O Herói esquecido escrita por Joteixeira


Capítulo 5
Capitulo 4




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– O quê?! Você prometeu que ela ficaria a salvo, sua...

– Cale-se – disse Zelena fazendo um breve aceno com as mãos e jogando Hook inconsciente no chão – em seguida disse, acorde querido, tenho um trabalho para você

O corpo na maca se moveu e Emma apontou a arma até conseguir ver seu rosto e admitir que Zelena estava dizendo a verdade.

– Neal?!

Era ele e ao mesmo tempo não era, não havia qualquer tipo de reconhecimento dele para ela, suas roupas estavam completamente gastas, além de sua mão esquerda estar coberta de pelos e com garras.

– O que fez com ele?

– Apenas o melhorei, MATE –A.

Neal foi em direção a Emma enquanto ela clamava por ele

Xxx

– (...)Aurora e Phillipe aqui para que fiquem com você, o pequeno Neymar e Henry – foi a ultima coisa que Henry ouviu antes de trancar a porta e terminar sua corda improvisada, pensou no porque de falarem em fadas ou se chamarem por personagens de contos de fadas, sentiu que deveria saber disso, mas logo afastou o pensamento

– Foco Henry

Regina estava em perigo e por algum motivo isso parecia muito sério, e o incomodava a ponto dele precisar fazer alguma coisa a respeito, esperou todos saírem de casa para fugir, e esperou que Neymar Solo ocupasse bastante Snow antes que ela desse falta de seu sumiço. Entrar na casa da prefeita não foi difícil, mas havia uma sensação estranha naquela casa, a mesma sensação estranha, de que deveria saber de alguma coisa. Olhou todos os armários gavetas e cômodos da casa, não havia quase nada de errado nem nenhuma pista sobre o paradeiro da amiga, as duas coisas incomuns que viu, o tempo estava passando e se havia alguma coisa que Emma lhe ensinara era que o tempo é imprescindível nesses casos, analisou a situação da casa novamente, fora a falta de fotos da casa, não havia nenhuma em lugar algum, e um único quarto trancado na casa toda, Henry sabia que as respostas estavam ali naquele quarto, mas nenhuma das chaves que achou serviram e ele se sentiu desanimado.

Aquele quarto era especial, então sua chave estaria num lugar também especial, pensou em todas as vezes que conversou com a amiga e tentou lembrar algo que sabia que Regina gostava muito, a resposta foi tão obvia que ele foi obrigado a se chamar de burro.

Quando subiu as escadas de novo, suas mãos estavam completamente sujas, a terra em volta da macieira completamente revirada e havia uma pequena chave em suas mãos, encaixou a chave e orgulhoso viu que encaixava perfeitamente, tentou imaginar qual seria o segredo que a prefeita guardava no quarto, mas nenhuma suposição chegou remotamente perto. Era o quarto de um menino, parecia abandonado, mas que fora deixado como o dono havia usado pela ultima vez, Henry viu revistinhas, algumas roupas e brinquedos, era por isso então que Regina era sempre tão triste, ela perdeu seu filho, tentou imagina-la como mãe, e se sentiu bem com a ideia, dando uma pequena olhada por cima pelo quarto, viu uma caixa que estava claramente fora do lugar e foi a primeira coisa que resolveu imaginar, se a descoberta do quarto lhe deixou surpreso, nada o preparara para o conteúdo da caixa, eram as fotos da casa, e em todas elas ele estava presente, havia uma imagem dele numa bicicleta, embaixo da macieira, e até abraçado com Regina, aquelas eram as montagens mais perfeitas que ele já havia visto, viu que havia fotos de todas as faixas etárias de sua vida, desde bebê até pouco tempo atrás e se perguntou como ela conseguira aquelas coisas?

Se sentou na cama para ver melhor as fotos quando algo esbarrou nele, algo que ele sabia que não estava ali antes e ele tinha certeza disso, grande, marron e escrito com letras douradas ‘’Era uma vez’’, aquele era o livro que Regina havia lhe ado há algum tempo antes, um livro que contava uma versão diferente dos contos de fadas.

‘’Como você chegou aqui?’’ – pensou ele passando a mão pelo livro, sentiu um enorme impulso de abri-lo e quando o fez abriu numa das ultimas páginas do livro, na história que contava o fim da maldição da rainha, abriu exatamente da página em que ela se despede de seu filho, e então com esse vislumbre de cena ele se lembra, Henry se lembrou que ele era o menino que se despedia da rainha, lembrou também que todas aquelas histórias realmente existiam, e fez total sentido a conversa de Emma com seus avós, avós ele tinha uma família e agora lembrava disso, mas as memórias que predominavam sobre ele eram sobre Regina preparando seu café, de levando-o a escola, lembrou do dia em que tirou várias fotos com a bicicleta nova. Henry finalmente lembrou de sua mãe, e agora precisava salva-la.


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