Direito De Amar escrita por Sill Carvalho, Sill


Capítulo 3
Capítulo 03 – Um Pedaço de Mim


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal.
Bem, eu quero agradecer especialmente a Laura Moreira Galvão e Ivi Swan Hale por terem recomendado a fic. Meninas, muito obrigada! Fiquei muito feliz com o carinho. Espero que gostem do capítulo.
*
A todos boa leitura :)



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Dois meses depois...

Desde a visita, cujo destino se encarregou de tramar, Rosalie não mais voltou ao cemitério, ao passo que Emmett e Lexie voltavam regularmente como sempre faziam. Aquele era um trajeto que eles poderiam fazê-lo até mesmo de olhos fechados.

Rosalie dedicou todo o seu tempo nas buscas incessantes pela filha sem saber que estivera tão perto de encontrá-la. Mas, nos últimos dias, uma notícia fez sua vida, antes mórbida e incerta, ganhar um novo sentido para seguir em frente.

O investigador que Jasper contratara chegou à sua porta lhe trazendo uma pasta, com documentos e fotografias, que comprovavam a adoção e o endereço onde Lexie vivia agora.

Renascia a esperança...

Com aquela pasta em mãos Rosalie teve a chance de saber um pouco sobre a filha, que fora arrancada de seus braços ainda recém-nascida e, também, um pouco sobre o casal que a adotara.

Não conseguia acreditar no quão o destino pode ser imprevisível. Lexie esteve sempre tão perto e ao mesmo tempo tão longe...

Uma vez que o paradeiro de Lexie fora, enfim, revelado, Rosalie não se conteve a ir vê-la de perto. Ansiava tanto, com desespero latente, poder chegar pertinho da filha.

Temendo que a irmã agisse por impulso, Jasper e o investigador foram com ela até a escola onde Lexie estudava. O carro ficou estacionado, do outro lado da rua, esperando o momento em que a garotinha sairia da escola.

Mesmo Lexie tendo mudado muito desde o dia em que a levaram, e, mesmo que não tivesse recebido uma pasta com fotos atuais da filha, Rosalie a reconheceria em qualquer lugar do mundo. Desde que tivesse a chance de vê-la de perto.

Algum tempo atrás, no cemitério, tanto Emmett quanto Lexie, além de estarem distante, estavam de costas quando ela os viu. Descartando assim qualquer chance de suspeita ou reconhecimento.

Sentada no banco traseiro do veículo, tendo o investigador ao volante e Jasper no banco do carona, Rosalie olhava fixamente para os portões da escola, temendo que até mesmo um piscar de olhos a fizesse perder o momento em que a garotinha cruzaria os portões.

À medida que os minutos se passavam a mãe ansiosa sentia que poderia desmaiar a qualquer momento. Suas mãos, frias, tremiam de tal maneira que chegava a ser preocupante. A respiração pesada, soltando o ar devagar por entre os lábios. Ao seu lado, no banco, estavam os papeis e as fotos de Lexie e Emmett, o homem cujo ela crescera acreditando ser seu papai.

O sinal soou indicado à saída das crianças, Rosalie temeu que entrasse em colapso antes mesmo de ver a filha. Pouco a pouco, crianças foram saindo do prédio encontrando seus familiares do lado de fora. Assim como Rosalie, Jasper e o investigador também viram quando a caminhonete de Emmett parou no meio-fio.

Eles viram também Lexie cruzar os portões toda sorridente, levando a mochila nas costas, a lancheira nas mãos e uma folha de papel, que Rosalie jugou ser um desenho. Um desenho que tanto desejou, como mãe, poder receber das mãos da filha.

A garotinha estendeu a mão, que segurava a folha de papel, no mesmo instante em que Emmett a pegava no colo. Ele parecia tão forte que Rosalie temeu qualquer descuido que machucasse sua filha. O que ela não sabia era que isso jamais se tornaria real. Aquele homem grande e forte era um poço de cuidados para com aquela garotinha.

