Viva La Vida escrita por Doce de Lua


Capítulo 11
Baby-sitter (Pt. 1)


Notas iniciais do capítulo

Explicações devido meu sumiço em meu perfil!

O capítulo acabou ficando mais longo do que eu imaginava, por isso, acabei dividindo-o em duas partes.
Agradeço imensamente aos leitores antigos que ainda estão acompanhando. Apesar de todas as situações que passei, vocês jamais foram esquecidos!
Aos leitores novos, sejam muito bem vindos, espero que gostem da Fanfic!
Tenham uma ótima leitura!



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Lucy POV on:

Lucy... Estou precisando de sua ajuda, é urgente!

O que aconteceu e onde você está?! Por que ainda não chegou na escola?

Não me encha de perguntas! Preciso que você venha até meu apartamento o mais rápido possível.”

— Aquele idiota... Aquele grande idiota! – Murmurei sem perceber, enquanto me lembrava da pequena conversa que tive com o rosado, em alguns minutos atrás. Natsu havia me ligado e a qualidade do áudio telefônico estava péssima, devido ao mau tempo que se fazia. Mas, pelo que pude entender, o grande problema era catapora.

Digamos que eu havia me metido em uma grande encrenca, meu expediente na escola começaria em menos de meia hora, assim como o dele. Mesmo assim, deixei minha turma aos cuidados de Juvia, sem nem mesmo dar explicações plausíveis antes ao diretor, rumando diretamente a moradia de Natsu.

— Bem, se tratando dele, já era algo que poderia se esperar... – Soltei um leve suspiro tentando me preparar psicologicamente à situação que estava por vir. Para sua sorte eu já havia contraído o vírus quando criança, e pelo que percebi, essa era a vez do pequeno Nathan. – Coitadinho...

— Não disse para você parar com isso? Se continuar assim, acabará como ela! – Acredito que deveria ser um cochicho, porém pude escutar perfeitamente uma senhora, na casa dos 60 anos, a alguns metros de mim, juntamente de uma garota. Alguns segundos foram necessários para que eu percebesse que a mesma se referia à mim, falando sozinha no meio da rua. Não há motivos para me indignar, eu mesma não gostava desse meu hábito.

— Definitivamente, preciso parar com isso. Ah... Eu fiz de novo! – Depois de alguns resmungos um pouco escandalosos, respirei fundo tentando me concentrar na rua. Estava tudo um alvoroço, as calçadas estavam cheias de pessoas correndo, na tentativa de escapar da chuva que viria, o trânsito chegava a dar dor de cabeça, devido aos barulhos estridentes das buzinas, e a ventania que fazia, não ajudava em nada.

Puxei meu casaco mais para cima, na tentativa de amenizar o ar gelado que sentia bater levemente contra meu pescoço. Em seguida, a sinaleira abriu para os pedestres, e assim atravessei até chegar à rua de onde Natsu morava. O percurso da escola, ao apartamento, não era nenhum pouco demorado.

Assim que adentrei ao prédio, o porteiro grisalho me recepcionou com um grande sorriso nos lábios, que retribuí da mesma forma. O mesmo me reconheceu devido à outras vindas ao apartamento do rosado, então pude me direcionar até o local, sem muita cerimônia.

— Desculpe-me pela intromissão, mas saberia dizer o motivo do Sr. Dragneel ainda não ter descido, ou daquela outra jovem não ter chegado? – Meus passos apressados foram interrompidos no momento em que quase chegava às escadas. O elevador estava funcionando em ótimas condições, porém, tinha pavor de usá-lo.

— Pelo que entendi, Natsu está com alguns problemas, por isso vim ajuda-lo. Mas sobre essa tal jovem, não sei lhe responder – Respondi afobada ao porteiro, que apenas assentiu em resposta. Acabei ficando intrigada pelo que o senhor havia me dito, afinal, não sabia que Natsu estava esperando visitas, ainda mais sendo em uma situação complicada. A não ser que o senhor estivesse se referindo a babá.

Assim que me dei conta que estava parada no mesmo local por alguns minutos, voltei a realizar o caminho ao andar do rosado. Devido ao horário, não havia muitas pessoas circulando pelo prédio, vez ou outra deparava-me com alguns funcionários limpando os corredores.

Subindo três lances de escada encontrei à porta que pertencia ao rosado. Se estava certa, a cada novo andar, a numeração era feita de 1 a 10. Natsu morava no sexto apartamento, que ficava ao lado esquerdo do corredor. Inspirei profundamente no momento em que havia enfim tocado a campainha. Por mais que tivesse chegado em pouco tempo, a pressa em meu caminho havia me consumido uma boa energia.

Nathan! Eu disse que você não podia sair do quarto, pelo menos por enquanto!— Escutei algo caindo do lado de dentro da porta, seguido da voz do rosado ecoar pelo recinto. – Até que enfim você chegou. – Natsu me recebeu com uma expressão cansada estampada em sua face, juntamente com uma enorme quantidade de bolinhas vermelhas espalhadas em seu rosto.

— Meu Deus! O que aconteceu com você? – A pergunta era idiota, mas foi o que simplesmente saiu. Meu cérebro não havia processado direito o que eu estava vendo, com a informação ao qual eu havia recebido mais cedo.

— Não sei, acho que é catapora. – Enquanto me deixava entrar, Natsu respondeu parecendo pouco se importar com seu estado.

— Imaginei que fosse Nathan que estivesse assim. – Ao perceber como o rosado estava de cima a baixo, tive dificuldade para tentar segurar o riso, ao vê-lo completamente cheio de bolinhas vermelhas. – Ei! Não se coce!

