Minha vida na mochila! escrita por GirlInLondon


Capítulo 2
Dramas de pais...


Notas iniciais do capítulo

heeeey pessoas... kkkkk eu meio q tinha desistido de continuar essa história... ando meio sem tempo e acabei me perdendo um pouco... mas no fim das contas eu acabei recebendo um pedidoo mtoooo especial, ao qual eu não pude negar kkkkkk
capitulo especial pra Evans ;)

bjinhus espero q gostem kkkk



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Aquela kombi azul e branca sorria pra mim de uma maneira que jamais imaginei. Cheguei perto dela pra ter certeza que era real, que eu não estava sonhando. Ela chegava brilhar. Quando toquei ela as lágrimas que eu estava segurando todas se espalharam em meu rosto. Não pude me conter, eu e esse meu jeito escândaloso e louco de ser. Abri os braços e abracei ela! Não conseguia parar de chorar. E também não conseguia parar de sorrir.

Fechei os olhos torcendo para que quando os abrisse, eu não acordasse em minha cama. Mas nada disso aconteceu, pelo contrário, quando abri os olhos só pude ver o meu reflexo naqueles lindos olhos cor de mel. Os olhos mais doces e encantadores de todos, os olhos do meu pai. Eu simplesmente larguei a kombi e joguei os braços ao redor do pescoço dele. E chorei mais. Ele ria e me abraçava com força, e eu soluçava tanto que não conseguia nem falar o quanto estava feliz, nem mesmo agradecer ou falar alguma coisa q não parecesse um gato sendo esfaqueado, por que era isso que saia da minha garganta toda vez que eu tentava falar alguma coisa.

Mas tudo isso durou poucos segundos felizes.

Nossa alegria foi interrompido por um grito estérico, escandaloso e típico de dona Juliana. Mamãe quase nos deixou surda:

–O que diabos está acontecendo aqui Roberto Henriques?!

Odiavaaaaa quando minha mãe chamava papai daquele jeito. Ele era o Rob. E ele odiava o sobrenome. Óbvio que era por isso que mamãe o chamava asssim, mas de qualquer forma, ela quebrou o clima. Papai me largou do abraço, abriu os braços e disse:

–Presente de aniversário da minha pequena! - eu achei que quem ia pular no pescoço do meu pai agora era a minha mãe. Mas para estrangula-lo.

Sempre odiei as discussões dos meus pais, e olha que convivo com elas desde que me conheço por gente. Sendo assim, dei um beijo na minha kombi novinhaaa peguei a chave dela e sai andando de volta pra casa. Não demorou muito pra eles me seguirem. Mas a discussão não terminou. Mamãe chegava chorar de raiva, e papai como sempre estava se fazendo de inocente, como se ele não soubesse que ela ia surtar com o presente muito antes de te-lo comprado. Na verdade acredito que este foi um dos motivos do presente, ver Dona Juliana arrancando os cabelos. Afinal esse era o passatempo favorito dele.

Eu simplesmente parei de ouvir a discussão, coloquei os fones de ouvido peguei meu livro e fui pro meu quarto. Sabia que não ia tardar muito pra eles cansarem e perceberem que aquele assunto também diz respeito a mim.

Dito e feito.

Como estava com os fones e lendo não os ouvi bater. Mas por cima do meu livro vi mamãe entrando de cabeça baixa e papai com aquele sorriso maroto logo atras. Eles pararam bem na minha frente, um ao lado do outro. Ela estava com os olhos inchados de chorar, aquilo me fez lembrar o dia do divórcio deles, só então percebi que a história ia mais longe do que eu esperava. Quando vi que não teria saida, sentei na cama cruzando as pernas tirei os fones, coloquei no criado-mudo ao lado junto com o livro, e fiquei encarando eles sem proferir uma única palavra.

Como sempre quem começou a destrambelhar informações foi mamãe. Ela não parava de dizer que aquela ideia era ridícula, que o presente era mais uma das formas que meu pai tinha encontrado de acabar com a minha vida e com a educação que ela me dera. Que era ridículo eu pensar em largar os estudos, que eu nem tinha minha carteira de motorista ainda. E mais muita coisa.

Papai não falava nada, e eu só olhava pra ela.

Quando ela viu que não estava me afetando partiu pro sentimentalismo, chorou, disse que eu não podia fazer aquilo com ela, que era perigoso demais, que eu não estava pronta para o mundo lá fora, que eu não podia abandonar ela. A coisa mais chata nos pais é que eles sempre acham que a gente não sabe de nada, que não conhece nada e não esta preparado pra nada, eles é que não sabem o quanto, quem realmente se interessa por algo, pesquisa e corre atrás. Afinal eu não estava querendo sair assim sozinha pelo mundo seguindo histórias inventadas pelo meu pai, sem nada em mãos e torcendo para que ela sustentasse minhas ideias loucas de adolescente. Eu vinha guardando dinheiro fazia anos. Dinheiro que ganhava dos avós, de trabalhos que eu fazia de vez em quando e até mesmo trocos de qualquer coisa que eu comprasse. Por que afinal guardar dinheiro sem ter de onde tirar dinheiro não é fácil, e eu estudava o dia inteiro e não trabalhava, o jeito era guardar o dinheiro do sorvete e do cinema.

Terminada a seção drama da minha mãe, fui até a porta me apoiei ao lado indicando que queria que eles saíssem. Isso tudo sem nenhuma palavra. Mamãe recomeçou o choro e papai praticamente arrastou ela pra fora do meu quarto, dando um sorriso meio sem vida pra mim quando saiu.

Fechei a porta, deitei na minha cama e fiquei lá analisando o teto no fim das contas acabei pegando no sono.


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Notas finais do capítulo

genteeeeee... espero q tenham gostadooo kkkk prometo q vou tentar melhorar kkk
mas pf pf pf pf comentem e interajam com a escritora carente de atenção aqui kkkkkk

bjuuuux



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