Institivamente, com os olhos cheios de lágrimas, ela tentou abrir a porta do carro, mas Jasper a impediu, com um gesto rápido, segurando sua mão.

– O que está fazendo? – questionou ele, em um tom de voz que revelava toda sua preocupação.

– Eu vou até lá – ela respondeu automaticamente. – Quero ver minha filha de perto. Quero abraçá-la... – sua voz soou agoniada. Seus olhos não desviavam da cena na calçada, em frente à escola.

Era o seu bebê, sua garotinha, e ela estava ali, bem diante de seus olhos. Como reagir ao instinto e desejo de abraçá-la?!

Rosalie viu Emmett beijar o rostinho de Lexie enquanto ela lhe sorria, feliz. Viu quando Lexie passou os bracinhos em volta do pescoço dele e, logo depois, ele começar a caminhar em direção à caminhonete.

Desesperada, com medo de perdê-la outra vez, insistiu em abrir a porta, forçando o corpo contra ela. Suas mãos trabalhando desesperadamente, lutando contra a insistência do irmão em mantê-la dentro do carro.

– Ele vai levá-la... – sua voz soou em suplica. O medo e o desespero crescendo dentro de seu coração com força implacável.

A mulher que, nós últimos seis anos, se tornara forte na razão, também se tornara extremamente frágil na emoção.

Embora soubesse o quanto aquele momento significava na vida da irmã caçula, Jasper não cedeu. Agora que estavam tão perto de tê-la de volta, não poderiam agir por impulso e causar grandes consequências na vida da criança.

– Nós já sabemos onde eles moram, Rose. E mesmo que não soubéssemos poderíamos segui-los.

Olhando através da janela do carro, Rosalie negou balançando a cabeça negativamente.

– Ele vai levá-la... – ela repetiu, sentindo o desespero consumi-la.

Jasper afagou a mão da irmã, tentando lhe transmitir algum conforto. Mas tinha plena consciência de que nada do que fizesse seria o bastante.

– Eles não sabem sobre você, Rose – mesmo sabendo que as palavras iriam feri-la, teve que dizê-las. – Eles a adotaram acreditando que ela tivesse sido abandonada. Lexie acha que aquela é sua família de verdade. Ela acredita que a mãe está morta e que aquele homem é o único parente que lhe restou. Ela o ama. Você precisa aceitar isso.

– Ela é minha filha – rebateu Rosalie, tropeçando nas palavras, enquanto o choro chegava. – A tiraram de mim... – ela soluçou. – Me roubaram o direito de amá-la.

Jasper tornou a afagar a mão dela. – Eu sei disso minha irmã. Mas você precisa entender que Lexie não sabe. Nem mesmo o homem que a criou. O homem que ela credita ser seu pai. Você não pode chegar lá e agarrá-la. Vai assustá-la. Acredite; os sonhos são generosos, Rose; a realidade, nem sempre.

Aos prantos, Rosalie viu Emmett colocar sua filha dentro do carro, afivelar o cinto de segurança e fechar a porta. Depois abrir a porta no lado do motorista e se acomodar ao volante. Viu a caminhonete se afastar enquanto seu coração ficava em pedaços.

Embora fosse difícil aceitar, Jasper estava certo. Não poderia assustá-la assim. Isso poderia traumatizá-la. Precisava ser cautelosa, ou, do contrario, poderia afastá-la para sempre.

[...]

Uma semana se passou. Rosalie voltou aquele mesmo local todos os dias, apenas para vê-la sair da escola. Esperava com ansiedade, aquele horário chegar, para poder aquecer um pouco o coração com a presença de Lexie, e abrandar a dor de sua alma.

Foi durante essa semana que se passou que mais um passo importante foi tomado. O investigador foi até a residência de Emmett, mesmo tendo lhe causado um susto enorme, conseguiu conversar com ele sobre o caso de Lexie.

Assim como Rosalie, ele também teve seu momento de desespero, só de pensar que poderia perder o seu bem mais precioso. Lexie era tudo na vida daquele homem, e ele não estava disposto a abrir mão de sua paternidade.

