se em sua face. – Vou aproveitar essa chance para não correr o risco de tomar um banho novamente. – Expliquei enquanto checava minha bolsa para que tivesse certeza de que tinha pego tudo que me pertencia, rumando em direção à saída do apartamento.

— O que eu faço se Nathan acordar? – Antes que eu me despedisse da maneira devida, Natsu veio-me com uma nova pergunta.

— Ele está realmente cansado, acredito que não irá acordar antes de amanhecer. Você pode chamar Virgo um pouco mais cedo para que não aconteçam problemas. – Dei a sugestão tentando tranquiliza-lo. Apesar da resposta, a possibilidade de o pequeno acabar fora da cama, ainda existia. – De qualquer forma, tentarei passar aqui amanhã novamente.

— Eu espero que consiga vir. – Escorando-se ao batente da porta, Natsu disse esboçando mais um de seus perfeitos sorrisos. Não havia como negar, fiquei constrangida e desconfortável de certa forma.

— Bom... Eu preciso ir. Me ligue caso aconteça algo, até mais tarde! – Me despedi novamente para que enfim chegasse até as escadas, mas antes que conseguisse dar um passo à frente, minha cintura fora segurada pela mão do rosado, fazendo com que eu permanecesse no local em que estava.

— Obrigada cuidar de nós. – Escutei a voz suave de Natsu em uma distância tão próxima de mim, que causou arrepios por minha pele. Ele agradeceu passando a mão livre em seus fios rosáceos, parecendo-me um pouco envergonhado. Sorri em resposta, ficando parada por algum tempo, com esperança de que ele me soltasse. Mas o que se sucedeu foi meu corpo ser puxado novamente, para ainda mais perto. Se é que isso fosse possível.

Fiquei sem reação. Sentia sua respiração tocando levemente meu rosto. Meus batimentos pareciam ter se descontrolado de uma maneira que não sabia explicar, mesmo assim observava atentamente, cada pedacinho de seu rosto à centímetros de distância. Minha pupila estava dilatada? Era o que parecia, pois enxergava perfeitamente cada detalhe sublime do rosado, que apesar de estar cheio de pintinhas vermelhas, ainda me deixava fascinada.

A profundeza presente em seu olhar me prendia de forma que nenhum músculo de meu corpo se atrevia a fazer um movimento sequer. Não me importava em ficar por horas naquela posição, sentindo seu calor grudado em meu corpo, sentindo sua respiração contra meu rosto, por mais envergonhada que estivesse.

Mas antes que pudesse cogitar em sair e ir embora de vez, Natsu aproximou ainda mais seu rosto, quebrando com toda a proximidade mínima que ainda tínhamos. Senti meus lábios formigarem de uma forma tão agradável, que jamais pensaria algum dia sentir. O rosado pressionou levemente sua boca contra a minha, timidamente e calorosamente, como um gesto de agradecimento, existindo uma pontinha de dúvida entre “continuar ou desistir”.

Antes que ele tomasse alguma das decisões por si só, eu mesma segui com a opção que mais me favorecia. Movimentei calmamente os lábios para conseguir o encaixe perfeito, que logo fora bem-sucedido, com ajuda do rosado. Os movimentos com a língua iniciaram de forma retraída, mas era algo calmo e com pureza. No momento em que coloquei minhas mãos em seu rosto para que o gesto fosse aprofundado, o ar faltou.

Nos separamos vagarosamente, permanecendo bem próximos um ao outro.

— Já deu minha hora. – Joguei as palavras no ar após escutar um forte trovão. E com um sorriso singelo, caminhei em direção à saída.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SURPRISE!!!!! Quem imaginava que o primeiro kiss do OTP seria por causa de catapora? KKKKKK isso foi algo totalmente aleatório, nem mesmo eu tinha imaginado isso.
O próximo já está sendo escrito, mas está em marcha lenta! Apesar de ter que compensar com todas minhas tarefas, eu pretendo manter um prazo de uma semana >.
Bem, amanhã eu estou de aniversário... Vocês podiam me presentear com comentários? Kkkkkk brincadeira, façam somente se quiserem!
Até o próximo, kisses!