— Mas Luce...

— Sem essa de Luce. Se coçar vai piorar. – O repreendi já massageando minhas têmporas. Não acredito que tive o trabalho de vir para cuidar de Natsu. Ainda está para nascer uma criança que seja mais teimosa que ele. – Onde está Nathan?

— Acho que foi para o quarto. Por incrível que pareça, ele não se contaminou, e Virgo não veio por que sua cidade está completamente alagada.

— Entendi. Acho que não vai faltar muito para que aqui fique da mesma forma. – Resmunguei referindo-me a chuva que estava por vir, enquanto observava a paisagem acinzentada da rua, pela janela de vidro que havia na sala. Respirei fundo e rumei ao quarto do garoto, sentindo a presença de Natsu atrás de mim. – Você é idiota? Precisa ficar de cama, não quer passar catapora para Nathan, certo?

— Nesse caso, ele passa o dia no quarto e eu fico fazendo minhas coisas normalmente no apartamento. – O rosado retrucou dando de ombros. Apenas um olhar bastou para que o mesmo se calasse e fosse em direção ao seu quarto. Ele estava testando minha paciência, só podia.

Poucos metros restavam para que eu pudesse entrar ao quartinho do pequeno. Fiquei intrigada com o que eu havia escutado no momento em que havia chegado. Pensei que Nathan estivesse correndo pela casa, e pude jurar ter escutado algo se quebrando em algum local. A porta estava semiaberta, entrei sem fazer barulho algum, reparando a pouca luminosidade do recinto.

Assim como o esperado de todos os cômodos, o quarto do menino era pequeno. Possuía apenas os móveis necessários, que ocupavam o mínimo de espaço possível. Cama infantil, um pequeno guarda-roupas, um criado mudo e uma pequena mesa de centro da cor azul marinho. As paredes eram brancas, sem nenhum detalhe e a decoração do quarto era composta somente por alguns brinquedos espalhados.

O local estava escuro devido ao fato da luz estar apagada e a janela fechada. Porém, era possível se enxergar da porta, algo luminoso nas mãos do garoto.

— Olá pequeno, olha quem veio te visitar! – Exclamei animada indo em direção ao rosadinho, tropeçando ora ou outra, em algumas pecinhas de lego que haviam perdidas pelo chão. Estranhei seu comportamento, pois o mesmo simplesmente ignorou minha presença, permanecendo concentrado no que fazia.

Chegando mais próximo, reparei o que estava o deixando tão quieto. Em suas mãos, havia nada mais do que o celular de Natsu, que estava com a agenda telefônica aberta, e com a tela meio babada. Rapidamente tirei o Smartphone das mãos da criança.

— Isso ainda não é coisa para a sua idade, sabia? – O repreendi calmamente, guardando o celular em meu bolso da calça e ascendendo a luz do quarto em seguida. Nathan finalmente fixou seu olhar em mim, permanecendo assim por alguns segundos. O pequeno se manteve inexpressivo, até que seus olhinhos começaram a lacrimejar, o que fez com que eu sentisse um frio na espinha. – O que foi, meu amor? Eu vim brincar com você, então por favor não chore, ok? – Senti um aperto no peito ao perceber a chateação do menino. Não tive outra reação que não fosse pegá-lo no colo, em uma tentativa de acalma-lo antes que algo inesperado acontecesse.

Não era atoa a indignação que Natsu estava a ter com as diversas travessuras que o menino já estava aprontando. Era provável que em pouco tempo, ele estaria vivendo uma das fases mais complicadas e terríveis de sua vida, já que Nathan realmente estava se tornando uma criança espertinha. A tendência é só piorar...

Assim que o garoto se acalmou, sentei-o em sua cama para que tirasse o pijama que ainda usava, enquanto explicava de uma forma que entendesse, o que se passava com Natsu.

— Papai está doente?

— Sim, querido. Ele está cheio de bolinhas vermelhas, por isso você não pode chegar perto ok? Se não irá acontecer o mesmo com você.

— Papai vai morrer???? – Nathan questionou com os olhos extremamente abertos, demonstrando pavor em sua feição.

— Claro que não! Ele só está “dodói”. – Facilitei o vocabulário para que a situação não se complicasse, mesmo assim, o menino ainda me parecia assustado. Afaguei suas madeixas rosáceas e decidi começar logo a entretê-lo. – Você já almoçou?

— Não... ‘Tô’ fome mamãe... – O rosadinho fez um pequeno bico e esticou os bracinhos em minha direção. Minha vontade de matar Natsu nunca foi tão grande quanto no momento...


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Notas finais do capítulo

Bem, como eu fiquei um longo período sem postar nada no site, não sei dizer o conteúdo mais frequente que existe na categoria Fairy Tail. Esse tempo todo tive um certo "medo" em relação à plágios (já que é uma das coisas que vi acontecer enquanto navegava seguidamente no SS e Nyah! Os autores paravam de postar e alguém simplesmente criava algo igual ou extremamente parecido com a Fanfic que estacionou), por isso, peço encarecidamente para que me avisem caso tenha ocorrido algo do tipo. Já fui plagiada uma vez e não é nada legal!
Outra coisa que peço, é que me recomendem Fic's que vocês gostem com esse casal. Eu acabei parando de assistir o anime já faz bastante tempo (não foi por que quis e isso está esclarecido em meu perfil) e leituras fictícias acabaram se incluindo naquele momento. Então estou meio enferrujada para conseguir fazer algo do agrado de vocês, quanto a parte do casal e.e

Por hoje é isso, daqui alguns dias posto a segunda parte! Beijinhos!



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