Sentindo-se encurralado com os acontecimentos recentes, não viu outra saída a não ser contar para Lexie, como ela, o presente mais precioso de todos, chegou a suas vidas. O quanto Brooke e ele a desejaram. E, acima de qualquer coisa, lhe amavam.

Ao contrario do que Emmett imaginou e temia, Lexie não ficou triste com a revelação. Muito pelo contrario, se sentiu especial por ter sido escolhida para ser a criança que eles amariam por toda vida.

Emmett reafirmava, todos os dias, desde a morte de Brooke, o quanto Lexie era especial para eles. E quando ela lhe perguntava onde estava à mamãe, ele lhe dizia:

“Ao lado de um ser que está acima de qualquer falha humana. Um ser onipresente, onipotente, onisciente; um ser divino chamado Deus.”

No final da conversa Lexie sempre o abraçava. Era nesses momentos em que ele tinha certeza absoluta de que a amaria para todo o sempre. Independente do que a lei dos homens dissesse, aos olhos de Deus, Lexie sempre seria sua filha.

Depois de ter revelado sobre a adoção para ela, eles foram ao cemitério e, mais uma vez, a garotinha levou flores para Brooke. Ajoelhada em frente à lápide ela afirmou que Brooke sempre seria sua mamãe, porque ela a amou no tempo em que estiveram juntas. Mesmo tendo outra mamãe, não iria esquecê-la jamais.

Mais uma semana se passou, deixando no coração de Rosalie a angustia e o desespero por não ter a filha por perto. Por intermédio do investigador, conseguiu conversar com Emmett por telefone a respeito de Lexie. Marcou duas visitas, em dias diferentes, para tentar uma aproximação cautelosa com a criança. Mas não funcionou.

Então veio o desespero. Emmett parecia fazer de tudo para evitar o encontro entre as duas. Em nenhuma das visitas agendadas eles estavam em casa. Segundo Rosalie, ele estava evitando contato entre mãe e filha. E realmente estava.

Não tendo outra escolha, Rosalie decidiu fazer uma visita surpresa antes de tomar uma decisão drástica; recorrendo à justiça o direito de ver a própria filha. De tê-la de volta.

Na sexta-feira, pouco depois do horário do almoço, Emmett foi buscar Lexie na escola. Mas fora no retorno para casa que teve uma surpresa. Em frente à casa havia um carro, parado no meio-fio. Dentro dele, uma mulher loura estava ao volante. Os cabelos num tom mais claro que os de Lexie. Embora jamais a tivesse visto, ele soube; era ela. A mulher que estava disposta a lhe tirar sua filha.

Ele percebeu que a mulher ao volante olhava fixamente para a casa. Na varanda, um mensageiro dos ventos tintilava com a brisa suave, gerando o clima de aconchego e tranquilidade. Por um momento ele se perdeu nas lembranças, do dia em que Brooke colocou o mensageiro dos ventos ali. Na época, Lexie estava com dois anos. Eles tinham acabado de mudar para aquela casa. Isso tinha acontecido cerca de dois meses antes de Brooke ser diagnosticada com câncer.

Inevitavelmente, Emmett se viu com lágrimas nos olhos enquanto sua garganta se fechava com um nó. Institivamente teve vontade de sair dali, fugir das lembranças. Fugir daquela mulher. Pensou em dar marcha à ré e desaparecer com Lexie para sempre. Mas certamente ela iria atrás dele e, muito provavelmente, a polícia também.

Então, depois de engolir em seco, manobrou para a entrada de veículos no jardim da pequena casa.

Lexie olhava com curiosidade, através do vidro da janela, a moça que estava no carro parado em frente à sua casa.

– Quem é ela, papai? – perguntou no momento em que ele saía do carro.

– Não é ninguém... – ele respondeu, batendo a porta ao sair.

Lexie se remexeu no banco olhando para o pai, que abria a porta traseira para ela sair do carro.

