Tom estava exausto. Depois de um cansativo dia repleto de entrevista e reuniões tudo que ele queria era relaxar. Um banho quente, algumas cervejas, e Bill. Por que Tom nunca relaxava completamente se não desse uns bons amassos em seu irmãozinho.

Após realizar as duas primeiras etapas, seguiu para o quarto, encontrando Bill sobre a cama, mexendo no laptop.

-Oi. – saudou-o o mais novo, sem desgrudar os olhos da tela.

Tom lançou-se sobre a cama, engatinhando até onde o outro estava.

-Oi. – respondeu, com os rostos já perigosamente próximos.

Atirou o pequeno objeto no chão, ocupando seu lugar, sobre o colo de Bill. Passou a distribuir beijos por toda a face do irmão, descendo diretamente para o seu ponto fraco: o pescoço. Alternava entre mordidas e chupões no local, sentindo os efeitos sob si. Bill gemia, segurando com extrema força os úmidos fios de sua nuca.

Habilmente, Tom retirou sua camisa, deixando o esguio corpo do gêmeo à mostra. Bill fez o mesmo, deslizando a mão pelo definido peitoral do outro. Foi obrigado a morder o lábio inferior e conter um gemido, enquanto realizava tal ato.

Tom atacou seus lábios, ferozmente, enquanto as mãos deslizavam, apertavam, excitavam. Quando estas alcançaram os mamilos de Bill, o grunhido que escapou de seus lábios não foi nada prazeroso.

-O que foi? – perguntou, assustado.

-Isso, hm, dói. – murmurou, entre os lábios do outro.

-Isso? – perguntou Tom, apertando levemente seus mamilos.

-Ai droga, é! – exclamou Bill, acertando-lhe um tapa no ombro.

Tom afastou seus corpos, encarando o peito nu do gêmeo. Bill fez o mesmo, fitando o próprio corpo.

-Aconteceu alguma coisa? – Tom perguntou, seu tom de voz mesclando preocupação e decepção.

-Eu não sei... – murmurou Bill, levando as mãos ao peito e deslizando-as levemente ali – Parece estar inchado.

-Posso? – perguntou Tom, fazendo menção de tocá-los, e Bill assentiu – É parece. – confirmou, acariciando-os levemente.

Deslizou para fora do colo do irmão, seguindo até o banheiro, e voltando com uma cartelinha de comprimidos.

-Toma isso, é pra dor. – indicou.

Bill tomou-os, deitando-se em seguida sobre colo de Tom.

-Desculpa... – murmurou – Eu sei o quanto você queria. Acredite, eu também...

-Shhh... Tudo bem. – respondeu o loiro, acariciando seus cabelos – Dorme que logo a dor passa.

Cantarolou algo qualquer, até que Bill pegasse no sono.