– Porque ela está olhando para nossa casa, papai? – ela insistiu.

Emmett não respondeu apenas lhe tirou o cinto de segurança e a ajudou sair do da caminhonete. No mesmo instante em que Lexie pisou no gramado, com a mochila nas costas, os cabelos louros presos de forma desgrenhada, Rosalie saltou do carro.

O gesto não passou despercebido por Lexie tampouco por Emmett, que já estava ficando irritado com a perseguição de Rosalie. Tudo o que ele queria era que ela os deixasse em paz.

– Vai para dentro de casa, Lexie – ele ordenou.

Surpresa com a atitude do pai, a garotinha olhou de Rosalie para ele. Estava confusa sem saber quem era a moça e o porquê de Emmett estar agindo daquele jeito.

– Quem é ela, papai? – insistiu, com olhinhos preocupados.

– Me obedeça, Lexie – pela primeira vez, ele gritou com ela.

Lexie não esperou que ele mandasse outra vez. Nunca o tinha visto agir assim, e aquilo a magoou. A magoou profundamente.

Ansiosa, Rosalie começou a caminhar sobre o gramado diminuindo a distância entre eles. Lexie abaixou a cabeça, as duas mãozinhas agarradas à alça da mochila, e foi andando na direção da varanda.

Sem saber o que fazer, Emmett olhava de uma para a outra. Assombrado com a semelhança física entre as duas. Além do medo de que Rosalie a levasse embora.

Devagar Lexie subiu os poucos degraus que antecediam a varanda e parou em frente à porta. Ela girou o corpo lentamente e olhou para o pai, ressentida.

– Entre Lexie – ele insistiu com a voz firme.

A expressão no rostinho de Lexie se tornou ainda mais desgostosa. Ela voltou a olhar pra frente, suas mãozinhas puxaram a porta de tela, depois alcançou a porta de vidro empurrando-a devagar.

Assustada, ressentida, sem entender o que estava acontecendo ela ficou parada do outro lado da porta, observando Rosalie se aproximar de Emmett.

– O que você está fazendo aqui? – ele esbravejou, visivelmente perturbado.

– Eu vim vê-la – respondeu Rosalie, sua voz angustiada. – Você não estava aqui nos dois dias em que deveria estar. Tenho quase certeza de que fez isso de propósito. Como agora que acabou de obrigá-la a entrar em casa sem nenhuma explicação.

– Vá embora! – ele exigiu, dando as costas para ela.

Rosalie apressou-se em entrar em sua frente, impedindo-o de seguir adiante.

– Ela é minha filha – lembrou Rosalie. – Eu quero vê-la. Falar com ela... – sua voz se tornou arrastada deixando explicita sua angustia, medo e ansiedade.

– Ela é minha filha – rebateu ele, grosseiramente a segurando pelos ombros. – Se afaste da gente. Lexie não precisa de você...

Ela soluçou, maneando a cabeça de forma negativa, negando-se a aceitar o que ele estava dizendo. Lágrimas faziam o caminho já tão conhecido em seu rosto.

– Ela é minha filha... – choramingou Rosalie. – Eu lhe dei a vida... – espasmos causados pelo soluço a fez gaguejar.

Emmett não se importou a chacoalhou com força enquanto os olhos dela revelavam medo.

– Eu a criei desde que era um bebê. Troquei suas fraldas. Passei noites em claro cuidando dela. Fiquei ao seu lado quando teve pesadelos, quando ficou doente. Eu a levei a escolinha no primeiro dia de aula, segurei sua mão. Fui eu quem a incentivou dar os primeiros passos assim como minha falecida esposa, Brooke. Erámos nós que estávamos ao lado dela quando balbuciou as primeiras palavras.

A essa altura Rosalie estava aos prantos. A visão embaçada por conta da enxurrada de lágrimas. A respiração entrecortada e o coração afundando na dor.

– Eu poderia te feito tudo isso se não a tivessem tirado de mim. Você não entende... Minha filha foi arrancada de meus braços poucas horas depois de ter nascido. Eu jamais a abandonaria. Foram anos de dor e angustia sem saber onde ela estava. Sem saber se estava bem, se estavam cuidando dela direito – um soluço a atrapalhou. – Por favor, me deixe vê-la. Permita-me abraçá-la... Por favor – seu lábio tremia. A expressão em seu rosto era de puro desespero. – Há seis anos espero pela chance de tê-la de volta no calor de meus braços. Não me prive do direito de amá-la. De ser mãe dela...

Emmett, machucado demais pelo destino, parecia não se comover com a dor e o apelo desesperado daquela mãe. Em vez de levá-la até Lexie, ele a empurrou fazendo com que ela caísse de costas, sentada no gramado.

Dentro de casa, Lexie continuava observando tudo através da porta de vidro. Pavor tomou conta de seu corpo pequenino quando percebeu o que o pai tinha acabado de fazer. Nunca o vira agir daquele jeito; grosseiro e hostil.

– Vá embora! – exigiu Emmett mais uma vez.

– Não... – suplicou Rosalie, engasgando com o próprio choro.

Assustada com a cena no jardim, Lexie largou a mochila no chão, abriu a porta e saiu de casa correndo. Enquanto descia os degraus da varanda, deu apenas uma breve olhada na direção do pai.

– Lexie! – Emmett gritou quando a viu alcançar o jardim do vizinho.

A garotinha não deu ouvidos a ele, apenas continuou correndo. Correndo para qualquer lugar longe dali. Rosalie fez menção de ir atrás dela, mas Emmett entrou em sua frente.

– A culpa é sua – ele vociferou. – Se acontecer alguma coisa com minha filha você será a única culpada.

Rosalie passou a mão no rosto, afastando a enxurrada de lágrimas. – Você que causou tudo isso, eu só queria que me deixasse vê-la – ela não esperou uma resposta, abaixou-se e retirou as sandálias. Sem pensar duas vezes, as jogou no gramado e saiu correndo na mesma direção em que Lexie sumira de vista. No minuto seguinte, Emmett também corria em busca da filha.

– Lexie! – ambos gritavam. Inquietos, olhando em todas as direções. A cada batida do coração o medo e a preocupação cresciam.

A todo o tempo evitando olhar para trás, Lexie correu até a pracinha no final da rua. Lá se escondeu em um dos brinquedos que lembrava uma tubulação.

Emmett foi o primeiro a chegar à pracinha. Sua respiração estava ruidosa e o coração esmurrando forte contra o peito. Ele andava de um lado para outro, apressado, inquieto, buscando a presença da filha.

– Lexie! – ele tornou a gritar. – Aparece bebê. Vamos para casa. Vem com o papai, Lexie. Está tudo bem... Vamos para casa.

Escondida no brinquedo, Lexie tapou os ouvidos e começou a murmurar uma velha canção de ninar, a qual Brooke cantava para ela todas as noites. Estava com medo, confusa e sentia-se só.

Rosalie chegou à pracinha com apenas alguns segundos de diferença. Ela mal conseguia respirar, seu coração estava a ponto de saltar pela boca. O medo de perder Lexie outra vez, antes mesmo de ter tido a chance de conhecê-la, a fazia fraquejar.

– Lexie – seu grito soou mais como uma suplica, angustiado. – Aparece minha vida – sussurrou. A garotinha continuou a murmurar a velha canção de ninar, evitando ouvi-los. – Aparece bebê, por favor. Aparece... – a mãe em desespero rogava aos céus que nada acontecesse a sua garotinha, que, apesar de tudo, ela entendesse e a aceitasse.

Tanto Rosalie quanto Emmett, unidos no mesmo desespero, passaram a procurá-la olhando atrás de árvores, latões de lixo e brinquedos.

Uma busca desesperada. Unidos no amor em comum pela mesma garotinha.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueça de deixar seu comentário, e quem sabe uma recomendação.
Só lembrando, próximo capítulo será o último.
Beijo, beijo
Sill